TEXTO ÁUREO
“Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” (At 5.29).
“Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” (At 5.29).
VERDADE PRÁTICA
Em relação à verdadeira Igreja Cristã há duas verdades inegáveis: 1) a Igreja será perseguida; 2) Deus a protegerá.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — A perseguição na rota da fé cristã.
³³ Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.
João 16.33
Terça — A perseguição como marca do viver cristão piedoso.
¹²E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.
2 Timóteo 3.12
Quarta — Mantendo o ânimo em meio à perseguição.
⁹ Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
2 Coríntios 4.9
Quinta —Mantendo a ousadia cristã.
¹³ Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus.
Atos 4.13
Sexta — Adorando a Deus mesmo em perseguição
²⁵ E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.
Atos 16.25
Sábado — Perseverando em oração em meio à perseguição
Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.
Atos 12.5
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 5.25-32;
²⁵ E, chegando um, anunciou-lhes, dizendo: Eis que os homens que encerrastes na prisão estão no templo e ensinam ao povo.
²⁶ Então, foi o capitão com os servidores e os trouxe, não com violência (porque temiam ser apedrejados pelo povo).
²⁷ E, trazendo-os, os apresentaram ao conselho. E o sumo sacerdote os interrogou, dizendo:
²⁸ Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem.
²⁹ Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.
³⁰ O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro.
³¹ Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados
³² E nós
somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que
Deus deu àqueles que lhe obedecem.
Atos 12.1-5
¹ Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja para os maltratar;
² e matou à espada Tiago,
¹ Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja para os maltratar;
² e matou à espada Tiago,
³ E, vendo
que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E
eram os dias dos asmos.
⁴ E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da Páscoa.
⁴ E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da Páscoa.
⁵ Pedro,
pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a
Deus.
HINOS DA HARPA CRISTÃ
212 - Os Guerreiros Se Preparam
1 Os guerreiros se preparam para a grande luta
É Jesus, o Capitão, que avante os levará.
A mílicia dos remidos marcha impoluta;
Certa que vitória alcançará!
Eu quero estar com Cristo,
Onde a luta se travar,
No lance imprevisto
Na frente m’encontrar.
Até que O possa ver na glória,
Se alegrando da vitória,
Onde Deus vai me coroar!
2 Eis os batalhões de Cristo prosseguindo avante,
Não os vês com que valor combatem contra o mal?
Podes tu ficar dormindo, mesmo vacilante,
Quando atacam outros a Belial?
3 Dá-te pressa, não vaciles, hoje Deus te chama
Para vires pelejar ao lado do Senhor;
Entra na batalha onde mais o fogo inflama,
E peleja contra o vil tentador!
4 A peleja é tremenda, torna-se renhida,
Mas são poucos os soldados para batalhar;
Ó vem libertar as pobres almas oprimidas
De quem furioso, as quer tragar!
Autor ou Tradutor: P.L.M Paulo Leivas Macalão
225 - Sê Valente
1 Na batalha contra o mal, sê valente!
Segue em marcha triunfal, sê valente!
Olha o alvo que á Jesus,
Que à vitória te conduz;
Ó não deixes tua cruz,
Sê valente!
Sê valente! Pelejando por Jesus,
Sê valente! Nunca rejeitando a cruz!
Firme sempre no amor,
Com indômito valor,
Cheio do Consolador,
Sê valente!
2 Se o maligno t’enfrentar, sê valente!
Lutarás sem recuar, sÊ valente!
Seja aqui, ou onde for,
Escudado no Senhor.
Mostrarás o teu valor;
Sê valente!
3 Co'altruísmo, com poder,sê valente!
Franco, sem o mal temer, sê valente!
Aos caídos em redor.
Manifesta-lhes o amor;
E serás um vencedor;
Sê valente!
4 O Evangelho a proclamar, sê valente!
No Brasil, em terra ou mar, sê valente!
Tua vida enobrecer!
Sempre com Jesus viver,
E a ti também vencer;
Sê valente!
Autor ou Tradutor: A.S Almeida Sobrinho
305 - Campeões da luz
1 Soldados somos de Jesus
E campeões do bem, da luz;
Nos exércitos de Deus,
Batalhamos pelos céus,
Cantando, vamos combater.
O vil pecado e seu poder;
A batalha ganha está;
A vitória Deus nos dá.
Breve vamos terminar a batalha aqui,
E p ‘ra sempre descansar com Jesus ali;
Todos os que são fiéis ao bom Capitão,
Hão de receber lauréis como galardão.
2 Levai o escudo, sim, da fé,
Pois a peleja dura é,
Mas promessa temos nós
De jamais lutarmos sós.
- As flechas do mal não temer,
Mas combater até vencer,
Olham os campeões p’ros céus,
A vitória vem de Deus.
3 Se alguém cansado se encontrar,
Sem forças para pelejar,
O Senhor quer te ajudar
A vitória alcançar;
O mal vencendo avançai,
E hinos a Jesus cantai,
E da salvação falai;
Almas ao Senhor levai.
Autor ou Tradutor: E.K Eufrosine Kastberg
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos como a Igreja Primitiva enfrentou essas oposições com coragem e fé, confiando na proteção divina. Através da ação de Deus, da intercessão da Igreja e da ousadia dos discípulos, aprendemos que o verdadeiro povo de Deus não teme a perseguição, pois sabe que o Senhor é seu refúgio e fortaleza.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Explicar os motivos e as esferas da perseguição enfrentada pela
Igreja Primitiva;
II) Demonstrar como Deus protegeu sua Igreja através de
livramentos e da intercessão;
III) Encorajar os alunos a permanecerem firmes na
fé, mesmo diante das adversidades.
B)
Motivação:
Ao estudarmos esta lição, devemos refletir sobre como a fé nos
capacita a enfrentar as adversidades com coragem e nos inspira a testemunhar o
Evangelho com ousadia e convicção, sabendo que não estamos sozinhos, pois o
Senhor é o nosso refúgio e fortaleza.
C) Sugestão
de Método:
Para encerrar essa aula, sugerimos um momento de reflexão e
aplicação prática dos principais ensinamentos da lição. Convide cada aluno a
compartilhar um ensinamento que aprendeu hoje e como ele pode ser aplicado em seu
dia a dia. Em seguida, ore junto com a classe, agradecendo a Deus pelo
aprendizado e pedindo sabedoria para vivermos de acordo com os princípios
bíblicos. Que a mensagem desta lição permaneça em nossos corações, guiando-nos
em cada decisão e fortalecendo nossa fé.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação:
A coragem da Igreja primitiva nos inspira a permanecer firmes na fé,
testemunhando de Cristo com ousadia.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão.
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens,
artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição
102, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais:
Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na
preparação de sua aula:
1) O texto “A Perseguição Política”, localizado depois
do primeiro tópico, aprofunda o tema da perseguição movida pelo poder temporal
contra a Igreja;
2) No final do segundo tópico, o texto “Uma Ação Sobrenatural”
analisa a ação milagrosa de Deus na vida dos apóstolos.
INTRODUÇÃO
Palavra-Chave: PERSEGUIÇÃO
I. A IGREJA PERSEGUIDA
Na Bíblia, vemos que as autoridades religiosas da época dos
apóstolos começaram a se opor à Igreja (At 5.17,24). Atos 5 menciona três
grupos: os sacerdotes, os saduceus e o capitão do templo. Os saduceus eram um
grupo muito influente, com grande poder político e religioso. Eles tinham o
apoio dos sacerdotes e dos anciãos, e, dentro dessas classes religiosas, eram
os mais poderosos. Esse grupo já havia tentado atrapalhar o ministério de Jesus
várias vezes, criando dificuldades sempre que podiam (Lc 20.27-40). Os anciãos
eram líderes judaicos influentes, representando tanto aspectos religiosos
quanto políticos, mas sem exercer funções sacerdotais no Templo. Já o capitão
do Templo, mencionado também em Atos 4.1, era um sacerdote de nível inferior,
mas que tinha autoridade policial dentro do Templo. Esses grupos, cada um com
sua influência, viram a Igreja como uma ameaça e fizeram de tudo para impedir a
pregação do Evangelho.
2. Esferas da perseguição.
A perseguição dos judeus aos cristãos se dava em duas esferas:
a religiosa, por verem a mensagem de Cristo como ameaça; e política, os romanos
procuravam aumentar o capital político com os judeus.
a) Na esfera religiosa. Lucas registra que os religiosos judeus prenderam os apóstolos (At 5.17,18). À medida que os cristãos testemunhavam da sua fé com poder, ganhavam mais e mais admiração popular (At 2.47). Muitos já havia aceitado a fé (At 4.4). Esse número continuava crescendo (At 5.14). A inveja, portanto, provocou a ira desses líderes. Enquanto a Igreja crescia, o velho judaísmo farisaico regredia.
b) Na esfera
política. Em Atos 12.1-5, vemos que a perseguição se dá na esfera estatal e é
de natureza mais política, na esfera pública. Ali, o rei Herodes, um dos
governantes que representava o império Romano na Judeia, mandou executar Tiago
e prender o apóstolo Pedro. Sabendo que Pedro era um líder de destaque entre os
apóstolos, queria com isso aumentar o seu capital político perante os judeus
que se opunham à Igreja (At 12.3).
a) Na esfera religiosa. Lucas registra que os religiosos judeus prenderam os apóstolos (At 5.17,18). À medida que os cristãos testemunhavam da sua fé com poder, ganhavam mais e mais admiração popular (At 2.47). Muitos já havia aceitado a fé (At 4.4). Esse número continuava crescendo (At 5.14). A inveja, portanto, provocou a ira desses líderes. Enquanto a Igreja crescia, o velho judaísmo farisaico regredia.
3. A Igreja enfrentará oposição.
A Igreja sempre enfrentará opositores, de um jeito ou de
outro. Isso acontece porque o Cristianismo Bíblico, por sua natureza, acolhe a
todos, mas também estabelece princípios para quem deseja segui-lo. Por isso,
muitas vezes, é visto como antiquado, preconceituoso e indesejado. A
perseguição pode mudar conforme o tempo e o lugar, mas seu objetivo continua o
mesmo: silenciar a voz da Igreja.
SINÓPSE
I
AUXÍLIO
BÍBLICO—TEOLÓGICO
“A perseguição à Igreja teve início quase que imediatamente depois de Pentecostes. Pedro tinha curado um homem coxo junto à porta Formosa do Templo, e uma grande multidão tinha testemunhado os resultados. Quando aquele que tinha operado o milagre aproveitou a multidão reunida para pregar a respeito de Jesus, os sacerdotes do Templo o levaram preso (cap. 4). Libertado, em breve ele foi aprisionado novamente, com outros apóstolos (cap. 5). Estêvão foi a próxima vítima, só que desta vez houve uma morte (cap. 7). Este martírio deu início a uma onda violenta de perseguições aos crentes de Jerusalém (cap. 8). Saulo tentou levar a sua perseguição à igreja que estava em outros lugares, mas ele mesmo se tornou um prisioneiro do Senhor na estrada para Damasco.” (Comentário Bíblico Beacon: João e Atos. Volume 7. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.292).
Escola
Bíblica ︱3º Trimestre de 2025︱Adultos︱A igreja em Jerusalém:
Doutrina, comunhão e fé; a base para o crescimento da igreja em meio as
perseguições ︱Neweb ︱Compromisso com a Palavra
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
“CONTÍNUA ORAÇÃO.
Os crentes do Novo Testamento respondiam às oposições e às perseguições com intensas orações. A situação parecia impossível: Tiago já havia morrido, e Herodes tinha Pedro sob a custódia de dezesseis soldados. No entanto, a igreja vivia com a absoluta certeza de que ‘a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos’ (Tg 5.16), e eles oravam intensamente e persistentemente pela situação de Pedro. A oração deles logo foi respondida (vv.6-17; veja o artigo A ORAÇÃO EFICAZ, p.600).” Amplie mais o seu conhecimento, lendo Bíblia de Estudo Pentecostal — Edição Global, edita pela CPAD, p.1964.
II. A IGREJA PROTEGIDA
Lucas destaca que em meio à perseguição, Deus provê livramento para os
apóstolos (At 5.19). A igreja não era apenas perseguida, mas também protegida!
Aqui a igreja contou com a presença de anjos, seres de natureza totalmente
sobrenatural. Não é incomum a presença de anjos no Livro de Atos. Eles
estiveram presentes na libertação de Pedro da prisão (At 12.7); com Filipe em
sua missão evangelística (At 8.26); em missão na casa do centurião romano, Cornélio
(At 10.3) e com o apóstolo Paulo em alto-mar (At 27.23,24). A Bíblia diz que
eles estão a serviço daqueles que vão herdar a salvação (Hb 1.14).
2. A intercessão da Igreja.
Atos 12.5 diz que a Igreja “fazia contínua oração” por
Pedro. O mesmo texto bíblico que mostra um anjo no cenário da libertação de
Pedro também revela a Igreja como um agente ativo nessa libertação. Não teria
sentido Lucas destacar o papel da Igreja intercedendo por Pedro se isso não
tivesse nenhuma relevância. É evidente que Deus é soberano e age como quer e
quando quer. A morte de Tiago, irmão de João, é mencionada anteriormente e não
temos uma explicação no texto bíblico do porquê Tiago não foi libertado (At
12.2). Contudo, esse evento certamente causou um impacto na Igreja, levando-a a
orar ainda mais fervorosamente por Pedro. Deus respondeu à oração da igreja e
libertou Pedro.
3. O valor
da oração.
Essa passagem bíblica, assim como muitas outras, mostra o grande
valor da oração. Enquanto os cristãos oravam, o lugar em que estavam tremeu (At
4.31); quando Paulo orava, teve uma visão com Ananias de Damasco orando pela
cura dele (At 9.11,12); enquanto Cornélio orava, um anjo se apresentou a ele
(At 10.3) e os apóstolos oravam para que os cristãos fossem batizados no
Espírito Santo (At 8.15). Não podemos subestimar o poder da oração. A conhecida
frase “muita oração, muito poder; pouca oração pouco poder” ainda continua
atual.
SINÓPSE
II
AUXÍLIO
BÍBLICO—TEOLÓGICO
“Cedo de manhã, Caifás e seus companheiros convocam uma reunião geral do Sinédrio. Os guardas de templo são enviados para trazer os prisioneiros, mas eles encontram a prisão vazia (v.22); todos os doze desapareceram. Quando as autoridades ficam sabendo do desaparecimento dos apóstolos se afligem e se sentem indefesas, não sabendo ‘do que viria a ser aquilo’ (v.24); eles não sabem o que fazer ou dizer. Alguns, como Gamaliel (cf. At 5.34-40), pode ter considerado que o sobrenatural estava em ação, sobretudo visto que milagres tinham sido feitos pelas mãos dos apóstolos. Mais tarde, um mensageiro os informa que os apóstolos estão no templo. Como o anjo tinha instruído, eles estão falando ao povo ‘as palavras desta vida’ de salvação provida em Jesus Cristo.” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.654).
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Doutrina, comunhão e fé; a base para o crescimento da igreja em meio as
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III. A IGREJA DESTEMIDA
Tão logo foram libertos, os apóstolos começaram a
testemunhar de sua fé (At 5.25). De nenhuma forma se sentiram intimidados.
Estavam capacitados pelo poder do alto. Não é por acaso que o livro de Atos já
foi denominado por antigos escritores de os “Atos do Espírito Santo”. Vemos o
Espírito Santo operando por todo o livro, mesmo quando o seu nome não é mencionado.
Ele é a fonte de poder da Igreja. Sem o Espírito Santo a Igreja perde o seu
testemunho e se torna inoperante.
2. Convictos de sua fé.
Lucas registra a ousadia do testemunho de Pedro (At 5.29). Nesse
texto temos uma clara defesa dos valores cristãos. Ele mostra que a Igreja
Primitiva não negociava sua fé, mesmo que isso lhe custasse caro. A mesma
referência também é muitas vezes usada para justificar a desobediência cível
por parte da igreja em relação ao Estado, quando este age contrariamente aos
princípios adotados por aquela. De fato, isso está em foco. Contudo, não se
trata de uma mera desobediência civil ou rebeldia, mas de uma defesa consciente
daquilo que a igreja crê como fazendo parte da sua natureza e essência e que,
por conta disso, não pode, de forma alguma, ser negociado.
SINÓPSE
III
CONCLUSÃO
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Doutrina, comunhão e fé; a base para o crescimento da igreja em meio as
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REVISANDO O CONTEÚDO
Os três grupos que faziam oposição à Igreja eram os sacerdotes, os saduceus e o capitão do templo.
A igreja sofria perseguição em duas esferas: a religiosa e a política.
3. O que não é incomum no Livro de Atos?
A presença de anjos não é incomum no Livro de Atos.
4. Cite três eventos como resultado de oração conforme demonstrados na lição.
Três eventos como resultado de oração demonstrados na lição são: os cristãos oravam e o lugar em que estavam tremeu (At 4.31); Paulo teve uma visão com Ananias de Damasco orando pela cura dele (At 9.11,12); enquanto Cornélio orava, um anjo se apresentou a ele (At 10.3).
5. O que Atos 5.29 mostra em relação à Primeira Igreja?
Atos 5.29 registra a ousadia do testemunho de Pedro e uma clara defesa dos valores cristãos por parte da primeira igreja.
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ARQUIVOS:
PDF DO ESBOÇO DA LIÇÃO
VIDEO DO ESBOÇO DA LIÇÃO
Revista Ensinador Cristão
Prezado(o) professor(a), a
paz do Senhor. A trajetória da igreja de Cristo neste mundo sempre foi marcada
por oposições e perseguições. A pregação do Evangelho não encontra apenas
desafios de ordem política ou religiosa, mas também espiritual. Não podemos nos
esquecer que a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra as hostes
espirituais, principados e potestades das trevas (Ef 6.12). É preciso ter em
mente essa perspectiva a fim de que lutemos com as armas espirituais e não
materiais. Desde o princípio da igreja, nossos irmãos fizeram uso dessas ferramentas.
Eles se reuniam e faziam continuamente oração para o Espírito Santo os
capacitar a pregar a Palavra e a vencer os desafios impostos pelas
perseguições. Além da oração, a igreja perseverava em um testemunho dos valores
bíblicos com poder e pronta disposição. Não havia incoerência entre o que
pregavam e o que praticavam, pois para eles a prática do Evangelho foi adotada
como um estilo de vida. Eles agiam, pensavam, se comunicavam e tomavam decisões
de acordo com a direção do Espírito Santo. Como vemos em Atos, os primeiros
crentes perseveravam unânimes todos os dias no templo, partindo o pão e louvando
a Deus (At 2.46-47). Essa comunhão chamava a atenção da sociedade de modo que
muitos criam no Evangelho e se convertiam à fé cristã. De acordo com o Dicionário
Bíblico Wycliffe, editado pela CPAD, "a Bíblia não só apresenta a Igreja
como sofredora como também desenvolve uma teologia da perseguição — sua origem,
objetivo e efeitos. A origem da perseguição é o ódio do homem pecador contra Deus.
Paulo chama os homens irreconciliados e 'inimigos de Deus' (Rm 5.10). O amor ao
mundo é inimizade contra Deus. 'Ninguém pode servir a dois senhores' (Mt 6.24).
'A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz' (Jo
3.19). 'Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é
sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser' (Rm 8.7). O Senhor Jesus
Cristo assegura aos seus seguidores que não é o servo maior do que o seu
Senhor. 'Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós' (Jo 15.20). No
mundo, os discípulos devem esperar tribulações, mas devem preocupar-se com o
fato de serem bem vistos por todos. Eles devem regozijar-se quando falarem mal
deles (Mt 5.11,12). Os homens farão mais do que falar contra a reputação, eles
matarão os discípulos julgando estar prestando um serviço a Deus (Jo
16.2)" (2006, p. 1512). Além de vigiar, é precisa buscar continuamente a presença
do Espírito Santo. Só com a capacitação do Espírito podemos suportar as
adversidades que tentam impedir o progresso espiritual da igreja. Perseveremos (1
Co 15.58).
Ensinador Cristão 39
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