TEXTO ÁUREO
“Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!” (Rm 9.5)
VERDADE PRÁTICA
Jesus é o eterno e verdadeiro Deus e, ao mesmo tempo, o verdadeiro homem.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - As duas naturezas de Jesus reveladas na expressão “Emanuel”.
“Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!” (Rm 9.5)
Jesus é o eterno e verdadeiro Deus e, ao mesmo tempo, o verdadeiro homem.
Segunda - As duas naturezas de Jesus reveladas na expressão “Emanuel”.
²³ Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.
Mateus 1.23
Terça - O Senhor Jesus possui as naturezas humana e divina em sua Pessoa.
⁵ De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
⁶ Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
⁷ Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
⁸ E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
Filipenses 2.5-8
Quarta - Sendo homem, Jesus afirma ser Deus, as duas naturezas em uma só Pessoa.
³³ Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.
João 10.33
Quinta - Jesus, o Deus-Homem que nos comprou com o seu sangue.
²⁸ Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.
Atos 20.28
Sexta - As duas naturezas de Cristo continuam para toda a eternidade.
Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade;
Colossenses 2.9
Sábado - As naturezas humana e divina em Jesus.
Romanos 1.1-4
¹ Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para 0 evangelho de Deus,
² O qual antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras,
³ acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
⁴ declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, — Jesus Cristo, nosso Senhor,
Filipenses 2.5-11
⁵ De sorte
que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
⁶ que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.
⁷ Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
⁸ e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.
⁹ Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome,
¹⁰ para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
HINOS DA HARPA CRISTÃ
Neweb Harpa Cristã - Compromisso com o louvor cristão
⁶ que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.
⁷ Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
⁸ e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.
⁹ Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome,
¹⁰ para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
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Joel Carlson
1 Meu Jesus, Tu és bom;
Tu és tudo pra mim!
Foste morto, mas vives em mim;
Tu mereces louvor,
Ó Cordeiro de Deus!
Tu és tudo, sim, tudo p'ra mim!
Tu és tudo pra mim!
Foste morto, mas vives em mim;
Tu mereces louvor,
Ó Cordeiro de Deus!
Tu és tudo, sim, tudo p'ra mim!
2 Quero a Ti dar louvor,
Pois és Rei sobre reis;
Tu és tudo, mas nada eu sou;
Enche meu coração
De ternura e paz;
Honra eterna e glória Te dou.
3 O Teu nome é amor,
Pois Tu amas a mim,
E eu quero andar neste amor;
Triunfante estou,
Confiando em Ti,
Meu Jesus, grande Consolador.
4 Ó Ungido de Deus,
Trazes paz e perdão;
Salvação, vida, tens para os Teus;
Que mensagem do céu
E de transformação,
Enviada do trono de Deus!
Paulo Leivas Macalão
1Oh! doce nome de Jesus!
Que belo é a Ti cantar,
Co'a alma cheia proclamar
O nome bom de Jesus!
Que belo é a Ti cantar,
Co'a alma cheia proclamar
O nome bom de Jesus!
Jesus, ó meu doce Rei!
Jesus, verdadeiro Deus!
Jesus, sempre louvarei
De coração, Teu nome.
2 Adoro o nome de Jesus;
Jamais me falta Seu amor,
E põe, à parte, minha dor,
O nome bom de Jesus.
3 Tão puro o nome de Jesus!
Que meu pesar pôde tirar.
A grata paz também me dá
O nome bom de Jesus.
4 No doce nome de Jesus,
A minha alma salva está,
E nEle tu te salvarás;
No nome bom de Jesus.
Paulo Leivas Macalão
1 Da sepultura, para o céu,
Jesus voltou,
Depois que o pecado aniquilou;
Com gran poder foi que ressuscitou,
E liberdade aos presos proclamou;
Tremendo, a terra O saudou,
Pois que da morte se levantou.
Depois que o pecado aniquilou;
Com gran poder foi que ressuscitou,
E liberdade aos presos proclamou;
Tremendo, a terra O saudou,
Pois que da morte se levantou.
Ressuscitou! Ressuscitou!
E para o céu Jesus tornou;
Mas voltará, também de lá,
E neste mundo, então reinará.
2 Em riso, o pranto dos discípulos se tornou,
Pois vivo, Cristo se apresentou;
- “Parti p’ra Galiléia, ordenou,
E a promessa santa revelou:
“Poder do alto, eu vos dou
Pois ao meu Pai, pedi-lo vou".
3 Jesus a Sua mão divina levantou,
Abençoando seres que salvou,
E, triunfante, para o céu tornou.
E uma nuvem logo O ocultou;
Mas a promessa lhes deixou:
“Eis que convosco pra sempre estou”
4 Sentado à destra de Deus Pai, Jesus está,
Por Sua Esposa suplicando já;
O mundo disto não cogita cá,
Porque não vê a luz que brilha lá;
Mui breve, Cristo voltará,
Mas, só os Seus, ao céu levará.
1. INTRODUÇÃO
A lição desta semana tem como propósito reafirmar as naturezas divina e humana de Jesus e, ao mesmo tempo, mostrar as principais heresias contrárias ao ensino doutrinário da natureza cristológica: o Nestorionismo e o Monofisismo. Em seguida, a lição apresenta uma perspectiva atual em que essas heresias se apresentam com uma aparência moderna.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Apresentar o ensino bíblico da dupla natureza de Cristo;
II) Mostrar as heresias contra esse ensino: Nestorianismo e Monofisismo;
III) Identificar o perigo dessas heresias hoje.
B) Motivação:
Por mais que se multiplique idéias e pensamentos a respeito de Jesus, o lugar mais seguro, a fonte mais saudável para se conhecer o Senhor Jesus são as Sagradas Escrituras.
C) Sugestão de Método:
Na presente lição há duas palavras que muitos de nossos alunos não conhecem, pois fazem parte de um vocabulário técnico em Teologia: Monofisismo; Kenoticismo. Por isso, providencie um Dicionário Teológico, sugerimos o editado pela CPAD, destaque essas palavras e leia juntamente com sua classe antes de tratá-las diretamente no tópico respectivo. Assim, a sua classe poderá se familiarizar com esses dois termos técnicos da Teologia para desenvolver o assunto da presente lição.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação:
Conhecer bem a
pessoa de Jesus Cristo tal qual revelada
nas Escrituras Sagradas nos permite um relacionamento mais profundo e exitoso,
ao mesmo tempo que nos protege de criar uma imagem distorcida de
nosso Senhor que nada tem a ver com revelação divina tal como se encontra na
Bíblia.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão.
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 100, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais:
Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “A Encarnação: Deus pôde se tornar homem, sem deixar de ser Deus?” , ao final do primeiro tópico, aprofunda o ensino sobre a dupla natureza de Cristo; 2) O texto “Nestorianismo e o que a Bíblia diz” , logo após o segundo tópico, aprofunda a respeito da heresia nestoriana e a refutação bíblica a respeito dela.
INTRODUÇÃO
PALAVRA-CHAVE: Natureza
1 - O ENSINO BÍBLICO DA DUPLA NATUREZA DE JESUS
O apóstolo está se referindo aos ancestrais de Jesus. Ele veio de uma família humana de carne e ossos, que vivia entre o povo de Israel. A sua linhagem está registrada na introdução do Evangelho de Mateus e no capítulo 3 de Lucas. Jesus foi concebido no ventre de Maria, uma virgem de Israel, pelo Espírito Santo (Mt 1.20 - ²⁰ E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo;; Lc 1.35 - ³⁵ E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.). Aí está o elo humano divino, as duas naturezas do Senhor Jesus.
2. “Declarado Filho de Deus em poder” (v. 4).
Essa expressão indica a divindade de Jesus e isso é reforçado logo em seguida pelas palavras “Jesus Cristo, nosso Senhor”. Mais adiante, Paulo, ao descrever os privilégios que Deus concedeu a Israel como a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas; o apóstolo conclui: “dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!” (Rm 9.5). O Senhor Jesus é um judeu, descendente de Israel e, ao mesmo tempo, é o “Deus bendito eternamente”.
3. O antigo hino cristológico (Fp 2.5,6).
O texto está dizendo que embora Jesus sendo Deus, não usou as prerrogativas da divindade durante seu ministério terreno e, mesmo que fizesse uso delas, não consideraria isso uma usurpação. O apóstolo está se referindo ao status de Cristo antes da encarnação (Jo 1.1,14 - ¹ No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. ¹⁴ E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.). Mas enfatiza o aspecto humano (vv.7,8). O apóstolo está sendo muito claro no ensino das naturezas humana e divina em uma só Pessoa. Essa passagem é parte de um provável hino que os primeiros cristãos cantavam nos cultos e o apóstolo Paulo a inseriu nessa epístola aos Filipenses. O termo grego morphê, “forma”, usado pelo apóstolo Paulo, “sendo em forma de Deus” (v.6), indica essência imutável, portanto, Ele jamais deixou de ser Deus.
O Senhor Jesus é declarado “ da descendência de Davi segundo a carne” e “ Filho de Deus em poder”.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
[...] A teologia histórica e baseada na Bíblia argumentou que Deus é onisciente (sabe todas as coisas), onipotente (todo-poderoso), sem pecado e não corpóreo (sem um corpo), e que estes atributos são essenciais e necessários para a divindade. Caracteristicamente, os seres humanos não exibem estes atributos. Assim sendo, como pode Jesus ser, simultaneamente, plenamente divino e plenamente humano? Seguindo estas linhas de raciocínio, alguns atacaram a doutrina da encarnação, tentando afirmar que ela é ilógica e contraditória. Esta suposta contradição lógica baseia-se em uma interpretação equivocada fundamental de como a natureza humana é definida, de acordo com Thomas V. Morris em seu livro The Logic ofGod Incarnate (A Lógica de Deus Encarnado). [...] O entendimento histórico da Encarnação expressa as crenças de que Jesus Cristo é plenamente Deus - isto é, Ele possui todas as propriedades essenciais de Deus; Jesus Cristo é também plenamente humano - isto é, Ele possui todas as propriedades essenciais de um ser humano” (Bíblia de Estudo Apologia Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.1892).
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II - AS HERESIAS CONTRA O ENSINO BÍBLICO DA DUPLA
NATUREZA DE JESUS
Ele foi bispo de Constantinopla entre 428-431. Nestório discordava do título dado à Maria, defendido por Cirilo de Alexandria (376-444), “mãe de Deus”, em grego theotokos, literalmente “portadora de Deus”. Ele sugeriu “receptora de Deus” ou christotokos, “mãe de Cristo”. Sim, Maria é mãe do Jesus humano (Mt 2.11, 13,14, 20, 21), e não mãe de Deus, visto que Deus é eterno (SI 90.2; 93.2; Is 40.28). A expressão adotada por Cirilo era uma contradição em si mesma. Embora a posição de Nestório fosse bíblica e teologicamente correta, a popularidade do termo “mãe de Deus” de Cirilo impediu o êxito do termo e da explicação de Nestório. A preocupação dele era menos com a Mariolatria e mais com as idéias do Arianismo.
2. Nestorianismo.
Nestório defendia a formulação dos pais nicenos, a divindade de Cristo e a humanidade definida no Credo Niceno-constantinopolitano em 381. Segundo o pensamento nestoriano, as duas naturezas de Cristo, a humana e a divina, eram duas pessoas. Essa foi a acusação contra ele. A ilustração nestoriana era a comparação de marido e mulher serem uma “uma só carne” (Gn 2.4). Essa alegada afirmação nestoriana foi considerada heresia pelo Concilio de Éfeso em 431, ele foi condenado por esse concilio que o declarou herege e o imperador o exilou.
Nestório defendia a formulação dos pais nicenos, a divindade de Cristo e a humanidade definida no Credo Niceno-constantinopolitano em 381. Segundo o pensamento nestoriano, as duas naturezas de Cristo, a humana e a divina, eram duas pessoas. Essa foi a acusação contra ele. A ilustração nestoriana era a comparação de marido e mulher serem uma “uma só carne” (Gn 2.4). Essa alegada afirmação nestoriana foi considerada heresia pelo Concilio de Éfeso em 431, ele foi condenado por esse concilio que o declarou herege e o imperador o exilou.
3. Monofisismo.
O termo vem de duas palavras gregas monos, “único”, e physis, “natureza”. Seu principal expoente foi Êutico, também conhecido como Eutique. Essa doutrina afirma que as duas naturezas de Cristo são fundidas em uma só natureza amalgamada. O sentido de “amalgamar”, não o de unir, não se trata de união, mas mistura, fusão, assim, seria uma só natureza híbrida, nem totalmente Deus e nem totalmente homem. Essa doutrina foi condenada no Concilio da Calcedônia, em 451.
a) Ilustração. O bronze é uma liga de cobre e estanho, de
modo que nem é cobre e nem estanho, mas outro metal; quanto a cor verde, é uma
mistura das cores azul e amarela. Assim como bronze não é cobre e nem estanho;
e, o verde não é azul e nem amarelo, da mesma forma, de acordo com Êutico, as
naturezas de Cristo não são divina nem humana.
b) Resposta bíblica. Segundo a
Bíblia, o Senhor Jesus é perfeito quanto à divindade e perfeito
quanto à humanidade (Rm 9.5 - ⁵ Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém. ; Fp 2.5-11).
4. O Concilio de Calcedônia.
Essa formulação teológica fala das duas naturezas de Cristo em uma só pessoa: “as propriedades de cada natureza permanecem intactas, concorrendo para formar uma só Pessoa e subsistência; não dividido ou separado em duas Pessoas, mas um só e mesmo Filho Unigênito, Deus Verbo, Jesus Cristo Senhor”. A encarnação do Verbo não é uma conversão ou transmutação de Deus em homem e nem de homem em Deus. A distinção é precisa entre natureza e pessoa, diz o documento. A união dessas duas naturezas é permanente como resultado da encarnação. O documento é uma interpretação precisa das Escrituras (Is 9.5 - ⁵ Porque todo calçado que levava o guerreiro no tumulto da batalha, e todo o manto revolvido em sangue, serão queimados, servindo de combustível ao fogo. ; Jo 10.30-37).
O Nestorianismo e o Monofisismo são duas heresias contrárias ao ensino bíblico da dupla natureza de Jesus.
AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Nestorianismo. É a doutrina que ensinava a existência de duas pessoas separadas no mesmo Cristo, uma humana e uma divina, em vez de duas naturezas em uma só Pessoa. Nestor — ou Nestório, como aparece em outras versões — nasceu em Antioquia. Ali, tornou-se um pregador popular em sua cidade natal. Em 428, tornou-se bispo de Constantinopla. Embora ele mesmo nunca tenha ensinado essa posição herética que leva o seu nome, em razão de uma combinação de diversos conflitos pessoais e de uma boa dose de política eclesiástica, Nestor foi deposto do seu ofício de bispo, e seus ensinos, condenados. Não há nas Escrituras a indicação de que a natureza humana de Cristo seja outra pessoa. [...] O que a Bíblia diz. O ensino bíblico a respeito da plena divindade e plena humanidade de Cristo é claro, mediante as muitas referências bíblicas. O entendimento exato de como a plena divindade e a plena humanidade se combinavam em uma só Pessoa tem sido ensinado desde o início pela igreja, mas só alcançou a forma final na Definição de Calcedônia, em 451. Antes desse período, diversas posições doutrinárias inadequadas quanto às naturezas de Cristo foram propostas e rejeitadas. Primeiro, pelos apóstolos. Depois, pelos chamados pais da igreja” . (GILBERTO, Antônio et al. Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Ja[1]neiro: CPAD, 2008, p.126-27
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III - O PERIGO DESSAS HERESIAS NA ATUALIDADE
Quando a doutrina monofisista foi rejeitada juntamente com o nestorianismo, houve reação. Jacob Baradeus (500-578), um monge sírio, liderou o grupo monofisista e preservou a tradição siro-monofisista, conhecida como tradição jacobita. Ele e seus seguidores rejeitaram a decisão do Concilio de Calcedônia. Quem são eles hoje? São as igrejas ortodoxas, cóptica, armênia, abissínia e jacobitas. É importante conhecer a cristologia dessa tradição cristã e saber como responder seus questionamentos, e, sobretudo, conservar a fé no Jesus, o Deus que se fez homem o Emanuel, “Deus Conosco” (Mt 1.23); o Deus “que se manifestou em carne” (1 Tm 3.16).
Igrejas Ortodoxas Orientais - seguem a tradição monofisista
Igreja Ortodoxa Copta, a Igreja Ortodoxa Síria, a Igreja Apostólica Armênia, a Igreja Ortodoxa Eritreia e a Igreja Ortodoxa Etíope Tewahedo.
Igrejas Calcedônias - seguem as decisões do Concílio de Calcedônia.
Igreja Ortodoxa Grega, a Igreja Católica Romana, a Igreja Ortodoxa Russa e muitas outras denominações cristãs.
2. O kenoticismo.
Do verbo grego kenoó, significa “esvaziar” (Fp 2.7 - ⁷ Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;). A doutrina kenótica afirma que Jesus, enquanto esteve na Terra, esvaziou a si mesma dos atributos divinos. São duas linhas principais, o Verbo possuía os atributos divinos, mas escolheu não os usar; e, as prerrogativas da deidade foram usadas, mas na submissão do Pai e na direção do Espírito Santo. Entendemos que, sem atributos divinos, Jesus é menos que Deus. O kenosis é o “esvaziamento” de Cristo. Isso foi uma condição para o seu messiado e por isso Ele abriu mão de sua glória celeste (Jo 17.5 - ⁵ E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.). Jesus revelou sua natureza divina quando esteve na Terra, Ele agiu como Deus, pois perdoou pecados (Mc 2.5-7 - ⁵ E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. ⁶ E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo: ⁷ Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?; Lc 7.48 - ⁴⁸ E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados.), recebeu adoração (Mt 8.2 - ² E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. ; 9.18 - ¹⁸ Dizendo-lhes ele estas coisas, eis que chegou um chefe, e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá.; 15.25 - ²⁵ Então chegou ela, e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me!; Jo 9.38 - ³⁸ Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou.), repreendeu a fúria do mar (Mt 8.26, 27 - ²⁶ E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança. ²⁷ E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?; Mc 4.39 - ³⁹ E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.). Somente Deus tem esse poder (SI 65.7 - ⁷ O que aplaca o ruído dos mares, o ruído das suas ondas, e o tumulto dos povos. ; 89.9 - ⁹ Tu dominas o ímpeto do mar; quando as suas ondas se levantam, tu as fazes aquietar.).
Do verbo grego kenoó, significa “esvaziar” (Fp 2.7 - ⁷ Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;). A doutrina kenótica afirma que Jesus, enquanto esteve na Terra, esvaziou a si mesma dos atributos divinos. São duas linhas principais, o Verbo possuía os atributos divinos, mas escolheu não os usar; e, as prerrogativas da deidade foram usadas, mas na submissão do Pai e na direção do Espírito Santo. Entendemos que, sem atributos divinos, Jesus é menos que Deus. O kenosis é o “esvaziamento” de Cristo. Isso foi uma condição para o seu messiado e por isso Ele abriu mão de sua glória celeste (Jo 17.5 - ⁵ E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.). Jesus revelou sua natureza divina quando esteve na Terra, Ele agiu como Deus, pois perdoou pecados (Mc 2.5-7 - ⁵ E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. ⁶ E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo: ⁷ Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?; Lc 7.48 - ⁴⁸ E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados.), recebeu adoração (Mt 8.2 - ² E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. ; 9.18 - ¹⁸ Dizendo-lhes ele estas coisas, eis que chegou um chefe, e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá.; 15.25 - ²⁵ Então chegou ela, e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me!; Jo 9.38 - ³⁸ Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou.), repreendeu a fúria do mar (Mt 8.26, 27 - ²⁶ E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança. ²⁷ E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?; Mc 4.39 - ³⁹ E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.). Somente Deus tem esse poder (SI 65.7 - ⁷ O que aplaca o ruído dos mares, o ruído das suas ondas, e o tumulto dos povos. ; 89.9 - ⁹ Tu dominas o ímpeto do mar; quando as suas ondas se levantam, tu as fazes aquietar.).
O kenoticismo ensina que a divindade do Filho de Deus foi de alguma forma perdida ou diminuída quando o Senhor assumiu a carne humana e entrou em nosso mundo.
O catolicismo romano adotou o termo “mãe de Deus” de Cirilo, ou seja, um pensamento antibíblico que se desenvolveu numa teologia e permanece até hoje por conta da sua popularidade. Com isso aprendemos que o que parece certo e a escolha popular nem sempre representam a verdade (At 8.9-11 - ⁹ E estava ali um certo homem, chamado Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica, e tinha iludido o povo de Samaria, dizendo que era uma grande personagem; ¹⁰ Ao qual todos atendiam, desde o menor até ao maior, dizendo: Este é a grande virtude de Deus. ¹¹ E atendiam-no, porque já desde muito tempo os havia iludido com artes mágicas.).
Diofisismo: corrente teológica que sustenta a coexistência de duas naturezas em Jesus, a divina e a humana.
SINOPSE III
As heresias a respeito da dupla natureza de Jesus trazem implicações para a conservação de nossa fé em Cristo e sua perfeita revelação.
O Concilio de Calcedônia em 451
reafirma os dois concílios anteriores, o de Niceia, em 325, e o de Constantinopla,
em 381, ratificando os credos produzidos por esses conclaves gerais e
estabeleceu definitivamente as duas naturezas de Cristo. A melhor maneira
de se proteger dessas, e de outras heresias, é conhecer bem no que acreditamos,
os ensinos oficiais de nossa igreja e seus respectivos fundamentos bíblicos.
Isso serve como nosso referencial
quando nos deparamos com doutrinas inadequadas.
As heresias a respeito da dupla natureza de Jesus trazem implicações para a conservação de nossa fé em Cristo e sua perfeita revelação.
CONCLUSÃO
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REVISANDO O CONTEÚDO
Romanos 1.3; 1.4; Fp 2.5,6.
2. Qual o pensamento nestoriano sobre as duas naturezas de Cristo?
Segundo o pensamento nestoriano, as duas naturezas de Cristo, a humana e a divina, eram duas pessoas.
3. O que ensina o monofisismo de Êutico?
Essa doutrina afirma que as duas naturezas de Cristo são fundidas em uma só natureza amalgamada, nem totalmente Deus nem totalmente homem.
4. Quais ramos do cristianismo não reconhecem o Credo de Calcedônia e mantêm ainda o monofismo de Êutico?
São as igrejas ortodoxas, cóptica, armênia, abissínia e jacobitas.
5. Mostre como Jesus agiu como Deus, estando na Terra.
Jesus revelou sua natureza divina quando esteve na Terra, Ele agiu como Deus, pois perdoou pecados (Mc 2.5-7; Lc 7-48), recebeu adoração (Mt 8.2; 9.18; 15.25; Jo 9.38), repreendeu a fúria do mar (Mt 8.26, 27; Mc 4.39).
VOCABULÁRIO
Conclave: reunião sacra para se discutir algo; congresso, seminário, encontro.
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Pb. Rogério Faustino
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