TEXTO PRINCIPAL
“O homem que tem muitos amigos
pode congratular-se, mas há amigo mais chegado do que um irmão.” (Pv 18.24)
RESUMO DA LIÇÃO
No relacionamento entre Davi e Jônatas temos um grande exemplo de uma amizade inspiradora e edificante.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Jesus, o
nosso melhor amigo.
No relacionamento entre Davi e Jônatas temos um grande exemplo de uma amizade inspiradora e edificante.
³⁸ Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
³⁹ Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Romanos 8.38,39
TERÇA – Escolhas
imprudentes.
¹¹ E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
¹² E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
¹³ E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
¹⁴ E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
¹⁵ E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.
¹⁶ E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
¹⁷ E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
¹⁸ Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
¹⁹ Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
²⁰ E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
²¹ E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
²² Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
²³ E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
²⁴ Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
²⁵ E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
²⁶ E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
²⁷ E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
²⁸ Mas ele se indignou, e não queria entrar.
²⁹ E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;
³⁰ Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
³¹ E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas;
³² Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.
Lucas 15.11-32
QUARTA – O valor do companheirismo.
¹⁰ Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante.
Eclesiastes 4.10
QUINTA – As boas e más
influências.
²⁰ O que anda com os sábios ficará sábio, mas o companheiro dos tolos será destruído.
Provérbios 13.20
SEXTA – O perigo da
ilusão.
³⁷ Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade, e vivifica-me no teu caminho.
Salmos 119.37
SÁBADO -1 Co 15.33 As más companhias.
³³ Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.
1 Coríntios 15.33
CONSIDERAR a amizade inspiradora de Davi e Jônatas;
EVIDENCIAR os aspectos de uma amizade edificante;
DIMENSIONAR os perigos das amizades virtuais.
1 Samuel 18.1-6
¹ E Sucedeu que, acabando ele de falar com Saul, a alma de Jónatas se ligou com a alma de Davi, e Jônatas o amou como à sua própria alma
² E Saul, naquele dia, o tomou e não lhe permitiu que se tornasse para casa de seu pai.
³ E Jônatas e Davi fizeram aliança porque Jônatas o amava como à sua própria alma
⁴ E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto
⁵ E saía Davi aonde quer que Saul o enviava e conduzia-se com prudência e Saul o pôs sobre a gente de guerra, e era aceito aos olhos de todo o povo e até aos olhos dos servos de Saul.
⁶ Sucedeu, porém, que, quando Davi voltava de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e em danças, com adufes, com alegria e com instrumentos musicais.
INTRODUÇÃO
1- UMA AMIZADE INSPIRADORA
Quando
Jônatas entra em cena (1 Sm 13.3 - ³ E Jônatas feriu a guarnição dos filisteus, que estava em Gibeá, o que os filisteus ouviram; pelo que Saul tocou a trombeta por toda a terra, dizendo: Ouçam os hebreus.). já é um comandante de tropas do exército de
Israel e pouco se sabe sobre sua infância. No entanto, podemos imaginar como
deve ter sido: nascido na corte, filho do rei, cercado de privilégios e educado
da forma mais assertiva para os futuros desafios de um possível rei. Era um
guerreiro ousado e corajoso, tendo participação decisiva em muitos conflitos e
trazendo vitórias importantes para o reino (1 Sm 14.1-15). A essa altura,
Jônatas era uma unanimidade em Israel sendo admirado e naturalmente pretendido
por muitos como sucessor de Saul.
Algo que nos chama a atenção é o fato de que
a fé, o caráter, as qualidades, a bondade e o senso de justiça encontrados em
Jónatas contrastam de forma impressionante com a ausência desses destaques em
seu pai, o rei Saul.
Mesmo sendo diferente do rei em muitos aspectos, Jonatas
foi fiel ao seu pai até o fim quando, juntos, tombaram no campo de batalha.
Mesmo quando apoiava e socorria a Davi, sempre buscou honrar o pai e
convencê-lo de que no belemita não havia uma ameaça, mas sim, um forte e fiel
aliado.
Um detalhe importante para conhecermos melhor Jônatas pode ser
observado a partir do momento em perceberam em Davi o ungido do Senhor.
Enquanto Saul se revoltou profundamente e começou a prossegui-lo com intenção
de vê-lo morto. Jônatas aceitou honradamente o direito de Davi ao trono. O
filho de Saul percebeu nitidamente a realidade que estava diante de seus olhos
(1 Sm 18.1-4 - ¹ E sucedeu que, acabando ele de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou, como à sua própria alma. ² E Saul naquele dia o tomou, e não lhe permitiu que voltasse para casa de seu pai. ³ E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma. ⁴ E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si, e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto.).
A
sucessão de eventos na vida de Jônatas foi tomando um rumo bastante desafiador.
À medida em que a amizade com Davi se fortalecia, sua relação com o pai ficava
delicada. Davi era cada vez mais reconhecido e celebrado, já Saul, corroído
pelos ciúmes, colhia os frutos de sua negligência e rebeldia para com o Senhor.
Diante da postura intolerante e ameaçadora de Saul contra o seu amigo Davi,
Jônatas foi obrigado a fazer uma escolha reconhecendo Davi como o ungido do
Senhor (1 Sm 23.17 - ¹⁷ E disse-lhe: Não temas, que não te achará a mão de Saul, meu pai; porém tu reinarás sobre Israel, e eu serei contigo o segundo; o que também Saul, meu pai, bem sabe.), passou a apoiá-lo abertamente. Diante de seu pai, Saul
defendeu Davi e conseguiu dirimir, ainda que por pouco tempo, as intenções do
pai em matá-lo. Preocupava-se com o seu amigo, visitando-o e acolhendo-o.
Jônatas era um grande amigo de Davi em todos os momentos, inclusive nas
adversidades (Pv 17.17 - ¹⁷ Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão. ;1 Sm 21 a 31).
Vale destacar que, embora Jônatas fosse
amigo de Davi, não traiu o seu pai, nem conspirou contra ele, ficando ao seu
lado até o fim, quando ambos morreram no campo de batalha no monte Gilboa (1 Sm
31.1-6): Jonatas, morto pelos inimigos. Saul, lançando-se sobre a própria
espada.
3- Uma amizade que não foi
esquecida.
O início do reinado de Davi foi marcado por muitas guerras e
disputas territoriais. Com o passar do tempo, já com o reino unificado (2 Sm
5.1-4 - ¹ Então todas as tribos de Israel vieram a Davi, em Hebrom, e falaram, dizendo: Eis-nos aqui, somos teus ossos e tua carne. ² E também outrora, sendo Saul ainda rei sobre nós, eras tu o que saías e entravas com Israel; e também o Senhor te disse: Tu apascentarás o meu povo de Israel, e tu serás príncipe sobre Israel. ³ Assim, pois, todos os anciãos de Israel vieram ao rei, em Hebrom; e o rei Davi fez com eles acordo em Hebrom, perante o Senhor; e ungiram a Davi rei sobre Israel. ⁴Da idade de trinta anos era Davi quando começou a reinar; quarenta anos reinou.). os inimigos foram sendo vencidos e iniciou um tempo de estabilidade, prosperidade
e progressiva paz (2 Sm 7.1 - ¹ E sucedeu que, estando o rei Davi em sua casa, e tendo o SENHOR lhe dado descanso de todos os seus inimigos em redor,). Em um tempo em que Davi poderia usufruir de suas
conquistas, mais uma vez demonstrou o seu valoroso coração ao lembrar da
aliança feita com seu amigo Jônatas muitos anos antes (1 Sm 20.15 e 42). Davi
busca saber se havia algum descendente de seu amigo para agir com bondade,
retribuir a amizade recebida nos anos passados e cuidar da sua família (2 Sm
9.1 - ¹ E disse Davi: Há ainda alguém que tenha ficado da casa de Saul, para que lhe faça benevolência por amor de Jônatas?).
SUBSÍDIO 1
(QUEIROZ, Silas. O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família Rio de Janeiro CPAD 2024 pp 39-40)
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II- AMIZADES QUE EDIFICAM
1. Uma amizade que agradou ao Senhor.
A amizade entre Davi e Jônatas nos ensina lições preciosas. Foi uma
amizade que agradou ao Senhor, sendo edificante para ambos, permitindo que
muitas vidas fossem abençoadas e estava em conformidade com a vontade de Deus.
Essa amizade transcende a esfera pessoal e, pelo significado e relevância, se
tornou em um verdadeiro compromisso com Deus.
Quando buscamos amizades dentro
dos padrões bíblicos, somos levados a uma verdadeira edificação em diversos
sentidos, desde afetivos, psicológicos, espirituais, entre outros. A Bíblia nos
traz muitos exemplos, fiquemos com dois: Noemi e Rute com sua comunhão,
companheirismo e fé (Rt 1.16 - ¹⁶ Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus;); Paulo e Silas com a unidade de propósitos em
prol da obra missionária (At 15.40-41 - ⁴⁰ E Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça de Deus. ⁴¹ E passou pela Síria e Cilícia, confirmando as igrejas.).
A Palavra de Deus nos revela que “aquele que tem muitos amigos, pode
congratular-se, mas há amigo mais chegado do que um irmão” (Pv 18.24). Se
alguém diz que tem muitos amigos, talvez não tenha nenhum. Ao longo da vida, vamos
estabelecendo muitos contatos e criando vínculos com diversas pessoas. Mas
quantas podemos chamar de amizade verdadeira?
Davi e Jônatas nos ensinam as
bases nas quais podemos construir amizades saudáveis e que nos ajudarão a
cumprir com os propósitos divinos para nossas vidas. Eles não permitiam que
nada se colocasse entre eles, nem mesmo os problemas familiares: nos momentos
difíceis, se aproximaram ainda mais e permaneceram amigos até o fim.
A amizade
entre Davi e Jônatas era tão sólida que os levou a firmarem uma aliança (1 Sm
20.16-17 - ¹⁶ Assim fez Jônatas aliança com a casa de Davi, dizendo: O Senhor o requeira da mão dos inimigos de Davi. ¹⁷ E Jônatas fez jurar a Davi de novo, porquanto o amava; porque o amava com todo o amor da sua alma.) que perdurou por anos e foi honrada por Davi mesmo muito tempo após a
morte de Jônatas. Quem são as pessoas próximas a nós que podemos chamar de
amigos verdadeiros? Elas passam no filtro apresentado acima?
Somos
uma média das pessoas com quem andamos. Se andarmos com pessoas sábias,
agregaremos sabedoria (Pv 13.20 - ²⁰ O que anda com os sábios ficará sábio, mas o companheiro dos tolos será destruído.) Se andarmos com pessoas descomprometidas com a
vida, amargaremos frustrações e insegurança (1 Co 15.33-34 - ³³ Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes. ³⁴ Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa. ).
O cristão deve ter
bons critérios na hora de se relacionar (Ec 4.10 - ¹⁰ Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante.). Ter amigos que compartilham
de valores nobres é sempre um convite ao desenvolvimento saudável. A amizade
com pessoas que seguem fielmente a Cristo é um convite ao mútuo crescimento
espiritual e ao fortalecimento em Deus.
SUBSÍDIO 2
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III- AMIZADES VIRTUAIS
Nas telas, podemos nos conectar com um número praticamente
incalculável de pessoas em todo o mundo. Desde um grupo de amigos” mais seleto”
em aplicativos até uma imensidão de seguidores difícil de mensurar, nas redes
sociais, os relacionamentos virtuais, independente de seus claros benefícios na
comunicação, são fortemente provocadores da fragilidade nas relações humanas.
Entre os fatores que levam a essa fragilidade, temos a ilusão de intimidade
(uma armadilha para os mais vulneráveis; os relacionamentos superficiais (um
campo fértil para relações falsas), a solidão (um vazio existencial em meio à
multidão) o distanciamento da realidade (uma visão desconexa e enviesada do
real) a idealização da imagem corporal (uma frustração com o próprio corpo
levando a desconfortos psíquicos), os problemas emocionais (um reflexo das
distorções de conceitos diante da ausência de vínculos saudáveis), os perigos
(um campo aberto à fake news, fraudes. perseguições e bullying) entre outros.
Os amigos virtuais não conseguem suprir necessidades naturais do ser humano e,
por isso, a prevalência desse tipo de relação é sempre insuficiente. Essas
relações frágeis enfraquecem a capacidade de lidar com as complexidades humanas
pois promovem uma ilusão de estarmos sempre acompanhados e amparados enquanto,
na verdade, estamos carentes da presença humana.
2- Comportamento de rebanho.
Um
conceito bastante conhecido no mundo dos negócios também pode ser percebido ao
observarmos os efeitos das relações virtuais e seus perigos: falamos sobre o
comportamento de rebanho, também conhecido como “efeito manada”. Diante da
nossa necessidade de nos socializarmos, somos constantemente acessados por
pessoas sem princípios que buscam manipular os despercebidos submetendo-os às
suas intenções maldosas (Tg 1.8 - ⁸ O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos. ). Isso acontece tanto nos ambientes virtuais
quanto nos espaços físicos como escola, trabalho, entre outros. No
comportamento de rebanho, somos induzidos a negar nossos pensamentos e
intenções para aceitar aquilo que é proposto em um grupo idealizado pelos
manipuladores (1 Jo 2.15 - ¹⁵ Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.: Tg 4.4 - ⁴ Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.). Nesse momento, somos levados a uma postura
de “pensadores de pensamentos alheios “.
Os prejuízos do “comportamento de
rebanho têm sido alarmantes: perda da capacidade de raciocinar e agir por si
mesmos, necessidade de suprir carências que não são reais, propensão a
comportamentos distorcidos e práticas pecaminosas: afastamento dos objetivos de
vida, esfriamento na fé, entre outros tantos.
3- Identidades em crise.
Com o
passar dos anos, as mudanças e transformações culturais, sociais e filosóficas
vêm contribuindo para a criação dos conflitos entre as gerações. Os jovens são
frutos de um mundo diferente daquele em que seus progenitores foram criados.
Diante de tantas transformações é vital o diálogo para um entendimento de que
certos valores não prescrevem e assim possamos ter nas novas gerações a
consciência de uma continuidade dentro dos propósitos divinos.
A falta desse
diálogo tem causado crises de identidade e levado muitos jovens a se sentirem
perdidos e incapazes de interagir positivamente em um universo tão dinâmico.
Esse quadro tem gerado uma série de efeitos indesejados, entre eles, ansiedade,
depressão e desvalorização de si mesmo.
A identidade do jovem cristão se
fortalece a partir de sua relação com o Senhor e com o seu semelhante. A
relação com Deus é um reflexo natural do ato da criação do homem por Deus (Gn
1.27 - ²⁷ E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.) levando-o a uma responsabilidade ao agir no mundo e cumprir sua missão
“É necessário saber utilizar o
trigo, desprezando o joio dos meios de comunicação, ou aproveitar o peixe e
jogar fora as espinhas. Temos o direito de examinar tudo o que ocorre em nosso
redor, mas só temos o dever de reter, ou aproveitar, o bem, ou o que é bom,
útil edificante e desejável para a vida do servo ou da serva de Deus (1 Co
6.12: 10.23). Nem tudo é lixo nos meios de comunicação. Há muita coisa útil até
mesmo para a vida cristã Hoje, na Internet, encontram-se inúmeros sites que
disponibilizam estudos bíblicos e mensagens que, antes, ficavam ao alcance
apenas dos professores, nas escolas teológicas, ou dos pastores, nos púlpitos”
(LIMA, Elinaldo Renovato de Perigos da Pós-modernidade Rio de Janeiro CPAD,
2007 p.166)
SUBSÍDIO 3
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CONCLUSÃO
HORA DA REVISÃO
Jonatas foi fiel ao seu pai até o fim. Mesmo quando apoiava e socoma a Davi, sempre buscou honrar o pa e convencê-lo de que no belemita não havia uma ameaça, mas sim um forte e fiel aliado
2- Que lições aprendemos a partir da amizade entre Davi e Jônatas?
Foi uma amizade que agradou ao Senhor, foi edificante para ambos permitiu que muitas vidas fossem abençoadas e estava em conformidade com a vontade de Deus Essa amizade transcende a esfera pessoal e, peto significado e reto-vivencia, se tomou em um verdadeiro compromisso com Deus
3- Como a amizade entre cristãos pode contribuir para o desenvolvimento de ambos?
Através de conversas sobre projetos objetivos e vocação do estudo bíblico compartilhado das orações de um pelo outro ou ainda por temas em comum da motivação e do acolhimento do amigo no momento certo das trocas de percepções sob uma cosmovisão cristã do incentivo quanto ao crescimento na fé e outras tantas possibilidades
4- Aponte alguns fatores que levam à fragilidade nas relações virtuais.
Alusão de intimidade os relacionamentos superficiais a solidão: distanciamento da realidade a idealização da imagem corporal: os problemas emocionais os perigos entre outros
5- Como a identidade do jovem cristão pode se fortalecer?
A partir de sua relação com o Senhor e com o seu semelhante. Essa relação com Deus é um reflexo natural do ato da criação do homem por Deus levando-o a uma responsabilidade glorificadora ao agir no mundo e cumprir sua missão.
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Pb. Rogério Faustino ︱Escola Bíblica
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