TEXTO ÁUREO
“E conhecereis a verdade, e a
verdade vos libertará.” (Jo 8.32)
O Verbo Divino representa a Verdade que se manifesta na história para libertar o pecador.
¹⁸ Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes, e aos escribas, e condená-lo-ão à morte.
Mateus 20.18
²⁰ Estas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora.
João 8.20
Terça – A doutrina de Jesus, a verdade do Pai.
¹⁶ Jesus lhes respondeu, e disse: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.
João 7.16
Quarta – A verdade sobre
si mesmo.
¹⁴ Respondeu Jesus, e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis de onde venho, nem para onde vou.
João 8.14
Quinta – Jesus é a verdade encarnada.
⁶ Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
João 14.6
Sexta – A verdade que
o mundo precisa conhecer.
³¹ Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;
³² E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
João 8.31,32
Sábado – Jesus testifica de si mesmo como a Verdade do Pai.
⁴¹ Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhe, pois: Nós não somos nascidos de fornicação; temos um Pai, que é Deus.
⁴² Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.
⁴³ Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.
⁴⁴ Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
⁴⁵ Mas, porque vos digo a verdade, não me credes.
⁴⁶ Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes?
⁴⁷ Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus.
João 8.41-47
HINOS DA HARPA CRISTÃ
1 Eu vagava pela senda de horror,
Oprimido pelo pecado e temor.
Quando o Salvador eu vi,
Sua terna voz ouvi,
Meu Jesus me libertou por Seu amor.
Livre estou! Livre estou!
Pela graça de Jesus livre estou;
Livre estou! Livre estou!
Aleluia! Pela fé, livre estou!
2 Eu vagava pela senda de horror.
Não pensando no amor do Salvador;
Eu vagava sem ter luz,
Longe do Senhor Jesus,
Mas liberto, hoje canto a Deus louvor.
3 Eu vagava pela senda de horror,
Mas, agora, quero andar com meu Senhor,
Quero ouvir Sua terna voz,
E segui-Lo sempre após,
Glória seja dada ao nosso bom Pastor.
Autor ou Tradutor: J.T.L José T. De Lima
1 Comprado com sangue de Cristo,
Alegre ao céu, sim eu vou;
Liberto do vício maldito,
Já sei que de Deus, filho sou.
Já sei, já sei,
Comprado com sangue eu sou;
Já sei, já sei,
Com Cristo ao céu, sim eu vou.
2 Estou livre da lei severa,
Pois Cristo me quis redimir,
Enchendo minh’alma, deveras,
Do gozo, que vem do porvir.
3 Em Cristo Jesus sempre espero,
E nunca O posso deixar;
Calar Seus favores não quero,
Vou sempre de Cristo falar!
4 Eu sei que, um dia, a beleza
Do grande Rei vou contemplar;
Agora me dá fortaleza,
E sempre me quer consolar!
5 Eu sei que me espera a coroa,
A qual, a Seus servos dará,
Jesus, a divina pessoa,
No céu onde Ele está!
Autor ou Tradutor: P.L.M Paulo Leivas Macalão
1 Alma triste, abatida,
Que tens medo de morrer;
Por um triz, atua vida,
Pode hoje perecer;
Vê nos mares e nas dores,
Um farol jorrando luz,
Que te enche de louvores:
É Jesus, sim, é Jesus!
2 Tu que andas vacilante
E que o mundo seduziu,
Vem e segue, confiante,
Quem na cruz já te remiu,
Pois a graça não é finda
De quem expirou na cruz;
Olha, com amor, ainda,
Pra Jesus, sim, pra Jesus!
3 Lá na cruz Jesus morrendo,
Teus pecados expiou;
Santo Espírito concedendo,
A Sua Igreja adornou,
Todo o mal e sofrimento,
Já pregados estão na cruz,
Oh, sublime livramento,
De Jesus, sim, de Jesus!
4 A Teus pés, Jesus bondoso,
Acho paz, consolação!
Enches-me de santo gozo
E de imensa gratidão;
Quero eu constantemente
Receber a pura luz,
Que dimana fortemente
De Jesus, sim, de Jesus!
Autor ou Tradutor: P.L.M Paulo Leivas Macalão
João 7.16-18, 37,38
¹⁶ Jesus respondeu e disse-lhes: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.
¹⁷ Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo.
¹⁸ Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.
³⁷ E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.
³⁸ Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.
³¹ Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sereis meus discípulos.
³² E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
³³ Responderam-lhe: somos descendência de Abraão, e nunca serviremos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?
³⁴ Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.
³⁵ Ora, o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.
³⁶ Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres.
1- INTRODUÇÃO
Esta lição apresenta Jesus como a Verdade que traz liberdade, demonstrando que Ele a personifica por meio das suas palavras e ações. Vamos analisar como Jesus revelou a Verdade em Jerusalém, desafiando as interpretações errôneas da Lei. Iremos observar o modo como Ele confrontou os escribas e fariseus, expondo os seus erros religiosos. Finalmente, examinaremos de que forma Jesus liberta o pecador, proporcionando verdadeira liberdade espiritual. Esse enfoque permitirá uma melhor compreensão do papel fundamental de Cristo como fonte de libertação para aqueles que pecam.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Explicar a Verdade em Jesus desde sua saída da Galileia para Jerusalém;
II) Descrever Jesus como a Verdade diante dos fariseus;
III) Pensar em Jesus como a Verdade que liberta o pecador.
B) Motivação:
A procura pela
verdade é uma necessidade universal e atemporal. Com o ensinamento desta
semana, podemos perceber que o Senhor Jesus oferece a Verdade absoluta que
transforma e liberta a vida do pecador. Dessa forma, por meio dessa liberdade,
as nossas vidas são profundamente impactadas tanto de maneira prática quanto
eterna.
C) Sugestão de Método:
Para dar
início à aula, motive os alunos a pensarem sobre o que é a liberdade,
perguntando: ‘Segundo a Bíblia, o que significa realmente ser livre?’ Oriente a
conversa de forma a demonstrar que a verdadeira liberdade ultrapassa a simples
ausência de restrições externas, uma vez que a liberdade conforme ensinada pela
Bíblia implica libertação do domínio do pecado e das suas mentiras. Assim,
apresenta Jesus como a encarnação da Verdade, que desafia as ilusões do pecado
e liberta quem peca. Destaque que os três tópicos da lição exploram como Jesus
revelou a Verdade em diversas circunstâncias, sublinhando que somente por meio
dEle podemos vivenciar uma verdadeira liberdade espiritual.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação:
A verdadeira
liberdade encontra-se em Cristo. Ele nos liberta do pecado e da escravidão
espiritual. Por meio dEle, devemos esforçar-nos para viver em obediência à sua
Palavra, refletindo a verdade de Cristo nas nossas ações e proclamando essa
libertação a outros.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão.
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e
subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 101, p.38, você
encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais:
Ao
final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de
sua aula:
1) O texto “A Festa de
Tabernáculos”, localizado após o primeiro tópico, contextualiza o capítulo 7 de
João;
2) No final do terceiro tópico, o texto “A Verdade Liberta” aprofunda a
reflexão doutrinária a respeito de João 8.32.
INTRODUÇÃO
Palavra-Chave: Liberdade
I – JESUS, A VERDADE EM JERUSALÉM
O
capítulo 7 do Evangelho de João revela que Jesus estava na Galileia e não se
dirigia a Jerusalém, pois os judeus planejavam matá-lo (Jo 7.1 - ¹ E depois disto Jesus andava pela Galiléia, e já não queria andar pela Judéia, pois os judeus procuravam matá-lo. ). Apesar dos
conselhos dos seus irmãos para que subisse a Jerusalém, Jesus tinha plena
consciência de que não era sob a influência deles que Ele iria à cidade santa,
mas sob a orientação do Pai (Jo 7.5,6 - ⁵ Porque nem mesmo seus irmãos criam nele. ⁶ Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre está pronto. ). Assim, em obediência ao Pai em todas as
situações (Jo 5.19,20 -¹⁹ Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente. ²⁰ Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis. ; 6.38 - ³⁸ Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.; 8.29 - ²⁹ E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada.), Jesus subiu discretamente a Jerusalém
durante a Festa dos Tabernáculos (Jo 7.10,14 - ¹⁰ Mas, quando seus irmãos já tinham subido à festa, então subiu ele também, não manifestamente, mas como em oculto. ¹¹ Ora, os judeus procuravam-no na festa, e diziam: Onde está ele? ¹² E havia grande murmuração entre a multidão a respeito dele. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não, antes engana o povo. ¹³ Todavia ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus. ¹⁴ Mas, no meio da festa subiu Jesus ao templo, e ensinava.). Ao afirmar que o seu “tempo”
ainda não havia chegado, Jesus referia-se ao momento em que se entregaria aos
seus inimigos e seria crucificado, morto e sepultado para cumprir a justiça
divina: “Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos
príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e condená-lo-ão à morte” (Mt 20.18; Jo
8.20).
Nos versículos 10 a 13, Jesus evitou o assédio do povo até que,
durante a festa, subiu ao Templo e começou a ensinar (Jo 7.14 - ¹⁴ Mas, no meio da festa subiu Jesus ao templo, e ensinava. ). Ele estava
ciente de que havia uma divisão de opiniões sobre Ele entre as pessoas. Por
isso, afirmou: “A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou” (Jo
7.16). Muitos acreditavam que Jesus era um grande profeta, mas não o Messias.
No entanto, quem se encontrava ali diante deles era o Verbo encarnado de Deus.
Ele era realmente o Filho de Deus e tudo o que ensinava continha a única
verdade que o mundo desconhecia. Apenas o Filho de Deus poderia declarar: “Eu
sou a verdade” (Jo 14.6).
3- Vivendo na verdade.
Os
versículos 16 a 19 referem-se à doutrina que Jesus transmitia. Esta doutrina
provinha do Pai, e para cumprir a sua vontade era necessário entender a verdade
revelada pelo Pai em Cristo (v.17). O Senhor Jesus é a Verdade, a mesma verdade
que se manifestou em Jerusalém, que esteve presente na Festa dos Tabernáculos e
que, através do Espírito Santo, se faz presente entre nós hoje. Por isso, Ele
nos convoca não só a conhecer, mas também a viver essa verdade.
Jesus encontrava-se na Galileia
e, sendo a Verdade revelada de Deus, dirigiu-se a Jerusalém.
A FESTA DE TABERNÁCULOS
“João 7.1 a 10.21 pertence à Festa dos Tabernáculos, embora só os capítulos 7 e 8 lidem especificamente com a festa. Contudo, nenhum sinal milagroso acontece nestes dois capítulos; o sinal para a Festa dos Tabernáculos é a cura do cego no capítulo 9 sua visão restaurada é a chegada da luz (tema na Festa dos Tabernáculos). Também a alegoria do bom pastor em João 10.1-20 dimana da discussão sobre a cura do cego no capítulo 9. Em outras palavras, esta seção em João contém um sinal dentro de uma narrativa extensa que explica o significado de Jesus e a Festa dos Tabernáculos. Jesus cumpre e muda as expectativas do fim do tempo da festa, trazendo a salvação de Deus para o mundo. Ele dá a água da vida (ou seja, o Espírito) e a revelação de Deus (a luz)” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.528).
SINOPSE I
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“João 7.1 a 10.21 pertence à Festa dos Tabernáculos, embora só os capítulos 7 e 8 lidem especificamente com a festa. Contudo, nenhum sinal milagroso acontece nestes dois capítulos; o sinal para a Festa dos Tabernáculos é a cura do cego no capítulo 9 sua visão restaurada é a chegada da luz (tema na Festa dos Tabernáculos). Também a alegoria do bom pastor em João 10.1-20 dimana da discussão sobre a cura do cego no capítulo 9. Em outras palavras, esta seção em João contém um sinal dentro de uma narrativa extensa que explica o significado de Jesus e a Festa dos Tabernáculos. Jesus cumpre e muda as expectativas do fim do tempo da festa, trazendo a salvação de Deus para o mundo. Ele dá a água da vida (ou seja, o Espírito) e a revelação de Deus (a luz)” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.528).
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o Verbo Se Fez Carne - Jesus Sob o Olhar do Apóstolo do Amor ︱Neweb ︱Compromisso
com a Palavra
II- JESUS, A VERDADE DIANTE DOS ESCRIBAS E
FARISEUS
No capítulo 8 do Evangelho de João, a Verdade, representada
pelo Senhor Jesus, é posta à prova pelos líderes judeus. Enquanto Ele ensinava
uma multidão ansiosa por mais milagres no pátio do Templo, os escribas e
fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério para ser julgada
publicamente (Jo 8.3-5 - ³ E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; ⁴ E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. ⁵ E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? ). De acordo com a Lei, a mulher deveria ser apedrejada
e, por isso, questionaram Jesus sobre o caso, acusando-o de contrariar a Lei. O
nosso Senhor respondeu: “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro
que atire pedra contra ela” (Jo 8.7). Ninguém teve coragem de lançar uma pedra
contra aquela mulher. A verdade que Cristo nos traz revela a consciência das
nossas faltas. Assim, quando somos impactados por essa verdade, encontramos
libertação dos nossos pecados.
O
episódio da mulher apanhada em adultério ilustra a resistência dos escribas e
fariseus em aceitar a verdade que Jesus representa. Isso nos permite concluir
que, independentemente do grau de resistência que o ser humano possa
manifestar, nada consegue obstruir a verdade de Jesus. Não é por acaso que Ele
próprio declarou: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e A VERDADE, e a vida.
Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6 grifo nosso). Esta verdade não é
apenas genérica; é uma verdade encarnada. Também não se trata de um caminho
qualquer, mas sim do único caminho para alcançar Deus. O nosso Senhor é a
Verdade única de que todos precisamos.
3- A Verdade que o mundo precisa
conhecer.
Muitas pessoas procuram a verdade na filosofia através de um conjunto
ético que guie as suas vidas. Outras examinam essa verdade na lógica,
utilizando a ciência como forma de compreender o mundo. Há ainda quem busque a
verdade no esoterismo. A realidade é que o mundo carece do entendimento da
Verdade única, que se manifesta como uma realidade divina, plena em Deus, que
se separa deste mundo enquanto mantém uma relação com os seus habitantes (Cl
2.9,10 - ⁹ Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade; ¹⁰ E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade;). Isso só pode ser alcançado por meio de uma conexão viva com a pessoa
bendita de Jesus, o nosso Salvador.
SINOPSE II
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com a Palavra
III- JESUS, A VERDADE QUE LIBERTA O PECADOR
A
passagem de João 8.31-38 está intimamente relacionada com o relato da mulher
adúltera. Assim, a vida do pecador que se arrepende estará garantida se
realmente permanecer em Jesus (Jo 8.31 - ³¹ Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;). Dessa maneira, o pecador alcançará o
conhecimento da verdade e, por meio dela, será libertado da servidão do pecado
(vv.34,36). Portanto, o encontro com a Verdade que é Cristo rompe todas as
correntes do pecado. O Senhor Jesus Cristo é aquele que proporciona verdadeira
libertação à vida do pecador.
2- O que é a verdade?
No
Evangelho de João, fica evidente que a “verdade” referida não se relaciona com
a verdade filosófica, ou seja, com os conceitos de verdade debatidos nas obras
de filosofia. A verdade mencionada em João é aquela que liberta o ser humano do
domínio do pecado, manifestada e revelada na figura de Jesus (Jo 14.6 - ⁶ Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.). Essa
verdade proporciona libertação, restauração e uma nova vida para aqueles que se
aproximam dEle. Em Jesus, alcançamos a verdadeira liberdade.
3- Verdadeiramente livres.
As
Escrituras Sagradas revelam a verdadeira natureza do ser humano distante de
Deus: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a
morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos
pecaram” (Rm 5.12). Desta forma, a Bíblia mostra que toda a humanidade está
cativa pelo pecado e sob o poder do Inimigo. Assim, aqueles que verdadeiramente
são livres estão inclinados às coisas do Espírito, Satanás não consegue exercer
influência sobre eles; o poder de Deus, por meio da ação do Espírito Santo,
revela-se gloriosamente em nosso caráter (2 Co 5.17 - ¹⁷ Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.; Ef 2.1-7). A verdadeira
liberdade em Cristo está ligada à nossa semelhança com Ele enquanto ainda
vivemos neste mundo.
Jesus é a Verdade que proporciona
liberdade à vida do pecador.
A VERDADE LIBERTA
“O versículo 32 introduz mais consequências e liga sua condição atual com o futuro. ‘E conhecereis a verdade’ aponta para o momento no qual o Espírito regenera estes discípulos, trazendo revelação e a capacidade para tanto. O novo nascimento é uma experiência reveladora. ‘Conhecereis’ aqui é uma experiência espiritual, que causa impacto no modo como a pessoa entende toda a realidade. Através da regeneração, a pessoa se torna nova e tem uma nova cosmovisão. A experiência espiritual de ‘conhecer’ (não cognitiva ou intelectual), produzida pelo Espírito, resulta em liberdade. Mas liberdade de quê? Da natureza pecadora, a qual não mais domina sobre o pecador escravizado” […] A verdade libertou o crente. Em João, a liberdade do pecado, seu poder e sua influência é consequência do novo nascimento. Liberdade também significa que o crente passou da condenação para a vida. Jesus fez expiação pelo pecado do mundo, trazendo uma vitória especial e comprada com o sangue. A morte já não tem poder a vida eterna agora domina” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.545).
SINOPSE III
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“O versículo 32 introduz mais consequências e liga sua condição atual com o futuro. ‘E conhecereis a verdade’ aponta para o momento no qual o Espírito regenera estes discípulos, trazendo revelação e a capacidade para tanto. O novo nascimento é uma experiência reveladora. ‘Conhecereis’ aqui é uma experiência espiritual, que causa impacto no modo como a pessoa entende toda a realidade. Através da regeneração, a pessoa se torna nova e tem uma nova cosmovisão. A experiência espiritual de ‘conhecer’ (não cognitiva ou intelectual), produzida pelo Espírito, resulta em liberdade. Mas liberdade de quê? Da natureza pecadora, a qual não mais domina sobre o pecador escravizado” […] A verdade libertou o crente. Em João, a liberdade do pecado, seu poder e sua influência é consequência do novo nascimento. Liberdade também significa que o crente passou da condenação para a vida. Jesus fez expiação pelo pecado do mundo, trazendo uma vitória especial e comprada com o sangue. A morte já não tem poder a vida eterna agora domina” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.545).
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CONCLUSÃO
REVISANDO O CONTEÚDO
Ao afirmar que o seu “tempo” ainda não havia chegado, Jesus referia-se ao momento em que se entregaria aos seus inimigos e seria crucificado, morto e sepultado para cumprir a justiça divina.
2- O que ocorre quando somos impactados pela Verdade que é Cristo?
A verdade que Cristo nos traz revela a consciência das nossas faltas. Assim, quando somos impactados por essa verdade, encontramos libertação dos nossos pecados.
3- De acordo com a lição, o que o mundo precisa saber?
A realidade é que o mundo carece do entendimento da Verdade única, que se manifesta como uma realidade divina, plena em Deus, que se separa deste mundo enquanto mantém uma relação com os seus habitantes (Cl 2.9,10).
4- Em que momento a vida do pecador está protegida?
A vida do pecador que se arrepende estará garantida se realmente permanecer em Jesus (Jo 8.31).
5- No que diz respeito ao pecado, o que revela a Bíblia?
A Bíblia mostra que toda a humanidade está cativa pelo Pecado e sob o poder do Inimigo.
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