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LIÇÃO 06 - O FILHO É IGUAL COM O PAI

TEXTO ÁUREO
“Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino. (Hb 1.8)
 
VERDADE PRÁTICA
O termo teológico “Filho de Deus” é título, sendo assim, a existência de Jesus é desde a eternidade junto ao Pai.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - O termo “filho” na Bíblia indica, muitas vezes, “a mesma espécie”.
⁴ Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites?
Salmo 8.4

Terça - A expressão bíblica “os filhos dos profetas” equivale a expressão “os profetas”.
¹⁴ E respondeu Amós, dizendo a Amazias: Eu não sou profeta, nem filho de profeta, mas boiadeiro, e cultivador de sicômoros.
Amós 7.14

Quarta - A palavra “filho” indica também “a mesma índole”.
³⁰ E dizeis: Se existíssemos no tempo de nossos pais, nunca nos associaríamos com eles para derramar o sangue dos profetas.
³¹ Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas
Mateus 23.30,31

Quinta - Jesus falava da sua divindade quando se disse Filho de Deus.
¹⁸ Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.
João 5.18

Sexta - Jesus como Filho refere-se à sua origem divina, à mesma essência e natureza do Pai.
²⁸ Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai.
João 16.28

Sábado - Quem confessa que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele.
¹⁵ Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus.
1 João 4.15
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 10.30-38 
³⁰ Eu e o Pai somos um.
³¹ Os judeus pegaram, então, outra vez, em pedras para o apedrejarem.
³² Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual dessas obras me apedrejais?
³³ Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.
³⁴ Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses?
³⁵ Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada),
³⁶ àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus?
³⁷ Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis.
³⁸ Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras, para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim, e eu, nele.
 
HINOS DA HARPA CRISTÃ

Paulo Leivas Macalão
1Oh! doce nome de Jesus!
Que belo é a Ti cantar,
Co'a alma cheia proclamar
O nome bom de Jesus!

Jesus, ó meu doce Rei!
Jesus, verdadeiro Deus!
Jesus, sempre louvarei
De coração, Teu nome.

2 Adoro o nome de Jesus;
Jamais me falta Seu amor,
E põe, à parte, minha dor,
O nome bom de Jesus.

3 Tão puro o nome de Jesus!
Que meu pesar pôde tirar.
A grata paz também me dá
O nome bom de Jesus.

4 No doce nome de Jesus,
A minha alma salva está,
E nEle tu te salvarás;
No nome bom de Jesus.

Paulo Leivas Macalão
1 Tens achado em Cristo plena salvação,
Pelo sangue vertido na cruz?
Toda mancha lava de teu coração,
Este sangue eficaz de Jesus.

Salvo estás, limpo estás,
Pelo sangue de Cristo Jesus?
Tens teu coração mais alvo que a luz,
Foste limpo no sangue eficaz?

2 Vives sempre ao lado do teu Salvador,
Pelo sangue que mana da cruz?
Do pecado foste sempre vencedor,
Como foi teu bendito Jesus?

3 Terás roupa branca quando vier Jesus,
Foste limpo na fonte de amor?
Estás pronto pra seguir ao céu de luz,
Pelo sangue purificador?

4 Cristo hoje dá pureza e mui poder:
Fita os olhos na cruz do Senhor,
Dela, fonte sai que te enche de prazer,
Que te farta de vida e vigor.

Paulo Leivas Macalão
1Em Jesus, vivendo cada dia,
Em Jesus eu tenho alegria!
Em Jesus, oh, doce harmonia!
Em Jesus, desfruto a paz de Deus!

2Em Jesus, na rocha inabalável,
Em Jesus, no homem incomparável!
Em Jesus, no Deus tão adorável!
Em Jesus, o mal não temerei!

3Em Jesus a graça é infinita,
Em Jesus, oh! bênção inaudita;
Em Jesus, minh'a!ma é bendita;
Em Jesus eu tenho salvação!

4Em Jesus não temo o mal e a morte,
Em Jesus estou firmado e forte!
Em Jesus meu barco ruma ao norte;
Em Jesus eu sempre hei de vencer!

PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Aproveite a oportunidade desta aula para esclarecer alguns termos teológicos que surgem em face do tema estudado, como por exemplo: Subordinacionismo, Trindade, Consubstancialidade etc. Para isso, recomendamos que você tenha e, se possível, sempre leve para a classe um bom Dicionário Bíblico. Por meio de atividades de pesquisa, seus alunos têm a sede de conhecimento aguçada, além de aprenderem a como utilizar ferramentas de busca confiáveis para melhor estudar e compreender a Palavra de Deus.
 
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
I) Mostrar a doutrina bíblica da relação entre Deus Pai e o Filho Unigênito;
II) Refutar biblicamente a heresia do Subordinacionismo;
III) Exemplificar como o Subordinacionismo está presente na atualidade.
 
B) Motivação:
Desde os tempos mais remotos, conhecer o Criador é um anseio do coração humano. Há inúmeros registros históricos, por diversas civilizações, ao longo dos séculos, atestando isso. Jesus disse que aprouve ao Pai ocultar dos sábios e instruídos sua grandeza e revelá-la aos pequeninos. Pois que, “ ninguém conhece o Filho, se não o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar” (Mt 11.27). Aprofundemo-nos, portanto, nessa infinita graça e riqueza de conhecer o Deus Todo-Poderoso, por meio do Filho, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
 
C) Sugestão de Método:
Previamente, providencie pelo menos três dicionários, de preferência bíblicos, ou mesmo comuns da Língua Portuguesa. Dada a profundidade e complexidade do tema, sugerimos a leitura do significado de alguns termos a fim de clarificar e aprofundar o entendimento; tais como: Autoridade, Essência, Filho, Subordinacionismo, Trindade, Unigênito etc. Deixe tais palavras destacadas e peça que alguns voluntários as leiam em momentos chave da lição.
 
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação:
Em toda a Sagrada Escritura observamos a perfeita unidade na pluralidade de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Essa plena harmonia, igualdade de essência e autoridade entre as pessoas da Trindade, é enfatizada no Novo Testamento, funcionando, inclusive, como modelo de comunhão para a Igreja de Cristo, na qual cada membro está ligado uns aos outros.
 
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão.
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 100, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais:
Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “ Filiação de Cristo” , logo após o primeiro tópico, dá um panorama das interpretações teológicas acerca da natureza do Filho de Deus; 2) O texto “A Palavra na Eternidade” , ao final do segundo tópico, aprofunda a natureza eterna de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
 

INTRODUÇÃO

Essa porção bíblica do Evangelho de João é uma das mais contundentes em mostrar que o Filho é igual ao Pai. Afirmar que Jesus é o Filho de Deus, mas não o próprio Deus, é uma contradição em si mesma. O embate de Jesus com os religiosos do templo de Jerusalém revela essa verdade. É isso que a presente lição pretende mostrar e explicar com sólidos fundamentos escriturísticos.
 
PALAVRA-CHAVE: Unidade

I - A DOUTRINA BÍBLICA DA RELAÇÃO DO FILHO COM O PAI

1. Ideia de filho.
O conceito de filho no pensamento judaico implica a igualdade com o pai (Mt 23.29-31 - ²⁹ Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos, ³⁰ E dizeis: Se existíssemos no tempo de nossos pais, nunca nos associaríamos com eles para derramar o sangue dos profetas. ³¹ Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas. ). Uma das idéias de filho na Bíblia é a identidade de natureza, isso pode ser visto no paralelismo poético do salmista: “que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites?” (SI 8.4). Esse paralelismo é sinonímico em que o poeta diz algo e em seguida repete esse pensamento em outras palavras. A ideia de “homem mortal” é repetida em “filho do homem”. Outro exemplo encontramos nas palavras de Jesus: “Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas” (Mt 23.31). Isso porque os escribas e fariseus consideravam os matadores dos profetas como seus pais (Mt 23.29,30).

2. Significado teológico.
Indica igualdade de natureza, ou seja, mesma substância. É o que acontece com Jesus, Ele é chamado Filho de Deus no Novo Testamento porque Ele é Deus e veio de Deus. Jesus mesmo disse: “eu saí e vim de Deus” (Jo 8.42); “Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai” (Jo 16.28). Quando Jesus declarou: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5.17), estava declarando que Deus é seu Pai; no entanto, os seus interlocutores entenderam com clareza meridiana que Jesus estava reafirmando a sua deidade, pois: “dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (Jo 5.18).

3. O Filho é Deus.
Filho de Deus é uma expressão bíblica para referir-se à relação única do Filho Unigênito com o Pai. A expressão “Filho de Deus” revela a divindade de Cristo. Essa verdade está mais clara na Bíblia que o sol do meio-dia. Por isso, é estranho como pode haver tantos debates sobre o tema. O texto sagrado: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino” (Hb 1.8) é o mais crucial, pois é uma citação direta de Salmos 45.6,7 - ⁶ O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de eqüidade. ⁷ Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros. É importante prestar melhor atenção naquelas passagens conhecidas dos crentes: “O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de equidade. Tu amas a justiça e aborreces a impiedade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros” (SI 45.6,7). Que história é essa de o Deus do versículo 7 estar ungindo o Deus do versículo 6? Isso tem intrigado alguns rabinos desde a antiguidade. Mas, a Epístola aos Hebreus traz a explicação e revela que Deus nessa passagem é uma referência a Jesus. A explicação está em Hebreus 1.8 (⁸ Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. ),  trata-se do relacionamento entre o Pai e o Filho e que a unidade de Deus é plural.
 
SINOPSE I
A doutrina bíblica mostra a relação de unidade entre Deus Pai e seu Filho Unigênito.
 

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“FILIAÇÃO DE CRISTO 
Três principais pontos de vista são apresentados quanto à filiação de Cristo: 
1. Criação em uma época passada. Esse foi o ponto de vista de Ário ao argumentar que Jesus Cristo foi criado em uma época passada, à semelhança de Deus Pai, e é homoioitsios com Ele (isto é, de substância similar) [...]. 
2. Geração eterna. Orígenes e outros que sustentaram essa opinião consideravam a palavra grega monogenes como derivada de gennao, ‘gerar’ (vários tradutores seguiram os seus passos), e traduziram o termo como “Unigênito” (Jo 1.14,18; 3.16,18; Hb 11.17; 1 Jo 4.9). No entanto, trata-se na verdade de um derivado de genos e, portanto, significa ‘único’ ou ‘único do seu gênero’. Por causa disso, a Bíblia Francesa o traduz como ‘Son Fils Unique’, o que significa ‘o seu único Filho’ (veja NASB marg. em João 3.16,18). Em Hebreus 11.17, com referência a Isaque, monogenes deve significar “ único” , porque Abraão teve outros filhos (Ismael e os filhos de Quetura). 
3. O Filho Único de Deus. Esta opinião tem o apoio dos argumentos acima. Exemplos de tal uso podem ser encontrados na expressão hebraica do Antigo Testamento: ‘filhos de...’ , que significa ‘da ordem de...’ em frases como ‘filhos dos profetas’ (1 Rs 20.35; 2 Rs 2.3,5,7,15; 4 -38; 5-22 etc.); ‘filho de um dos boticários’ (Ne 3.8); ‘filhos dos cantores’ (Ne 12.28). A partir daí pode-se compreender como os contemporâneos do Senhor Jesus Cristo no Novo Testamento entenderam a sua declaração de que Ele era o Filho de Deus, significando que Ele afirmava ser igual a Deus, ou o próprio Deus. O Evangelho de João mostra que este é o caso” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.802).

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II - A HERESIA DO SUBORDINACIONISMO

1. Orígenes.
O Subordinacionismo ( Heresia difundida na igreja primitiva que afirmava ser Jesus subordinado ao Pai, inferior a Deus. Cristo foi subordinado a Deus na forma de cumprir o plano salvífico arquitetado por Deus,  mas tanto Deus Pai quanto o Deus Filho tem a coeternidade e são divinos.) é toda doutrina que declara ser o Filho subordinado ao Pai ou um deus secundário ou menos divino que o Pai. Os monarquianistas dinâmicos, ou adocionistas, e os arianistas são os principais representantes dessa heresia. Mas Orígenes (185-254), foi o seu principal mentor. Há, na vastíssima e complexa produção literária de Orígenes, idéias de acordo e contrárias à ortodoxia da igreja, como também idéias neoplatônicas ( São ideias que se sustentam da aparência, ilusão da verdade, ou seja, aquilo que poderia vir a ser verdade não o é,  o que deveria ser real, não é. ) e obscuras de modo que, desde a antiguidade, os estudiosos do assunto estão divididos. Ele exerceu grande influência no Oriente por mais de 100 anos. Nas controvérsias em Niceia, havia os que apoiavam Ário usando Orígenes como base; como também os que apoiavam Alexandre, opositor de Ário, também se baseando no mesmo Orígenes. Segundo seus críticos, parece que a Trindade defendida por ele era subordinacionista: O Filho subordinado ao Pai e o Espírito Santo subordinado ao Filho. No entanto, a Bíblia revela a igualdade das três pessoas da Trindade (Mt 28.19 - ¹⁹ Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ; 2 Co 13.13 - ¹³ Todos os santos vos saúdam.).

2. No período pré-niceno. (Período antes do Concilio de Nicéia)
O Subordinacionismo foi, nos Séculos II e III, uma tentativa, ainda que equivocada, de preservar o monoteísmo, mas que negou a divindade absoluta de Jesus. Seus expoentes consideravam Cristo como Filho de Deus, inferior ao Pai. Eles afirmavam que o próprio Cristo declarava a sua inferioridade, e isso eles o faziam com base numa exegese ruim e numa interpretação fora do contexto de algumas passagens dos Evangelhos.

3. Métodos usados pelos subordinacionistas.
Já estudamos, até agora, o ensino bíblico sobre Jesus como o verdadeiro homem e ao mesmo tempo o verdadeiro Deus. Somente Ele é assim, e ninguém mais no céu e na terra possui essa característica (Rm 1.1-4 - ¹ Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus. ² O qual antes prometeu pelos seus profetas nas santas escrituras, ³ Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, ⁴ Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dentre os mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor, ; 9.5 - ⁵ Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém.). No entanto, os subordinacionistas pinçam as Escrituras aqui e ali se utilizando das passagens do Novo Testamento que apresentam o Senhor Jesus como homem e descartam e desconsideram as que afirmam ser Jesus o Deus igual ao Pai.
 
SINOPSE II
O Subordinacionismo afirma ser o Filho subordinado ao Pai, sendo, portanto, um deus secundário.

AUXÍLIO TEOLÓGICO

“A PALAVRA NA ETERNIDADE (1.1- 5)
Os versículos 1 a 4 narram o estado preexistente de Jesus e como Ele agia no plano eterno de Deus. ‘No princípio’ (v.1a) fala da existência eterna da Palavra (o Verbo). As duas frases seguintes expressam a divindade de Jesus e sua relação com Deus Pai. Esta relação é uma dinâmica na qual constantemente são trocadas comunicação e comunhão dentro da deidade. O versículo 2 resume o versículo 1 e prepara para a atividade divina fora da relação da deidade no versículo 3. No versículo 4 Ele é o Criador mediado. O uso da preposição ‘por’ informa o leitor com precisão que o Criador original era Deus Pai que criou todas as coisas pela Palavra. Os verbos que João usa nestes versículos fazem distinção entre o Criador não criado, a Palavra (o Verbo) e a ordem criada. Numa boa tradução, a ARC observa esta distinção: a Palavra (O Verbo) ‘era’ mas ‘todas as coisas foram feitas. O versículo 4 conta várias coisas para o leitor: 1) A Palavra divina, como Deus Pai, tem vida em si mesma, vida inchada (ou seja, é a fonte da vida eterna). 2) Esta vida revelou a pessoa e natureza de Deus para todas as pessoas. 3) ‘Luz’ neste ponto pertence à revelação autorizada e autêntica de Deus [...]’” (ARRINGTON, F. L; STRONSTAD, R. (eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 2.ed., RJ: CPAD, 2004, p.496).

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III - COMO O SUBORDINACIONISMO SE APRESENTA HOJE

1. No contexto islâmico.
O Islamismo não considera Jesus como o Filho de Deus, mas como messias e profeta, e coloca Maomé acima dele. Nenhum cristão tem dificuldade em detectar o erro de doutrina (Ef 1.21 - ²¹ Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro;; Fp 2.8-11 -  ⁸ E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. ⁹ Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; ¹⁰  Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, ¹¹ E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.). O Alcorão afirma que é blasfêmia dizer que Jesus é o Filho de Deus, isso com base numa péssima interpretação, pois significaria uma relação íntima conjugal entre Deus e Maria. O mais grave é que seus líderes afirmam que os cristãos pregam esse absurdo (Jd 10 - ¹⁰ Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem. ). Lamentamos dizer que até mesmo Satanás e os seus demônios reconhecem que Jesus é o Filho do Deus Altíssimo (Mc 5.7 - ⁷ E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? conjuro-te por Deus que não me atormentes.). A expressão “Filho de Deus” no Novo Testamento significa a sua origem e a sua identidade (Jo 8.42 - ⁴² Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.) e não segue o mesmo padrão de reprodução humana. Jesus foi concebido pelo Espírito Santo (Mt 1.18, 20 - ¹⁸ Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Que estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. ¹⁹ Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. ²⁰ E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo; ; Lc 1.35 - ³⁵ E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. ).

2. O movimento das Testemunhas de Jeová.
Este confessa publicamente que crê na existência de vários deuses: o Deus Todo-poderoso, Jeová; depois o deus poderoso, Jesus; e em seguida outros deuses menores, incluindo bons e maus. Mas a fé cristã não admite a existência de outros deuses. É verdade que a Bíblia faz menção de deuses falsos. Se são falsos, não podem ser Deus (Gl 4.8 - ⁸ Mas, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são deuses.). Declara o apóstolo Paulo: “todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele” (1 Co 8.6). Eis uma boa pergunta que incomoda as Testemunhas de Jeová: “Jesus Cristo é uma divindade falsa ou verdadeira?” Se a resposta for positiva, elas são obrigadas a reconhecer a divindade de Jesus e a Trindade; mas, se a reposta delas for negativa, elas estão admitindo que são seguidoras de um deus falso.

Outros:
Hoje as ideias subordinacionalistas são encontradas em grupos como as Testemunhas de Jeová, cristadelfianos, pelos unitários bíblicos e Novo Calvinistas.

SINOPSE III
O Subordinacionismo se apresenta no contexto islâmico e das Testemunhas de Jeová.
 

CONCLUSÃO

O termo “filho” em relação a Jesus tem sido assunto de debate teológico desde o período dos Pais da Igreja. A interpretação bíblica que se faz é: Jesus é Filho Unigênito não porque foi gerado, mas sim porque é da mesma substância do Pai.

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REVISANDO O CONTEÚDO

1. Por que Jesus é chamado “ Filho de Deus” no Novo Testamento?
Jesus é chamado Filho de Deus no Novo Testamento porque Ele é Deus e veio de Deus.

2. O que revela a expressão “ Filho de Deus” em relação a Jesus?
A expressão “ Filho de Deus” revela a divindade de Cristo.

3. O que é Subordinacionismo?
O Subordinacionismo é toda doutrina que declara ser o Filho subordinado ao Pai ou um deus secundário ou menos divino que o Pai.

4. Por que o Alcorão afirma que é blasfêmia dizer que Jesus é o Filho de Deus?
O Alcorão afirma que é blasfêmia dizer que Jesus é o Filho de Deus, isso com base numa péssima interpretação, pois significaria uma relação íntima conjugal entre Deus e Maria.

5. Qual a pergunta que incomoda as Testemunhas de Jeová?
Eis uma boa pergunta que incomoda as Testemunhas de Jeová: “Jesus Cristo é uma divindade falsa ou verdadeira?”

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Pb. Rogério Faustino
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