TEXTO PRINCIPAL
“Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem.” (Mc 10.9)
RESUMO DA LIÇÃO
O casamento é uma bênção planejada por Deus para o homem e para a mulher.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Jo 2.11 O primeiro milagre de Jesus foi em um casamento.
¹¹ Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.
João 2.11
TERÇA – 1 Co 7.9 É melhor casar-se.
⁹ Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.
1 Coríntios 7.9
QUARTA – Ef 5.25 O marido deve amar sua esposa.
²⁵ Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
Efésios 5.25
QUINTA – Ef 5.22 A s esposas devem ser submissas aos maridos.
²² Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
Efésios 5.22
SEXTA – Ml 2.14 Deus é testemunha dos votos no altar.
¹⁴ E dizeis: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua aliança.
Malaquias 2.14
SÁBADO – Pv 18.22 A bênção de uma boa esposa.
²² Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do Senhor.
Provérbios 18.22
OBJETIVOS
MOSTRAR o que é o casamento dentro de uma
perspectiva bíblica;
SABER como deve ser o tratamento entre o casal;
RESSALTAR algumas das questões importantes no
casamento.
INTERAÇÃO
Professor(a), na lição deste domingo estudaremos a
respeito da realidade bíblica do casamento. No decorrer da aula, procure
enfatizar que o matrimônio foi instituído por Deus a fim de que homem e mulher
tivessem, antes de tudo, a companhia um do outro (Gn 2.18). O casamento não é
solução para deixar a casa dos pais, ou para melhorar na vida financeiramente,
galgando uma nova posição ou status sociais, o casamento é algo sério e divino.
É uma aliança entre um homem e uma mulher perante o Criador. O matrimônio é
divino e para toda a vida; depois da conversão é a decisão mais importante da
vida de uma mulher e de um homem. Por isso, aproveite a temática da lição e ore
com seus alunos a este respeito. Eles também precisam da orientação divina
nesta importante área da vida.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), para a lição deste domingo,
sugerimos que você inicie a aula pedindo aos alunos que citem algum as idéias
erradas a respeito do casamento. Ouça os alunos com atenção, incentive a
participação de todos e à medida em que os alunos forem falando vá escrevendo
as idéias no quadro. Em seguida, peça aos alunos que formem três grupos. Cada
grupo deve ficar com uma ideia relacionada que foi apresentada no quadro. Os
grupos terão que refutar tais opiniões à luz da Palavra de Deus. Em seguida,
reúna os grupos novamente formando um único grupo. Cada grupo terá um minuto
para refutar tal pensamento.
TEXTO BÍBLICO
Marcos 10.1-9
¹ E, levantando-se dali, foi para o território da
Judeia, além do Jordão, e a multidão se reuniu em torno dele; e tornou a
ensiná-los, como tinha por costume.
² E, aproximando-se dele os fariseus,
perguntaram-lhe, tentando-o: É lícito ao homem repudiar sua mulher?
³ Mas ele, respondendo, disse-lhes: Que vos mandou
Moisés?
⁴ E eles disseram: Moisés permitiu escrever carta
de divórcio e repudiar.
⁵ E Jesus, respondendo, disse-lhes: Pela dureza do
vosso coração vos deixou ele escrito esse mandamento.
⁶ Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez
macho e fêmea.
⁷ Por isso, deixará o homem a seu pai e a sua mãe
e unir-se-á a sua mulher.
⁸ E serão os dois uma só carne e, assim, já não
serão dois, mas uma só carne.
⁹ Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o
homem.
INTRODUÇÃO
Uma das instituições mais valorizadas pela fé
cristã é o casamento. Por meio dele, Deus abençoa a união lícita entre um homem
e uma mulher, bem como os filhos dessa união. Mas esse modelo divino vem sendo
ameaçado por uma série de opções modernas que renegam a união pretendida por
Deus, tirando a sua sacralidade e banalizando o projeto divino. Nesta lição,
estudaremos o casamento segundo a Bíblia.
I – O QUE É O CASAMENTO
1- Uma definição.
O casamento ( O casamento é a união pode legitima entre um homem e uma mulher, com o propósito de perpetuar a espécie humana e a formação de um casal e da família) ser definido
como a união entre um homem e uma mulher, que decidem formar uma família,
apoiando-se mutuamente e demonstrando amor e respeito um pelo outro, por meio
de um acordo perante Deus e a sociedade. Reiteramos que a Palavra de Deus
requer que essa união seja feita entre um homem e uma mulher, pois tal
perspectiva vem da própria criação divina, que fez um homem e uma mulher para
que se ajudassem e se completassem. Sempre que há um casamento, ele é realizado
com a presença de três participantes: Deus, o Criador, o homem e a mulher –
seres criados.
2- Deus e o casamento.
O Eterno também participa
do casamento, pois foi Ele que o instituiu. (Gênesis 2.18-24 — O casamento é uma ideia de Deus.) Deus estabeleceu também os
princípios pelos quais o casal deve se relacionar, de tal maneira que se um
homem é fiel à sua esposa e cuida dela, ele é fiel ao Senhor e demonstra seu
temor ao Eterno, e se a mulher é fiel ao seu esposo e cuida dele, ela também
demonstra sua fidelidade e temor a Deus. Esse é o comportamento esperado por
Deus de quem se casa. Entretanto, nem sempre o povo de Deus no Antigo
Testamento seguiu essas orientações, pois eles tomavam como exemplo as práticas
dos povos à sua volta. O profeta Malaquias, em seus dias, retratou uma
realidade vergonhosa entre os seus contemporâneos. Os homens traziam suas
ofertas e se derramavam em lágrimas diante de Deus, mas o Eterno os rejeitava.
E você sabe qual o motivo da rejeição de Deus para os homens do povo? “[…]
Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual
tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto” (Ml
2.14). Aparentemente, os homens estavam se divorciando de suas esposas e se
casando com mulheres mais novas, e isso foi abominação diante do Senhor. Não
adianta uma pessoa casada ser desleal com seu cônjuge e tentar se achegar a
Deus seguindo os protocolos do culto, como se isso fosse lhe garantir a bênção
divina, o testemunho do Todo-Poderoso, portanto, dentro do casamento, é algo
muito sério.
A ideia do casamento é que seja monogâmico, heterossexual e indissolúvel.
3- A bênção de Deus para aqueles que se casam.
Da
união do primeiro casal, Adão e Eva, propagou-se a humanidade. A Palavra de
Deus fala que Adão e Eva tiveram dois filhos: Caim e Abel. Esse foi um sinal da
bênção de Deus para o primeiro casal, ou seja, poder manter a perpetuação da
família por meio de descendentes. Apesar de em nossos dias vermos pessoas não
crentes que defendem o aborto, a Palavra de Deus nos diz que ter filhos é um
sinal da bênção de Deus (Dt 28.11). Na atualidade, os filhos continuam sendo
“herança do SENHOR, e o fruto do ventre, o seu galardão” (SL 127.3).
Um dos propósitos do casamento é a perpetuação da raça humana, porém o casamento proporciona também ao casal, homem e mulher, as bênção advindas dessa união; felicidade, alegria, comunhão, companheirismo, amor, amizade, satisfação, prazer e tantas outras bênçãos.
PENSE!
Deus fez homem e mulher, os abençoou e os
fez frutificar, mostrando seu compromisso com o casamento desde a criação do
mundo.
PONTO IMPORTANTE!
O casamento e a família foram
instituídos pelo Senhor (Gn 2.24).
SUBSÍDIO 1
Professor(a), inicie o tópico fazendo a seguinte
pergunta: “O casamento nos tempos bíblicos era diferente dos da atualidade?”
Explique que sim, entretanto o princípio divino para o casamento permanece o
mesmo. Diga que nos tempos bíblicos os jovens geralmente não decidiam com quem
iam casar-se. Era casar-se primeiro e amar depois. Embora houvesse, mais
‘vontade’ do que ‘romance’, esse costume tendia a produzir um padrão estável de
casamento (Gn 24.67). Esaú teve problemas por se casar contra o desejo dos pais
(Gn 26.34.35). A prática dos casamentos arranjados não significa que os pais
não consideravam os sentimentos dos filhos (Gn 24,58), ou que o amor não
acontecia algumas vezes antes do casamento (Gn 29.10,20). Um ‘amigo do esposo,
que lhe assiste’ (Jo 3.29) negociava a favor do noivo em perspectiva a seu pai
com um representante do pai da noiva. Arranjos tinham de ser feitos para a
compensação do trabalho a ser pago à família da mulher, e para um dote ao pai
da noiva. Ele pedia os juros do dote, mas não pode gastá-lo (Gn 31.15) porque
devia ser guardado para a mulher no caso dela vir a enviuvar-se ou
divorciar-se. Quando tais somas em dinheiro não podiam ser pagas por causa da
pobreza do pretendente, outros meios eram encontrados, tais como serviço (Gn 29.18)
ou eliminação de inimigos (1 Sm 18.25). Os casamentos eram arranjados, se
possível, com membros da mesma parentela. Abraão enviou um servo para encontrar
uma noiva para Isaque entre seu povo (Gn 24.3.4), e Jacó foi enviado ao mesmo
lugar para achar esposa (Gn 28.2:29.19). Os pais de Sansão ficaram desgostosos
porque ele não escolheu uma esposa do seu próprio clã (Jz 14.3),” GOWER, Ralph.
Usos e Costume dos Tempos Bíblicos. Rio de Janeiro; CPAD, 2002, p. 64
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II – O TRATAMENTO ENTRE O CASAL
1- Aliança diante do altar.
Como vimos, para o
Cristianismo, o casamento é um evento celebrado diante de Deus, e ele é tão
importante que somos informados da presença de Jesus numa dessas cerimônias, e
foi lá que o seu ministério começou. Ele havia sido convidado para a celebração
em Caná, localidade na Galiléia, e quando houve a falta do vinho, Jesus
interveio transformando a água em vinho e garantindo a continuidade daquela
celebração. O primeiro milagre do Senhor Jesus foi realizado em um casamento (Jo
2.11- Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.), pois os noivos o convidaram para participar com eles daquele momento
ímpar em suas vidas. Quando um homem e uma mulher decidem se casar, não podem
deixar Jesus de fora dessa decisão.
A cerimônia do casamento se dá essencialmente na presença de no mínimo três pessoas, o homem, a mulher e Deus.
Ele se faz presente na cerimônia do casamento, pois foi Ele quem instituiu o primeiro. Diante do altar do casamento o casal deve entender que Deus se faz presente, Ele é a testemunha fiel, a base do amor do casal, a origem daquele relacionamento.
2- O trato com a esposa.
Deus estabeleceu
princípios para que o homem convivesse com sua esposa. Dentre eles, destacamos;
a) O amor. As Escrituras Sagradas afirmam que os
maridos devem amar suas esposas “como também Cristo amou a igreja” (Ef 5.25 - Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,). 0
padrão de Deus para que o homem aprenda a amar sua esposa é o amor de Jesus
pela Igreja, e não menos do que isso.
b) A honra. O esposo deve honrar sua esposa, pois
ela é participante com ele da vida eterna (1 Pe 3.7 - Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações.), Tal verdade revela o
quanto as esposas devem ser honradas, respeitadas e ajudadas.
c) A proteção. Cabe ao homem defender sua esposa e
prover o que for necessário para que ela se sinta protegida. Essa proteção deve
ser física, emocional e espiritual.
As orientações bíblicas em relação aos
homens são bem contundentes e precisam ser seguidas. O apóstolo Pedro destaca
que se o esposo não tratar bem de sua esposa, suas orações serão impedidas (1
Pe 3.7). A afirmação quanto às orações serem impedidas de chegarem a Deus não é
destinada às mulheres, somente aos homens.
3- A mulher e o trato com seu esposo.
Salomão
destaca que “quem encontra uma esposa encontra algo excelente. Alcançou a
benevolência do SENHOR” (Pv 18.22), revelando, assim, a importância do
casamento. Na Palavra de Deus, encontramos regras de convivência para o homem e
a mulher. A esposa deve honrar seu marido, respeitando-o e sendo submissa. A
submissão tem o sentido de estar debaixo da mesma missão. Homem e mulher não
são concorrentes diante de Deus, nem devem ser um para com o outro. São
companheiros que trabalham juntos em família com uma função específica. Ao
homem, Deus deixou a responsabilidade de liderar o lar, com a certeza de que
será cobrado de sua liderança. À mulher, Deus ordenou que fosse uma auxiliadora
idônea, e isso em nada diminui o seu papel.
Sabemos que existem os papéis fundamentais do homem e da mulher dentro do casamento e cada um deles não podem fugir desses alegando indisposição, falta de tempo ou capacidade. Deus dotou ambos com suas responsabilidades afim de que o lar e toda família seja plenamente equipada e edificada.
PENSE!
Qual deve ser o parâmetro de amor de um
homem para com sua esposa?
PONTO IMPORTANTE!
O parâmetro é o amor de Cristo
por sua igreja.
SUBSÍDIO 2
Prezado(a) professor(a), para falar a respeito da
temática do segundo tópico, sugerimos que você inicie com a seguinte pergunta:
“O que pode atrapalhar o tratamento (relacionamento) entre marido e mulher?”
Ouça os alunos e depois relacione no quadro as questões abaixo, Diga que tais
atitudes jamais devem existir para que se tenha um relacionamento saudável
Discuta com eles as questões abaixo relacionadas;
1-“Quando o marido ou a esposa usa uma situação
pública para diminuir um ao outro,
2- Quando o marido usa sua e s posa como o alvo
de suas piadas ou vice-versa,
3- Quando o marido chama sua esposa de nomes
ofensivos ou vice-versa,
4- Quando o marido ou a esposa demonstra
pouquíssima atenção um para com o outro.
5- Quando o marido raramente ajuda nas tarefas de
manutenção do lar.
6- Quando o casal não consegue conversar sobre as
diferenças sem entrar em uma discussão ou briga acalorada,
7- Quando o marido empurra para a sua esposa a
responsabilidade de tomar as decisões,” (Adaptado de WILLIAMS. H. Page.
Querida. Há Algo Errado: Tudo que o Homem e a Mulher Precisa Saber sobre o
Casamento. Rio de Janeiro: CPAD. 2023, PP 21.22.)
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III – OUTRAS QUESTÕES SOBRE O CASAMENTO
1- A morte encerra o casamento.
O casamento é uma
aliança com o Eterno que só termina quando um dos cônjuges falece. Nos dias do
Apóstolo Paulo, como também acontece nos nossos, havia casos de viuvez, e ele
recomendou que se a mulher viúva quisesse se casar novamente, estava livre para
isso, desde que se casasse no Senhor. Esse princípio também vale para os
solteiros que ainda não contraíram núpcias. Um cristão jamais deve se casar com
alguém que não seja crente, por mais bondoso que a pessoa seja. Paulo, escrevendo
aos coríntios, pergunta: “E que comunhão tem a luz com as trevas” (2 Co 6.14)?
A fé cristã ensina que, para que o casamento seja harmonioso, deve ser pautado
por princípios espirituais, e não somente nos atrativos físicos, pois a beleza
e a juventude são efêmeras: “Enganosa é a graça, e vaidade, a formosura, mas a
mulher que teme ao Senhor, essa será louvada” (Pv 31.30). A escolha da pessoa
com quem vamos nos casar é de nossa responsabilidade, entretanto devemos seguir
os princípios da Palavra de Deus.
O princípio bíblico para o fim do casamento é até que a morte separe um do outro. Logo esse princípio é indissolúvel e somente através da morte de um dos cônjuges é que o outro está livre pra casar de novo, mas isso no Senhor. É inadmissível e está contra os princípios bíblicos, em qualquer situação, solteiros e viúvos, contrair matrimônio com alguém que não seja cristão, mas que seja uma pessoa que confesse a mesma fé.
2- O divórcio.
O divórcio é o fim da união
conjugal pela lei dos homens. Ele não foi planejado por Deus, mas era uma
prática considerada comum nos tempos bíblicos por causa da dureza de coração de
muitos. Havia quem pensasse que o divórcio poderia ser iniciado por qualquer
motivo, como uma comida que foi queimada durante o preparo ou porque a esposa
havia mudado sua jovialidade com o tempo. Mas Jesus deixou claro que o divórcio
em caso de relações sexuais ilícitas era uma exceção (Mt 19.9 - Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.). Em nossos dias,
o divórcio ganhou proporções alarmantes mesmo entre aqueles que se dizem servos
de Deus. É preciso lembrar que a quebra da aliança com Deus e com o cônjuge tem
um preço muito alto a ser pago, e quem sempre sofre com isso são os filhos.
3- Morar juntos.
Lamentavelmente, o casamento vem
sendo considerado dispensável por muitos jovens e adultos de nossa sociedade,
que optam por “morar juntos”. Há até aqueles que dizem que “amigado com fé,
casado é”, e que “o casamento é somente um papel onde as pessoas assinam, pois
que o papel aceita tudo”. A verdade é que quando um casal decide viver junto,
sem um ato formal diante de Deus e da sociedade, está vivendo em fornicação,
pois estão praticando o ato sexual de forma que desagrada a Deus. A desculpa
mais usada por quem adota essa prática é que, ao morar junto, o casal vai saber
se conseguirá se adaptar ou não à vida a dois no futuro, Dessa forma, ambos
estariam “experimentando” a vida de casados, mas sem se casar.
Existem alguns, se não dizer, vários conceitos da era moderna pra defender a prática de se conviver juntos em detrimento ao casamento alegando princípios mundanos e ao memso tempo que desacreditam nas palavras da Bíblia Sagrada. É só pesquisar que encontramos vários e por incrível que pareça são comportamentos que estão adentrando dentro de instituições que se dizem igrejas.
4- A bigamia, a poligamia e o concubinato.
A
bigamia é o ato de se ter um novo matrimônio sem que o anterior tenha se
encerrado legalmente. A poligamia é quando uma pessoa tem mais de um cônjuge ao
mesmo tempo. Há países onde ela é permitida, entretanto tal permissão não
reflete a vontade de Deus. Note que nas Escrituras Sagradas, no Antigo
Testamento, os homens que tiveram mais de uma esposa não desfrutaram de uma
vida sossegada, mas viveram em lares onde a disputa familiar era constante (Gn
21.8-21). O concubinato nos tempos bíblicos se concretizava quando mulheres
eram compradas, raptadas ou mesmo quando se tornavam prisioneiras de guerra, e
eram obrigadas a se tornar esposas de um homem já casado. No Brasil,
concubinato é a relação entre duas pessoas que não podem se casar por
impedimento legal, tornando essa relação ilegítima. Deus não promoveu esses
modelos, pois não criou um homem e duas ou mais mulheres, mas um homem e uma
mulher. O plano divino, desde a criação, foi que o casal demonstrasse amor e fidelidade
um para com o outro, em uma relação hétero e monogâmica.
Como já dito anteriormente existem vários modelos no mundo pra se conviver juntos, mas apenas um tem respaldo bíblico, o monogâmico, pois esse foi o deixado por Deus; um homem e uma mulher.
Com esse conceito o mundo nos taxa de preconceituosos, mas se esquecem de respeitar nosso crença e nossa fé.
SUBSÍDIO 3
“A vontade de Deus para o casamento é que ele seja
vitalício, que cada cônjuge seja único até que a morte os separe” (Mt 19.1-12).
Neste particular, Jesus cita um a exceção, a saber, a prostituição, palavra
esta que no original inclui o adultério ou qualquer outro tipo de imoralidade
sexual. O divórcio, portanto, deve ser permitido em caso de imoralidade sexual,
quando o cônjuge ofendido se recusar a perdoar. Quando Jesus censura o divórcio
em Mateus 19.8,9, não estava referindo-se à separação por causa de adultério,
mas ao divórcio como prometido no Antigo Testamento em casos de incontinência
pré-nupcial, constatada pelo marido após a cerimônia do casamento (Dt 24.1). A
vontade de Deus em tais casos era que os dois permanecessem juntos. Todavia,
Ele permitiu o divórcio, por incontinência pré-nupcial, por causa da dureza de
coração das pessoas. No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o
Antigo Testamento determinava a dissolução do casamento com a execução das duas
partes culpadas (Lv 20.10). Isto, evidentemente, deixaria 0 cônjuge inocente
livre para casar-se de novo. Sob a Nova Aliança, os privilégios do crente não
são menores. Embora o divórcio seja uma tragédia, a infidelidade conjugal é um
pecado tão cruel contra o cônjuge inocente, que este tem o justo direito de pôr
termo ao casamento mediante o divórcio. Neste caso, ele ou ela está livre para
casar-se de novo com um crente (1 Co 7.27-28).” (Bíblia de Estudo Pentecostal.
Rio de Janeiro: CPAD, p. 1427)
CONCLUSÃO
O Cristianismo ensina, segundo a Bíblia, que o
casamento é monogâmico, entre um homem e uma mulher que estejam livres e
desejam se casar. Ambos têm, diante de Deus e de si, obrigações que farão com
que essa união seja bem sucedida, e a escolha de com quem irão se casar deve se
pautar também por princípios espirituais.
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HORA DA REVISÃO
1- Segundo a lição, o que é o casamento?
O
casamento pode ser definido como a união entre um homem e uma mulher, que
decidem formar uma família, apoiando-se mutuamente e demonstrando amor e
respeito um pelo outro, por meio de um acordo perante Deus e a sociedade.
2- Qual o comportamento esperado por Deus de quem
se casa?
Deus espera que o homem e a mulher sejam fiéis um ao outro e cuidem um
do outro com amor e respeito.
3- Qual o profeta que denunciou a deslealdade dos
homens para com as esposas de sua mocidade?
O profeta Malaquias.
4- Cite, segundo a lição, princípios de Deus para
que o homem viva bem com sua esposa.
O princípio do amor, da honra e da
proteção.
5- Como o casamento pode ser encerrado?
O
casamento é uma aliança com o Eterno que só termina quando um dos cônjuges
falece.
Pb. Rogério Faustino
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