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LIÇÃO 04 – O ENCONTRO DE RUTE COM BOAZ

TEXTO ÁUREO
“O Senhor galardoe o teu feito, e seja cumprido o teu galardão do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar.” (Rt 2.12)
 
VERDADE PRÁTICA
O verdadeiro e puro modelo de bondade é servir uns aos outros de coração, confiando na fidelidade e justiça de Deus.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 38.6-11; Dt 25.5-10 O costume do casamento conforme a Lei.
⁶  Judá, pois, tomou uma mulher para Er, o seu primogênito, e o seu nome era Tamar.
⁷ Er, porém, o primogênito de Judá, era mau aos olhos do Senhor, por isso o Senhor o matou.
⁸ Então disse Judá a Onã: Toma a mulher do teu irmão, e casa-te com ela, e suscita descendência a teu irmão.
⁹ Onã, porém, soube que esta descendência não havia de ser para ele; e aconteceu que, quando possuía a mulher de seu irmão, derramava o sêmen na terra, para não dar descendência a seu irmão.
¹⁰ E o que fazia era mau aos olhos do Senhor, pelo que também o matou.
¹¹ Então disse Judá a Tamar sua nora: Fica-te viúva na casa de teu pai, até que Selá, meu filho, seja grande. Porquanto disse: Para que porventura não morra também este, como seus irmãos. Assim se foi Tamar e ficou na casa de seu pai.
Gênesis 38.6-11

⁵Quando irmãos morarem juntos, e um deles morrer, e não tiver filho, então a mulher do falecido não se casará com homem estranho, de fora; seu cunhado estará com ela, e a receberá por mulher, e fará a obrigação de cunhado para com ela.
⁶ E o primogênito que ela lhe der será sucessor do nome do seu irmão falecido, para que o seu nome não se apague em Israel.
⁷ Porém, se o homem não quiser tomar sua cunhada, esta subirá à porta dos anciãos, e dirá: Meu cunhado recusa suscitar a seu irmão nome em Israel; não quer cumprir para comigo o dever de cunhado.
⁸ Então os anciãos da sua cidade o chamarão, e com ele falarão; e, se ele persistir, e disser: Não quero tomá-la;
⁹ Então sua cunhada se chegará a ele na presença dos anciãos, e lhe descalçará o sapato do pé, e lhe cuspirá no rosto, e protestará, e dirá: Assim se fará ao homem que não edificar a casa de seu irmão;
¹⁰ E o seu nome se chamará em Israel: A casa do descalçado.
Deuteronômio 25.5-10

Terça – Mt 5.13-16 A importância do testemunho pessoal em todas as áreas da vida.
¹³ Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
¹⁴ Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
¹⁵ Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
¹⁶ Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.
Mateus 5.13-16

Quarta – Mc 2.15-17; Jo 4.3-27 Jesus, o homem puro que interagia com todos.
¹⁵ E aconteceu que, estando sentado à mesa em casa deste, também estavam sentados à mesa com Jesus e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque eram muitos, e o tinham seguido.
¹⁶ E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores?
¹⁷ E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento.
Marcos 2.15-17

³ Deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia.
⁴ E era-lhe necessário passar por Samaria.
⁵ Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José.
⁶ E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta.
⁷ Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
⁸ Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.
⁹ Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).
¹⁰ Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
¹¹ Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?
¹² És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado?
¹³ Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede;
¹⁴ Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.
¹⁵ Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la.
¹⁶ Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido, e vem cá.
¹⁷ A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido;
¹⁸ Porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade.
¹⁹ Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta.
²⁰ Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.
²¹ Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.
²² Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.
²³ Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
²⁴ Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.
²⁵ A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo.
²⁶ Jesus disse-lhe: Eu o sou, eu que falo contigo.
²⁷ E nisto vieram os seus discípulos, e maravilharam-se de que estivesse falando com uma mulher; todavia nenhum lhe disse: Que perguntas? ou: Por que falas com ela?
João 4.3-27

Quinta – Mt 11.19 Humildade e mansidão como virtudes cristãs essenciais.
¹⁹ Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.
Mateus 11.19

Sexta – 2 Co 9.6; Gl 6.7 A inflexível lei da semeadura na vida.
⁹ Conforme está escrito:Espalhou, deu aos pobres;a sua justiça permanece para sempre.
2 Coríntios 9.6

⁷ Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
Gálatas 6.7

Sábado – Jó 14.7-9 Quando a esperança brota em meio às tormentas da vida.
⁷ Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos.
⁸ Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó,
⁹ Ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta.
Jó 14.7-9

1 Crendo em Cristo Jesus vim obter
Gloriosa paz, perfeita paz:
Inda que dores açoitem meu ser,
Tenho doce paz!
 
Paz, paz, gloriosa paz;
Paz, paz, perfeita paz;
Desde que Cristo minh’alma salvou,
Tenho doce paz!
 
2 Paz insondável, qual um grande mar,
Gloriosa paz, perfeita paz;
Posso nos braços de Deus repousar,
Tenho doce paz!
 
3 Paz inefável de Deus, que faz bem,
Gloriosa paz, perfeita paz;
Que dá alento à alma também,
Tenho doce paz!
 
4 E, nos conflitos com o tentador,
Gloriosa paz. perfeita paz,
Cristo Jesus me fará vencedor,
Tenho doce paz! 

410 - Jesus Meu Rei Glorioso
Paulo Leivas Macalão
Jesus é meu Rei glorioso,
É grato cantar-Lhe louvor;
É Rei, mas me torna ditoso,
Enchendo-me do Seu amor;
Deixando Seu trono de glória
Me veio livrar desta escória.
Já sou mui feliz, já sou mui feliz com Deus!
 
Jesus é meu Rei mui amado,
Nas lutas, na dor, sempre está
Paciente e humilde ao meu lado,
Ajuda e consolo me dá;
Por isso constante O sigo,
Pois é meu Pastor e amigo.
Já sou mui feliz, já sou mui feliz com Deus!
 
Jesus, que pudera eu dar-Te
Por tanto amor para mim?
Bastante é servir-Te e amar-Te?
E tudo entregar-me a Ti?
Aceita, então, minha vida,
Que a Ti só, se prostra rendida.
Já sou mui feliz, já sou mui feliz com Deus! 

473 - Outro Bem Não Acharei
Paulo Leivas Macalão
Que outro bem ansioso buscarei?
Bem melhor, que Jesus não acharei;
NEle só para sempre, hei de estar,
E de coração O amar.
 
Outro bem não procurarei,
Outro bem eu não acharei;
Já em mim, ‘stá Jesus,
NEle só vou confiar.
Quem aqui pode me saciar,
Neste mundo enganador?
Só Jesus, Jesus, só Jesus, Jesus,
Rei meu e fiei Senhor!
 
A vaidade do mundo acabará,
Tudo aqui a seu tempo findará;
Para sempre somente, há de durar
Quem na luz de Cristo andar.
 
Entre os homens não buscarei a luz;
Não mais vivo, mais vive em mim Jesus;
Sua graça é bastante para mim,
Não terá no céu, mais fim!
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Rute 2.1-14; 11,12,14
¹ E tinha Noemi um parente de seu marido, homem valente e poderoso, da geração de Elimeleque; e era o seu nome Boaz.
² E Rute, a moabita, disse a Noemi: Deixa-me ir ao campo, e apanharei espigas atrás daquele em cujos olhos eu achar graça. E ela lhe disse: Vai, minha filha.
³ Foi, pois, e chegou, e apanhava espigas no campo após os segadores; e caiu-lhe em sorte uma parte do campo de Boaz, que era da geração de Elimeleque.
⁴ E eis que Boaz veio de Belém e disse aos segadores: O Senhor seja convosco. E disseram-lhe eles: O Senhor te abençoe.
¹¹ E respondeu Boaz e disse-lhe: Bem se me contou quanto fizeste à tua sogra, depois da morte de teu marido, e deixaste a teu pai, e a tua mãe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que, dantes, não conheceste.
¹² O Senhor galardoe o teu feito, e seja cumprido o teu galardão do Senhor, Deus de Israel, sob cujas as os te vieste abrigar.
¹⁴ E, sendo já hora de comer, disse-lhe Boaz: Achega-te aqui, e come do pão, e molha o teu bocado no vinagre. E ela se assentou ao lado dos segadores, e ele lhe deu do trigo tostado, e comeu e se fartou, e ainda lhe sobejou.
 
PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
A presente lição tem como tema o encontro de Boaz com Rute. Boaz aparece no capítulo dois do livro como um homem próspero e respeitado por todos. Ele tratou Rute como muito respeito. Nesse encontro, percebemos como Deus estava agindo para solucionar um problema familiar e, ao mesmo, configurar todo um plano de salvação que seria plenamente revelado em Jesus Cristo, o nosso Salvador.

2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Apresentar a proposta de Noemi;
II) Abordar a convicção amorosa de Rute em relação a sua sogra;
III) Refletir a respeito da lei da semeadura na colheita de Rute.
 
B) Motivação: 
O encontro de Boaz com Rute revela a preciosa soberania de Deus conduzindo a história de uma mulher. Muitas vezes não compreendemos os caminhos que encontramos na vida. Entretanto, sabemos que tudo contribui para o bem dos que amam a Deus. A vontade de Deus é perfeita e agradável.

C) Sugestão de Método: 
No segundo tópico, temos um contraste muito interessante. Uma postura verdadeira de homem, acompanhada por ternura e respeito. Nesse sentido, enfatize o subtópico, “A pureza não exclui a ternura”. Mostre, principalmente, aos homens da classe a Bíblia ensina que o homem deve exercer liderança e, ao mesmo tempo, transmitir carinho à esposa e aos filhos, de maneira gentil e generosa. Numa família, é importante corrigir e, igualmente, demonstrar afeto ao cônjuge e aos filhos. Isso traz segurança e equilíbrio a todos.
 
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: 
A lição desta semana nos ensina a depender de Deus, a confiar nos seus desígnios. Com respeito e sensibilidade espiritual, devemos viver a nossa vida cristã honrando a Deus e esperando que o seu propósito e desígnios se revelem em nossas vidas.

4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. 
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à lições Bíblicas Adultos. Na edição 98, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: 
Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Boaz” , localizado após o primeiro tópico, destaca o perfil e o caráter desse personagem;
2) O texto “O Contexto Histórico do Trabalho de Rute”, localizado após o último tópico, apresenta detalhes sobre o labor na colheita.
 

INTRODUÇÃO

Na lição anterior, o assunto central foi a amizade entre Noemi e Rute, sogra e nora. Nesta, um novo personagem entra em cena: Boaz ( Um judeus de Belém, da tribo de Judá.  Era um rico proprietário de terras em Belém. Parente de Elimeleque,  mais tarde veio ser o remidor de Noemi e Rute,  como tambem vindo a se casar com Rute. Seu pai foi provavelmente irmão de Elimeleque,  portanto sobrinho deste. Neto Naassom, filho da Raabe e Salmon. Ele foi pai de Obede, avô de Jessé bisavô de Davi.), o parente remidor. Veremos como o Deus da providência recompensa os que se doam a bons relacionamentos.
 
《 Palavra-Chave: Encontro
 

I- BOAZ, O REMIDOR

1- Um homem próspero. 
O capítulo 2 de Rute nos apresenta Boaz, um “homem valente e poderoso, da geração de Elimeleque” (Rt 2.1). Os termos “valente” e “poderoso” referem-se ao caráter íntegro e à influência de Boaz, além de seu poder econômico. Um grande produtor rural, Boaz tinha plantações de cevada e trigo, e muitos trabalhadores a seu serviço (Rt 2.5,6,23 - ⁵ Depois disse Boaz a seu moço, que estava posto sobre os segadores: De quem é esta moça? ⁶ E respondeu o moço, que estava posto sobre os segadores, e disse: Esta é a moça moabita que voltou com Noemi dos campos de Moabe. ²³ Assim, ajuntou-se com as moças de Boaz, para colher até que a sega das cevadas e dos trigos se acabou; e ficou com a sua sogra.). Reunia qualificações e condições para cumprir o papel de remidor.
 
2- “Goel” e “Levir”. 
A expressão “da geração de Elimeleque” não nos permite saber o grau de parentesco entre Boaz e o marido de Noemi. Segundo uma tradição rabínica, era sobrinho. Como parente próximo, poderia ser o “goel”, (O Go'el HaDahm) é um termo hebraico para a palavra ("redimir"), semelhante a "redentor", pelo qual a Bíblia hebraica e a tradição rabínica denotam um parente relativo apto a restaurar os direitos perdidos por uma pessoa próxima.) ou seja, o resgatador da terra que o falecido havia vendido (Rt 4.3 - ³ Então disse ao remidor: Aquela parte da terra que foi de Elimeleque, nosso irmão, Noemi, que tornou da terra dos moabitas, está vendendo.), como também poderia cumprir o costume antigo do casamento (Gn 38.6-11). Eram duas prescrições distintas contidas na Lei de Moisés. A do resgatador previa que quando um israelita ficasse pobre e precisasse vender suas terras, seu parente mais próximo tinha o dever de comprá-las de volta e restituí-lhe. E se o hebreu fosse comprado como escravo por um estrangeiro, um parente tinha o dever de resgatá-lo (Lv 25.25-28 - ²⁵ Quando teu irmão empobrecer e vender alguma parte da sua possessão, então virá o seu resgatador, seu parente, e resgatará o que vendeu seu irmão. ²⁶ E se alguém não tiver resgatador, porém conseguir o suficiente para o seu resgate, ²⁷ Então contará os anos desde a sua venda, e o que ficar restituirá ao homem a quem a vendeu, e tornará à sua possessão. ²⁸ Mas se não conseguir o suficiente para restituir-lha, então a que foi vendida ficará na mão do comprador até ao ano do jubileu; porém no ano do jubileu sairá, e ele tornará à sua possessão.; 47-59). Já a lei do levirato previa que o irmão do cunhado (“levir” - do latim que quer dizer irmão do marido.) se casasse com a viúva e suscitasse descendência ao falecido (Dt 25.5-10; Mt 22.24-48). (A lei do levirato (em hebraico: yibum) é ordenado em Deuteronômio 25:5–6 na Bíblia hebraica e obriga o irmão a se casar com a viúva de seu irmão falecido sem filhos, com o filho primogênito sendo tratado como do irmão falecido, (ver também Gênesis 38:8), que torna a criança seu herdeiro e não herdeiro do pai genético.) Tudo indica que essa prática foi ampliada, seguindo uma ordem de parentesco mais abrangente, semelhante à do resgatador (Lv 25.48,49 - ⁴⁸ Depois que se houver vendido, haverá resgate para ele; um de seus irmãos o poderá resgatar; ⁴⁹ Ou seu tio, ou o filho de seu tio o poderá resgatar; ou um dos seus parentes, da sua família, o poderá resgatar; ou, se alcançar riqueza, se resgatará a si mesmo.). No caso de Boaz, havia um remidor “mais chegado” que ele (Rt 3.12 - ¹² Porém agora é verdade que eu sou remidor, mas ainda outro remidor há mais chegado do que eu.).
 
GOEL
Os membros da família em sentido amplo devem uns aos outros ajuda e
proteção. A prática particular desse dever é regulada por uma instituição da
qual se encontram em formas análogas em outros povos, por exemplo, entre os
árabes, mas que, em Israel, toma uma forma particular, com um vocabulário
especial. É a instituição do go’el, palavra procedente de uma raiz que significa
“resgatar, reivindicar”, e, mais fundamentalmente, “proteger”.
O go’el é um redentor, um defensor, um protetor dos interesses do indivíduo e
do grupo. Ele intervém em certo número de caso.
Roland  De Vaux (1903-2971) (2004;43).

3- Temor e respeito. 
A saudação de Boaz a seus empregados demonstra que ele temia a Deus. A invocação a Jeová (“o Senhor seja convosco”), dirigida a todos os segadores, indica, também, seu respeito aos que com ele trabalhavam. Os empregados lhe retribuem com uma saudação também amistosa e piedosa: “O Senhor te abençoe” (Rt 2.4 - ⁴ E eis que Boaz veio de Belém, e disse aos segadores: O Senhor seja convosco. E disseram-lhe eles: O Senhor te abençoe.). Patrões e empregados devem se tratar com mútua consideração, reconhecendo a posição e o papel próprios de cada um na relação de trabalho (Ef 6.5-9; Cl 3.22 - ²² Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus.; 4.1 - ¹ Vós, senhores, fazei o que for de justiça e eqüidade a vossos servos, sabendo que também tendes um Senhor nos céus.).
 
SINOPSE I
Boaz era um homem próspero e respeitado por todos que o cercavam.
 
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
“BOAZ
Os heróis são mais fáceis de se admirar do que de definir. Eles raramente percebem seus instantes de heroísmo, e outras pessoas não podem reconhecer seus atos como heróicos. Eles simplesmente fazem a coisa certa no momento certo, quer percebam ou não o impacto causado por sua ação. Talvez a qualidade que compartilham seja uma tendência a pensar nas outras pessoas antes de si mesmos. Boaz era um herói. Ao lidar com as pessoas, era sempre sensível às suas necessidades. Suas palavras para com seus empregados, parentes e outros eram generosas. Ele oferecia ajuda abertamente, não de má vontade. Quando descobriu quem era Rute, tomou várias atitudes para ajudá-la porque ela fora útil à sua sogra Noemi. Quando Noemi aconselhou Rute a pedir sua proteção, ele estava pronto a casar-se com ela, caso as implicações legais pudessem ser solucionadas” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.358).

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II- O CARINHO DE BOAZ PARA COM RUTE

1- A pureza não exclui a ternura. 
Logo que chegou ao campo, Boaz notou a presença de uma moça diferente entre os que respigavam (Rt 2.5 - ⁵ Depois disse Boaz a seu moço, que estava posto sobre os segadores: De quem é esta moça?). Informado de que era Rute, dirigiu-se a ela de forma carinhosa. Chamando-a de filha, deu liberdade para continuar catando espigas em sua plantação e lhe assegurou de que seria tratada com o devido respeito: “não dei ordem aos moços, que te não toquem?” (Rt 2.9). Boaz se preocupou com a segurança de Rute. Assédio moral e sexual são atitudes pecaminosas e perturbadoras no ambiente laboral e em qualquer área da vida. Boaz era um cavalheiro, muito educado com todos. Um viver santo não exige que sejamos rudes e descorteses (2 Rs 4.8,9 -  Sucedeu também um dia que, indo Eliseu a Suném, havia ali uma mulher importante, a qual o reteve para comer pão; e sucedeu que todas as vezes que passava por ali entrava para comer pão. ⁹ E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus.). Jesus, o mais puro dos homens, convivia com todos (Mc 2.15-17 - ¹⁵ E aconteceu que, estando sentado à mesa em casa deste, também estavam sentados à mesa com Jesus e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque eram muitos, e o tinham seguido. ¹⁶ E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores? ¹⁷ E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento.; Jo 4.3-27).
 
2- Deus estava agindo. 
A atitude de Boaz surpreendeu Rute. Como estrangeira e pobre, certamente ela tinha receio de como seria tratada. Agia com educação e muita discrição (Rt 2.7 - ⁷ Disse-me ela: Deixa-me colher espigas, e ajuntá-las entre as gavelas após os segadores. Assim ela veio, e desde pela manhã está aqui até agora, a não ser um pouco que esteve sentada em casa.). Impressionada com o gesto de Boaz, inclinou-se ao chão e, de forma humilde, reconheceu ser indigna do tratamento que recebeu (Rt 2.10 - ¹⁰ Então ela caiu sobre o seu rosto, e se inclinou à terra; e disse-lhe: Por que achei graça em teus olhos, para que faças caso de mim, sendo eu uma estrangeira?). Havia uma motivação especial na conduta de Boaz: ele já conhecia a bela história de Rute (Rt 2.11 - ¹¹ E respondeu Boaz, e disse-lhe: Bem se me contou quanto fizeste à tua sogra, depois da morte de teu marido; e deixaste a teu pai e a tua mãe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que antes não conheceste.). Um bom testemunho nos abre muitas portas.
 
3- Sensível e espiritual. 
Boaz conciliava firmeza moral e sensibilidade; ternura e espiritualidade. O versículo chave do livro é uma declaração feita por ele a Rute (Rt 2.12 - ¹² O Senhor retribua o teu feito; e te seja concedido pleno galardão da parte do Senhor Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar.). Boaz tinha uma profunda compreensão espiritual. Ele reconhecia que o Deus dos hebreus não estava limitado a fronteiras territoriais ou barreiras étnicas. E como servo de Yahweh (É uma das transliterações do tetragrama יהוה (YHWH) o nome de Deus.) , estava sendo usado para abençoar uma piedosa moabita. Suas palavras tocaram profundamente o coração de Rute e lhe deram grande conforto (Rt 2.13 - ¹³ E disse ela: Ache eu graça em teus olhos, senhor meu, pois me consolaste, e falaste ao coração da tua serva, não sendo eu ainda como uma das tuas criadas.).
 
SINOPSE II
Boaz tratou Rute com ternura, respeito e sensibilidade espiritual.

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III – A COLHEITA DE RUTE E A SUA SOBREVIVÊNCIA

1- A lei da semeadura. 
Uma cosmovisão secular produz a ilusão de que vivemos em um mundo “dos homens”, apartados de Deus e não afetados por Ele. Isso é fruto de uma incredulidade crescente (Lc 18.1-8; 1 Tm 4.1 - ¹ Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;). Essa visão dualista em nada condiz com as Escrituras e com a realidade dos que confiam no Senhor da Providência. Rute decidiu servir ao Deus de Israel, em vez de Quemós, o deus dos moabitas, cuja adoração incluía o sacrifício de crianças (Nm 21.29 - ²⁹ Ai de ti, Moabe! perdido és, povo de Quemos! entregou seus filhos, que iam fugindo, e suas filhas, como cativas a Siom, rei dos amorreus.; 1 Rs 11.7 - ⁷ Então edificou Salomão um alto a Quemós, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom.; 2 Rs 3.26,27 - ²⁶ Mas, vendo o rei dos moabitas que a peleja prevalecia contra ele, tomou consigo setecentos homens que sacavam espada, para romperem contra o rei de Edom, porém não puderam. ²⁷ Então tomou a seu filho primogênito, que havia de reinar em seu lugar, e o ofereceu em holocausto sobre o muro; pelo que houve grande indignação em Israel; por isso retiraram-se dele, e voltaram para a sua terra.). Agora, ela começava a experimentar a mão invisível de Jeová-Jireh agindo graciosamente em seu favor. A lei da semeadura funciona integralmente (2 Co 9.6 - ⁶ E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará.; Gl 6.7 - ⁷ Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.).
 
2- Os “acasos” de Deus. 
O primeiro sinal da ação de Deus foi a escolha aparentemente aleatória que Rute fez, indo apanhar espigas no campo de Boaz (Rt 2.3 - ³ Foi, pois, e chegou, e apanhava espigas no campo após os segadores; e caiu-lhe em sorte uma parte do campo de Boaz, que era da família de Elimeleque.). Para ela, era apenas uma casualidade, quando, na verdade, era um inequívoco ato da providência divina. Deus tem o controle de tudo e age em favor dos que o amam (Rm 8.28 - ²⁸ E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.). Quando Rute retornou para casa e contou onde havia trabalhado, Noemi não escondeu sua exultação (Rt 2.20 - ²⁰ Então Noemi disse à sua nora: Bendito seja ele do Senhor, que ainda não tem deixado a sua beneficência nem para com os vivos nem para com os mortos. Disse-lhe mais Noemi: Este homem é nosso parente chegado, e um dentre os nossos remidores.). Uma esperança brotou no coração da pobre viúva (Jó 14.7-9 - ⁷ Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. ⁸ Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó, ⁹ Ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta.).
 
3- O resultado da colheita. 
Alguns frutos de nossas ações são colhidos de imediato. Outros levam tempo para aparecer. Pela forma graciosa como era tratada, Rute colhia cereais em abundância diariamente nos campos de Boaz (Rt 2.17,21 - ¹⁷ E esteve ela apanhando naquele campo até à tarde; e debulhou o que apanhou, e foi quase um efa de cevada. ²¹ E disse Rute, a moabita: Também ainda me disse: Com os moços que tenho te ajuntarás, até que acabem toda a sega que tenho.). A colheita garantia sua sobrevivência e de sua sogra. O trabalho árduo durou toda a estação: entre março e abril colheu cevada; e de abril a junho, trigo. Concluído o trabalho, ficou com a sogra (Rt 2.23 - ²³ Assim, ajuntou-se com as moças de Boaz, para colher até que a sega das cevadas e dos trigos se acabou; e ficou com a sua sogra.). Uma ‘'colheita” ainda maior seria feita por ela em tempo oportuno (Ec 3.1 - ¹ Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.). Nosso Deus trabalha por aqueles que nEle esperam (Is 64.4 - ⁴ Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera.).
 
SINOPSE III
A história de Rute com Boaz revela a validação da lei da semeadura e o bom plano de Deus em sua vida e no mundo.
 
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
“O CONTEXTO HISTÓRICO DO TRABALHO DE RUTE
Quando o trigo e a cevada estavam prontos para serem colhidos, os ceifeiros eram contratados para cortar os talos e juntá-los em feixes. A lei israelita mandava que as laterais dos campos fossem deixadas de lado. Além disso, os grãos que caíam ficavam no chão para as pessoas pobres, que os apanhavam (ato de respigar) e usavam como alimento (Lv 19.9; 23.22; Dt 24.19). O propósito desta lei era alimentar o pobre e impedir que os donos os armazenassem. Esta legislação fazia parte do programa de bem-estar em Israel. Por ser uma viúva sem meios de sustentar a si própria, Rute foi ao campo de Boaz apanhar estes grãos. Rute foi para uma terra estranha. Ao invés de depender de Noemi ou esperar que algo de bom acontecesse, tomou a iniciativa e foi trabalhar. Não titubeou em admitir sua necessidade e buscou meios para supri-la. Quando saiu ao campo, Deus proveu-lhe todas as coisas. Se você espera pela provisão do Senhor, considere isto. Provavelmente Ele aguarda o seu primeiro passo, o qual demonstrará a importância de sua necessidade. O trabalho de Rute, embora servil, cansativo e talvez degradante, foi feito fielmente. Qual é a sua atitude quando sua tarefa não corresponde com o seu verdadeiro potencial?” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.358).
 

CONCLUSÃO

A atitude de fé de Rute estava sendo recompensada. Sua prontidão em cuidar da sogra levou-a a encontrar conforto e proteção naquele que seria o resgatador de toda a família e que a incluiria na genealogia do Redentor da humanidade. O Deus de Rute é o nosso Deus. Ele continua agindo por aqueles que decidem se abrigar debaixo de suas asas. Confiar nEle e viver fazendo o que lhe agrada é o meio infalível de alcançar sua misericórdia e favor.

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REVISANDO O CONTEÚDO

1- Quem era Boaz?
Um “homem valente e poderoso, da geração de Elimeleque” (Rt 2.1). Um grande produtor rural, Boaz tinha plantações de cevada e trigo, e muitos trabalhadores a seu serviço (Rt 2.5,6,23).

2- Qual o significado de “goel” e “Levir”?
“Goel”, ou seja, o resgatador da terra que o falecido havia vendido (Rt 4.3). “levir”, o irmão do cunhado.

3- Qual o versículo chave do livro de Rute?
O versículo chave do livro é uma declaração feita por ele a Rute: “O Senhor galardoe o teu feito, e seja cumprido o teu galardão do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar” (2.11).

4- O que motivou Boaz a tratar Rute com tanta generosidade?
Boaz tinha uma profunda compreensão espiritual. Ele reconhecia que o Deus dos hebreus não estava limitado a fronteiras territoriais ou barreiras étnicas.

5- Qual a reação de Noemi quando Rute lhe informou sobre Boaz?
Quando Rute retornou para casa e contou onde havia trabalhado, Noemi não escondeu sua exultação: “Bendito seja do Senhor, que ainda não tem deixado a sua beneficência nem para com os vivos nem para com os mortos […]: Este homem é nosso parente chegado e um dentre os nossos remidores” (Rt 2.20).
 
VOCABULÁRIO
Respigavam: apanhavam no campo as espigas que ali ficavam; colhiam
Laboral: Relativo ao trabalho.
Cosmovisão: Visão de mundo; forma de viver

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Pb. Rogério Faustino
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