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Lição 07: A Responsabilidade da Igreja com os Missionários

TEXTO ÁUREO

“Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.” (Gl 6.10)

VERDADE PRÁTICA

É papel da Igreja responsabilizar- se integralmente com o cuidado de seus missionários.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – At 11.19-26; At 13.1-5 Em Antioquia havia uma igreja com consciência missionária.

¹⁹ E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estêvão caminharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus.

²⁰ E havia entre eles alguns homens chíprios e cirenenses, os quais entrando em Antioquia falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus.

²¹ E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor.

²² E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé a Antioquia.

²³ O qual, quando chegou, e viu a graça de Deus, se alegrou, e exortou a todos a que permanecessem no Senhor, com propósito de coração;

²⁴ Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor.

²⁵ E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia.

²⁶ E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.

Atos 11.19-26

¹ E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.

² E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.

³ Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.

⁴ E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.

⁵ E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como cooperador.

Atos 13.1-5

Terça – At 14.25-28; 16.1-8 A consciência de responsabilidade da igreja para com o missionário.

²⁵ E, tendo anunciado a palavra em Perge, desceram a Atália.

²⁶ E dali navegaram para Antioquia, de onde tinham sido encomendados à graça de Deus para a obra que já haviam cumprido.

²⁷ E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão grandes coisas Deus fizera por eles, e como abrira aos gentios a porta da fé.

²⁸ E ficaram ali não pouco tempo com os discípulos.

Atos14.25-28

¹ E chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas de pai grego;

² Do qual davam bom testemunho os irmãos que estavam em Listra e em Icônio.

³ Paulo quis que este fosse com ele; e tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares; porque todos sabiam que seu pai era grego.

⁴ E, quando iam passando pelas cidades, lhes entregavam, para serem observados, os decretos que haviam sido estabelecidos pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém.

⁵ De sorte que as igrejas eram confirmadas na fé, e cada dia cresciam em número.

⁶ E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia.

⁷ E, quando chegaram a Mísia, intentavam ir para Bitínia, mas o Espírito não lho permitiu.

⁸ E, tendo passado por Mísia, desceram a Trôade.

Atos 16.1-8

Quarta – Fp 1.3-11 A preocupação e o cuidado constante da igreja com o missionário.

³ Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós,

⁴ Fazendo sempre com alegria oração por vós em todas as minhas súplicas,

⁵ Pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora.

⁶ Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;

⁷ Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.

⁸ Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos vós tenho, em entranhável afeição de Jesus Cristo.

⁹ E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento,

¹⁰ Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo;

¹¹ Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.

Filipenses 1.3-11

Quinta – At 20.1-6 A recepção alegre e honrada da igreja para com os missionários.

¹ E, depois que cessou o alvoroço, Paulo chamou a si os discípulos e, abraçando-os, saiu para a macedônia.

² E, havendo andado por aquelas terras, exortando-os com muitas palavras, veio à Grécia.

³ E, passando ali três meses, e sendo-lhe pelos judeus postas ciladas, como tivesse de navegar para a Síria, determinou voltar pela macedônia.

⁴ E acompanhou-o, até à Ásia, Sópater, de Beréia, e, dos de Tessalônica, Aristarco, e Segundo, e Gaio de Derbe, e Timóteo, e, dos da Ásia, Tíquico e Trófimo.

⁵ Estes, indo adiante, nos esperaram em Trôade.

⁶ E, depois dos dias dos pães ázimos, navegamos de Filipos, e em cinco dias fomos ter com eles a Trôade, onde estivemos sete dias.

Atos 20.1-6

Sexta – Rm 12.13 A importância de a igreja local comunicar a necessidade dos missionários.

¹³ Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;

Romanos 12.13

Sábado – Atos 13.1-3 Quando a igreja ora e jejua pelos missionários.

¹ E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.

² E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.

³ Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.

Atos 13.1-3

🔊 Hino da Harpa Cristã 344 – Um Amigo Entre os Lírios

Entre os lírios, no meio dos vales

‘Stá um amigo, que é caro pra mim;

Quero segui-Lo, isento dos males,

Vê-Lo no céu, com os anjos enfim.


Meu Salvador Jesus, Ó Filho do bom Deus;

Graças por Tua luz, que veio dos Céus!

Por mim provaste a Cruz,

Por mim morreste, Jesus!


Hoje Te busco, ó vem, revelar-me

A luz divina, onde estás, meu Jesus,

Com Teu rebanho vem já a levar-me

Para o rio que vida produz.


Ouve-me agora, Jesus mui amado,

Deixa-me Teu grande amor desfrutar;

Não mais me ‘scondas Teu rosto adorado,

Pois me chamaste pra me libertar.


A voz de Cristo é pra mim mais preciosa

Que a voz dos anjos; e do sol a luz,

Não tem o brilho da face radiosa

Quando sorri meu amado Jesus.

Autor ou Tradutor: O.N Otto Nelson

🔊 Hino da Harpa Cristã 396 – Além do Nosso Entendimento

Muito além do nosso entendimento,

Alto mais que todo o pensamento,

Glorioso em seu sublime intento,

É o amor de Deus, sem par.


Grande amor! Amor de Deus!

Enche a terra e enche os céus!

Grande amor! Amor que abrange

A todo o mundo e atinge a mim!


Fez um sacrifício infinito

Dum valor imenso, inaudito;

Dando-nos o Filho Seu bendito;

Calculei o amor de Deus!


Grande, foi mui grande o meu pecado;

Triste, perigoso o meu estado;

Mas o amor que nunca foi sondado

Me salvou – o amor de Deus!


Foi quem perdoou os pecadores,

Rogos atendeu de malfeitores,

Quem sarou os pobres sofredores,

Esse imenso amor de Deus!

Autor ou Tradutor: E.W Ernesto Wootton

🔊 Hino da Harpa Cristã 570 – A Última Hora

– Ao findar o labor desta vida

Quando a morte a teu lado chegar,

Que destino há de ter a tua alma?

Qual será no futuro teu lar?


Meu amigo, hoje tu tens a escolha:

– Vida ou morte – qual vais aceitar?

Amanhã pode ser muito tarde:

Hoje Cristo te quer libertar.


Tu procuras a paz neste mundo,

Em prazeres que passam em vão.

Mas, na última hora da vida,

Eles não mais te satisfarão.


– Por acaso tu riste, ó amigo,

Quando ouviste falar de Jesus?

Mas somente Jesus pode dar-te

Salvação pela morte na cruz.


Tens manchada tua alma e não podes

Contemplar o semblante de Deus:

Só os crentes de corações limpos

Poderão ter o gozo nos céus.


Se decides deixar teus pecados,

E entregar tua vida a Jesus,

Trilharás, sim, na última hora

Um caminho brilhante de luz.

Autor ou Tradutor: J.D João Dieners

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Coríntios 9.9-14

⁹ Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarde a boca ao boi que trilha o grão. Porventura, tem Deus cuidado dos bois?

¹⁰ Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com esperança, e o que debulha deve debulhar com esperança de ser participante.

¹¹ Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais?

¹² Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo.

¹³ Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?

¹⁴ Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.

PLANO DE AULA

1- INTRODUÇÃO

O envio de missionários ao campo requer planejamento com o propósito de cuidar integralmente do missionário e sua família. Esse cuidado abrange todas as esferas de vida do missionário no contexto cultural específico em que a missão será realizada. Nesse aspecto, a adaptação de uma nova realidade transcultural do missionário e de sua família impõe um desafio complexo para a igreja que envia. Refletir sobre esse desafio é o tema desta lição.

2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Explicar o sistema de apoio da Igreja aos missionários;

II) Relatar o cuidado integral dos missionários;

III) Elencar maneiras práticas de se comprometer com os missionários.

B) Motivação: 

As necessidades dos missionários precisam ser comunicadas com precisão a fim de que haja conscientização da realidade do campo missionário, além de conclamar períodos de consagração, de oração e de jejum, pela família dos missionários do campo. São iniciativas singelas e simples que têm impactos permanentes na vida dos missionários.

C) Sugestão de Método: 

Na lição passada estudamos a respeito das três formas de se envolver com Missões: orar, contribuir e ir ao campo. Na lição desta semana, vamos estudar a respeito do cuidado integral no envio do missionário e sua família. Por isso, para introduzir a lição desta semana, enfatize a importância de a igreja sentir-se responsável pelo envio missionário, relacione a importância do “sistema de apoio local” com a obra de fé em Missões e afirme que tudo isso deve contribuir para o objetivo primeiro de toda obra missionária: fazer Cristo conhecido e adorado em todo lugar. A ideia aqui é construir uma ideia de responsabilidade coletiva a respeito do envio e manutenção do missionário.

3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: 

A lição desta semana nos convida a cuidar dos nossos missionários. Há muitas formas de fazer isso: orando, planejando ações eficientes, comunicando necessidades do campo, elaborando campanhas de auxílio, enfim. Desse modo, devemos assumir a responsabilidade de cuidar dos nossos missionários.

4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. 

Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 95, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: 

Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:

1) O texto “Os Princípios de ação incorporada, ou associação de igrejas para a ação e serviço em conjunto”, localizado após o segundo tópico, aprofunda a reflexão a respeito das esferas do cuidado missionário;

2) O texto “Cooperação missionária”, após o terceiro tópico, amplia a reflexão a respeito da chamada da cooperação no comprometimento da igreja local com os missionários.

INTRODUÇÃO

Uma das importantes atribuições da Igreja é cuidar integralmente dos missionários, identificando, preparando, enviando e cuidando deles enquanto encerrarem a carreira. Esses cuidados ainda devem abranger o cônjuge e os filhos dos missionários, levando em consideração que todos precisam se adaptar em uma nova realidade transcultural para que o trabalho se desenvolva o mais próximo possível do planejado. Por isso, nesta lição, estudaremos a respeito da responsabilidade da igreja local para com o missionário e sua família.

I- A IGREJA E O SISTEMA DE APOIO AOS MISSIONÁRIOS

1- A responsabilidade da igreja. 

O sistema de apoio missionário é uma responsabilidade básica e contínua das igrejas em todo lugar. Nesse sentido, certos princípios devem permanecer claros a respeito do sistema de apoio aos missionários:

a) a igreja deve se conscientizar biblicamente de que o missionário é um obreiro formado pela igreja local e, por isso, está inteiramente sob a sua responsabilidade (At 11.19-26; At 13.1-5; 14.25-28; 16.1-8);

b) ele é um obreiro orientado pelo pastor da igreja e enviado para fazer a obra missionária conforme a visão que o Espírito Santo concede à igreja (At 6.6; 1.24);

c) em contrapartida, é dever do missionário prestar relatórios periódicos sobre o desenvolvimento da obra no campo (At 15.4,12; 21.19);

d) todo o sistema de apoio missionário deve permitir que os missionários usem o máximo de seu tempo e energia no trabalho de missões.

2- O sistema de apoio e a “obra de fé”. 

Todo trabalho missionário é “uma obra de fé”, do começo ao fim. Então, qualquer que seja o sistema de apoio, os missionários devem confiar em Deus e depender da fidelidade do seu povo. Sem fé, oração e sacrifício a obra missionária falhará. Assim, tanto os missionários quanto os que os sustentam devem ser pessoas de fé, à medida que obedecem ao mandamento de Jesus (“Ide e fazei discípulos”), há crescimento e expansão da obra de Deus (At 2.42-46).

3- O objetivo de Missões. 

É bom lembrar de que o objetivo de Missões é que Cristo seja conhecido e adorado em todo lugar. Aqueles que fazem o trabalho missionário, de maneira que honre a Cristo, terão todas as suas necessidades supridas (Fp 4.19). É maravilhoso saber que na obra missionária, em primeiro lugar, a presença de Jesus está conosco. Não por acaso, o Espírito Santo atua por meio de nossas vidas para fazer com que o nome de Jesus chegue a lugares e corações que não o conhecem. Portanto, que haja todo o apoio e planejamento na igreja local para que o nome de Jesus seja conhecido em todos os lugares por meio da obra missionária!

SINOPSE I

A igreja local tem a responsabilidade de cuidar do missionário e sua família enviados ao campo.

II- O CUIDADO INTEGRAL DOS MISSIONÁRIOS

1- O cuidado integral. 

Cabe à igreja local uma responsabilidade mais abrangente, zelando por aqueles que estão trabalhando no campo missionário. Nesse caso, o missionário precisa ser cuidado integralmente pela igreja. Com cuidado integral queremos nos referir a toda a esfera da vida do missionário, ou seja, não somente na área financeira, mas também na área espiritual, emocional, física e social, ao acompanhamento pastoral enquanto ele está no campo, com amor e respeito, para que possa superar as dificuldades internas e externas que surgirem durante o ministério (At 17.14,15). Ao longo do Novo Testamento, vemos a preocupação constante das igrejas com os missionários que pregavam o Evangelho em lugares distantes (Fp 1.3- 11). Por isso, esse cuidado diz respeito também ao planejamento de visitas aos missionários no campo.

2- Uma agenda quanto à volta do missionário. 

Também podemos ver como as igrejas recebiam os apóstolos de maneira alegre e honrada (At 20.1-6). Nesse aspecto, a igreja local deve ajudar a organizar a agenda do missionário durante o seu retorno para gozo de férias, no que diz respeito a visitas, consultas ou tratamentos médico-odontológicos, período de lazer e descanso, bem como atividades de cunho administrativo. Assim, abraçar os missionários e sua família faz parte do cuidado integral dos missionários.

SINOPSE II

O cuidado missionário envolve todas as esferas possíveis de uma família enviada para uma nova realidade transcultural.

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO

“O PRINCÍPIOS DE AÇÃO INCORPORADA, OU ASSOCIAÇÃO DE IGREJAS PARA A AÇÃO E SERVIÇO EM CONJUNTO

A independência das igrejas é maravilhosamente equilibrada pela interdependência das igrejas e dos membros, tão bem exprimida pelas metáforas do corpo, do templo, da edificação, do sacerdócio e da casa. Nenhuma igreja local é corpo, templo, edificação, sacerdócio ou casa completos. Realmente, ninguém vive para si mesmo, nem mesmo a igreja local. Há força na mobilização e coordenação adequadas de nossa interdependência que resulta em unidade de propósito e ação. Isso precisa ser enfatizado várias vezes. […] Para ter-se força, ordem, eficiência e unidade é necessário que haja organização, mesmo dentro do sacerdócio dos cristãos” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.274-75).

III- MANEIRAS PRÁTICAS DE SE COMPROMETER COM OS MISSIONÁRIOS

1- Comunicar as necessidades. 

Tudo na obra de Deus passa pela comunicação. Esse princípio encontramos na Bíblia, quando lemos: “comunicação com os santos nas suas necessidades” (Rm 12.13). Nesse sentido, é preciso que a igreja local se comprometa com a comunicação regular dos compromissos e necessidades missionárias. Essa comunicação pode ser feita num momento do culto regular ou por meio de e-mail, telefone, mensagens de texto etc. A ideia é que a igreja local tome conhecimento de como a agenda missionária da igreja é desenvolvida, bem como levar em primeira mão as notícias a respeito das principais atividades do campo missionário.

2- Doar para suprir necessidades.

A vida no campo missionário pode ser desafiadora, exaustiva e difícil. No meio do estresse e das lutas, muitos missionários frequentemente se sentem desconectados e esquecidos pela igreja que os envia, principalmente, quando se deparam com a escassez no campo. Nesse sentido, é importante que a igreja local dê oportunidade aos missionários para que eles compartilhem essas necessidades e, assim, a igreja se sinta convocada a cooperar nas doações, como a igreja de Corinto foi convocada a fazer (1 Co 8.1-7).

3- Orar e jejuar pela causa. 

Já estudamos a respeito da importância da oração na causa missionária. Entretanto, o que desejamos reforçar aqui é a necessidade da oração conjugada com o jejum como uma maneira prática de a igreja local se comprometer com os missionários. Nesse sentido, é muito importante os líderes das igrejas locais convocarem o povo de Deus para orar e jejuar pelos missionários no campo. Note que a oração e o jejum estão na base do envio de Paulo e Barnabé para o campo missionário (At 13.1-3). Outrossim, além das convocações coletivas, é muito importante o comprometimento individual na oração e no jejum. Fazer chegar aos missionários esse comprometimento por meio de aplicativos de mensagens instantâneas é uma amostra muito animadora de comprometimento, apoio e suporte ao missionário e sua família.

SINOPSE III

É preciso comunicar as necessidades dos missionários, elaborar campanhas de auxílio e oração para os que foram enviados.

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO

COOPERAÇÃO MISSIONÁRIA

“Em nossos dias de tensão, obscuridade e buscas, fazemos bem em olhar com mais intimidade e confiança para Paulo como um exemplo, e para o Espírito Santo, e assimilar um pouco de seus princípios orientadores de cooperação em missões. Será fácil para nós adotarmos uma verdadeira parceria, pois “lado a lado”, “superior”, concorrência e anulação. Cooperação em missões é um conceito sagrado e amplo de iguais, unidos por uma confiança mútua, um propósito único e um esforço único, aceitando responsabilidades, autoridade, elogio e culpa iguais; compartilhando tarefas, alegrias, tristezas, vitórias e derrotas. Isso significa planejamento em conjunto, legislação em conjunto, programação em conjunto, e envolve as igrejas que enviam e acolhem em uma mesma base. Cooperação de igualdade e mutualidade em missões é tanto uma atitude, uma relação espiritual, social e teológica, uma filosofia de ministério, um estilo de vida e missões, quanto é um padrão definido de relacionamento entre missão e igreja para efeitos de administração e legislação” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.289).

CONCLUSÃO

Nesta lição fomos estimulados a conhecer as necessidades dos missionários. Você e sua família podem fazer muita diferença na vida deles e de suas respectivas famílias. Se o nosso coração estiver em missões, nossos joelhos estarão dobrados, nosso testemunho alcançará pessoas e nossas finanças investirão no que é eterno (Mt 6.19-21). Por isso, Deus deseja que seu povo se comprometa e assuma a responsabilidade com os missionários que servem no campo. Há bênçãos sem medidas.

REVISANDO O CONTEÚDO

1- Cite pelo menos dois princípios que devem permanecer claros a respeito do sistema de apoio aos missionários. 

a) A igreja deve se conscientizar biblicamente de que o missionário é um obreiro formado pela igreja local e, por isso, está inteiramente sob a sua responsabilidade (At 11.19-26; At 13.1-5; 14.25-28; 16.1-8); 

b) ele é um obreiro orientado pelo pastor da igreja e enviado para fazer a obra missionária conforme a visão que o Espírito Santo concede à igreja (At 6.6; 1.24).

2- Segundo a lição, qual é o objetivo das Missões? 

O objetivo de Missões é que Cristo seja conhecido e adorado em todo lugar.

3- Que tipo de cuidado o missionário precisa receber da igreja local? 

O missionário precisa ser cuidado integralmente pela igreja. Com cuidado integral queremos nos referir a toda a esfera da vida do missionário, ou seja, não somente na área financeira, mas também na área espiritual, emocional, física e social.

4- Que conhecimento a igreja local deve tomar com relação à comunicação do campo missionário? 

A igreja local deve tomar conhecimento de como a agenda missionária da igreja é desenvolvida, bem como levar em primeira mão as notícias a respeito das principais atividades do campo missionário.

5- Que oportunidade a igreja local pode franquear aos missionários? 

É importante que a igreja local dê oportunidade aos missionários para que eles compartilhem essas necessidades e, assim, a igreja se sinta convocada a cooperar nas doações, como a igreja de corinto foi convocada a fazer (1 Co 8.1-7).

Pb. Rogério Faustino

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