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LIÇÃO 08 – A RESISTÊNCIA DE MARDOQUEU

 

TEXTO ÁUREO
“Então, os servos do rei, que estavam à porta do rei, disseram a Mardoqueu: Por que traspassas o mandado do rei?” (Ester 3.3)

VERDADE PRÁTICA
Como cristãos, somos sujeitos a conflitos ético morais e devemos decidir sempre de acordo com a vontade e a orientação de Deus.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 23.7; Pv 17.15 A conveniência de se comprovar a acusação para não cometer injustiças.
⁷ De palavras de falsidade te afastarás, e não matarás o inocente e o justo; porque não justificarei o ímpio.
Êxodo 23.7

¹⁵ O que justifica o ímpio, e o que condena o justo, tanto um como o outro são abomináveis ao Senhor.
Provérbios 17.15

Terça – Sl 139.16; Hb 4.13; Ap 20.12 As nossas obras estão escritas diante de Deus.
¹⁶ Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.
Salmos 139.16

¹³ E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.
Hebreus 4.13

¹² E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
Apocalipse 20.12

Quarta – Êx 17.8-13 Hamã provavelmente era um amalequita, um povo inimigo de Israel.
⁸ Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim.
⁹ Por isso disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã eu estarei sobre o cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão.
¹⁰ E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão, e Hur subiram ao cume do outeiro.
¹¹ E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia.
¹² Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs.
¹³ E assim Josué desfez a Amaleque e a seu povo, ao fio da espada.
Exodo17.8-13

Quinta – 1 Sm 15.2,8,33 O termo “agagita” costumeiramente é atribuído ao rei Agague.
² Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu me recordei do que fez Amaleque a Israel; como se lhe opôs no caminho, quando subia do Egito.
⁸ E tomou vivo a Agague, rei dos amalequitas; porém a todo o povo destruiu ao fio da espada.
³³ Disse, porém, Samuel: Assim como a tua espada desfilhou as mulheres, assim ficará desfilhada a tua mãe entre as mulheres. Então Samuel despedaçou a Agague perante o Senhor em Gilgal.
1 Samuel 15 2, 8, 33

Sexta – Gn 34.1-31 Episódios bíblicos relatam vingança de família.
¹ E saiu Diná, filha de Lia, que esta dera a Jacó, para ver as filhas da terra.
² E Siquém, filho de Hamor, heveu, príncipe daquela terra, viu-a, e tomou-a, e deitou-se com ela, e humilhou-a.
³ E apegou-se a sua alma com Diná, filha de Jacó, e amou a moça e falou afetuosamente à moça.
⁴ Falou também Siquém a Hamor, seu pai, dizendo: Toma-me esta moça por mulher.
⁵ Quando Jacó ouviu que Diná, sua filha, fora violada, estavam os seus filhos no campo com o gado; e calou-se Jacó até que viessem.
⁶ E saiu Hamor, pai de Siquém, a Jacó, para falar com ele.
⁷ E vieram os filhos de Jacó do campo, ouvindo isso, e entristeceram-se os homens, e iraram-se muito, porquanto Siquém cometera uma insensatez em Israel, deitando-se com a filha de Jacó; o que não se devia fazer assim.
⁸ Então falou Hamor com eles, dizendo: A alma de Siquém, meu filho, está enamorada da vossa filha; dai-lha, peço-vos, por mulher;
⁹ E aparentai-vos conosco, dai-nos as vossas filhas, e tomai as nossas filhas para vós;
¹⁰ E habitareis conosco; e a terra estará diante de vós; habitai e negociai nela, e tomai possessão nela.
¹¹ E disse Siquém ao pai dela, e aos irmãos dela: Ache eu graça em vossos olhos, e darei o que me disserdes;
¹² Aumentai muito sobre mim o dote e a dádiva e darei o que me disserdes; dai-me somente a moça por mulher.
¹³ Então responderam os filhos de Jacó a Siquém e a Hamor, seu pai, enganosamente, e falaram, porquanto havia violado a Diná, sua irmã.
¹⁴ E disseram-lhe: Não podemos fazer isso, dar a nossa irmã a um homem não circuncidado; porque isso seria uma vergonha para nós;
¹⁵ Nisso, porém, consentiremos a vós: se fordes como nós; que se circuncide todo o homem entre vós;
¹⁶ Então dar-vos-emos as nossas filhas, e tomaremos nós as vossas filhas, e habitaremos convosco, e seremos um povo;
¹⁷ Mas se não nos ouvirdes, e não vos circuncidardes, tomaremos a nossa filha e ir-nos-emos.
¹⁸ E suas palavras foram boas aos olhos de Hamor, e aos olhos de Siquém, filho de Hamor.
¹⁹ E não tardou o jovem em fazer isto; porque a filha de Jacó lhe contentava; e ele era o mais honrado de toda a casa de seu pai.
²⁰ Veio, pois, Hamor e Siquém, seu filho, à porta da sua cidade, e falaram aos homens da sua cidade, dizendo:
²¹ Estes homens são pacíficos conosco; portanto habitarão nesta terra, e negociarão nela; eis que a terra é larga de espaço para eles; tomaremos nós as suas filhas por mulheres, e lhes daremos as nossas filhas.
²² Nisto, porém, consentirão aqueles homens, em habitar conosco, para que sejamos um povo, se todo o homem entre nós se circuncidar, como eles são circuncidados.
²³ E seu gado, as suas possessões, e todos os seus animais não serão nossos? Consintamos somente com eles e habitarão conosco.
²⁴ E deram ouvidos a Hamor e a Siquém, seu filho, todos os que saíam da porta da cidade; e foi circuncidado todo o homem, de todos os que saíam pela porta da sua cidade.
²⁵ E aconteceu que, ao terceiro dia, quando estavam com a mais violenta dor, os dois filhos de Jacó, Simeão e Levi, irmãos de Diná, tomaram cada um a sua espada, e entraram afoitamente na cidade, e mataram todos os homens.
²⁶ Mataram também ao fio da espada a Hamor, e a seu filho Siquém; e tomaram a Diná da casa de Siquém, e saíram.
²⁷ Vieram os filhos de Jacó aos mortos e saquearam a cidade; porquanto violaram a sua irmã.
²⁸ As suas ovelhas, e as suas vacas, e os seus jumentos, e o que havia na cidade e no campo, tomaram.
²⁹ E todos os seus bens, e todos os seus meninos, e as suas mulheres, levaram presos, e saquearam tudo o que havia em casa.
³⁰ Então disse Jacó a Simeão e a Levi: Tendes-me turbado, fazendo-me cheirar mal entre os moradores desta terra, entre os cananeus e perizeus; tendo eu pouco povo em número, eles ajuntar-se-ão, e serei destruído, eu e minha casa.
³¹ E eles disseram: Devia ele tratar a nossa irmã como a uma prostituta?
Gênesis 34.1-31

Sábado – Mt 5.9; Rm 12.18-21; Hb 12.14 Aos cristãos não pertence a vingança, mas o perdão e a paz.
⁹ Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
Mateus 5.9

¹⁸ Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.
¹⁹ Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.
²⁰ Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.
²¹ Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.
Romanos 12.18-21

¹⁴ Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;
Hebreus 12.14

Almeida Sobrinho

1 Na batalha contra o mal, sê valente!
Segue em marcha triunfal, sê valente!
Olha o alvo que á Jesus,
Que à vitória te conduz;
Ó não deixes tua cruz,
Sê valente!

Sê valente! Pelejando por Jesus,
Sê valente! Nunca rejeitando a cruz!
Firme sempre no amor,
Com indômito valor,
Cheio do Consolador,
Sê valente!

2 Se o maligno t’enfrentar, sê valente!
Lutarás sem recuar, sÊ valente!
Seja aqui, ou onde for,
Escudado no Senhor.
Mostrarás o teu valor;
Sê valente!

3 Co’altruísmo, com poder,sê valente!
Franco, sem o mal temer, sê valente!
Aos caídos em redor.
Manifesta-lhes o amor;
E serás um vencedor;
Sê valente!

4 O Evangelho a proclamar, sê valente!
No Brasil, em terra ou mar, sê valente!
Tua vida enobrecer!
Sempre com Jesus viver,
E a ti também vencer;
Sê valente!


Paulo Leivas Macalão

1 Desprezando toda a dor eu vou a cantar,
E o Calvário, ao pecador, sempre apontar;
Flechas traspassaram-me, padeci gran dor;
Mas Jesus, minha luz, fez-me vencedor.

A face adorada de Jesus verei,
Com a grei amada, no céu estarei,
Na mansão dourada, hinos vou cantar
A Jesus, minha luz, que me quis salvar!

2 Pode a noite escura ser ao servir Jesus,
Mas clamando, com poder brilhará a luz;
Podem os laços de Satan, todos, me cercar,
Mas Jesus, pela cruz, faz-me triunfar!

3 Quando estou a contemplar a montanha além,
Onde a luta a governar, está Jesus também,
Que estende a Sua mão sobre nós dali;
Sei assim, que por mim, Cristo vela aqui.

4 Se entre as ondas estou sem luz, quase a perecer,
Meu Piloto é Jesus, pode me valer;
O meu barco guia bem pelo bravo mar,
Sim, Jesus me conduz, posso sossegar!


Eufrosine Kastberg / Emílio Conde

1 Soldados somos de Jesus
E campeões do bem, da luz;
Nos exércitos de Deus,
Batalhamos pelos céus,
Cantando, vamos combater.
O vil pecado e seu poder;
A batalha ganha está;
A vitória Deus nos dá.

Breve vamos terminar a batalha aqui,
E p ‘ra sempre descansar com Jesus ali;
Todos os que são fiéis ao bom Capitão,
Hão de receber lauréis como galardão.

2 Levai o escudo, sim, da fé,
Pois a peleja dura é,
Mas promessa temos nós
De jamais lutarmos sós.
– As flechas do mal não temer,
Mas combater até vencer,
Olham os campeões p’ros céus,
A vitória vem de Deus.

3 Se alguém cansado se encontrar,
Sem forças para pelejar,
O Senhor quer te ajudar
A vitória alcançar;
O mal vencendo avançai,
E hinos a Jesus cantai,
E da salvação falai;
Almas ao Senhor levai.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ester 2.21-23
²¹ Naqueles dias, assentando-se Mardoqueu à porta do rei, dois eunucos do rei, dos guardas da porta, Bigtã e Teres, grandemente se indignaram e procuraram pôr as mãos sobre o rei Assuero.
²² E veio isso ao conhecimento de Mardoqueu, e ele o fez saber à rainha Ester, e Ester o disse ao rei, em nome de Mardoqueu.
²³ E inquiriu-se o negócio, e se descobriu; e ambos foram enforcados numa forca. Isso foi escrito no livro das crônicas perante o rei.

Ester 3.1-6
¹ Depois dessas coisas, o rei Assuero engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, e o exaltou; e pôs o seu lugar acima de todos os príncipes que estavam com ele.
² E todos os servos do rei, que estavam à porta do rei, se inclinavam e se prostravam perante Hamã; porque assim tinha ordenado o rei acerca dele; porém Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava.
³ Então, os servos do rei, que estavam à porta do rei, disseram a Mardoqueu: Por que traspassas o mandado do rei?
⁴ Sucedeu, pois, que, dizendo-lhe eles isso, de dia em dia, e não lhes dando ele ouvidos, o fizeram saber a Hamã, para verem se as palavras de Mardoqueu se sustentariam, porque ele lhes tinha declarado que era judeu.
⁵ Vendo, pois, Hamã que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de furor.
⁶ Porém, em seus olhos, teve em pouco o pôr as mãos só sobre Mardoqueu (porque lhe haviam declarado o povo de Mardoqueu); Hamã, pois, procurou destruir todos os judeus que havia em todo o reino de Assuero, ao povo de Mardoqueu.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
A lição desta semana traz um contexto de conspiração, inveja e tramas dentro da corte persa. Nele, as figuras de Mardoqueu e Hamã se destacam. Mardoqueu descobre uma conspiração e a faz chegar ao conhecimento do rei, poupando-lhe a vida. Inexplicavelmente, Hamã aparece elevado ao cargo acima de todos os príncipes do reino. Diante desse contexto, esse capítulo tem muito a nos ensinar. Vivenciaremos contextos dominados pelas mais dramáticas tramas. Mardoqueu experimentou isso. Mas ele resistiu. Da mesma forma somos instados pela Bíblia a resistir diante de todo contexto inóspito, pois a nossa luta não é contra carne e sangue (Ef 6.11-16; Rm 13.12).

2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Tratar a respeito da descoberta de Mardoqueu acerca de uma conspiração contra o rei;
II) Abordar a exaltação de Hamã pelo rei;
III) Relacionar a resistência de Mardoqueu com o ódio de Hamã.

B) Motivação: 
Mardoqueu é um personagem que revela determinação, resiliência e coragem. Tudo isso vinha de sua fé em Deus. Era aquele que fazia o certo independente das opiniões alheias. Em nossa vida cristã somos desafiados a ser determinados, resilientes e corajosos para perseverar em nossa fé.

C) Sugestão de Método: 
Para introduzir o primeiro tópico, sugerimos que você trace o perfil de Mardoqueu. Por exemplo, a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal traz os pontos fortes de Mardoqueu:
1) Denunciou uma conspiração de assassinato contra o rei;
2) Atenção suficiente para adotar sua prima;
3) Recusa de curvar-se diante de qualquer pessoa, exceto Deus;
4) Ocupou o lugar de Hamã como segunda pessoa no comando do reino de Assuero.
Explique que esse perfil nos estimula a aproveitar as oportunidades de Deus para fazer o que é correto, confiar que Ele está tecendo os acontecimentos de nossa vida, que vale a pena perseverar nas atitudes corretas. A vida de Mardoqueu é um exemplo para a nossa perseverança em Cristo.

3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: 
Mardoqueu não se curvou diante de Hamã que exigia poder, prestígio e posição. Da mesma forma, devemos prestar adoração somente a Deus, e jamais nos curvar a qualquer ideia, pensamento ou ideologia que se rebele contra o Deus dos céus.

4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. 
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 98, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: 
Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Mardoqueu”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda mais o estudo sobre Mardoqueu;
2) O texto “Por que Hamã queria destruir todos os judeus se apenas um homem o tinha desafiado?”, ao final do terceiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito do ódio de Hamã sobre os judeus.

INTRODUÇÃO

A ascensão de Ester ao trono foi celebrada com grande festa. Assuero decretou feriado e se mostrou muito generoso, distribuindo presentes aos seus súditos. Mesmo na condição de rainha, Ester permaneceu obedecendo a Mardoqueu: não revelou a ninguém que era judia. Havia muito o que acontecer na corte. Conspiração, inveja e tramas. A história continua.

《 Palavra-chave: Resistência 》

I- MARDOQUEU DESCOBRE UMA CONSPIRAÇÃO CONTRA O REI

1- Os bastidores do poder. 
Ambientes de poder costumam ser cercados de sentimentos facciosos. É da natureza humana caída alimentar discórdias, intrigas e ressentimentos, os quais, quando não dissipados, levam a terríveis tragédias. Nem o meio evangélico fica isento. Isso é de origem maligna e deve ser rejeitado pelo verdadeiro cristão (Tg 3.14-18 - ¹⁴ Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. ¹⁵ Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. ¹⁶ Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa. ¹⁷ Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. ¹⁸ Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz. ). Nos dias de Assuero, dois de seus guardas, Bigtã e Teres, ( Bigtã e Teres eram, de acordo com o Livro de Ester, dois eunucos a serviço do rei persa Assuero.) ficaram muito indignados contra o rei e tramaram assassiná-lo. Mardoqueu trabalhava junto à porta do palácio e ficou sabendo do plano. Fiel ao rei, contou a Ester para que o avisasse, o que ela fez em nome de Mardoqueu (Et 2.21,22 - ²¹ Naqueles dias, assentando-se Mardoqueu à porta do rei, dois camareiros do rei, dos guardas da porta, Bigtã e Teres, grandemente se indignaram, e procuraram atentar contra o rei Assuero. ²² E veio isto ao conhecimento de Mardoqueu, e ele o fez saber à rainha Ester; e Ester o disse ao rei, em nome de Mardoqueu.). O fato de ter sido promovida a uma posição elevada, não envaideceu Ester: ela não se envergonhou do primo e nem aproveitou da informação para projetar ainda mais o próprio nome. Além de permanecer obedecendo a Mardoqueu, transmitiu ao rei a informação dando-lhe o devido crédito (Et 2.20,22b - ²⁰ Ester, porém, não declarava a sua parentela e o seu povo, como Mardoqueu lhe ordenara; porque Ester cumpria o mandado de Mardoqueu, como quando a criara. ²² E veio isto ao conhecimento de Mardoqueu, e ele o fez saber à rainha Ester;).

2- A investigação. 
A atitude de Ester se revelou não apenas eticamente correta, mas também revestida de prudência. Embora possivelmente ela não imaginasse, houve uma investigação prévia para apurar a informação, descobrindo-se que, de fato, havia um plano homicida em andamento. Bigtã e Teres foram enforcados (Et 2.23 - ²³ E inquiriu-se o negócio, e se descobriu, e ambos foram pendurados numa forca; e foi escrito nas crônicas perante o rei.). Mardoqueu certamente buscou certificar-se da conversa que ouviu, antes de transmiti-la a Ester. O rei, mesmo ouvindo da rainha, teve o cuidado de apurar a informação. É uma questão de justiça. Nesse ponto, Assuero agiu como um líder sensato e não exerceu o poder de forma precipitada. Mesmo sendo confiáveis as fontes, como no caso de Mardoqueu e Ester, é conveniente que se busque comprovar toda acusação, para não cometer injustiça (Êx 23.7 - ⁷ De palavras de falsidade te afastarás, e não matarás o inocente e o justo; porque não justificarei o ímpio.; Pv 17.15 - ¹⁵ O que justifica o ímpio, e o que condena o justo, tanto um como o outro são abomináveis ao Senhor.). Agir com base apenas no “ouvi dizer” estimula fofocas e torna o líder suscetível a manipulações. “Que Deus guarde o nosso coração de toda inimizade e porfia. A vingança não nos pertence. Como filhos de Deus, devemos perdoar e buscar a paz.”

3- O registro dos fatos. 
Desde a Antiguidade, era costume registrar os fatos ocorridos no cotidiano das cortes. As crônicas do rei ficavam arquivadas para serem consultadas (Et 6.1 - ¹ Naquela mesma noite fugiu o sono do rei; então mandou trazer o livro de registro das crônicas, as quais se leram diante do rei.). O ato de fidelidade de Mardoqueu e a importância que teve para o rei e seu reino ficaram registrados. Com ou sem registro humano, devemos sempre fazer a vontade de Deus, sabendo que diante dEle todas as nossas obras estão escritas (Sl 139.16 - ¹⁶ Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.; Hb 4.13 - ¹³ E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.; Ap 20.12 - ¹² E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.)

SINÓPSE I
Mardoqueu demonstrou um ato de fidelidade ao rei ao descobrir uma conspiração contra a coroa.
 
AMPLIANDO CONHECIMENTO
“Hamã, o primeiro ministro da Pérsia, é a primeira figura política na Bíblia a idealizar um plano sinistro para, em sua esfera de influência e autoridade, exterminar os judeus. Este plano de genocídio (isto é, um esforço sistemático de matar todas as pessoas de um grupo étnico, nacional ou religioso) contra a raça dos judeus se compara ao plano de Antíoco Epifânio, no século II a.C. (veja Dn 11.28, nota), aos perversos planos de Adolf Hitler […].” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a A Bíblia de Estudo Pentecostal: Edição Global, editada pela CPAD, pp.838-39.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
MARDOQUEU
Após o último levante de Jerusalém contra o domínio de Nabucodonosor, a família de Mardoqueu foi deportada para a Babilônia. Ele provavelmente nasceu em Susã, cidade que se tornou uma das capitais do Império Persa após Ciro ter conquistado a Babilônia. Também herdou uma posição oficial entre os judeus cativos, que o manteve no palácio mesmo após a expulsão dos babilônios. Certa feita, ficou sabendo de uma conspiração para assassinar o rei Assuero, contou a trama a Ester e salvou a vida do monarca.
A vida de Mardoqueu foi repleta de desafios, os quais ele transformou em oportunidades. Quando os pais de Ester morreram, ela foi adotada por seu primo Mardoqueu. Os próprios pais dele provavelmente haviam sido mortos e ele sentiu-se responsável por ela. Mais tarde, quando foi recrutada para o harém de Assuero e escolhida rainha, Mardoqueu continuou a aconselhá-la. Logo depois disso, ele se pôs em conflito com o segundo no comando do império, Hamã. Embora disposto a servir o rei, Mardoqueu se recusou a curvar-se e reverenciar o representante do rei. Hamã ficou furioso. Por isso, ele planejou matar Mardoqueu e todos os judeus. Seu plano se tornou lei para os medos e os persas, e parecia que os judeus estavam irremediavelmente condenados. […] A grande honraria que o rei proporcionou a Mardoqueu arruinou o plano de Hamã de pendurá-lo na forca. Deus havia preparado uma eficiente estratégia contra a qual o plano de Hamã não poderia prevalecer” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD)

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II- HAMÃ É EXALTADO PELO REI

1- Um novo personagem.
 
Hamã era muito rico (Et 3.9 - ⁹ Se bem parecer ao rei, decrete-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei.). Já entra em cena sendo elevado por Assuero acima de todos os príncipes do reino (Et 3.1 - ¹ Depois destas coisas o rei Assuero engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, e o exaltou, e pôs o seu assento acima de todos os príncipes que estavam com ele.). Identificado como agagita, Flávio Josefo afirma que Hamã era amalequita, um povo historicamente inimigo de Israel (Êx 17.8-13; Nm 24.7 - ⁷ De seus baldes manarão águas, e a sua semente estará em muitas águas; e o seu rei se erguerá mais do que Agague, e o seu reino será exaltado.). O termo agagita costuma ser associado a Agague, o rei amalequita mencionado em 1 Samuel 15.2,8,33. Versões bíblicas como a NVI e a NTLH apresentam Hamã diretamente como “descendente de Agague”.

O termo gentilico agagita atribuído a Hamã é aplicado a todos os descendentes de Agague, rei dos amalequitas.
Hamã foi um alto oficial do rei Assuero. Assim como toda história dos amalequitas que sempre quiseram acabar com o povo de Israel e sempre promoveram guerras contra o povo de Deus a fim de ver sua destruição,  Hamã foi outro inimigo feroz do povo israelita que estava exilado em Susã, uma das capitais do império medo persa. 
Não conformado com a atitude de Mardoqueu e sabendo de sua origem judia, arquitetou um plano maligno de destruição do povo. O que ele não contava era que Deus iria como sempre, livrar o seu povo.

2- Um herói (aparentemente) esquecido. 
O texto não nos informa o motivo da exaltação de Hamã. Enquanto isso, nada mudou para Mardoqueu, apesar de seu ato heroico. Tornou-se um herói (aparentemente) esquecido. É preciso ter sabedoria e prudência para viver momentos de aparente injustiça. Ser guiado pela própria vista pode nos levar a crises emocionais e espirituais, principalmente quando os fatos nos parecem desfavoráveis. Asafe quase se desviou olhando para a prosperidade dos ímpios (Sl 73.2-17). O exemplo de Mardoqueu nos apresenta um cenário que poderia ter tido o mesmo desfecho.

3- Evitando frustrações. 
Quando nutrimos altas expectativas, nos tornamos sujeitos a muitas frustrações. Mardoqueu era servo do rei, mas não tinha acesso direto ao palácio. Para alertar Assuero da conspiração, precisou de que Ester levasse a informação (Et 2.22 - ²² E veio isto ao conhecimento de Mardoqueu, e ele o fez saber à rainha Ester; e Ester o disse ao rei, em nome de Mardoqueu.). Mardoqueu não pertencia ao primeiro escalão real e permaneceu exercendo a mesma função de antes, não se abalando emocionalmente. A Bíblia nos ensina a nos contentar com o que temos e não viver ambicionando coisas altas (Hb 13.5 - ⁵ Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.; Rm 12.16 - ¹⁶ Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos;). Considerar merecer mais do que tem, gera constante insatisfação e não contribui em nada para o nosso progresso.

SINÓPSE II
Enquanto Mardoqueu foi aparentemente esquecido, o rei honrou Hamã, elevando-o ao posto mais alto da corte.

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III – A RESISTÊNCIA DE MARDOQUEU E O ÓDIO DE HAMÃ

1- Reverenciado por todos. 
Assuero ordenou que todos os seus servos se curvassem e se prostrassem diante de Hamã. Mardoqueu não se curvava e nem se prostrava (Et 3.2 - ² E todos os servos do rei, que estavam à porta do rei, se inclinavam e se prostravam perante Hamã; porque assim tinha ordenado o rei acerca dele; porém Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava.). Há distintas opiniões quanto aos motivos que o levaram a agir assim. De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal, Mardoqueu recusou-se a se inclinar diante de Hamã por lealdade a Deus: “Tudo indica que a homenagem prestada a Hamã pelos servos do rei e por outros, ou era imerecida, ou conflitava com atos religiosos que os judeus reservavam exclusivamente à adoração a Deus. Daí, Mardoqueu não concordar em curvar-se ou prostrar-se diante de Hamã. Os três companheiros de Daniel evidenciaram a mesma convicção (Dn 3.1-12)”.

2- A condição de judeu. 
O texto bíblico sugere que havia mesmo um motivo religioso para a conduta de Mardoqueu. Depois de os servos do rei lhe questionarem algumas vezes porque não cumpria a ordem de Assuero, sua única resposta foi que era judeu. A notícia chegou a Hamã, que também ressaltou a origem judia. O agagita encheu-se de furor não apenas contra Mardoqueu, seu ódio foi extensivo a todos os judeus, os quais planejou destruir por completo (Et 3.4-6 - ⁴ Sucedeu, pois, que, dizendo-lhe eles isto, dia após dia, e não lhes dando ele ouvidos, o fizeram saber a Hamã, para verem se as palavras de Mardoqueu se sustentariam, porque ele lhes tinha declarado que era judeu. ⁵ Vendo, pois, Hamã que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de furor. ⁶ Porém teve como pouco, nos seus propósitos, o pôr as mãos só em Mardoqueu (porque lhe haviam declarado de que povo era Mardoqueu); Hamã, pois, procurou destruir a todos os judeus, o povo de Mardoqueu, que havia em todo o reino de Assuero.). Hamã não seria o único a almejar o extermínio de todo o povo judeu.

3- Inimizades intergeracionais. 
Além de se sentir ferido em seu orgulho, é possível que Hamã estivesse agindo movido por uma inimizade intergeracional – Flávio Josefo diz isso –, o que confirmaria sua descendência de Agague, o rei amalequita morto por Samuel (1 Sm 15.32,33 - ³² Então disse Samuel: Trazei-me aqui a Agague, rei dos amalequitas. E Agague veio a ele animosamente; e disse Agague: Na verdade já passou a amargura da morte. ³³ Disse, porém, Samuel: Assim como a tua espada desfilhou as mulheres, assim ficará desfilhada a tua mãe entre as mulheres. Então Samuel despedaçou a Agague perante o Senhor em Gilgal.). A Bíblia relata alguns episódios de vingança entre famílias, como no caso dos filhos de Jacó que mataram os siquemitas por causa do ultraje feito a Diná, filha de Leia (Gn 34.1-31). Além da Bíblia, a história secular apresenta inúmeros exemplos desses conflitos alimentados e repetidos ao longo de muitas gerações. Não muito longe de nós, em solo brasileiro, são conhecidas as histórias de perpetuação de violência por disputas econômicas (geralmente por terras) ou ofensas morais. Que Deus guarde nosso coração de toda inimizade e porfia. A vingança não nos pertence. Como filhos de Deus, devemos perdoar e buscar a paz (Mt 5.9 - ⁹ Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;; Rm 12.18-21 - ¹⁸ Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. ¹⁹ Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. ²⁰ Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. ²¹ Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.; Hb 12.14 - ¹⁴ Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;).

SINOPSE III
Enquanto Hamã era reverenciado por todos, Mardoqueu o resistia.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
“POR QUE HAMÃ QUERIA DESTRUIR TODOS OS JUDEUS SE APENAS UM HOMEM O TINHA DESAFIADO?
1) Hamã era agagita (3.1), um descendente de Agague, rei dos amalequitas (1 Sm 15.20). Os amalequitas eram antigos inimigos dos israelitas (leia Êx 17.16; Dt 25.17-19). O ódio de Hamã estava direcionado não só a Mardoqueu como também a todos os judeus.
2) Como segundo no comando do Império Persa (3.1), Hamã adorava seu poder e autoridade e a reverência a ele demonstrada. No entanto, os judeus viam a Deus como sua autoridade máxima e não a um homem. Hamã percebeu que a única forma de satisfazer seus anseios egoístas era matar a todos os que negassem sua autoridade. Sua busca de poder pessoal e seu ódio pela raça judaica o consumia.
Hamã adorava o poder e o prestígio da sua posição, e ficou enfurecido quando Mardoqueu não respondeu com a reverência requerida. A fúria de Hamã não era apenas contra Mardoqueu, mas contra o que ele defendia — a dedicação dos judeus a Deus como única autoridade digna de reverência. A atitude de Hamã foi preconceituosa: Ele odiava um grupo de pessoas por terem um credo ou cultura diferente. O preconceito é proveniente do orgulho pessoal — considerar-se melhor do que as outras pessoas. Ao final, Hamã foi punido por sua atitude arrogante (7.9,10). Deus julgará duramente os preconceituosos e aqueles cujo orgulho os leve a menosprezar as pessoas” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.690).

CONCLUSÃO

Uma das aplicações práticas da inteligência espiritual é não nos deixar iludir com a natureza humana (Cl 1.9 - ⁹ Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;; Jr 17.5 - ⁵ Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!). Embora não devamos viver desconfiando de tudo e de todos, também não podemos deixar de ser prudentes e ignorar a malignidade do coração humano (Mt 10.16 - ¹⁶ Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas.; 15.19 - ¹⁹ Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, fornicação, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.). O Maligno pode suscitar ódio contra nós de onde menos esperamos. Mardoqueu experimentou isso. Precisamos estar atentos e revestidos de toda a armadura de Deus para que possamos resistir e vencer o mal. Nossa luta não é contra carne e sangue (Ef 6.11-16; Rm 13.12 - ¹² A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz.).

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REVISANDO O CONTEÚDO

1- Que virtude ética Ester revelou no episódio de informar ao rei acerca da conspiração?
O fato de ter sido promovida a uma posição elevada não envaideceu Ester: ela não se envergonhou do primo e nem aproveitou da informação para projetar ainda mais o próprio nome.

2- O que aprendemos com Assuero a respeito de como tratar uma acusação?
O rei, mesmo ouvindo da rainha, teve o cuidado de apurar a informação. É uma questão de justiça. Nesse ponto, Assuero agiu como um líder sensato. Não exerceu o poder de forma precipitada.

3- Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, por qual razão Mardoqueu não se prostrava perante Hamã?
Tudo indica que a homenagem prestada a Hamã pelos servos do rei e por outros, ou era imerecida, ou conflitava com atos religiosos que os judeus reservavam exclusivamente à adoração a Deus.

4- O que pode ter movido Hamã a desejar a morte de todos os judeus?
Além de sentir-se ferido em seu orgulho, é possível que Hamã estivesse agindo movido por uma inimizade intergeracional – Flávio Josefo diz isso –, o que confirmaria sua descendência de Agague, o rei amalequita morto por Samuel (1 Sm 15.32,33).

5- O que são inimizades intergeracionais?
São conflitos, alimentados e repetidos ao longo de muitas gerações.

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Pb. Rogério Faustino
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