TEXTO PRINCIPAL
“Sede unânimes entre vós; não
ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em
vós mesmos.” (Rm 12.16)
RESUMO DA LIÇÃO
O casamento entre Mical e Davi nos permite um atento olhar sobre temas como a humildade de Davi e o valor do amor em um casamento.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – A humildade
do jovem cristão.
O casamento entre Mical e Davi nos permite um atento olhar sobre temas como a humildade de Davi e o valor do amor em um casamento.
⁵ Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
⁶ Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte;
1 Pedro 5.5,6
TERÇA – Mical ajuda Davi.
¹¹ Porém Saul mandou mensageiros à casa de Davi, que o guardassem, e o matassem pela manhã; do que Mical, sua mulher, avisou a Davi, dizendo: Se não salvares a tua vida esta noite, amanhã te matarão.
¹² Então Mical desceu a Davi por uma janela; e ele se foi, e fugiu, e escapou.
¹³ E Mical tomou uma estátua e a deitou na cama, e pôs-lhe à cabeceira uma pele de cabra, e a cobriu com uma coberta.
¹⁴ E, mandando Saul mensageiros que trouxessem a Davi, ela disse: Está doente.
¹⁵ Então Saul tornou a mandar mensageiros que fossem a Davi, dizendo: Trazei-mo na cama, para que o mate.
¹⁶ Vindo, pois, os mensageiros, eis que a estátua estava na cama, e a pele de cabra à sua cabeceira.
¹⁷ Então disse Saul a Mical: Por que assim me enganaste, e deixaste ir e escapar o meu inimigo? E disse Mical a Saul: Porque ele me disse: Deixa-me ir, por que hei de eu matar-te?
1 Samuel 19.11-17
QUARTA – Uma esposa é bênção do Senhor.
²² Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do Senhor.
Provérbios 18.22
QUINTA – Uma só carne.
⁶ Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.
Mateus 19.6
SEXTA – Davi confiava em Deus.
³ Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado.
⁴Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração.
⁵ Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará.
⁶ E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia.
⁷ Descansa no Senhor, e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos
Salmos 37.3-7
SÁBADO – Deus era com Davi.
¹⁰ E Davi ia, cada vez mais, aumentando e crescendo, porque o Senhor Deus dos Exércitos era com ele.
2 Samuel 5.10
EVIDENCIAR a humildade de Davi enquanto noivo:
RESSALTAR o amor de Mical;
SABER que Deus era com Davi.
2- A humildade aos olhos do mundo.
3- A humildade na vida do cristão.
1 Samuel 18.20-26
²⁰ Mas Mical, a outra filha de Saul, amava Davi; o que, sendo anunciado a Saul, pareceu isso bom aos seus olhos.
²¹ E Saul disse: Eu lhe darei, para que lhe sirva de laço e para que a mão dos filisteus venha a ser contra ele. Pelo que Saul disse a Davi: Com a outra serás hoje meu genro.
²² E Saul deu ordem aos seus servos: Falai em segredo a Davi, dizendo: Eis que o rei te está mui afeiçoado, e todos os seus servos te amam; agora, pois, consente em ser genro do rei.
²³ E os servos de Saul falaram todas estas palavras aos ouvidos de Davi. Então, disse Davi: Parece-vos pouco aos vossos olhos ser genro do rei, sendo eu homem pobre e desprezível?
²⁴ E os servos de Saul lhe anunciaram isso, dizendo: Foram tais as palavras que falou Davi.
²⁵ Então, disse Saul: Assim direis a Davi: O rei não tem necessidade de dote, senão de cem prepúcios de filisteus, para se tomar vingança dos inimigos do rei. Porquanto Saul tentava fazer cair a Davi pela mão dos filisteus.
²⁶ E anunciaram os seus servos estas palavras a Davi, e esse negócio pareceu bem aos olhos de Davi, de que fosse genro do rei; porém ainda os dias se não haviam cumprido.
Essa lição nos propõe refletir acerca do casamento entre Davi e Mical e seus desdobramentos. É um enlace que nos inspira, mas também nos dá importantes alertas sobre o que não fazer. Diante dessas questões, essa história deve ser estudada para que seja um convite à edificação e à postura correta diante dos desafios dessa área tão central em nossas vidas: a formação de uma nova família.
É
notável o quanto nós podemos aprender a partir da vida deste personagem
bíblico. Nesse momento somos chamados a refletir acerca de sua humildade, algo
constante na trajetória de Davi: na dedicação ao pastoreio (1 Sm 16.11 - ¹¹ Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os moços? E disse: Ainda falta o menor, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, porquanto não nos assentaremos até que ele venha aqui.; Sl
78.70-72 - ⁷⁰ Também elegeu a Davi seu servo, e o tirou dos apriscos das ovelhas; ⁷¹ E o tirou do cuidado das que se acharam prenhes; para apascentar a Jacó, seu povo, e a Israel, sua herança. ⁷² Assim os apascentou, segundo a integridade do seu coração, e os guiou pela perícia de suas mãos.); em sua postura reconhecendo suas limitações (1 Cr 17.16 - ¹⁶ Então entrou o rei Davi, e ficou perante o Senhor; e disse: Quem sou eu, Senhor Deus? e qual é a minha casa, para que me tenhas trazido até aqui?): no fato de
ser um desconhecido para o rei (1 Sm 17.55-58 - ⁵⁵ Vendo, porém, Saul, sair Davi a encontrar-se com o filisteu, disse a Abner, o capitão do exército: De quem é filho este moço, Abner? E disse Abner: Vive a tua alma, ó rei, que o não sei. ⁵⁶ Disse então o rei: Pergunta, pois, de quem é filho este moço. ⁵⁷ Voltando, pois, Davi de ferir o filisteu, Abner o tomou consigo, e o trouxe à presença de Saul, trazendo ele na mão a cabeça do filisteu. ⁵⁸ E disse-lhe Saul: De quem és filho, jovem? E disse Davi: Filho de teu servo Jessé, belemita.); em sua disposição em depender
de Deus e anelar por sua presença (SL 63): em honrar a posição do rei não se
permitindo acelerar processos (1 Sm 24.4-7 - ⁴ Então os homens de Davi lhe disseram: Eis aqui o dia, do qual o Senhor te diz: Eis que te dou o teu inimigo nas tuas mãos, e far-lhe-ás como te parecer bem aos teus olhos. E levantou-se Davi, e mansamente cortou a orla do manto de Saul. ⁵ Sucedeu, porém, que depois o coração doeu a Davi, por ter cortado a orla do manto de Saul. ⁶ E disse aos seus homens: O SENHOR me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, ao ungido do SENHOR, estendendo eu a minha mão contra ele; pois é o ungido do SENHOR. ⁷ E com estas palavras Davi conteve os seus homens, e não lhes permitiu que se levantassem contra Saul; e Saul se levantou da caverna, e prosseguiu o seu caminho.), ao ouvir as justificativas de uma
mulher sabia (1 Sm 25.18-43): ao respeitar a memória de amigos (2 Sm 9.5-13);
ao aceitar as limitações impostas por Deus (1 Cr 17) e em muitos outros
momentos. Com relação ao casamento com a filha do rei, Davi mostrou humildade
deixando claro que não era digno de tal honra (1 Sm 18.18 - ¹⁸ Mas Davi disse a Saul: Quem sou eu, e qual é a minha vida e a família de meu pai em Israel, para vir a ser genro do rei?). O que muitos veriam
como uma oportunidade de ascensão social e econômica, o homem segundo o coração
de Deus repudiava. Em duas ocasiões, um casamento real foi cogitado.
Primeiramente com Merabe, por ocasião da morte de Golias, depois com Mical, que
era apaixonado por Davi. Nas duas ocasiões, Saul tentara criar uma situação que
levasse o belemita à morte (1 Sm 18.17, 20-21 - ¹⁷ Por isso Saul disse a Davi: Eis que Merabe, minha filha mais velha, te darei por mulher; sê-me somente filho valoroso, e guerreia as guerras do Senhor (porque Saul dizia consigo: Não seja contra ele a minha mão, mas sim a dos filisteus). ²⁰ Mas Mical, a outra filha de Saul amava a Davi; o que, sendo anunciado a Saul, pareceu isto bom aos seus olhos. ²¹ E Saul disse: Eu lha darei, para que lhe sirva de laço, e para que a mão dos filisteus venha a ser contra ele. Pelo que Saul disse a Davi: Com a outra serás hoje meu genro.).
Em um mundo marcado pelo narcisismo e o individualismo, a verdadeira
humildade é vista como um demérito pois é percebida como algo que evidencia a
inaptidão das pessoas a aceitarem desafios e protagonizarem grandes feitos. Uma
deturpação dessa visão de humildade aos olhos do mundo está nas demonstrações
públicas envoltas em pirotecnia midiática nas redes sociais. Nesta área vemos
atitudes altruístas, bondosas e assistenciais que possuem, na verdade, uma
intenção explícita de autopromoção: infelizmente são valores deturpados, o que
vale são os likes e o número de visualizações nas redes sociais, por exemplo.
Nas redes sociais temos uma “amostra” bem nítida do que é a humildade aos olhos
do mundo. Há uma amplificação da busca pela “construção de pessoas perfeitas”,
mas que não existem, pois são frutos de uma intenção narcisista que vê na
verdadeira humildade uma demonstração de fraqueza e predisposição à humilhação
nas mãos dos demais
3- A humildade na vida do
cristão.
Em um mundo marcado pela busca incessante por reconhecimentos,
recompensas e vantagens, a humildade apresenta um contraponto vital propondo ao
ser humano um olhar com uma perspectiva marcada por sentimentos e características
que são inerentes àqueles que seguem a Cristo. Ao cristão, a humildade é muito
mais do que uma virtude necessária, ela é um genuíno reflexo da fé que ele traz
em seu coração. Quando seguimos a Cristo, vamos nos inspirando em seus exemplos
e temos em nossas atitudes traços e padrões que demonstram a nossa fé (Fp
2.5-11). Em uma vida marcada pela humildade, somos alcançados pela graça de
Deus (Tg 4.6 - ⁶ Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. ) e assim podemos caminhar sob a direção divina vivendo os seus
propósitos, experimentando uma vida plena e abençoada. Ao reconhecermos a nossa
dependência divina e as nossas limitações, abrimos com alegria nossas vidas à
ação do Espírito Santo em uma dinâmica transformadora (Gl 5.22 - ²² Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.),
SUBSÍDIO 1
Professor(a), neste primeiro tópico enfatiza o concerto que Deus tinha com Davi. Esse concerto dizia respeito a todas as áreas de sua vida, inclusive o casamento. “Enquanto um contrato se refere a um acordo legal, um concerto é um “acordo de vida “entre duas ou mais partes. Quando Deus faz um concerto. Ele define os termos com base em suas promessas, seus padrões e suas regras. Os benefícios desse tipo de concerto dependem da obediência do povo, da sua confiança em Deus e da sua fidelidade a Ele (1) Embora a palavra “concerto” não apareça em 2 Samuel 7, está claro que Deus estava estabelecendo um acordo solene de vida com Davi. Em Salmos 89.3-4. por exemplo. Deus diz: “Fiz um concerto com o meu escolhido, jurei ao meu servo Davi a tua descendência estabelecerei para sempre e edificarei o teu trono de geração em geração. Esta promessa de que o governo sobre o povo de Deus seria estabelecido para sempre por meio da linhagem familiar de Davi é precisamente a promessa que Deus fez a Davi em 2 Samuel 7 (observe especialmente o v. 16). Mais adiante em 2 Samuel, o próprio Davi faz referência ao “concerto eterno que Deus fizera com ele (2 Sm 23.51. sem dúvida referindo-se a 2 Samuel 7 Os mesmos dois princípios que se aplicam a outros concertos do Antigo Testamento também são evidentes aqui Deus estabeleceu as promessas e obrigações do concerto, e as pessoas deviam aceitar os termos em fé obediente. No concerto com Davi. Deus fez a promessa imediata de estabelecer o reino do filho de Davi. Salomão, que edificaria uma casa para o Senhor, uma referência ao tempo. Ao mesmo tempo, a promessa de Deus de que a casa ou dinastia de Davi duraria para sempre era condicional dependia da obediência fiel de Davi e seus descendentes. Este concerto era eterno somente no sentido de que Deus pretendia sempre manter um filho de Davi no trono de Jerusalém, enquanto esses governantes permanecessem fiéis e obedientes a Ele. (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal Rio de Janeiro CPAD p. 342)
Professor(a), neste primeiro tópico enfatiza o concerto que Deus tinha com Davi. Esse concerto dizia respeito a todas as áreas de sua vida, inclusive o casamento. “Enquanto um contrato se refere a um acordo legal, um concerto é um “acordo de vida “entre duas ou mais partes. Quando Deus faz um concerto. Ele define os termos com base em suas promessas, seus padrões e suas regras. Os benefícios desse tipo de concerto dependem da obediência do povo, da sua confiança em Deus e da sua fidelidade a Ele (1) Embora a palavra “concerto” não apareça em 2 Samuel 7, está claro que Deus estava estabelecendo um acordo solene de vida com Davi. Em Salmos 89.3-4. por exemplo. Deus diz: “Fiz um concerto com o meu escolhido, jurei ao meu servo Davi a tua descendência estabelecerei para sempre e edificarei o teu trono de geração em geração. Esta promessa de que o governo sobre o povo de Deus seria estabelecido para sempre por meio da linhagem familiar de Davi é precisamente a promessa que Deus fez a Davi em 2 Samuel 7 (observe especialmente o v. 16). Mais adiante em 2 Samuel, o próprio Davi faz referência ao “concerto eterno que Deus fizera com ele (2 Sm 23.51. sem dúvida referindo-se a 2 Samuel 7 Os mesmos dois princípios que se aplicam a outros concertos do Antigo Testamento também são evidentes aqui Deus estabeleceu as promessas e obrigações do concerto, e as pessoas deviam aceitar os termos em fé obediente. No concerto com Davi. Deus fez a promessa imediata de estabelecer o reino do filho de Davi. Salomão, que edificaria uma casa para o Senhor, uma referência ao tempo. Ao mesmo tempo, a promessa de Deus de que a casa ou dinastia de Davi duraria para sempre era condicional dependia da obediência fiel de Davi e seus descendentes. Este concerto era eterno somente no sentido de que Deus pretendia sempre manter um filho de Davi no trono de Jerusalém, enquanto esses governantes permanecessem fiéis e obedientes a Ele. (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal Rio de Janeiro CPAD p. 342)
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1- Mical e o seu amor por Davi.
O
relato bíblico nos revela que Mical, a filha mais nova de Saul, amava Davi (1
Sm 18.20 - ²⁰ Mas Mical, a outra filha de Saul amava a Davi; o que, sendo anunciado a Saul, pareceu isto bom aos seus olhos.). O amor é um sentimento necessário em um casamento. Em uma época em
que os matrimônios eram arranjos que envolviam política, poder, disputas
territoriais, entre outros interesses, a história desses dois jovens nos
inspira. No entanto, esse casamento foi marcado por uma série de estratégias de
Saul com a intenção de matar o seu futuro genro. Tanto com Merabe (que fora
dada em casamento a outro homem), quanto com Mical, o rei manipulou a situação
desejando uma tragédia ao seu desafeto. E nas duas vezes. Davi voltou vitorioso
fazendo muito mais do que dele fora esperado. Para que Davi pudesse se casar
com Mical, o rei o desafiou a matar 100 filisteus. O noivo, surpreendendo o
sogro (1 Sm 18.25 - ²⁵ Então disse Saul: Assim direis a Davi: O rei não tem necessidade de dote, senão de cem prepúcios de filisteus, para se tomar vingança dos inimigos do rei. Porquanto Saul tentava fazer cair a Davi pela mão dos filisteus.). Esse casamento contribuiu para que se intensificasse o
ciúme de Saul e o seu ódio mortal contra Davi. Em um desses episódios, o rei
enviou, à casa de Davi, soldados para assassiná-lo. Mical, movida por amor e
fidelidade ao seu marido, ajudou-o a escapar e criou uma série de
justificativas para retardar a ação dos homens de Saul (1 Sm 19.11-17). Um
admirável ato de bravura realizado por uma esposa comprometida com o seu
casamento.
2- Uma vítima das circunstâncias?
No início do casamento. Mical e Davi tiveram um bom relacionamento. O amor da
noiva, os princípios elevados do noivo e a fidelidade de ambos resultaram em
uma inspiradora história. Porém, após a fuga e diante da sentença de morte
aplicada por Saul, o casamento foi desfeito pelo rei e a princesa foi entregue
em matrimônio a outro homem: Palti, filho de Laís (1 Sm 25.44 - ⁴⁴ Porque Saul tinha dado sua filha Mical, mulher de Davi, a Palti, filho de Laís, o qual era de Galim.). Diante desse
evento, podemos perceber como Saul, seguindo o seu próprio padrão, impor a sua
vontade e de forma despótica, se utilizou da própria filha em seu jogo
político. As circunstâncias começaram a castigar Mical, que perdeu o seu esposo
amado, e foi tratada como uma moeda de troca. Além disso, anos depois, quando
Davi já reinava, Mical foi forçada a deixar Palti e voltar para o seu primeiro
casamento sem que houvesse consulta ou ainda algum respeito pelos seus
sentimentos (2 Sm 3.14-16 - ¹⁴ Também enviou Davi mensageiros a Is-Bosete, filho de Saul, dizendo: Dá-me minha mulher Mical, que eu desposei por cem prepúcios de filisteus. ¹⁵ E enviou Is-Bosete, e tirou-a de seu marido, a Paltiel, filho de Laís. ¹⁶ E ia com ela seu marido, caminhando, e chorando atrás dela, até Baurim. Então lhe disse Abner: Vai-te, agora volta. E ele voltou.). De fato, mesmo diante de sua posição na família
real Mical se tornou amarga diante das decisões alheias que a jogavam de um
lado para o outro como um objeto qualquer.
Quantos
grandes problemas poderiam ser evitados se bons diálogos fossem realizados?
Tanto na história geral, passando pela história bíblica e indo até as nossas
experiências atuais, o diálogo tem sido uma constante na busca por entendimentos
e dissolução de conflitos. Um exemplo das consequências catastróficas da falta
de diálogo pode ser observado justamente no relacionamento entre Mical e Davi:
um desprezo mútuo e uma intolerância crescente marcou a vida dos dois em um
momento em que eles facilmente poderiam aproveitar os benefícios dos novos
tempos e a estabilidade do reino a tanto pretendida. Infelizmente, a alegria de
uma caminhada a dois foi ofuscada pela falta de comunicação, o crescente
desprezo e a mútua intolerância. Quando Davi trouxe a Arca da Aliança para
Jerusalém, ficou muito feliz e grato a Deus. A sua celebração envolve danças e
saltos de alegria, algo que não foi bem visto pela amargurada Mical. Ao
retornar para casa, a esposa desprezou o marido ofendendo-o de forma lamentável.
Diante de tal fato, a situação piorou ainda mais e o fim de Mical foi envolto
em amargura e solidão, sem filhos e sem o amor do marido (2 Sm 6.23 - ²³ E Mical, a filha de Saul, não teve filhos, até o dia da sua morte.).
SUBSÍDIO 2
Professor(a), explique aos alunos que os jovens geralmente não decidiam com quem iam casar-se Era casar-se primeiro e amar depois. Embora houvesse, portanto, mais vontade do que romance, esse costume tendia a produzir um padrão estável de casamento (Gn 24.67). Esaú teve problemas por se casar contra o desejo dos pais (Gn 26 34.351.A prática dos casamentos arranjados não significa que os pais não consideravam os sentimentos dos filhos (Gn 24.58), ou que o amor não acontecia algumas vezes antes do casamento (Gn 29.10.20). Um amigo do esposo, que lhe assiste (Jo 3.29) negociava a favor do noivo em perspectiva a seu pai com um representante do pai da noiva. Arranjos tinham de ser feitos para a compensação do trabalho a ser paga à família da mulher, e para um dote ao pai da noiva Ele pedia os juros do dote, mas não pode gastá-lo (Gn 31.15) porque devia ser guardado para a mulher no caso dela vir a enviuvar-se ou divorciar-se Quando tais somas em dinheiro não podiam ser pagas por causa da pobreza do pretendente, outros meios eram encontrados, tais como serviço (Gn 29.18) ou eliminação de inimigos (1 Sm 18.25). Os casamentos eram arranjados, se possível com membros da mesma parentela. Abraão enviou um servo para encontrar uma noiva para Isaque entre seu povo (Gn 24.3.4). e Jacó foi enviado ao mesmo lugar para achar esposa (Gn 28.2.29.19). Os pais de Sansão ficaram desgostosos porque ele não escolheu uma esposa do seu próprio clã (Jz 14.3)”(GOWER. Ralph Lisos e Costumes dos Tempos Bíblicos Rio de Janeiro CPAD 2002. p. 643).
Professor(a), explique aos alunos que os jovens geralmente não decidiam com quem iam casar-se Era casar-se primeiro e amar depois. Embora houvesse, portanto, mais vontade do que romance, esse costume tendia a produzir um padrão estável de casamento (Gn 24.67). Esaú teve problemas por se casar contra o desejo dos pais (Gn 26 34.351.A prática dos casamentos arranjados não significa que os pais não consideravam os sentimentos dos filhos (Gn 24.58), ou que o amor não acontecia algumas vezes antes do casamento (Gn 29.10.20). Um amigo do esposo, que lhe assiste (Jo 3.29) negociava a favor do noivo em perspectiva a seu pai com um representante do pai da noiva. Arranjos tinham de ser feitos para a compensação do trabalho a ser paga à família da mulher, e para um dote ao pai da noiva Ele pedia os juros do dote, mas não pode gastá-lo (Gn 31.15) porque devia ser guardado para a mulher no caso dela vir a enviuvar-se ou divorciar-se Quando tais somas em dinheiro não podiam ser pagas por causa da pobreza do pretendente, outros meios eram encontrados, tais como serviço (Gn 29.18) ou eliminação de inimigos (1 Sm 18.25). Os casamentos eram arranjados, se possível com membros da mesma parentela. Abraão enviou um servo para encontrar uma noiva para Isaque entre seu povo (Gn 24.3.4). e Jacó foi enviado ao mesmo lugar para achar esposa (Gn 28.2.29.19). Os pais de Sansão ficaram desgostosos porque ele não escolheu uma esposa do seu próprio clã (Jz 14.3)”(GOWER. Ralph Lisos e Costumes dos Tempos Bíblicos Rio de Janeiro CPAD 2002. p. 643).
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1- Davi e as armadilhas de Saul.
A cada dia que passava, mais Saul odiava Davi. As vitórias conquistadas e a
admiração que o povo nutria pelo jovem (1 Sm 18.5 - ⁵ E o rei deu ordem a Joabe, e a Abisai, e a Itai, dizendo: Brandamente tratai, por amor de mim, ao jovem Absalão. E todo o povo ouviu quando o rei deu ordem a todos os capitães acerca de Absalão. ), eram motivos para que o rei
ficasse ainda mais furioso e por vezes tentasse matar o jovem. Logo o principal
desejo do rei seria a ruína e a morte do filho de Jessé. Duas promessas de
casamento, duas armadilhas, duas vitórias impressionantes Com Merabe, o desafio
foi uma série de batalhas contra os filisteus na esperança de que, em uma
delas, o jovem tombasse Já com Mical, Saul pediu algo inusitado e muito
perigoso: a morte de cem filisteus (1 Sm 18.25). O êxito no primeiro desafio
foi celebrado amplamente por todos, mas foi a segunda armadilha que deixou o
rei sem palavras, levando-o a entregar a filha mais nova em casamento: em vez
de matar cem filisteus. Davi exterminou o dobro, duzentos Deus era com Davi e,
mesmo perseguido implacavelmente por Saul, era bem-sucedido em todas as áreas.
2- Quando Deus está conosco.
Uma
belíssima verdade a ser celebrada é o fato de podermos buscar a presença de
Deus em nossas vidas e assim desfrutar de sua intimidade. Devemos
constantemente almejar tal relação e diante dessa realidade nos permitirmos viver
conforme a sua vontade. A presença do Senhor é uma possibilidade maravilhosa e
uma feliz realidade na vida dos cristãos. Para que possamos nos deleitar dessa
presença, precisamos, a partir de nossa salvação em Cristo, meditar, obedecer a
Palavra do Senhor, ser fortes e corajosos e buscarmos sempre a direção divina
em nossas vidas (Js 1.7-9 - ⁷ Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares. ⁸ Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. ⁹ Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.). Muitas são as dificuldades e as investidas do nosso
Inimigo com a finalidade de nos destruir tirando-nos do bom caminho. Porém, se
Deus está conosco, nada devemos temer.
Nos tempos
atuais, o crente é desafiado nas mais diversas áreas. Desde as questões mais
pessoais até temas de ampla abrangência na sociedade em todos os desafios
devemos, enquanto cristãos, confiar no cuidado divino para conosco. Entre os
desafios contemporâneos, destacamos as questões sócio políticas latentes na
sociedade, os relacionamentos, sejam familiares, ou seja, em outras esferas da
sociedade; as questões ligadas à sexualidade, os desconfortos de ordem
psicológica e psíquica; entre tantos outros. Como é bom sabermos que, diante de
qualquer desafio, jamais estamos só. Muitas vezes tentamos vencer nossas
dificuldades buscando as nossas próprias forças, mas essa é uma decisão inútil.
Confiemos e descansemos no Senhor, Ele cuida dos seus (Sl 37.18.19 - ¹⁸ O Senhor conhece os dias dos retos, e a sua herança permanecerá para sempre. ¹⁸ Não serão envergonhados nos dias maus, e nos dias de fome se fartarão. )
Professor(a), enfatize que o caráter de Davi fica evidente no fato de que ele nunca ousou tomar os planos de Deus nas próprias mãos e fazer as coisas à sua maneira. Davi sabia que se Deus havia planejado algo para ele, Deus faria com que acontecesse no seu próprio tempo e à sua maneira. Entretanto, a situação singular de Davi e Saul não deve se tornar uma razão ou desculpa para se permitir que os líderes espirituais da igreja continuem a desafiar a Deus (veja 24.6.)” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens Rio de Janeiro: CPAD. p. 361)
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Diante dos acertos de Davi, aprendemos o valor da humildade, a preciosidade do amor no casamento, o quão importante é a presença do Senhor em nossas vidas e a não temer os desafios, pois não estamos sozinhos. Já diante dos erros, constatamos os lastimáveis prejuízos pela falta de diálogo, de empatia e do respeito pela vida das pessoas que estão à nossa volta. Importantes lições, um tempo de edificação para todos nós
1- Que episódio da vida de Davi, estudado nesta lição, evidencia a sua humildade?
Quando lhe foi apresentada a possibilidade de casamento com a filha do rei mostrou humildade deixando claro que não era digno de tal honra O que muitos veriam como uma oportunidade de ascensão social e económica, o homem segundo o coração de Deus repudiava.
2- Aponte uma prova do amor de Mical por Davi.
Certa vez, o rei enviou a casa de Davi soldados para assassiná-lo. Mical movida por amor e fidelidade ao seu marido, ajudou-o a escapar.
3- Quais as consequências da falta de diálogo no casamento de Mical E Davi?
A falta de diálogo teve como consequência principal um crescente desprezo e a uma mútua intolerância que marcou a vida dos dois levando-o a um casamento infeliz e repleto de amarguras.
4- Descreva as armadilhas criadas por Saul para dar fim à vida de Davi.
Diante da possibilidade de casamento com Merabe, o desafio foi uma série de batalhas contra os filisteus na esperança de que em uma delas, o jovem fosse morto. Já Com Mical foi solicitado por Saul a morte e a circuncisão de cem filisteus, pois em tal pedido o rei acreditava que Davi seria abatido.
5- Aponte alguns dos desafios contemporâneos enfrentados pelos jovens.
As questões sócio políticas latentes na sociedade os relacionamentos sejam familiares ou em outras esferas da sociedade, as questões ligadas à sexualidade os desconfortos de ordem psicológica e psíquica entre tantos outros.
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Pb. Rogério Faustino ︱Escola Bíblica ︱2º Trimestre de 2025︱ Compromisso com a Palavra
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