TEXTO ÁUREO
“Mas a nossa cidade está nos céus,
donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” (Fp 3.20)
VERDADE PRÁTICA
O crente deve viver a vida cristā
com a mente voltada para o céu como sua legítima esperança.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 1.1; Mt 3.2; Ap 21.10
A maravilhosa realidade bíblica do Céu.
¹ No princípio criou
Deus o céu e a terra.
Genesis 1.1
Genesis 1.1
² E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.
Mateus 3.2
¹⁰ E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
Apocalipse 21.10
Terça – 1 Ts 4.17; cf. Ef 1.3,20;
2.6 Estaremos para sempre com o Senhor no Céu.
¹⁷ Depois nós, os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar
o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
1 Tessalonicenses 4.17
1 Tessalonicenses 4.17
³ Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo;
²⁰ Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus,
Efésios 1.3,20
⁶ E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;
Efésios 2.6
Quarta – 1 Co 9.24; 2 Tm 4.8 Há um
prêmio a ser alcançado: o Céu.
²⁴ Não sabeis vós que os
que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio?
Correi de tal maneira que o alcanceis.
1 Coríntios 9.24
1 Coríntios 9.24
⁸ Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
2 Timóteo 4.8
Quinta – Hb 12,23; Gl 4.26; Fp
3.20 Céu: morada de Deus e pátria dos santos.
²³ À universal
assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o
juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados;
Hebreus 12.23
Hebreus 12.23
²⁶ Mas a Jerusalém que é de cima é livre; a qual é mãe de todos nós.
Galatas 4.26
²⁰ Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
Filipenses 3.20
Sexta – Jo 14.3 A promessa de que
estaremos.com Cristo no Céu.
³ E quando eu for, e vos
preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu
estiver estejais vós também.
João 14.3
Sábado – 1 Co 15.26,54; Is 61.3;
65.19 Uma nova realidade experimentada no Céu.
²⁶ Ora, o último inimigo
que há de ser aniquilado é a morte.
⁵⁴ E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
1 Corintios 15.26,54
⁵⁴ E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
1 Corintios 15.26,54
³ A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do Senhor, para que ele seja glorificado.
Isaias 61.3
¹⁹ E exultarei em Jerusalém, e me alegrarei no meu povo; e nunca mais se ouvirá nela voz de choro nem voz de clamor.
Isaias 65.19
HINOS DA HARPA CRISTÃ
Emílio Conde
1 Quão glorioso, cristão, é pensares
Na cidade que não tem igual,
Onde os muros são de puro jaspe.
E as ruas de ouro e cristal;
Pensa como será glorioso
Ver-se a triunfal multidão.
Que cantando, aguarda a chegada
Dos que vencem a tribulação.
2 Pensa como será glorioso
Ver o rio da vida e luz,
Cujas margens juncadas de lírios,
São a glória de nosso Jesus;
Haverá lá perpétua aurora,
Pois Deus mesmo a alumiará;
E o Cordeiro, com Sua esposa,
Noite e dia resplandecerá.
3 Pensa na celestial melodia
Que a terra encherá, de Beulá;
E das harpas a doce harmonia
Ao passar o Jordão se ouvirá.
Mesmo em dores que levam à morte,
Sê constante, não voltes atrás,
Tua herança, tua eterna sorte,
É Jesus, o Fiel, o Veraz.
4 Se é glorioso pensar nas grandezas,
Nos prazeres que acodem aqui,
Qual será desfrutar as riquezas
Que esperam os salvos, ali?
Os encantos do mundo não podem
Ofuscar essa glória dalém;
Não almejas viver, ó amigo,
Nessa formosa Jerusalém?
Na cidade que não tem igual,
Onde os muros são de puro jaspe.
E as ruas de ouro e cristal;
Pensa como será glorioso
Ver-se a triunfal multidão.
Que cantando, aguarda a chegada
Dos que vencem a tribulação.
2 Pensa como será glorioso
Ver o rio da vida e luz,
Cujas margens juncadas de lírios,
São a glória de nosso Jesus;
Haverá lá perpétua aurora,
Pois Deus mesmo a alumiará;
E o Cordeiro, com Sua esposa,
Noite e dia resplandecerá.
3 Pensa na celestial melodia
Que a terra encherá, de Beulá;
E das harpas a doce harmonia
Ao passar o Jordão se ouvirá.
Mesmo em dores que levam à morte,
Sê constante, não voltes atrás,
Tua herança, tua eterna sorte,
É Jesus, o Fiel, o Veraz.
4 Se é glorioso pensar nas grandezas,
Nos prazeres que acodem aqui,
Qual será desfrutar as riquezas
Que esperam os salvos, ali?
Os encantos do mundo não podem
Ofuscar essa glória dalém;
Não almejas viver, ó amigo,
Nessa formosa Jerusalém?
Otto Nelson
1 Quando a luta desta vida
Trabalhosa se findar,
O adeus a este mundo vamos dar;
Para o céu então iremos,
Com Jesus nos encontrar
Na Jerusalém de Deus.
Oh! que gozo e alegria,
Quando o povo ali chegar,
Em Jerusalém! Em Jerusalém!
Sempre ali cantando hosanas,
Pois o Rei no trono está,
Na Jerusalém de Deus.
Trabalhosa se findar,
O adeus a este mundo vamos dar;
Para o céu então iremos,
Com Jesus nos encontrar
Na Jerusalém de Deus.
Oh! que gozo e alegria,
Quando o povo ali chegar,
Em Jerusalém! Em Jerusalém!
Sempre ali cantando hosanas,
Pois o Rei no trono está,
Na Jerusalém de Deus.
2 O caminho é extenso,
Mas Jesus vai me guiar,
Quando, pelas provações aqui passar;
Pois olhando nEle, eu sigo.
Para brevemente estar,
Na Jerusalém de Deus.
3 Ao sairmos deste mundo,
Para a divina! mansão,
Gozaremos a perfeita salvação;
E Jesus contemplaremos
A estender-nos Sua mão,
Na Jerusalém de Deus.
4 Quando, unidos com os salvos,
Lá na pátria do Senhor,
Contemplarmos a Jesus, o Salvador,
Sempre nos alegraremos
Onde há perfeito amor;
Na Jerusalém de Deus.
Mas Jesus vai me guiar,
Quando, pelas provações aqui passar;
Pois olhando nEle, eu sigo.
Para brevemente estar,
Na Jerusalém de Deus.
3 Ao sairmos deste mundo,
Para a divina! mansão,
Gozaremos a perfeita salvação;
E Jesus contemplaremos
A estender-nos Sua mão,
Na Jerusalém de Deus.
4 Quando, unidos com os salvos,
Lá na pátria do Senhor,
Contemplarmos a Jesus, o Salvador,
Sempre nos alegraremos
Onde há perfeito amor;
Na Jerusalém de Deus.
Paulo Leivas Macalão
1 Espera do céu, seu Senhor, o fiel
Aguarda orando, pois há de voltar
Na nuvem, em glória o Emanuel,
Com grande poder, a fim de o buscar.
Em glória virá o Filho de Deus,
Sempre orando Jesus esperai;
Se virdes a “estrela da alva” no céu,
Alerta estai!
2 Ó Pai amoroso, envia Jesus.
O crente fiel O espera do céu;
Ó manda-lhe logo a celeste luz,
Em que há de vir o Filho de Deus.
3 O santo Evangelho se há de cumprir
E breve nas nuvens veremos Jesus;
“Assim descerá como O vistes subir”
O que S’imolou por nós sobre a cruz!
Aguarda orando, pois há de voltar
Na nuvem, em glória o Emanuel,
Com grande poder, a fim de o buscar.
Em glória virá o Filho de Deus,
Sempre orando Jesus esperai;
Se virdes a “estrela da alva” no céu,
Alerta estai!
2 Ó Pai amoroso, envia Jesus.
O crente fiel O espera do céu;
Ó manda-lhe logo a celeste luz,
Em que há de vir o Filho de Deus.
3 O santo Evangelho se há de cumprir
E breve nas nuvens veremos Jesus;
“Assim descerá como O vistes subir”
O que S’imolou por nós sobre a cruz!
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 3.13,14,20,21
¹³ Irmãos, quanto a mim, não
julgo que o haja alcançado, mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das
coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim,
¹⁴ prossigo para o alvo, pelo
prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
²0 Mas a nossa cidade está nos
céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
²¹ que transformará o nosso corpo
abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de
sujeitar também a si todas as coisas.
Apocalipse 21.1-4
¹ E vi um novo céu e uma nova
terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não
existe.
² E eu, João, vi a Santa Cidade,
a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada
para o seu marido.
³ E ouvi uma grande voz do céu,
que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles
habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu
Deus.
⁴ E Deus limpará de seus olhos
toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque
já as primeiras coisas são passadas.
PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos o céu na
perspectiva bíblica como morada eterna reservada para os cristãos. Veremos a
descrição do Céu segundo o livro do Apocalipse, bem como o fim da carreira
cristã. Após uma vida de perseverança na fé, renúncia aos prazeres desse mundo
e bom ânimo diante das tribulações, os cristãos desfrutarão do repouso eterno
ao lado de Deus. Para tanto, arguimos acerca do que é exigido dos servos de
Deus para que desfrutem da esperança celestial e o que as Escrituras Sagradas
estabelecem como regra de fé e prática para a vida cristã enquanto se aguarda o
Dia da Redenção.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Distinguir o céu como morada
final na vida eterna com Deus;
II) Apresentar o conceito de Céu
conforme o Livro do Apocalipse;
III) Pontuar que o céu é o destino
dos cristãos e o lugar de repouso após a árdua carreira da vida cristã neste
mundo.
B) Motivação:
O Livro do
Apocalipse descreve maiores detalhes a respeito de como será o Céu. Nesse
sentido, o Novo Céu é um lugar sem precedente, incomum, diferente de qualquer
realidade conhecida pela mente humana. Fomente com seus alunos o diálogo sobre
os elementos que descrevem o Céu, apresentados no Livro do Apocalipse e
pergunte o que eles pensam sobre essa nova realidade. Reforce que a esperança
do céu é uma questão de fé.
C) Sugestão de Método:
O segundo
tópico da lição destaca a descrição do Livro do Apocalipse a respeito do Céu.
Após o cumprimento do juízo
divino, Deus prometeu criar um Novo Céu e uma Nova Terra, completamente
diferentes dos primeiros. Nesse novo ambiente espiritual os cristãos
desfrutarão da vida eterna ao lado de Deus. Pergunte aos alunos o que eles
compreendem sobre o céu na conjuntura do estado intermediário da alma, após a
morte neste tempo presente, e o céu que os cristãos experimentarão depois do
juízo final, descrito em Apocalipse 21.1,2. Você pode apresentar essa
explicação por meio de projeção digital.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação:
A Palavra de Deus
aponta que a vida eterna na nova cidade celestial só estará disponível àqueles
que amam e praticam a verdade. Ficarão de fora os pecadores e qualquer que ama
e vive no pecado. Portanto, é a esperança do porvir que nos leva a perseverar
na fé, a manter uma vida santa, bem como a nutrir o amor de Cristo em nossos
corações.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão.
Vale
a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e
subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.37, você
encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais:
Ao final do
tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “O Significado de
Jerusalém para a Igreja Cris- tā”, localizado depois do primeiro tópico,
destaca a compreensão de Jerusalém como a Cidade Celestial como destino dos
cristãos fiéis;
2) O texto “O novo céu e a nova
terra”, ao final do segundo tópico, amplia a reflexão a respeito da vida no
Novo Céu e na Nova Terra preparada para os servos de Deus.
INTRODUÇÃO
Ao homem natural é impossível
discernir as coisas espirituais, visto que elas só podem ser discernidas
espiritualmente (1 Co 2.14). Por isso, a sabedoria humana apresenta diversas
concepções enganosas a respeito do céu, a ponto de negar a sua existência.
Contudo, ao cristão é garantido a gloriosa promessa de desfrutar do céu como
sua morada na vida eterna com Deus (Jo 11.25,26; 14.2,3; At 1.11). Em vista
disso, o nosso propósito é o de mostrar o céu como destino glorioso de todo
cristão peregrino.
Palavra-Chave: Céu
I – CÉU: O ALVO DE TODO CRISTÃO
1- Definindo céu.
A palavra
hebraica shamayim, que significa céu, céus (Gn 1.1 - No princípio criou Deus o céu e a terra.), aparece 419 vezes no
Antigo Testamento. O termo grego ouranos, céu (Mt 3.2 - E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.; Ap 21.10 - E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.), aparece 280
vezes no Novo Testamento com dois sentidos:
1) como firmamento, universo,
atmosfera;
2) céus siderais e estrelados,
região acima dos céus siderais, sede da ordem das coisas eternas e perfeitas
onde Deus e criaturas celestes habitam.
Nas traduções da Bíblia em língua
portuguesa, a palavra shamayim foi traduzida por “altura”; e ouranós, como
“algo elevado”. Ambas as palavras são usadas para se referir a três locais
distintos:
1) céu atmosférico (Dt 11.11,17 - Mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas; E a ira do Senhor se acenda contra vós, e feche ele os céus, e não haja água, e a terra não dê o seu fruto, e cedo pereçais da boa terra que o Senhor vos dá.); (o espaço visível aos nossos olhos)
2) universo ou firmamento dos céus
(Gn 1.14 - E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.;15.5 - Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência.; Hb 1.10 - E: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, E os céus são obra de tuas mãos. ); ( o universo ou o espaço)
3) morada de Deus (Is 63.15 - Atenta desde os céus, e olha desde a tua santa e gloriosa habitação. Onde estão o teu zelo e as tuas obras poderosas? A comoção das tuas entranhas, e das tuas misericórdias, detém-se para comigo?; Mt
7.11,21 - Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?, Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. ; Ap 3.12 - A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.). Dos três locais aplicados à palavra céu, o mais importante
para o cristão é o terceiro, a morada de Deus.
2- O céu conforme o ensino de
Paulo.
O apóstolo Paulo foi arrebatado até o terceiro céu (²Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu. ³E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) ⁴Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar. 2 Corintios 11.2,3,4. Esse céu a que Paulo se refere é a morada de Deus, lugar do tronode Deus. ). Não por acaso, esse
céu está enfatizado nas cartas do apóstolo como lugar celestial, o lar dos
salvos em Cristo Jesus, onde temos um destino assegurado: o de estar para
sempre com o Senhor (1 Ts 4.17; cf. Ef 1.3,20; 2.6). Por isso, vivendo em
Cristo, o crente desenvolve um relacionamento na esfera do reino, de modo que,
ainda que não tenha ido para o céu, toda a sua vocação é celestial no presente
momento de sua vida. Dessa forma, o poder que está em sua vida vem do céu e o
habilita a vencer a cada dia.
3- O alvo do cristão.
Depois de
salvo, não pertencemos mais a este mundo. Por isso, Paulo ensina que prossegue
para o alvo, isto é, a linha de chegada que o atleta alcança o prêmio (1 Co
9.24; 2 Tm 4.8). Assim, o apóstolo persegue o prêmio com determinação,
liberdade, empenho e com os olhos fixos no Autor da Salvação (Hb 12.2).
Igualmente, o cristão passa a ter o céu como alvo por causa da soberana
vocação, que vem de cima, isto é, de Deus por meio de Jesus Cristo. O seu alvo
revela o resultado de uma nova vida e, por isso, o crente se volta para as
coisas do céu (Cl 3.2). A expressão a “nossa pátria está nos céus” sintetiza
bem essa nova realidade (Fp 3.20). Ao mencionar essa expressão, o apóstolo
mostra que temos uma cidadania celestial (Ef 2.19). Para viver a plenitude
dessa cidadania, o cristão peregrina para algo perfeito, absoluto, em que
finalmente terá o corpo abatido transformado conforme o corpo glorioso de Jesus
Cristo (1 Co 15.44; 1Jo 3.2).
SINOPSE I
O cristão passa a ter o Céu como
alvo por causa da soberana vocação, que vem de cima, isto é, de Deus por meio
de Jesus Cristo.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
O Significado de Jerusalém para a
Igreja Cristã
“[…] Paulo fala a respeito de
Jerusalém ‘que é de cima’, que é nossa mãe (Gl 4.26). O livro de Hebreus indica
que, ao virem a Cristo para receber a salvação, os crentes não chegaram a uma
montanha terrestre, mas ao monte de Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém
celestial’ (Hb 12.22). E, ao invés de preparar uma cidade na terra para os
crentes, Deus está preparando a nova Jerusalém, que um dia descerá ‘do céu,
adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido’ (Ap 21.2; cf. 3.12).
Naquele grande dia, as promessas do concerto serão plenamente cumpridas: ‘Eis
aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão
o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus’ (Ap 21.3). Deus e
o Cordeiro reinarão para sempre e sempre no seu trono, nessa cidade santa (Ap
22.3). (3) A cidade de Jerusalém terrestre ainda tem um papel futuro a
desempenhar no reino milenar de Deus? Isaías em 65.17 do seu livro fala de
‘céus novos e nova terra’ (Is 65.17), e em seguida apresenta um ‘Mas’ enfático
sobre a grandeza da Jerusalém terrena, no versículo 18. O restante do cap. 65
trata das condições milenais. Muitos crêem que quando Cristo voltar para
estabelecer seu reino milenial (Ap 20.1-6), Ele porá o seu trono na cidade de
Jerusalém. Depois do julgamento do grande trono branco (Ap 20.11-15), a
Jerusalém celestial descerá a nova terra como a sede do reino eterno de Deus
(Ap 21.2)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.636).
Escola Bíblica ︱2º Trimestre de 2024︱Adultos︱A carreira que nos está proposta – O caminho da salvação, santidade e perseverança para chegar no céu︱Neweb ︱Compromisso com a Palavra
II- A DESCRIÇÃO DO CÉU SEGUNDO O
LIVRO DO APOCALIPSE
1- O novo céu e a nova terra.
Depois da abertura dos sete selos ( Um livro fechado e selado com sete selos. Cada selo uma profecia; sete selos, sete profecias. Os sete selos são sete profecias para o tempo do fim.), conforme Apocalipse 6, em que predominaram a
desordem, a tribulação e o juízo, o quadro revelado na sequência é o de um novo
estado eterno. O apóstolo João diz que o primeiro céu e a primeira terra
passaram, o mar não existe mais; esse céu (também ouranós) é o espaço
astronômico, não se trata da habitação eterna de Deus. Então, o apóstolo
contempla um novo céu e uma nova terra (Ap 21.1). O adjetivo grego kainós
(novo), que aparece no texto, traz a ideia de novo com respeito à forma;
fresco, recente, não usado. Nesse sentido, o novo céu é um lugar sem
precedentes, incomum e desconhecido. Isaías profetizou a criação de novos céus
e nova terra (Is 65.17); o apóstolo Pedro confirmou essa esperança (2 Pe 3.13).
Esse lugar é o destino do cristão, um novo lar completamente redimido, sem
qualquer semelhança com o mundo antigo, pois “eis que faço novas todas as
coisas” (Ap 21.5).
O novo céu de João é justamente um novo lar onde os cristãos reinarão com Jesus. A nova terra também é o lugar de paz. Vale salientar que esses novo céu e nova terra é o espaço físico, pois João diz que o antigo céu é terra já não existem mais, bem como também o mar.
Como tudo aquilo que foi afetado pelo pecado do homem e sofre as consequências da desobediência humana, o céu, a terra e o mar que conhecemos hoje com suas naturezas afetadas, precisarão ser renovados, ou seja, precisarão ser novos.
Sabemos que o céu físico que vemos sofre com as intervenções humanas, o que dizer do lixo espacial deixado pelos homens com milhares de satélites e outros objetos deixados por lá, a terra sem falar sofre com suas catástrofes, terremotos, secas e etc, o mar com seus tsunamis, o lixo nos oceanos, e o comprometimento da vida marinha. Enfim, vemos então uma necessidade e uma promessa a ser cumprida de novos céus e nova terra.
O céu como morada de Deus não necessita de novo porque esse lugar não fora afetado pelo pecado. Sempre foi e será a morada do Altíssimo.
Após o caos instalado relatado no Apocalipse 6 veja que se faz necessário o surgimento e a criação de uma nova forma, a saber, céu e terra.
Como pré milenistas dispensacionalistas clássicos, pré tribulacionistas, cremos que os sete selos estão reservados para atormentar e ajuizar os moradores da terra já na sequência da grande tribulação que virá sobre a terra e seus moradores no final do período de 7 anos da grande tribulação. (AQUI É OUTRO ASSUNTO.)
Mas o que pretendemos dizer é que as profecias sobre novo céu e nova terra terão seus cumprimentos.
2- A linda cidade como nossa nova
morada.
No versículo 2 (Ap 21), (E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.), o apóstolo João faz menção à descida da Cidade
Santa ( Uma nova Jerusalém celestial, a Cidade Santa irá descer dos céus sobre a cidade de Jerusalém terrena.) somente a partir do versículo 9 que ele começa a descrever a beleza
dessa cidade. Por meio de passagens do Novo Testamento, a Nova Jerusalém pode
ser descrita como a morada de Deus, a pátria dos salvos, lugar em que os santos
habitarão (Hb 12.23; Gl 4.26; Fp 3.20). Assim, cremos e afirmamos que essa
linda cidade será um lugar em que Deus e o Cordeiro são o seu templo; a glória
de Deus a iluminará, e o Cordeiro será a sua lâmpada (Ap 21.22,23). Na Nova
Jerusalém não haverá dor, tristeza ou sofrimento (Ap 21.4). Além disso, depois
da ressurreição (Ap 20.4), e quando todas as coisas forem consumadas, essa
Jerusalém Celestial descerá do céu e ficará para sempre na nova terra. O
apóstolo João descreve a Nova Jerusalém Celestial como o lugar de redimidos que
habitam a gloriosa Cidade. Portanto, para nós, a visão descrita em Apocalipse
21 refere-se ao Céu como a eternidade, a Nova Jerusalém como a Nova Cidade, o
nosso novo lar criado sem pecado, onde a bem-aventurança eterna será desfrutada
pelos santos para todo o sempre.
(II. AS CARACTERÍSTICAS DA NOVA JERUSALÉM
1. É um lugar real. Ela foi descrita rica e detalhadamente por João. Leia o capítulo 21 do Apocalipse. Se cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus, não teremos dificuldades para aceitar a realidade de nossa morada eterna.
2. Arquitetura. A Nova Jerusalém foi ideada e construída pelo próprio Deus (Hb 11.10). Se o mundo natural já é belo e cheio de deslumbres, o que não diremos do sobrenatural? Você anseia pela cidade edificada por Deus?
3. Formato. Deus construiu a Nova Jerusalém como um cubo perfeito, segundo João no-la descreve: “E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais” (Ap 21.16).
De conformidade com as medidas atuais, a cidade mede dois mil e duzentos quilômetros de comprimento, tendo iguais largura e altura. Seu espaço é mais do que suficiente para abrigar os santos e justos de todas as eras.
4. Materiais. Iluminada pela glória de Deus, sua luz tem a resplandecência do jaspe. Além disso, ela é feita de ouro puro e, como fundamento, possui doze pedras preciosas.
Ela não precisa de templo, porque o seu santuário é o Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro (Ap 21.22). Também não carece de sol nem de lua, porque o Filho de Deus é a sua lâmpada (Ap 21.23). E como ali não haverá noite, suas portas jamais se fecharão. Aleluia!)
Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2012
SINOPSE II
A Nova Jerusalém pode ser descrita
como a morada de Deus, a pátria dos santos, lugar em que os santos habitarão.
AUXÍLIO DOUTRINÁRIO
O Novo Céu e a Nova Terra “É o destino final dos salvos: ‘E
vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra
passaram, e o mar já não existe’ (Ap 21.1). O céu e a terra que conhecemos
desaparecerão para darem lugar a uma nova criação. Isso é anunciado desde o
Antigo Testamento e é ratificado no Novo. O próprio Senhor Jesus Cristo
confirmou essa palavra profética: ‘O céu e a terra passarão, mas as minhas
palavras não hão de passar’ (Mt 24.35). A promessa divina de que a terra
permanece para sempre significa que sempre haverá uma terra, mas não
necessariamente a mesma. A palavra profética também anuncia um novo céu e uma
nova terra. Quando for instalado o juízo do Grande Trono Branco, o céu e terra
deixarão de existir: ‘E vi um grande trono branco e o que estava assentado
sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para
eles’ (Ap 20.11). Trata-se de uma fase preparatória para o estabelecimento do
novo céu e da nova terra. A terra contaminada pelo pecado não resistirá ao
esplendor da presença de Deus; o universo físico não se susterá diante da
pureza, santidade e glória daquele que está assentado sobre o trono. E o fato
de a morte e o Inferno serem lançados no Lago de Fogo indica que, no novo céu e
na nova terra, não haverá morte nem condenação” (Declaração de Fé das
Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.199,200).
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III- CÉU: O FIM DA JORNADA CRISTÃ
1- Estaremos onde Deus está.
Em
Apocalipse 21, há uma concretização da jornada cristã em que o crente estará
onde Deus habita, conforme o nosso Senhor disse que viria e nos levaria para
estarmos com o Pai (Jo 14.3 - E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.). Nesse lugar, habitaremos com Deus em seu
tabernáculo, pois nós seremos o seu povo e Ele o nosso Deus (Ap 21.3). Tudo
isso se tornará realidade no futuro, quando nossa união com Deus se dará sem
impedimento, cumprindo toda a expectativa tanto do Antigo quanto do Novo
Testamentos (Lv 26.11-12; Ez 43.7; 2Co 6.16; Ap 7.15).
2- As lágrimas cessarão.
Uma das
mais gloriosas bênçãos que desfrutamos no céu é a de que Deus enxugará de
nossos olhos todas as lágrimas. Essas lágrimas simbolizam a tristeza, o
sofrimento, as tragédias humanas e outros diversos males que não terão lugar
nessa nova realidade de vida, pois todas as primeiras coisas são passadas (1 Co
15.26,54; Is 61.3; 65.19). Tudo isso será possível porque haverá também uma
transformação no mundo físico, de modo que ele será inteiramente transformado e
liberto da corrupção, como Paulo esclareceu a respeito da redenção do mundo
material (Rm 8.21 ²⁰Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, ²¹ Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.).
3- O Céu como repouso eterno.
A
expressão “repouso” nada tem a ver com tédio, pois no Céu haverá constante
atividades: adoração (Ap 19.1-8); serviço (Ap 22.3); ilimitada aprendizagem (1
Co 13.12). Trata-se de uma dimensão completamente distinta do que conhecemos
atualmente. Por isso, quando afirmamos que o Céu será um lugar de repouso ou de
descanso é pelo fato de que o crente descansará de suas fadigas, cansaço e
exaustão presentes hoje (Ap 14.13); estaremos plenamente satisfeitos em
comunhão uns com os outros e com o nosso Senhor (Mt 8.11; Ap 19.9). Esse lugar
de repouso é o fim de nossa jornada cristã, é a experimentação da morada dos
redimidos. Portanto, toda nossa vida cristã atual deve ser vivida com a mente
voltada para a realidade eterna do Céu como verdadeira esperança (Cl 3.2).
SINOPSE III
O Céu é o lugar de repouso do
cristão e o fim de nossa carreira espiritual.
CONCLUSÃO
Para se viver a esperança
celestial é preciso nascer de novo, viver em Cristo e transformar a mente. É
preciso ter uma nova natureza (Jo 3.12). Sem isso, é impossível crer nas coisas
espirituais, pois estas só podem ser discernidas espiritualmente (1 Co 2.14).
Portanto, prossigamos a nossa jornada para o Céu de glória, o alvo de todo
salvo em Cristo, conforme as regras divinas estabelecidas na Palavra de Deus (1
Co 9.24; 2 Tm 4.8).
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REVISANDO O CONTEÚDO
1- Dos três locais aplicados à
palavra Céu, qual o mais importante para o cristão de acordo com a lição?
Dos
três locais aplicados à palavra céu, o mais importante para o cristão é o
terceiro, a morada de Deus.
2- O que o apóstolo mostra com a
expressão a “nossa pátria está nos céus”?
Ao mencionar essa expressão, o
apóstolo mostra que temos uma cidadania celestial (Ef 2.19).
3- Segundo a lição, como o
apóstolo João descreve a nova Jerusalém?
O apóstolo João descreve a Nova
Jerusalém Celestial como o lugar de redimidos que habitam a gloriosa Cidade.
4- Cite uma das mais gloriosas
bênçãos que desfrutaremos no Céu.
Uma das mais gloriosas bênçãos que
desfrutaremos no céu é a de que Deus enxugará de nossos olhos todas as
lágrimas.
5- De acordo com a lição, como a
nossa vida cristã atual deve ser vivida?
A vida cristã atual deve ser vivida
com a mente voltada para a realidade eterna do Céu como verdadeira esperança
(Cl 3.2).
DICIONÁRIO HEBRAICO NESSA LIÇÃO:
Shamayim, significa, céu, céus;
DICIONÁRIO GREGO NESSA LIÇÃO:
Puranós, significa, algo elevado;
kainós. significa, novo;
Pb. Rogério Faustino
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