TEXTO PRINCIPAL
Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus; porque todas as suas obras são verdades; e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba. ” (Dn 4.37)
Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus; porque todas as suas obras são verdades; e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba. ” (Dn 4.37)
RESUMO DA LIÇÃO
Nunca devemos nos orgulhar de nossas capacidades e realizações, pois em tudo dependemos da graça de Deus.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Pv 16.18 A soberba precede a destruição.
¹⁸ A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.
Provérbios 16.18
TERÇA – Tg 4.6 Deus se opõe aos orgulhosos.
⁶ Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
Tiago 4.6
QUARTA – Pv 29.23 O orgulho do homem o abaterá.
²³ A soberba do homem o abaterá, mas a honra sustentará o humilde de espírito.
Provérbios 29.23
QUINTA – 1 Pe 5.5 Revestidos de
humildade.
⁵ Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
1 Pedro 5.5
SEXTA – Fp 2.5-8 O exemplo de Jesus.
⁵ De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
⁶ Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
⁷ Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
⁸ E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
Filipenses 2.5-8
SÁBADO – Mc 16.15 Pregando para todos.
¹⁵ E disse-lhes: Ide por todo omundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Marcos 16.15
OBJETIVOS
APRESENTAR o edito do rei e o relato do seu sonho;
APRENDER com a conduta de Daniel na interpretação do sonho:
COMPREENDER como se deu o cumprimento do sonho e a restauração de Nabucodonosor.
INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a), nos capítulos anteriores vimos os desafios e as crises suportadas por Daniel e seus amigos de Judá. Agora, no capítulo 4, lemos sobre a crise de Nabucodonosor. Neste testemunho pessoal, veremos como Deus abateu o orgulho e a soberba do rei e o conduziu à humilhação e ao arrependimento. Este relato destaca a importância da humildade e o reconhecimento da soberania divina, e ilustra como Deus pode agir para humilhar os orgulhosos e levá-los a uma transformação espiritual, caso se rendam. Esta lição nos conduz a uma profunda reflexão sobre o perigo da soberba e a necessidade do reconhecimento da majestade de Deus sobre todas as coisas. Também nos ensina que o Evangelho deve ser pregado a todas as pessoas, independentemente da posição e classe social, pois todos carecem da graça de Deus. Esta Lição é uma importante oportunidade para refletirmos sobre os perigos do orgulho e da altivez, destacando a necessidade de sempre reconhecermos a graça de Deus sobre as nossas vidas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado(a) professor(a), uma dinâmica interessante para explorar o tema desta lição e a discussão em grupo. Divida os alunos em pequenos grupos e peça a cada um que discuta as seguintes perguntas:
Como a arrogância de Nabucodonosor o afetou?
Quais são os sinais de arrogância em nossas vidas hoje?
Como podemos aplicar lições da história de Nabucodonosor em nossas vidas?
O que é humildade?
Como a colocamos em prática?
Tempo: 15 minutos.
Encerre a dinâmica enfatizando a importância de permanecer humilde, reconhecendo que somos dependentes de Deus, e discutindo maneiras práticas de aplicar essas lições em suas vidas cotidianas.
TEXTO BÍBLICO
Daniel 4.1-6
¹ Nabucodonosor, rei, a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada!
² Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.
³ Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas, as suas maravilhas! O seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio, de geração em geração.
⁴ Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa e florescente no meu palácio.
⁵ Tive um sonho, que me espantou; e as imaginações na minha cama e as visões da minha cabeça me turbaram.
⁶ Por mim, pois, se fez um decreto, pelo qual fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de Babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.
INTRODUÇÃO
I- O EDITO E O SONHO DO
REI
O quarto
capítulo do livro de Daniel começa com um edito de Nabucodonosor, uma espécie
de pronunciamento oficial para conhecimento de todos. Nele, o rei declara a
grandeza de Deus (4.3 - ³ Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio de geração em geração.). Contudo, como veremos, o reconhecimento da grandiosidade
de Deus pelo rei se deu somente depois da experiência dramática que ele narra a
seguir (4.37 - ³⁷ Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.).
2- A satisfação momentânea do rei e o seu sonho.
O rei estava satisfeito e próspero em seu palácio (4.4 - ⁴ Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa, e próspero no meu palácio.). Com
suas conquistas, ele havia estendido o domínio do seu vasto império, alcançando
grande sucesso. Nabucodonosor desfrutava de riqueza e fama. Sua cidade,
Babilônia, era um esplendor e ele se sentia sossegado. No entanto, a paz e a
satisfação do rei foram abruptamente interrompidas por um sonho perturbador. Convocados para darem a interpretação do sonho, mais uma vez os sábios da corte
não são capazes de desvendar o seu sentido (vv. 6,7 - ⁶ Por isso expedi um decreto, para que fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho. ⁷ Então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores, e eu contei o sonho diante deles; mas não me fizeram saber a sua interpretação.). O rei, então, manda
chamar novamente Daniel. O monarca sabia que Daniel era diferente, em quem
habitava o espírito de um ser divino (vv. 8,9 - ⁸ Mas por fim entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo: ⁹ Beltessazar, mestre dos magos, pois eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil, dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação.). Diante das dificuldades, os
descrentes buscam o socorro daqueles que dão testemunho de Deus.
3- A descrição do sonho.
Ao
narrar o sonho, o rei diz ter visto uma árvore frondosa, que crescia cada vez
mais até sua copa chegar ao céu. Suas folhas eram belas e muitos eram os seus
frutos. Os animais do campo se abrigavam debaixo dela e os pássaros faziam
ninhos em seus ramos (vv.10,12 - ¹⁰ Eis, pois, as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: Eu estava assim olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande; ¹¹ Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra. ¹² A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela.). No sonho surge uma sentinela, um anjo que
descia do céu que dava ordem para que a árvore fosse derrubada, deixando
somente o toco e suas raízes, presos com ferro e bronze. Ele deveria ser
molhado como orvalho do céu, e viveria com os animais selvagens. Durante sete
tempos, teria a mente de um animal selvagem em vez de mente humana (vv. 15-17 - ¹⁵ Mas deixai na terra o tronco com as suas raízes, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra; ¹⁶ Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos. ¹⁷ Esta sentença é por decreto dos vigias, e esta ordem por mandado dos santos, a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até ao mais humilde dos homens constitui sobre ele.).
SUBSÍDIO 1
Professor (a), explique que buscar arrogantemente o poder não é atributo espiritual. É sinal de egoísmo e orgulho. Todo aquele que deseja o poder para obter prestígio é traiçoeiro. No esforço de tornar-se imperial adquire a mentalidade que diz: ‘Estou gostando dessa liderança. Sei o que é melhor, apenas sigam-me! Apreciam alguns poderosos – leigos, pregadores, empresários, educadores, oficiais do governo ou quem quer que seja – o brilho, a honra e o prestígio da liderança? Tem prazer em chegar ao topo pela escada da adubação? Veem as pessoas como irmãos e irmãs, e a si mesmos como um de seus companheiros de serviço? Ou estão mais inclinados a manter o rebanho em seu lugar? Trovejam mensagens quanto ao que o trabalho deve ser? Ou guiam alegremente como um pastor? Quero chamar sua atenção de perdedor financeiro para o simples fato: muitos de nós estamos nadando em dívidas e vivendo um caos conjugal como resultado de nada menos que uma necessidade descontrolada de possuir e acumular coisas. A verdade é que o caos em nosso casamento poderia ter fim se nós simplesmente parássemos de acumular e começássemos a estar satisfeitos com as coisas que já temos. Nossa atitude com relação às pessoas é, frequentemente, uma ofensa a Deus e aos que estão se esforçando para servir. Enquanto as pessoas estão quase sempre ansiosas para liderar – liderança santa e inspirada – estamos afundados em nosso trabalho! Quando isso acontece, podemos facilmente nos tornar insensíveis aos sentimentos alheios.’ (DORTCH R. W. Orgulho Fatal. Rio de Janeiro; CPAD 1996, pp. 103,104.)
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1- Agindo com prudência.
II- DANIEL INTERPRETA O
SONHO E ACONSELHA O REI
Depois
de ouvir o relato do sonho, Daniel ficou bastante estarrecido durante certo
tempo (v.19 - ¹⁹ Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por uma hora, e os seus pensamentos o turbavam; falou, pois, o rei, dizendo: Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar, dizendo: Senhor meu, seja o sonho contra os que te têm ódio, e a sua interpretação aos teus inimigos.), de sorte que até mesmo o rei tentou tranquilizá-lo. Daniel,
porém, sabia do significado do sonho, e possivelmente estava preocupado em como
declarar a interpretação ao rei. Mesmo para comunicar a verdade, é preciso ter
prudência, e saber a forma adequada de se expressar.
2- A Interpretação do sonho.
Agindo com coragem e cautela, Daniel passou a contar ao rei a interpretação do
sonho:
a) A árvore majestosa (vv 11, 12 - ¹¹ Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra. ¹² A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela.). A árvore simbolizava a formosura, a grandeza, o poder e a riqueza do reino de Nabucodonosor. Realmente, este rei que governou a Babilônia no período de 605 a 562 a.C, foi um dos mais poderosos da história da Mesopotâmia. Daniel, foi enfático ao dizer que a árvore era o próprio rei: ‘És tu, o rei'(v. 22 - ²² És tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu, e chegou até ao céu, e o teu domínio até à extremidade da terra.).
a) A árvore majestosa (vv 11, 12 - ¹¹ Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra. ¹² A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela.). A árvore simbolizava a formosura, a grandeza, o poder e a riqueza do reino de Nabucodonosor. Realmente, este rei que governou a Babilônia no período de 605 a 562 a.C, foi um dos mais poderosos da história da Mesopotâmia. Daniel, foi enfático ao dizer que a árvore era o próprio rei: ‘És tu, o rei'(v. 22 - ²² És tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu, e chegou até ao céu, e o teu domínio até à extremidade da terra.).
b) O juízo divino. O semblante do
rei deve ter caído ao ouvir o restante da interpretação. O seu reino estava com
os dias contados. Isso porque, a árvore deveria ser cortada, deixando somente o
tronco com as suas raízes, presas com ferro e bronze. O verso 15 mostra que a
intenção não era a destruição completa de Nabucodonosor, e sim dar-lhe a
oportunidade de se converter e reconhecer que o céu reina (v.26 - ²⁶ E quanto ao que foi falado, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina.).
c) Vivendo entre os animais. Daniel diz, ainda, que o entendimento do rei seria afetado, passando a viver e a comer entre os animais, durante sete tempos ( Quando a bíblia fala de um tempo sempre é associado a um ano; logo subtende-se que o período deva ter sido de sete anos.) . Isso indicava a perda do discernimento mental, por algum tipo de insanidade.
c) Vivendo entre os animais. Daniel diz, ainda, que o entendimento do rei seria afetado, passando a viver e a comer entre os animais, durante sete tempos ( Quando a bíblia fala de um tempo sempre é associado a um ano; logo subtende-se que o período deva ter sido de sete anos.) . Isso indicava a perda do discernimento mental, por algum tipo de insanidade.
Defende-se que o rei Nabucodonosr tenha sofrido de um transtorno chamado de Licantropia clínica. É uma rara síndrome psiquiátrica na qual a pessoa afetada sofre a ilusão de poder se transformar, ou de fato ter se transformado, em um animal, ou que tal pessoa é, de alguma forma, um animal.
A pessoa se comporta de uma maneira que se assemelha ao comportamento de um animal, por exemplo, gritando, rosnando ou rastejando.
3- O conselho de Daniel.
Percebemos que Daniel não se limitou a explicar o sentido do sonho. Ele também
aconselhou o rei a deixar a sua soberba e a renunciar aos seus pecados (v.27 - ²⁷ Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e põe fim aos teus pecados, praticando a justiça, e às tuas iniqüidades, usando de misericórdia com os pobres, pois, talvez se prolongue a tua tranqüilidade.).
Isso envolvia a prática da justiça e o abandono da iniquidade, usando de
misericórdia com os pobres. Isso mostra que a disciplina sobre o imperador
também se devia a sua negligência e falta de misericórdia com os menos
afortunados. O Senhor considerou essas falhas tão graves que o rei teria de
passar por um período de disciplina, comendo com os animais do campo. Daniel
era um conselheiro de valor e não estava preocupado em satisfazer o rei para
manter o seu cargo na corte, razão pela qual admoestou Nabucodonosor sobre seus
vícios de caráter.
SUBSÍDIO 2
A LIÇÃO DA HUMILDADE
E, lançando mão de uma criança (v.36). Cristo, assim como os profetas da antiguidade, ensinava por meio de gestos, sinais e objetos materiais. A lição da humanidade é tão importante que, de qualquer maneira, devemos aprendê-la. Em vez de menosprezar as crianças, como nosso orgulho nos leva a fazer, devemos contemplá-las e meditar nesta lição de Cristo sobre a humildade.
Se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças (Mt 18.3). Aos que procuram os lugares de mais honra no Reino, Jesus declara que realmente não estão no Reino. Anjos foram lançados fora dos céus por causa do orgulho. Os que se ensoberbecem cairão na condenação do diabo ( Tm 3.6). Se não abandonarmos o nosso orgulho, a entrada nos céus ser-nos-á vedada. Se não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino de Deus (Mt 18.3). E evidente, portanto, que as criancinhas são salvas. Aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus (Mt 18.4). A resposta de Jesus causa grande surpresa. Conforme a ideia popular, deveria responder: Quem pois, se tornar com um anjo, ou como o pastor de nossa igreja, esse e o maior no Reino dos céus. Se não vos fizerdes como crianças (Mt 18.3). Não significa meninos:
1) no entendimento (1 Co 14.20);
2) na firmeza (Ef 4.14);
3) na censura (Mt 11.16,17);
4)no conhecimento da Palavra (Hb 5.12-14).
Mas, sim, meninos:
1) em desejar o leite espiritual da Palavra (1 Pe 2.2);
2) em confiar no Pai celestial que nos alimentará e vestirá (Mt 6.25);
3) isentos da milícia (1 Co 14.20);
4) na humildade.
É a isso que se refere Cristo. Como crianças, ‘não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes, não sejais sábios em vós mesmos’ (Rm 12.16). Qualquer que receber uma destas (v.32). Receamos que se nos humilharmos como criança, ninguém nos receberá mais? Receamos que o próximo nos maltratará? Mas a essa dificuldade Cristo antecipa, acrescentando: ‘Qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta a mim me recebe. Mas qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar’ (Mt 18.5,6). Esta palavra divina é como uma barreira de fogo em redor dos seus fiéis, A mim me recebe (v.37). Quem põe sua mão sobre a cabeça da criança, põe-na sobre o coração da mãe da criança. Igualmente, quem recebe um dos menores recebe a Cristo, que tanto ama os pequeninos. (BOYER O. Espada Cortante 1: Daniel, Apocalipse, Mateus e Marcos, Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.542)
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1- Deus abate o orgulho.
III – O CUMPRIMENTO DA
PROFECIA E A RESTAURAÇÃO DO REI
Doze
meses após o sonho, ele cumpriu-se cabalmente sobre a vida de Nabucodonosor
(4.29 - ²⁹ Ao fim de doze meses, quando passeava no palácio real de babilônia,). Quando o rei se vangloriava (4.30 - ³⁰ Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?), uma voz do céu declarou-lhe o
destino, sendo expulso da companhia humana e passando o rei a viver como animal.
Teve um surto que retirou a sua sanidade mental. Deus estava mostrando quem era
o verdadeiro soberano, e que ele resiste aos soberbos. No capítulo 5, Daniel
declara que “quando o seu coração se exaltou, e o seu espírito se endureceu em
soberba, foi derrubado do seu trono real, e passou dele a sua glória” (5.20).
Reiteradamente a Bíblia adverte sobre os perigos da soberba e do orgulho
prepotente (Pv 16.5,18 - ⁵ Abominação é ao Senhor todo o altivo de coração; não ficará impune mesmo de mãos postas. ¹⁸ A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.; Tg 4.6 - ⁶ Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.). Jesus afirmou que qualquer que a si mesmo se
exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado (Lc
14.10,11 - ¹⁰ Mas, quando fores convidado, vai, e assenta-te no derradeiro lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, sobe mais para cima. Então terás honra diante dos que estiverem contigo à mesa. ¹¹ Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.), Portanto, é melhor se humilhar, para ser exaltado por Deus, do que
se exaltar, e ser humilhado por ele.
2- O rei reconhece a grandeza de Deus.
Tudo isso sobreveio sobre Nabucodonosor para que ele reconhecesse o poder
do Altíssimo. Embora fosse chamado pelo profeta Jeremias de “servo” do Senhor
(Jr 26.9 - ⁹ Por que profetizaste no nome do Senhor, dizendo: Como Siló será esta casa, e esta cidade será assolada, de sorte que não fique nenhum morador nela? E ajuntou-se todo o povo contra Jeremias, na casa do Senhor.), no sentido de ter sido o instrumento divino para punir Israel, o rei
babilônio não assumiu uma posição de humildade perante Deus. Ocorre que o ímpio
precisa ser confrontado pela Palavra de Deus e saber que se encontra perdido.
Muito diferente de algumas pregações de hoje, a mensagem de Deus para o rei não
buscou inflar o seu ego, mas mostrar o seu estado, para que pudesse se
arrepender. E assim aconteceu. Passados os dias conforme a revelação, a
consciência de Nabucodonosor retornou, recobrando o juízo. Ele glorificou ao
Senhor e reconheceu o seu poder eterno (4.34 - ³⁴ Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.). A restauração do rei da
Babilônia mostra que o evangelho tem poder, é capaz de transformar a vida de
qualquer pessoa. O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele
que crê (Rm 1.16 - ¹⁶ Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.).
3- Pregando para todas as pessoas.
A postura de Daniel ao transmitir integralmente a mensagem divina ao
rei, nos ensina sobre a necessidade de pregarmos para todas as pessoas, sem
medo (Mc 16.15 - ¹⁵ E disse-lhes: Ide por todo omundo, pregai o evangelho a toda criatura.), Na universidade, no trabalho ou em qualquer lugar, fale de
Jesus e do plano da salvação indistintamente, Anuncie o evangelho aos pobres e
ricos, e não tenha receio de testemunhar para as autoridades. Daniel não
desistiu de Nabucodonosor, e não se deixou levar pelo histórico. Ele sabia que
quem transforma é Deus.
CONCLUSÃO
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1- Qual a ordem que a sentinela
que surge no sonho dá?
Para que a árvore fosse derrubada, deixando somente o toco e suas raízes, preso com ferro e bronze.
HORA DA REVISÃO
Para que a árvore fosse derrubada, deixando somente o toco e suas raízes, preso com ferro e bronze.
2- O que simbolizava a árvore majestosa?
A árvore simbolizava formosura, a grandeza, o poder e a riqueza do reino de Nabucodonosor.
3- Quanto tempo depois o sonho se cumpriu?
Doze meses (4.29)
4- Quais palavras foram usadas por Nabucodonosor demonstrando a sua vanglória?
‘Não é esta grande Babilônia que eu edifiquei para casa real, com a força do meu poder e para a glória da minha magnificência?’ (4.39
5- O que nos ensina a postura de Daniel de transmitir a mensagem divina ao rei?
Nos ensina sobre a necessidade de pregarmos para todas as pessoas sem medo (Mc 16.15)
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Pb. Rogério Faustino
Escola Bíblica ︱3º Trimestre de 2024︱
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