TEXTO ÁUREO
“Eu sou o pão da vida.” (Jo 6.48)
VERDADE PRÁTICA
Jesus é o Pão da Vida que sacia a
fome espiritual de todo ser humano.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Jesus é a
revelação do Pão do Céu.
³⁰ Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu?
³¹ Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu.
João 6.30,31
Terça – Jesus, o Pão
que desceu do céu.
⁴¹ Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu.
⁴² E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu?
João 6.41,42
Quarta – Jesus, a
Verdade revelada nos símbolos da carne e do sangue.
⁵² Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer?
⁵³ Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.
⁵⁴ Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
⁵⁵ Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida.
⁵⁶ Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
João 6.52-56
Quinta – A chegada da
presente hora de Jesus.
⁶ Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre está pronto.
⁷ O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más.
⁸ Subi vós a esta festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda o meu tempo não está cumprido.
João 7.6-8
Sexta – Jesus, a
Verdade que liberta.
³¹ Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;
³² E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
João 8.31,32
Sábado – Jesus, a
Verdade vinda do Pai.
⁴¹ Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhe, pois: Nós não somos nascidos de fornicação; temos um Pai, que é Deus.
⁴² Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.
⁴³ Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.
⁴⁴ Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
⁴⁵ Mas, porque vos digo a verdade, não me credes.
⁴⁶ Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes?
⁴⁷ Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus.
João 8.41-47
1 Oh! quão cego andei e perdido vaguei,
Longe, longe do meu Salvador!
Mas do céu Ele desceu, e Seu sangue verteu
Pra salvar um tão pobre pecador.
Foi na cruz, foi na cruz,
onde um dia eu vi
Meu pecado castigado em Jesus;
Foi ali, pela fé, que os olhos abri,
E agora me alegro em Sua luz
2 Eu ouvia falar dessa graça sem par,
Que do céu trouxe nosso Jesus;
Mas eu surdo me fiz, converter-me não quis
Ao Senhor, que por mim morreu na cruz.
3 Mas um dia senti meu pecado, e vi
Sobre mim a espada da lei;
Apressado fugi, em Jesus me escondi,
E abrigo seguro nEle achei.
4 Quão ditoso, então, este meu coração,
Conhecendo o excelso amor
Que levou meu Jesus a sofrer lá na cruz;
P’ra salvar a um tão pobre pecador.
Autor: D.I.W Dr Isaac Watts
Tradutor: H.M.W H. Maxwell Wrigth
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1 Rude cruz se erigiu,
Dela o dia fugiu,
Como emblema de vergonha e dor;
Mas contemplo esta cruz.
Porque nela Jesus
Deu a vida por mim, pecador.
Sim, eu amo a mensagem da cruz
Té morrer eu a vou proclamar;
Levarei eu também minha cruz
Té por uma coroa trocar.
2 Desde a glória dos céus,
O Cordeiro de Deus,
Ao Calvário humilhante baixou;
Essa cruz tem pra mim
Atrativos sem fim,
Porque nela Jesus me salvou.
3 Nesta cruz padeceu
E por mim já morreu,
Meu Jesus, para dar-me o perdão
E eu me alegro na cruz,
Dela vem graça e luz,
Para minha santificação.
4 Eu aqui com Jesus,
A vergonha da cruz
Quero sempre levar e sofrer;
Cristo vem me buscar,
E com Ele, no lar,
Uma parte da glória hei de ter.
Autor ou Tradutor: A.A Antônio Almeida
1 Minha vida seja sim,
Consagrada a Ti, Senhor;
Possas sempre Tu por mim,
Operar o Teu amor.
A minh’alma lava Salvador
No Teu sangue puro, carmesim;
Minha vida toma para ser, Senhor,
Tua para sempre, sim.
2 Que meus pés somente vão
Onde os santos possam ir;
Numa eternal canção,
Minha voz se faça ouvir.
3 Seja o meu tempo já,
Consagrado em Teu labor;
Que meus lábios, Jeová,
Falem só do Teu amor.
4 Toma, ó Deus, o meu querer,
Faze-o Teu, ó Salvador,
Hoje habita no meu ser;
Enche-me do Teu fervor.
5 Ó recebe-me, Senhor,
Quando venho me prostrar
A Teus pés, ó Salvador,
Hoje vem me consagrar.
Autor ou Tradutor: P.L.M Paulo Leivas Macalão
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 6.1-14
¹ Depois disso, partiu Jesus
para o outro lado do mar da Galiléia, que é o de Tiberíades.
² E grande multidão o seguia,
porque via os sinais que operavam sobre os enfermos.
³ E Jesus subiu ao monte e
assentou-se ali com os seus discípulos.
⁴ Ea Páscoa, a festa dos judeus,
estava próxima.
⁵ Então, Jesus, levantando os
olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde
compraremos pão, para estes comerem?
⁶ Mas dizia isso para o
experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer.
⁷ Filipe respondeu-lhe: Duzentos
dinheiros de pão não lhe bastaram, para que cada um deles tome um pouco.
⁸ E um dos seus discípulos,
André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
⁹ Está aqui um rapaz que tem
cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas que é isso para tantos?
¹⁰ E disse Jesus: Mandai
assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os
homens em número de quase cinco mil.
¹¹ E Jesus, tomou os pães e,
havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, pelos que estavam
assentados, e igualmente também os peixes, quanto eles queriam.
¹² E quando estavam saciados,
disse aos seus discípulos: Recolhi os pedaços que sobejaram, para que nada se
perca.
¹³ Recolheram-nos, pois, e
encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que
haviam comido.
¹⁴ Vendo, pois, aqueles homens o
milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que
devia vir ao mundo.
PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
O Evangelho apresenta Jesus como
o Pão da Vida, destacando sua missão de oferecer sustento espiritual e vida
eterna ao pecador. Assim como o pão físico é indispensável para a sobrevivência
do corpo, o Senhor Jesus é essencial para a saúde da alma, pois somente Ele
pode saciar a nossa fome de Deus. Nesta lição, compreenderemos o significado de
depender de Jesus como nosso alimento espiritual diário e como sua obra nos
garante a vida eterna. Dessa forma, seremos conduzidos a uma comunhão mais
profunda com o Senhor.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Instruir a classe a respeito
do Milagre da Multiplicação;
II) Refletir a respeito aos
desafios da fé;
III) Correlacionar a necessidade
do ser humano com Jesus como o Pão do Céu.
B) Motivação:
O pão é um alimento
básico em diversas culturas, representando o sustento e a vida. Da mesma forma
que uma alimentação inadequada compromete a saúde física, a falta de nutrição
espiritual em Jesus, o Pão da Vida, prejudica nossa vida espiritual. Assim como
o pão é indispensável para o corpo, Cristo é fundamental para alcançarmos a
vida eterna.
C) Sugestão de Método:
Prepare,
com antecedência, cartões com versículos que reforcem o tema da lição. Por
exemplo, Mateus 6.35: “Eu sou o pão da vida; quem vem a mim não terá fome; e
quem crê em mim nunca terá sede”. Selecione também outros versículos. Antes de
iniciar a aula, distribua os cartões que preparou. Após apresentar o tema,
solicite aos alunos que leiam os versículos em voz alta e, logo a seguir, façam
uma breve reflexão sobre como esses textos podem influenciar a sua vida
espiritual.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação:
A lição que temos
diante de nós propõe uma reflexão acerca dos alimentos espirituais inadequados
que não preenchem a nossa real necessidade espiritual. Assim, é fundamental que
dependemos exclusivamente de Jesus como o nosso sustento diário. Ele nos
alimenta espiritualmente e nos habilita a fazer as melhores escolhas em nossas
atividades e relacionamentos.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão.
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e
subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 101, p.38, você
encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais:
Ao final
do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua
aula:
1) O texto “Sinais (ou
Milagres]”, localizado após do primeiro tópico, aprofunda o conceito de
milagres apresentado no Evangelho de João;
2) No final do segundo tópico, o
texto “A Fé Submetida à Prova” apresenta uma reflexão a respeito de um dos
propósitos do milagre da Multiplicação.
O Senhor multiplicou pães e
peixes para saciar a fome de uma grande multidão. No entanto, Ele notou que as
pessoas estavam focadas apenas nas suas necessidades materiais, preocupando-se
unicamente em satisfazer a sua fome imediata. A lição desta semana visa
demonstrar que somos dependentes de Deus. Essa dependência não se limita às
necessidades materiais, mas, acima de tudo, refere-se à nossa necessidade
espiritual, que só o “Pão da Vida” pode satisfazer plenamente.
Palavra-Chave: Vida
I- JESUS, A MULTIDÃO E O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO
1- A multiplicação de pães e
peixes.
O Evangelho de João relata um dos mais impressionantes milagres de
Jesus, quando Ele conseguiu alimentar quase cinco mil homens com “cinco pães e
dois peixinhos” (v.9). A narrativa do milagre dos pães e peixes está presente
nos quatro Evangelhos (Mt 14.13-21; Mc 6.32-44; Lc 9.10-17). No capítulo 6,
versículo 1, João começa com a expressão: “Depois disso”. Esta frase refere-se
aos acontecimentos que se seguiram às palavras de Jesus dirigidas aos judeus em
Jerusalém, durante a provável Festa da Páscoa mencionada no capítulo 5.
"A palavra Páscoa vem do hebraico Pessach, passar por cima, alusão a passagem do anjo por cima da casa dos hebreus por ocasião da décima praga quando o anjo da morte feriu a todos os primogênitos no Egito livrando e salvando os hebreus. Foi celebrada pela primeira vez na véspera da libertação do povo de Israel ainda no Egito. Mais detalhes Êxodo 12:1-3,7-14,29,30.
Vale salientar os 3 elementos da Páscoa judaica; o Cordeiro que deveria ser imolado, as ervas amargas, que simbolizavam a amargura da escravidão no Egito, e os pães asmos que lembravam a forma com que os hebreus saíram com pressa do Egito.
A Páscoa judaica aponta para Cristo. Ela aponta para a ressurreição de Jesus Cristo, o Fiho de Deus."
2- O milagre.
Como o único
milagre mencionado nos quatro Evangelhos, o evangelista procura mostrar a
multiplicação de pães e peixes neste capítulo como uma manifestação do poder
ilimitado de Jesus. Por esta razão, ele destaca a imagem de Jesus ao alimentar
uma imensa multidão composta por homens, mulheres, jovens e crianças que o
seguiam. Na sua narrativa, João revela o poder criador e divino que é capaz de
trazer à existência aquilo que anteriormente não existia (Jo 6.11-13 - ¹¹ E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos pelos que estavam assentados; e igualmente também dos peixes, quanto eles queriam. ¹² E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca. ¹³ Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido. ). Assim, o
milagre da multiplicação de pães e peixes distingue-se dos milagres de cura e
de outros tipos.
3- Qual era o interesse da
multidão?
Jesus percebeu que a multidão o seguia devido aos milagres e curas
que realizava, mas não para escutar a sua mensagem. Em Jerusalém, os líderes
religiosos judeus não apenas rejeitavam-no como o Messias, como também procuravam
a sua morte. Ao deixar Jerusalém, o Senhor desejou afastar-se para estar a sós
com os discípulos, mas a presença da multidão frustrou este desejo (Jo 6.2 - ² E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.).
Ele notou que as pessoas não estavam interessadas em ouvir a sua palavra como
Filho de Deus. No dia seguinte, encontrou novamente a multidão que queria mais
pão e confrontou-a ao mostrar que buscava apenas alimento material, ignorando o
verdadeiro pão do céu para as suas almas (Jo 6.27 - ²⁷ Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou.). A situação não é muito
diferente hoje em dia, quando muitos se apressam atrás de milagres, mas poucos
demonstram interesse pela Palavra de Deus. De fato, nosso Senhor compreende as
necessidades humanas, mas Ele sabe que não são os grandes milagres que
resolverão os problemas das pessoas, pois é preciso algo mais profundo para
alimentar as almas.
No episódio do milagre da
Multiplicação, Jesus percebeu que a multidão o seguia por outros interesses.
“SINAIS (OU MILAGRES)
(1) O que são milagres? (a) São
obras de origem e poder sobrenaturais (gr. dynamis; veja At 8.13; 19.11).
(b)
Eles funcionam como um sinal ou uma marca (gr. sēmeion) da autoridade de Deus
(veja 2.11, nota; Lc 23.8; At 4.16,30,33). O maior milagre, que é o milagre
central do Novo Testamento, é a ressurreição de Jesus Cristo (1Co 15).
(2) Os milagres servem, pelo
menos, a três propósitos no reino de Deus.
(a) Honram a Jesus Cristo,
comprovando a veracidade de sua mensagem, e provam sua identidade como Filho de
Deus e nosso Salvador (2.23; 5.1-21; 10.25; 11.42).
(b) Expressam o amor compassivo
de Cristo (Mc 8.2; Lc 7.12-15; At 10.38).
(c) Significam a oportunidade da
salvação (Mt 11.2ss), a vinda do reino de Deus […].
(3) A Palavra de Deus indica que
os milagres devem continuar a ocorrer através de seus seguidores na igreja.
(a)
Jesus enviou os seus seguidores para pregar e realizar milagres (Mt 10.7-8; Mc
3.14-15; veja Lc 9.2, nota),
(b) Jesus declarou que aqueles que creram nEle
através da pregação de sua Palavra fariam as obras que Ele fez, e ainda mais
coisas (14.12; Mc 16.15-20).
(c) O livro de Atos registra muitos milagres
feitos em, e através da vida de seus seguidores (At 3.1ss; 5.12; 6.8; 8.6ss;
9.32ss; 15.12; 20.7ss); em outros trechos do Novo Testamento, estes feitos são
chamados de “sinais” que confirmam a veracidade da mensagem de Cristo (At
4.29-30; 14.3; Rm 15.18-19; 200 12.12; Hb 2.3-4)” (Bíblia de Estudo
Pentecostal: Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1857).
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II- JESUS DESAFIA A FÉ DOS DISCÍPULOS
1- “E Jesus subiu ao monte”. Que
monte seria este? Não existe uma designação específica para a localidade deste
monte. Tal como em toda a região montanhosa, havia algumas elevações de terreno
que, embora não fossem particularmente altas, podiam servir como um local
adequado para Jesus se dirigir aos seus discípulos e à multidão. Assim, Ele
subiu ao monte e sentou-se com os seus discípulos. A partir dali, nosso Senhor
avistou uma multidão que se dirigia ao seu encontro. Por isso, decidiu testar
um dos seus discípulos, Filipe, perguntando-lhe: “Onde compraremos pão para que
estes comam?” (Jo 6.5,6). Todo o relacionamento de Jesus com os seus discípulos
estava sempre fundamentado em um ensinamento.
2- O desafio para os discípulos.
O Senhor utilizou a situação de uma multidão necessitada para transmitir aos
seus discípulos uma valiosa lição. Nesse momento, os discípulos compreenderam
que muitos dos desafios da missão evangélica não podem ser superados apenas com
o esforço humano. O discípulo Filipe foi colocado à prova por Jesus para
enfrentar a dificuldade de alimentar essa multidão faminta (Jo 6.7-10). Aqui, o
Senhor estava demonstrando a limitação humana em resolver problemas complexos.
Naquele local, não havia comida suficiente nem possibilidade de compra para
satisfazer as necessidades da multidão. O Senhor desafia assim a fé dos
discípulos, sempre com o intuito de promover o seu crescimento espiritual (Jo
6.6,14).
3- Uma lição de provisão.
Os
discípulos descobriram um menino que trazia consigo o lanche da tarde, contendo
em seu alforje “cinco pães pequenos de cevada e dois peixinhos” (Jo 6.9). Jesus
pegou esses pães e peixes, deu graças ao Pai e, por meio das suas mãos,
realizou um milagre de multiplicação. A quantidade foi tão grande que
precisaram buscar alguns cestos para distribuir os pães e os peixes à multidão
e guardar o que restou. Assim, todos comeram até se saciar. A lição que tiramos
deste episódio é que Deus nos surpreende com soluções extraordinárias, Ele
manifesta o seu poder de provisão para aqueles que acreditam nEle.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
“Se alguém sabia onde encontrar
comida, este era Filipe, porque era de Betsaida (1.44), uma cidade a cerca de
15km de distância de Cafarnaum. Jesus testou Filipe, a fim de fortalecer a sua
fé. Ao pedir do discípulo uma solução humana (sabendo que não havia), Jesus
enfatizou o poderoso milagre que estava prestes a realizar.” Amplie mais o seu
conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, editada pela CPAD,
p.1427.
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No episódio do milagre da
Multiplicação, nosso Senhor desafiou a fé de seus discípulos.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
A FÉ SUBMETIDA À PROVA
“Este é o único milagre de Jesus
que está registrado nos quatro Evangelhos (cf. Mt 14.13-21; Mc 6.30-44; Lc
9.10-17). Então, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão
vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?
(5) O registro aqui não menciona o fato de que Jesus tivesse compaixão da
multidão (cf. Mt 14.14; Mc 6.34). Ao contrário, a sua vinda é a oportunidade
para que Felipe seja posto à prova. Mas dizia isso para o experimentar (6). A
observação de João porque ele bem sabia o que havia de fazer é típica. Em todo
o seu Evangelho, o evangelista fala como alguém que tem um íntimo conhecimento
da mente do Senhor” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 7. Rio de Janeiro: CPAD,
2022, p.69).
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III- JESUS – O PÃO QUE DESCEU DO CÉU
1- Qual é o real interesse da
multidão? No dia seguinte ao milagre da multiplicação dos pães e peixes, a
multidão que havia participado buscava Jesus na região de Cafarnaum, conforme
indicado em João 6.22 - No dia seguinte, a multidão que estava do outro lado do mar, vendo que não havia ali mais do que um barquinho, a não ser aquele no qual os discípulos haviam entrado, e que Jesus não entrara com os seus discípulos naquele barquinho, mas que os seus discípulos tinham ido sozinhos. - e 6.24 - Vendo, pois, a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos, e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus. . Ao encontrá-la, Jesus transmitiu uma mensagem
clara e disse-lhes: "Na verdade, na verdade vos digo que me buscais não pelos
sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes” (Jo 6.26). O
Senhor compreendia que a percepção daquela multidão sobre Ele era puramente
social; desejavam um líder que satisfizesse as suas necessidades materiais. No
entanto, para além do pão físico, nosso Senhor queria oferecer-lhes o pão que
desceu do céu (Jo 6.32,33 - ³² Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. ³³ Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.). O povo não percebia que a multiplicação dos pães
era apenas uma representação do verdadeiro pão da vida que Jesus tinha para
dar. Nosso Senhor é o pão que realmente apazigua a fome do ser humano (Jo
6.27).
2- O Pão do Céu.
Não é preciso
debater a respeito da identidade do “pão do céu”, pois trata-se do próprio
Jesus. Nosso Senhor confirma a sua identidade divina quando diz: “Eu sou”. Há,
pelo menos, sete declarações somente no Evangelho de João que autenticam essa
identidade divina:
1) “Eu sou o pão da vida”
(6.35,48,51);
2) “Eu sou a luz do mundo” (8.12;
9.5);
3) “Eu sou a porta das ovelhas”
(10.7.9);
4) “Eu sou o Bom Pastor”
(10.11,14);
5) “Eu sou a ressurreição e a
vida” (11.25);
6) “Eu sou o caminho, a verdade e
a vida” (14.6);
7) “Eu sou a videira verdadeira”
(15.1,5).
Há uma comparação, no versículo
32, entre “o maná” na peregrinação de Israel, no deserto, sob a liderança de
Moisés, com o “verdadeiro pão que desce do céu”, ou seja, o próprio Cristo,
nosso Senhor, que afirma que quem se alimentar desse pão “viverá para sempre”
(Jo 6.50,51 - ⁵⁰ Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. ⁵¹ Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.).
3- O que é “comer o pão”?
Observamos uma mudança nas palavras de Jesus ao passar de “o pão vivo que
desceu do céu” para “o pão que eu der é a minha carne” (Jo 6.51). Mais tarde, o
apóstolo Paulo fez uma associação simbólica entre o pão da Ceia do Senhor e a
carne de Jesus, afirmando: “Isto é o meu corpo”; “isto é o meu sangue” (1 Co
11.24,25 - ²⁴ E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. ²⁵ Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.). De forma evidente, ao mencionar a partilha da sua carne, o nosso
Senhor refere-se à sua morte na cruz, onde oferece a sua vida em prol dos
pecadores que se arrependem e creem no Evangelho, proporcionando-lhes salvação
e vida eterna.
No dia seguinte ao milagre da
Multiplicação, nosso Senhor afirmou ser o verdadeiro alimento espiritual do ser
humano.
Nesta lição, compreendemos que
Jesus é o Pão da Vida e se ofereceu por nós. Assim, aqueles que se alimentam de
sua Palavra satisfazem a sua fome espiritual e recebem a vida eterna. O nosso
Senhor é o pão que veio do céu, um alimento inextinguível que nos nutre para
sempre. Por conseguinte, não devemos limitar-nos ao alimento material, que tem
uma função fisiológica relevante, porém, passageira; aspiremos, portanto, ao
alimento celestial que proporciona vida em abundância eternamente!
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com a Palavra
1- Em quais dos Evangelhos se
encontra o relato do episódio da multiplicação?
A narrativa do milagre dos pães e
peixes está presente nos quatro Evangelhos.
2- O que Jesus notou em relação à
multidão?
Jesus percebeu que a multidão o
seguia devido aos milagres e curas que realizava, mas não para escutar a sua
mensagem.
3- Que ensinamento podemos
extrair do episódio da multiplicação?
A lição que tiramos deste
episódio é que Deus nos surpreende com soluções extraordinárias. Ele manifesta
o seu poder de provisão para aqueles que acreditam nEle.
4- Qual foi a mensagem clara que
Jesus transmitiu à multidão?
Ao encontrá-la, Jesus transmitiu
uma mensagem clara e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais
não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes” (Jo
6.26).
5- Que alteração é visível nas
palavras de Jesus em João 6.51?
Observamos uma mudança nas
palavras de Jesus ao passar de “o pão vivo que desceu do céu” para “o pão que
eu der é a minha carne” (Jo 6.51).
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Pb. Rogério Faustino ︱Escola Bíblica
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