TEXTO ÁUREO
“E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.” (Mt 4.23)
VERDADE PRÁTICA
O Senhor Jesus Cristo teve vida social — amigos, parentes —, interagia com as pessoas, e era conhecido dos vizinhos e moradores de Nazaré, onde fora criado.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jesus caminhava por toda a Galileia, pregando, ensinado e curando enfermos .
“E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.” (Mt 4.23)
O Senhor Jesus Cristo teve vida social — amigos, parentes —, interagia com as pessoas, e era conhecido dos vizinhos e moradores de Nazaré, onde fora criado.
Segunda - Jesus caminhava por toda a Galileia, pregando, ensinado e curando enfermos .
²³ E percorria Jesus toda a
Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e
curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
²⁴ E a sua fama correu por toda a
Síria, e traziam-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e
tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos, e ele os curava.
²⁵ E seguia-o uma grande multidão
da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e de além do Jordão.
Terça - Jesus e sua família eram conhecidos na cidade onde viviam .
² E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe foi dada? e como se fazem tais maravilhas por suas mãos?
³ Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.
Marcos 6.2,3
Quarta - A participação de Jesus no culto nas sinagogas.
¹⁶ E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de
sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler.
²⁷ E, depois disto, saiu, e viu
um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me.
²⁸ E ele, deixando tudo,
levantou-se e o seguiu.
²⁹ E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa.
²⁹ E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa.
³⁰ E os escribas deles, e os
fariseus, murmuravam contra os seus discípulos, dizendo: Por que comeis e
bebeis com publicanos e pecadores?
Lucas 5.25-30
Lucas 5.25-30
Sexta - Jesus participou
de um casamento em Caná da Galileia, uma celebração comum da época.
¹ E, ao terceiro dia, fizeram-se
umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus.
² E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.
João 2.1,2
² E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.
João 2.1,2
Sábado - Jesus procurava interagir com as pessoas.
⁷ Veio uma mulher de Samaria
tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
⁸ Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.
⁹ Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).
¹⁰ Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
João 4.7-10
⁸ Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.
⁹ Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).
¹⁰ Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
João 4.7-10
João 1.43-51
⁴³ No dia seguinte, quis Jesus irà Galileia, e achou a Filipe, e
disse-lhe: Segue-me.
⁴⁴ E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.
⁴⁵ Filipe achou Natanael e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés
escreveu na Lei e de quem escreveram os Profetas: Jesus de Nazaré, filho de
José.
⁴⁶ Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe
Filipe: Vem e vê.
⁴⁷ Jesus viu Natanael vir ter com ele e disse dele: Eis
aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.
⁴⁸ Disse-lhe Natanael: De
onde me conheces tu? Jesus respondeu e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse,
te vi eu estando tu debaixo da figueira.
⁴⁹ Natanael respondeu e disse-lhe:
Rabi, tu és O Filho de Deus, tu és O Rei de Israel.
⁵⁰ Jesus respondeu e
disse-lhe: Porque te disse: vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do
que estas verás.
⁵¹ E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que, daqui
em diante, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho do Homem.
Mateus 26.37,38,42
³⁷ E, levando consigo Pedro e os dois filhos de
Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.
³⁸ Então, lhes
disse: A minha alma está cheia de tristeza até à morte; ficai aqui e vigiai
comigo.
⁴² E, indo segunda vez, orou, dizendo: Meu Pai, se este cálice não
pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.
HINOS DA HARPA CRISTÃ
Neweb Harpa Cristã - Compromisso com o louvor cristão
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Otto Nelson
1 Entre os lírios, no meio
dos vales
'Stá um amigo, que é caro pra mim;
Quero segui-Lo, isento dos males,
Vê-Lo no céu, com os anjos enfim.
'Stá um amigo, que é caro pra mim;
Quero segui-Lo, isento dos males,
Vê-Lo no céu, com os anjos enfim.
Meu Salvador Jesus, Ó Filho do bom Deus;
Graças por Tua luz, que veio dos Céus!
Por mim provaste a Cruz,
Por mim morreste, Jesus!
2 Hoje Te busco, ó vem, revelar-me
A luz divina, onde estás, meu Jesus,
Com Teu rebanho vem já a levar-me
Para o rio que vida produz.
3 Ouve-me agora, Jesus mui amado,
Deixa-me Teu grande amor desfrutar;
Não mais me 'scondas Teu rosto adorado,
Pois me chamaste pra me libertar.
4 A voz de Cristo é pra mim mais preciosa
Que a voz dos anjos; e do sol a luz,
Não tem o brilho da face radiosa
Quando sorri meu amado Jesus.
Autor Desconhecido
1 Eu li que Jesus fora
preso;
De dor a minh'alma vibrou;
Eu antes assim não sentia,
Agora isto a mim empolgou,
Eu li que Ele foi conduzido
À corte de Jerusalém;
Ali padeceu grande afronta.
Foi c'roado de espinhos também.
De dor a minh'alma vibrou;
Eu antes assim não sentia,
Agora isto a mim empolgou,
Eu li que Ele foi conduzido
À corte de Jerusalém;
Ali padeceu grande afronta.
Foi c'roado de espinhos também.
Eu sei que eu era culpado,
Mas Ele sofreu já por mim;
Eu sei que Ele era inocente,
Padecendo tudo assim.
2Eu li que Jesus foi julgado;
U'a cruz mui pesada levou,
E nela, por mim expirando,
Os meus vis pecados tomou;
Enquanto na cruz, pendurado,
U'a lança Seu lado furou;
Na esponja Lhe deram vinagre,
E Ele, por mim, o tragou
3 Depois José de Arimatéia
E outros discípulos também
Puseram-No, em um sepulcro,
E os guardas vigiavam bem:
Enquanto no mundo, Ele disse,
Que havia de ressuscitar,
E Deus fez então um milagre.
Fazendo-O dos mortos tornar!
4 Os guardas ainda vigiavam,
Quando um anjo veio do céu,
E a pedra que estava na porta,
Com grande poder removeu;
Depressa os laços caíram;
O plano de Deus era assim;
E a luz e a vida resplendem,
E isto foi tudo por mim!
Paulo Leivas Macalão
1 Tu deixaste, Senhor,
Tua glória, esplendor,
Quando ao mundo quiseste descer,
Não puderam achar
Em Belém um lugar,
Num presépio Tu foste nascer.
Tua glória, esplendor,
Quando ao mundo quiseste descer,
Não puderam achar
Em Belém um lugar,
Num presépio Tu foste nascer.
Vem ao meu coração, ó Cristo,
Nele tenho p’ra Ti um lugar!
Vem ao meu coração, ó Cristo vem!
Nele podes p’ra sempre morar!
2 Hinos de adoração,
Anjos no céu Te dão,
Te rendendo excelso louvor.
Mas humilde o Senhor
Veio ao mundo de horror,
Pra dar vida ao mais vil pecador!
3 As raposas aqui
Covas têm para si,
E seus ninhos as aves do céus,
Só não teve um lugar
P’ra cabeça pousar
Jesus Cristo, o Filho de Deus.
4 Do céu vieste Jesus,
Nos trazendo Tua luz,
Que nos dá eternal salvação;
E com ódio e furor
Te cravaram, Senhor,
Sobre a cruz, donde deste o perdão!
5 Aleluias nos céus,
Ao Cordeiro de Deus!
Quando vier o Seu povo buscar;
Sua voz se ouvirá
E pra mim, oh! Dirá:
“Vem, Eu tenho pra ti um lugar”.
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A presente lição aborda a perspectiva da experiência humana da pessoa de Jesus Cristo. Nosso Senhor teve uma vida social em que Ele interagia com pessoas de toda sorte, iniciando em Nazaré, chegando a Jerusalém. Além da vida social, nosso Senhor tinha uma vida religiosa, pois Ele era judeu. Com isso, muitas das características humanas podem ser atestadas nas histórias de Jesus conforme reveladas na Bíblia.
A presente lição aborda a perspectiva da experiência humana da pessoa de Jesus Cristo. Nosso Senhor teve uma vida social em que Ele interagia com pessoas de toda sorte, iniciando em Nazaré, chegando a Jerusalém. Além da vida social, nosso Senhor tinha uma vida religiosa, pois Ele era judeu. Com isso, muitas das características humanas podem ser atestadas nas histórias de Jesus conforme reveladas na Bíblia.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Identificar a experiência humana no ministério de Jesus;
II) Explicar as heresias que negam a humanidade de Jesus;
III) Reconhecer como essas heresias se apresentam atualmente.
B) Motivação:
A experiência humana de Jesus marca uma referência para o desenvolvimento de nossos relacionamentos com outras pessoas.
C) Sugestão de Método:
Na presente lição há duas palavras importantes na Teologia, que também fazem parte de um vocabulário técnico em Teologia: Apolinarismo; Monotelismo. Por isso, sugerimos que providencie um Dicionário Teológico, editado pela CPAD. Após destacar essas palavras, leia com sua classe antes de tratá-las diretamente no tópico respectivo. É muito importante que os alunos se familiarizem com termos técnicos que é bem provável que muitos nunca ouviram falar.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação:
A Bíblia revela que o nosso Senhor teve uma vida social e religiosa, ou seja, Ele viveu a experiência humana. Essa experiência de Jesus torna-se um grande parâmetro para o nosso relacionamento com as pessoas, quer do ponto de vista do Corpo de Cristo quer fora do Corpo de Cristo.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão.
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 100, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais:
Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “A Humanidade de Cristo” , logo após o primeiro tópico, aprofunda o tema da experiência humana de Jesus; 2) O texto “Jesus Cristo Homem” , ao final do segundo tópico, aprofunda uma resposta bíblica aos que negam a humanidade de Jesus.
O Senhor Jesus não viveu como anacoreta (Monge cristão ou eremita que vive em retiro, solitariamente, esp. nos primeiros tempos do cristianismo. (Fig) pessoa que escolhe viver recolhida, afastada do convívio social; monge.), ou seja, como monge ou eremita em retiro solitariamente, isolado da sociedade, e nem ensinou essa prática aos seus discípulos. Pelo contrário, a narrativa bíblica descreve que Ele teve vida social e religiosa. A presente lição pretende mostrar alguns aspectos da experiência humana de Cristo
PALAVRA-CHAVE: Experiencia
I - A EXPERIÊNCIA HUMANA NO MINISTÉRIO DE JESUS
Os principais opositores de Jesus foram os fariseus, os saduceus e os herodianos. Esses debates revelam o ensino de Jesus sobre a ética, os princípios morais e as responsabilidades civis que temos.
(A relevância em que consiste os ensinos de Cristo se dá no fato de que eles nos deixam preciosos ensinos pra todas as áreas de nossa vida. São ensinos que falam sobre ética e disciplina, princípios morais tanto de cunho religioso e humano e enfatiza nossas responsabilidades como cidadãos da terra. Jesus jamais deixou de falar sobre nossa conduta moral diante dos homens, até porque pra darmos bom testemunho do Evangelho que professamos devemos ter uma vida secular pautada nos moldes da justiça e equidade.)
a) Os fariseus. O nome vem do hebraico prushim que significa
“separados”, (Verbo hebraico parash, que significa “separar” ou “dividir”, significa algo como “povo separado”, ou “os separatistas”.) porque não concordavam com os saduceus. Defendiam a tradição acima
das Escrituras (Mt 15.3, 6 - ³ Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição? ⁶ E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus.) e a separação do Estado da religião. Eram membros
do sinédrio ( O Sinédrio era a Corte Suprema da lei judia, com a missão de administrar justiça, interpretando e aplicando a Torá (Pentateuco ou Lei de Moisés), tanto oral como escrita. Exercia, simultaneamente, a representação do povo judeu perante a autoridade romana. Era composto por 71 lideres importantes na sociedade, que conheciam as leis judaicas. Incluía um chefe ou príncipe (Nasi), um sumo-sacerdote (Cohen Gadol), um Av Beit Din (o segundo membro em importância) e outros 69 integrantes que se sentavam em semicírculo.) e tornaram-se alvo das críticas de Jesus (Mt 22.15 - ¹⁵ Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam nalguma palavra;). O apóstolo
Paulo declara que o grupo dos fariseus, ao qual pertencia antes de sua
conversão, era a mais severa seita do judaísmo (At 26.5 - ⁵ Sabendo de mim desde o princípio (se o quiserem testificar), que, conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu.; Gl1.14 - ¹⁴ E na minha nação excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais.; Fp 3.5 - ⁵ Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu;).
(Os fariseus formavam uma seita religiosa judaica que surgiu por volta de 150 a.C. até 73 d.C.
A doutrina dos fariseus considerava a soberania de Deus nos decretos divinos, a responsabilidade moral do homem, a imortalidade da alma, a existência dos espíritos e a ressurreição do corpo. Eles também criam na doutrina da retribuição, onde castigos e recompensas estavam reservados para a vida futura de acordo com a vida presente. A Lei oral, precisava ser observada com rigor, e assim faziam, honrando-a até mais do que a Lei escrita. - Estilo Adoração)
b) Os
saduceus. O nome vem de Zadoque, família que detinha o cargo de Sumo Sacerdote
desde Salomão (1 Rs 2.35 - ³⁵ E o rei pôs a Benaia, filho de Joiada, em seu lugar sobre o exército, e a Zadoque, o sacerdote, pôs o rei em lugar de Abiatar. ) até pouco antes do surgimento desses grupos. Eram,
como os fariseus, uma facção dentro do judaísmo (At 5.17 - ¹⁷ E, levantando-se o sumo sacerdote, e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram-se de inveja,), alegavam aceitar
apenas os cinco livros de Moisés, o Pentateuco, com certa reserva, pois não
acreditavam em anjos, espíritos e nem na ressurreição (At 23.8 - ⁸ Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa.) e rejeitavam os
demais livros do Antigo Testamento. Muitos deles eram sacerdotes, e exerciam
fortes influências no sinédrio. Eram inimigos mortais de Jesus. Uniram-se aos
fariseus, superando todos os obstáculos ideológicos a fim de somar as forças e
matarem a Jesus.
(Os Saduceus formavam uma seita judaica composta pela elite da sociedade e pela classe sacerdotal. Surgiram por volta de 200 a 150 a.C. até 70 d.C.
Aceitavam apenas a Lei de Moisés, o Pentateuco, rejeitando todos os demais livros do Antigo Testamento; não aeitavam a Lei Oral; acreditavam que o homem tinha total livre arbítrio; negavam a imortalidade da alma e consequentemente não acreditavam na ressurreição e no juízo final; não aceitavam a existência de anjos e espíritos. - Estilo Adoração )
c) Os herodianos. Eram os apoiadores da dinastia de Herodes,
uma espécie de marqueteiros, buscando convencer o povo para impedir um governo
direto de Roma. Foram instituídos com interesses nacionalistas e eram a favor
dos impostos. O discurso de Jesus também os incomodava. Formaram conselho com
os fariseus com o propósito de matar Jesus e, assim, livrar-se dEle (Mc 3.6 - ⁶ E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam.).
Estavam associados aos fariseus na questão do tributo (Mt 22.16 - ¹⁶ E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro, e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens.; Mc 12.13 - ¹³ E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem nalguma palavra.).
(Os herodianos ao invés de serem uma seita judaica estava mais para um grupo partidário de judeus que apoiavam Herodes e a dominação romana na Palestina. Dentre os perseguidores de Jesus eles eram os mais perversos, pois tinham-no como uma ameaça ao fim da dominação romana sobre os judeus.)
2. A vida social e religiosa de Jesus.
O Mestre participava de uma vida social intensa. A escolha dos seus discípulos como Filipe, André, Pedro e Natanael aconteceu num ambiente entre amigos (Jo 1.43-46 - ⁴³ No dia seguinte quis Jesus ir à Galiléia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me. ⁴⁴ E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. ⁴⁵ Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José. ⁴⁶ Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem, e vê. ). Os dois primeiros capítulos de Lucas apresentam um começo muito humano de Cristo, apresentando amigos, vizinhos, parentes, como Zacarias, Isabel. Os “filhos de Zebedeu”, João e Tiago (Mt 26.37 - ³⁷ E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.), eram primos de Jesus; Zebedeu era um pescador da Galileia (Mc 1.19, 20 - ¹⁹ E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes, ²⁰ E logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os jornaleiros, foram após ele. ) e marido de Salomé (Mt 27.56 - ⁵⁶ Entre as quais estavam Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.; Mc 15.40 - ⁴⁰ E também ali estavam algumas mulheres, olhando de longe, entre as quais também Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé;), irmã de Maria, mãe de Jesus (Jo 19.25 - ²⁵ E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena.). Lucas descreve o desenvolvimento físico e mental de Jesus que crescia em estatura e em sabedoria (Lc 2.40, 52 - ⁴⁰ E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. ⁵² E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.). Ele interagia com as pessoas independentemente de sua condição social e espiritual, “publicanos e pecadores” (Mt 9.10,11 - ¹⁰ E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos.¹q E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?), “fariseus” e “a mulher pecadora” (Lc 7.37- 39 - ³⁷ E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento; ³⁸ E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento. ³⁹ Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.) e a mulher samaritana (Jo 4.9-15).
3. Características próprias do ser humano.
Jesus nasceu de uma mulher, embora gerado pela ação sobrenatural do Espírito Santo. Seu nascimento, contudo, foi normal e comum como o de qualquer bebê (Lc 2.6-7 - ⁶ E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. ⁷ E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.). Ele sofreu, chorou e sentiu angústia (Hb 13.12 - ¹² E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta. ; Lc 19.41 - ⁴¹ E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela,; Mt 26.37 - ³⁷ E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.); sentiu sono, fome, sede e cansaço (Mt 8.24 - ²⁴ E eis que no mar se levantou uma tempestade, tão grande que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo.; Jo 4.6 - ⁶ E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta.; 19.28 - ²⁸ Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.); Jesus morreu. A diferença é que, não ficou morto como qualquer pessoa, mas ressuscitou ao terceiro dia, passando pelo ardor da morte (1 Co 15.3-4 - ³ Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, ⁴ E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. ). Ainda como homem, Ele dependia tanto da oração como também do Espírito Santo (Lc 4.1,14 - ¹ E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto; ¹⁴ Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galiléia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor.; 5.16 - ¹⁶ Ele, porém, retirava-se para os desertos, e ali orava. ; 6.12 - ¹² E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus.). O Senhor Jesus Cristo, em sua experiência humana, participou de nossa fraqueza física e emocional, mas não de nossa fraqueza moral e espiritual (Jo 8.46 - ⁴⁶ Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes?; Hb 4.15 - ¹⁵ Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.).
Nosso Senhor viveu tanto a vida social quanto a religiosa, confirm ando assim a sua experiência humana.
AMPLIANDO CONHECIMENTO
A resposta a esta pergunta é ‘sim’. Não apenas é possível, como aconteceu, no tempo e no espaço. Teólogos neo-ortodoxos (pensadores do século XX, fortemente influenciados por Karl Barth) disseram que a pergunta é impossível de responder logicamente, porque a fé é um paradoxo ilógico e pode ser vista somente pelos olhos da fé. Em anos recentes, teólogos liberais negaram a realidade da encarnação, alegando que é um mito e não é verdadeira, em nenhum sentido objetivo. [...] Deste modo, eles consideraram um absurdo a declaração de que Jesus Cristo era plenamente Deus e plenamente humano (como tanto a Bíblia como confissões históricas de cristãos afirmaram).” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Apologética Cristã, editada pela CPAD, p.1892.
AUXÍLIO DOUTRINÁRIO
As Escrituras Sagradas apresentam diversas características humanas em Jesus. O relato de sua infância enfoca o seu desenvolvimento físico, intelectual e espiritual: ‘E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens [...]. E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele’ (Lc 2.40,52). O profeta Isaías anunciou de antemão sobre Emanuel: ‘manteiga e mel comerá, até que ele saiba rejeitar o mal e escolher o bem’ (Is 7-15)- Ele tornou-se homem para suprir a necessidade de salvação da humanidade” (Declaração de Fé das Assembléias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.50-51)
Escola Bíblica ︱1º Trimestre de 2025︱Adultos︱Em
Defesa da Fé Cristã - Combatendo as Antigas Heresias que se
Apresentam com Nova Aparência ︱Neweb ︱Compromisso com a Palavra
II - HERESIAS QUE NEGAM A HUMANIDADE DE JESUS
Apolinário foi bispo de
Laodiceia, nasceu provavelmente em 310 d.C. e morreu em 392. O Apolinarismo é a
doutrina que nega que Jesus encarnado teve espírito humano. Usando a linguagem
teológica de Apolinário, os elementos constitutivos do ser humano são sóma,
“carne ou corpo”; a psychê, “ alma animal”, a sede dos desejos, paixões,
apetites; e, pneuma, “ alma racional”. Em relação a Jesus, dizia que Ele
possuía um sõma humano e uma psychê humana, mas não um pneuma humano. Segundo
Apolinário, o Verbo (Jo 1.1,14 - ¹ No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. ¹⁴ E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.) teria ocupado o lugar da alma na encarnação,
com isso negando que Jesus tivesse espírito humano.
(Apolinário dizia mais ainda que Jesus tinha um corpo humano, mas sua mente e seu espírito, ambos, eram divinos. Ele acreditava que se Cristo tivesse uma mente humana estaria suscetível ao pecado, logo, Cristo não seria totalmente humano.
Essa heresia foi rejeitada no Primeiro Concílio de Constantinopla em 381, onde decidiram que Jesus foi completamente homem e completamente Deus. Jesus possuiu uma natureza humana completa; corpo, alma e espírito. Tal heresia foi tomada como base para o desenvolvimento da Cristologia, bem como para o desenvolvimento da ortodoxia Cristã e a formulação de doutrinas da fé cristã. Heresia consenada no Concilio de Calcedônia. )
2. Reação da igreja.
A humanidade plena de Jesus está
clara no Novo Testamento, que fala do corpo físico de Cristo (Lc 24.36-40 - ³⁶ E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. ³⁷E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. ³⁸ E ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos aos vossos corações? ³⁹ Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. ⁴⁰ E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. ; Jo
2.21 - ²¹ Mas ele falava do templo do seu corpo. ; Hb 10.10 - ¹⁰ Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. ) e também da alma e do espírito (Mt 26.38; ³⁸ Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo. Lc 23.46 - ⁴⁶ E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.). Essa
humanidade de Jesus é igual à nossa (Hb 2.14,17 — NTLH - ¹⁴ Os filhos, como ele os chama, são pessoas de carne e sangue. E por isso o próprio Jesus se tornou igual a eles, tomando parte na natureza humana deles. Ele fez isso para que, por meio da sua morte, pudesse destruir o Diabo, que tem poder sobre a morte. ¹⁵ E também para libertar os que foram escravos toda a sua vida por causa do medo da morte. ¹⁶ É claro que ele não veio para ajudar os anjos. Em vez disso, como dizem as Escrituras: "Ele ajuda os descendentes de Abraão." ¹⁷ Isso quer dizer que foi preciso que Jesus se tornasse em tudo igual aos seus irmãos a fim de ser o Grande Sacerdote deles, bondoso e fiel no seu serviço a Deus, para que os pecados do povo fossem perdoados.). A diferença é a sua
impecabilidade. De modo que Ele é o verdadeiro homem (1 Tm 2.5 - ). O
Apolinarianismo foi declarado heresia no Concilio da Calcedônia em 451.
(Concílio de Constantinopla em 381
Foi dar uma resposta definitiva à controvérsia a respeito da natureza de Jesus Cristo e sua relação com Deus. O concílio confirmou a declaração do Concílio de Niceia de que Jesus Cristo era consubstancial (isto é, da mesma substância) com Deus Pai e igual a ele em divindade.
Concílio de Calcedônia em 451
A principal consequência do Concílio de Calcedônia foi repudiar as doutrinas Monofisista, para quem a natureza de Jesus seria unicamente divina, e Nestoriana, onde em Cristo haveria duas pessoas, uma humana e outra divina.)
3. Monotelismo.
É a doutrina cristológica do
patriarca Sérgio de Constantinopla, que ensinava haver em Cristo uma só
vontade. O termo vem de duas palavras gregas, monos, "único”, e thelêma,
“vontade, desejo”. Era uma tentativa de conciliar a teologia monofisita com o
Credo de Calcedônia, que reafirmava as duas naturezas intactas, separadas e
inconfundíveis em uma só pessoa, em Jesus. O Terceiro Concilio de
Constantinopla em 681 considerou o monotelismo heresia. Reconhecemos as
vontades de Cristo (Mc 14.36 - ³⁶ E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres.). É evidente que as ações de Cristo como caminhar,
comer, beber, interagir com as pessoas são puramente humanas, mas são
produzidas pela natureza humana sob a direção divina. Ao perdoar pecados, era a
manifestação da vontade de Cristo na natureza divina (Lc 5.20-22 - ²⁰ E, vendo ele a fé deles, disse-lhe: Homem, os teus pecados te são perdoados. ²¹ E os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão só Deus? ²² Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu, e disse-lhes: Que arrazoais em vossos corações?). Sofrônio,
patriarca de Jerusalém, em 633, refutou o monotelismo dizendo que existe em
Jesus duas vontades sendo a humana submissa à divina.
(Monotelismo, heresia que proclamava que em Jesus Cristo, embora havendo duas naturezas, só havia uma vontade.)
O Apolinarismo e o Monotelismo são duas heresias que negam a humanidade de Jesus.
AUXÍLIO TEOLÓGICO
A Bíblia ensina tanto a divindade como a humanidade de Cristo: ‘E todo o espírito que confessa que Jesus não veio em carne não é de Deus...’ (1 Jo 4.3). O ensino da humanidade de Cristo, no entanto, não neutraliza a sua divindade, pois os Evangelhos revelam as duas naturezas: a humana e a divina. Os Evangelhos revelam atributos característicos do ser humano em Jesus, Ele nasceu de uma mulher, embora gerado pela ação sobrenatural do Espírito Santo, o ato do nascimento em si foi normal e comum como o de qualquer ser humano. Diz a Palavra de Deus: ‘E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem’ (Lc 2.6,7)” (SOARES, Esequias. Manual de Apologética Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp. 85-6).
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III - COMO ESSAS HERESIAS SE APRESENTAM NOS DIAS
ATUAIS
Podemos afirmar que Jesus visitou, durante sua vida terrena, três países, Egito (Mt 2.14-15 - ¹⁴ E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito. ¹⁵ E esteve lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho.), Israel, o centro de suas atividades, e Fenícia, atual Líbano. Mas, não faltam crenças bizarras sobre a vida de Jesus. Não somente o Movimento Nova Era, mas vários grupos ocultistas costumam ensinar que Jesus esteve na índia, e os mórmons declaram que Ele esteve nos Estados Unidos. A Bíblia, porém, nada disso menciona e ensina-nos a rejeitarmos as fábulas (1 Tm 4.7 - ⁷ Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade;). Os Evangelhos não mostram um Jesus estranho em sua comunidade e muito menos um forasteiro (Mt 13.55-57 - ⁵⁵ Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? ⁵⁶ E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? ⁵⁷ E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. ; Jo 7.15, 27, 41, 42 - ¹⁵ E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras, não as tendo aprendido? ²⁷ Todavia bem sabemos de onde este é; mas, quando vier o Cristo, ninguém saberá de onde ele é. ⁴¹ Outros diziam: Este é o Cristo; mas diziam outros: Vem, pois, o Cristo da Galiléia? ⁴² Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, da aldeia de onde era Davi? ).
2. Jesus era visto como alguém da comunidade.
Essa invenção desses esotéricos contraria o relato dos Evangelhos (Lc 4.22-24 - ²² E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é este o filho de José? ²³ E ele lhes disse: Sem dúvida me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; faze também aqui na tua pátria tudo que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum. ²⁴ E disse: Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. ), onde o Senhor Jesus é apresentado como alguém que era natural na comunidade de seu povo, Israel, e não como um estrangeiro. Sua maneira de viver e o seus ensinos refletem a cultura judaica, e nada há que se pareça com a cultura hindu: “Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele” (Mc 6.2,3). Ora, tal atitude do povo não se justificaria se Jesus fosse um recém-chegado da índia.
Ao esvaziar a experiência humana de Jesus, muitos grupos ocultistas distorcem a vida e a obra de Cristo no mundo.
CONCLUSÃO
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REVISANDO O CONTEÚDO
Os fariseus, os saduceus e os herodianos.
2. Como sabemos que o Senhor Jesus teve vida social e religiosa?
Ele interagia com as pessoas independentemente de sua condição social e espiritual, “ publicanos e pecadores” (Mt 9.10, 11), “ fariseus” e “ a mulher pecadora” (Lc 7.37-39) e a mulher samaritana (Jo 4.9-15).
3. O que ensinam as doutrinas apolinarianista e monotelista?
O Apolinarismo é a doutrina que nega que Jesus encarnado teve espírito humano. O Monotelismo é a doutrina cristológica do patriarca Sérgio de Constantinopla, que ensinava haver em Cristo uma só vontade.
4. Quais concílios declararam heresias o Apolinarianismo e o Monotelismo?
No Concilio da Calcedônia em 451 e o Terceiro Concilio de Constantinopla em 681, respectivamente.
5. Como os Evangelhos apresentam Jesus?
Os Evangelhos não mostram um Jesus estranho em sua comunidade e muito menos um forasteiro (Mt 13.55-57; Jo 7.15, 27, 41, 42).
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Pb. Rogério Faustino
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