TEXTO ÁUREO
“Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.” (At 6.3).
“Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.” (At 6.3).
VERDADE PRÁTICA
Uma igreja cheia da sabedoria do Espírito age sabiamente para resolver conflitos de relacionamentos.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Identificando a natureza dos conflitos.
¹ Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
² E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.
Atos 6:1,2
Terça — Resolvendo conflitos na esfera da igreja.
⁵ Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?
1 Coríntios 6:5
Quarta — Pacificando todos os tipos de conflitos.
⁹ Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
Mateus 5:9
Quinta — Gentileza, paciência e habilidades para evitar os conflitos.
²⁴ E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor;
2 Timóteo 2:24
Sexta — Servindo uns aos outros para prevenir os conflitos.
¹³ Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.
Gálatas 5:13
Sábado — O valor de sábios conselhos na resolução de conflitos.
¹⁰ Da soberba só provém a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria.
Provérbios 13:10
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 6.1-7.
¹ Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
² E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.
³ Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.
⁴ Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.
⁵ E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia;
⁶ e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.
⁷ E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.
HINOS DA HARPA CRISTÃ
46 - Um Pendão Real
1 Um pendão real vos entregou o Rei
A vós, soldados Seus;
Corajosos, pois, em tudo o defendei,
Marchando para os céus.
Com valor! Sem temor!
Por Cristo prontos a sofrer!
Bem alto erguei o Seu pendão,
Firmes sempre, até morrer!
2 Eis formados já os densos batalhões
Do grande usurpador!
Declarei-vos, hoje, bravos campeões;
Avante sem temor.
3 Quem receio sente no seu coração,
E fraco se mostrar,
Não receberá o eterno galardão,
Que Cristo tem pra dar.
4 Pois sejamos, todos, a Jesus leais,
E a Seu real pendão;
Os que na batalha sempre são fiéis,
Com Ele reinarão.
Autor ou Tradutor: H.M.W H. Maxwell Wrigth
304 - A Face Adorada de Jesus
1 Desprezando toda a dor eu vou a cantar,
E o Calvário, ao pecador, sempre apontar;
Flechas traspassaram-me, padeci gran dor;
Mas Jesus, minha luz, fez-me vencedor.
A face adorada de Jesus verei,
Com a grei amada, no céu estarei,
Na mansão dourada, hinos vou cantar
A Jesus, minha luz, que me quis salvar!
2 Pode a noite escura ser ao servir Jesus,
Mas clamando, com poder brilhará a luz;
Podem os laços de Satan, todos, me cercar,
Mas Jesus, pela cruz, faz-me triunfar!
3 Quando estou a contemplar a montanha além,
Onde a luta a governar, está Jesus também,
Que estende a Sua mão sobre nós dali;
Sei assim, que por mim, Cristo vela aqui.
4 Se entre as ondas estou sem luz, quase a perecer,
Meu Piloto é Jesus, pode me valer;
O meu barco guia bem pelo bravo mar,
Sim, Jesus me conduz, posso sossegar!
Autor ou Tradutor: P.L.M Paulo Leivas Macalão
372 - Vencerá
1 Quem possui a Cristo, nEle firme está,
Achará poder para o mal combater;
Porque Suas promessas Ele cumprirá.
Quem está em Cristo, sempre há de vencer.
Vencerá, vencerá, por Seu sangue vencerá;
Vencerá, vencerá, sempre vencerá;
Pois Jesus que impera, novas forças dá;
E quem nEle espera sempre vencerá.
2 Em qualquer batalha, não desmaiará;
Do poder das trevas há de triunfar;
Deus lhe dará forças, nunca falhará;
Porque Jeová combate em seu lugar.
3 Entre os inimigos, mui audaz será,
Quem unido a Cristo nunca vacilar.
Em Jesus firmado, luz espargirá;
A luz do Evangelho para os libertar.
Autor ou Tradutor: A.S Almeida Sobrinho
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Nesta lição, aprenderemos como a igreja primitiva enfrentou e solucionou conflitos internos, destacando a importância da diaconia no serviço cristão. O crescimento da igreja trouxe desafios sociais e culturais, mas os apóstolos, guiados pelo Espírito Santo, instituíram diáconos para auxiliar no cuidado dos necessitados sem comprometer a pregação da Palavra e a prática da oração no ministério. Veremos que a igreja deve equilibrar sua missão espiritual e social, reconhecendo que ambos os aspectos são essenciais. Que possamos refletir sobre a importância do serviço cristão e como podemos aplicá-lo em nossa igreja local.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Analisar as naturezas cultural e social dos conflitos enfrentados
pela igreja primitiva e sua relevância para a igreja atual;
II) Explicar a
importância da organização e da distribuição de funções dentro da igreja para
equilibrar as responsabilidades espirituais e sociais;
III) Aplicar os
princípios bíblicos de caráter, sabedoria e serviço na vida cristã e na atuação
ministerial.
B) Motivação:
A igreja não está isenta de desafios, mas a forma como lida com eles
revela seu compromisso com a vontade de Deus. Assim como a igreja primitiva
enfrentou conflitos culturais e sociais, também enfrentamos desafios que exigem
sabedoria e serviço. A solução encontrada pelos apóstolos demonstra que o
equilíbrio entre oração, ensino e assistência social é essencial. Devemos
refletir: como temos contribuído para a unidade e o crescimento da igreja?
C) Sugestão de Método:
Para iniciar a lição de forma envolvente, você pode utilizar o
método da problematização. Pode começar perguntando à classe: “Quais tipos de
conflitos podem surgir dentro da igreja?” e anotar as respostas no quadro. Em
seguida, deve incentivar a classe a refletir sobre como esses conflitos podem
afetar a comunhão e o crescimento espiritual. Após essa introdução, pode
relacionar a discussão ao texto bíblico de Atos 6.1-7, mostrando como a igreja
primitiva enfrentou desafios semelhantes. Essa abordagem desperta o interesse
dos alunos e os prepara para compreender a importância da diaconia e da
sabedoria na resolução de problemas na igreja.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação:
Assim como a igreja primitiva enfrentou desafios com sabedoria e
serviço, devemos agir com amor e compromisso, promovendo a unidade e cuidando
uns dos outros para a glória de Deus.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão.
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens,
artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição
102, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais:
Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na
preparação de sua aula:
1) O texto “Equilíbrio Ministerial”, localizado depois
do segundo tópico, aprofunda o assunto a respeito do equilíbrio que devemos ter
nos ministérios de caráter espiritual e social;
2) No final do terceiro tópico,
o texto “Requisitos dos Escolhidos” analisa o processo de escolha dos diáconos,
extraindo lições para o nosso tempo.
INTRODUÇÃO
Palavra-Chave: DIACONIA
I. A IDENTIFICAÇÃO DOS
CONFLITOS
Lucas cita um conflito entre os “gregos” e “hebreus” (At
6.1a). A referência neste texto aos “gregos” está relacionada aos judeus
helenistas, isto é, que haviam emigrado para outros países e que, por conta
disso, falavam somente a língua grega. Por outro lado, o termo “hebreus” era
uma referência aos judeus de Jerusalém que se comunicavam principalmente em
hebraico (aramaico). Havia, portanto, uma barreira de natureza cultural por
conta da língua. Essa barreira cultural trouxe um conflito de relacionamento
entre os crentes da primeira igreja. Isso fez com que os apóstolos, logo após
tomarem conhecimento do problema, buscassem uma solução. Eles não podiam deixar
a igreja de Jerusalém se desintegrar por conta de barreira de natureza
cultural. A unidade da igreja não pode ser ameaçada por conflito de qualquer natureza.
2. Conflito de natureza social.
Lucas explica que em razão daquela diferença cultural, “as
suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano” (At 6.1b). Aqui fica
evidente a natureza social do problema — as viúvas de fala grega estavam sendo
negligenciadas na distribuição diária. O conflito se instalou e precisava de
solução. Fica em evidência que a igreja não é só um organismo, ela também é uma
organização. Ela tem sua esfera espiritual, mas também social. Era, portanto,
essa parte social que estava em desequilíbrio e precisava de cuidados.
3. Qual é a prioridade?
É muito comum a ideia de que o cristão deve cuidar apenas da esfera
espiritual e negligenciar a social. Cria-se dessa forma um entendimento nada
bíblico de que a primeira deve ser privilegiada e a segunda, negligenciada.
Assim, por exemplo, um evento musical recebe grande atenção porquanto mexe com
as emoções, enquanto um trabalho social numa igreja local carente conta com
poucas adesões. Negligenciar os mais necessitados é um dos pecados denunciados
tanto no Antigo Testamento (Is 58.6) quanto no Novo Testamento (Mt 25.35-38).
Não podemos ignorar a situação social dos menos favorecidos e pensar que, dessa
forma, estamos adorando a Deus em espírito e em verdade.
SINÓPSE
I
Escola
Bíblica ︱3º Trimestre de 2025︱Adultos︱A igreja em Jerusalém:
Doutrina, comunhão e fé; a base para o crescimento da igreja em meio as
perseguições ︱Neweb ︱Compromisso com a Palavra
II. A DELEGAÇÃO DE
TAREFAS
Diante do conflito, os apóstolos perceberam
que a parte da comunidade que estava sendo negligenciada precisava de cuidados.
Contudo, eles também perceberam que não poderiam resolver um problema criando
outro. Cuidar dos mais necessitados era uma missão urgente da igreja, mas os
ministérios da oração e pregação da Palavra de Deus também o eram (At 6.4).
Tanto a parte social como a devocional e evangelística fazem parte de uma única
missão da Igreja. Poderíamos dizer que são os dois lados de uma mesma moeda.
Cuidar dos necessitados é importante, igualmente importante é a oração e a
evangelização.
2. Não há conflito entre tarefas.
Não podemos ler Atos 6 como se o ministério da oração e
da pregação estivessem em oposição com o ministério de serviço social. Não há
essa contradição, onde um é considerado mais espiritual e o outro menos. Tudo
faz parte de uma única missão da Igreja. Assim, se a igreja ora e prega, mas
não cuida dos necessitados, ela falha em sua missão. Da mesma forma, se a
igreja se torna apenas um centro social, negligenciando a oração e a pregação,
ela perde a sua essência, deixa de ser Igreja de Cristo e, por isso, também
falha em sua missão.
3. A Diaconia.
O parecer dos apóstolos foi que eles constituíssem pessoas
habilitadas sobre o que eles denominaram de “este importante negócio” (At 6.3).
É, portanto, uma referência ao “serviço” ou “diaconia”, identificado no
versículo 3 como “servir” as mesas (At 6.3). A palavra “diaconia” tem a ver
mais com a função do que com a forma. Assim, em Atos 6 o que está mais em
destaque é a função exercida pelos sete diáconos do que o cargo ou ofício
ocupado por eles. O contexto
favorece esse entendimento. Contudo, essa narrativa bíblica fundamenta a
instituição do diaconato cristão. Outrossim, devemos enfatizar aqui que a
diaconia era vista pelos apóstolos como um “importante” negócio, ou seja, algo
necessário à igreja. Esse entendimento apostólico contradiz o que muitos pensam
atualmente a respeito do serviço da diaconia. Infelizmente, há os que enxergam
um diácono como um obreiro de classe inferior. Mas no contexto bíblico, a
diaconia é um serviço especial onde somente pessoas especiais, isto é, com as
qualificações bíblicas exigidas, podem trabalhar.
SINÓPSE
II
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
“À medida que a Igreja Primitiva crescia, suas necessidades aumentavam. Uma delas era organizar a distribuição de alimentos para os pobres. Os apóstolos precisavam concentrar-se na pregação; então escolheram diáconos para administrar o programa alimentar. Cada cristão tinha uma função vital a desempenhar na igreja (ver 1Co 12). Se você já ocupa uma posição de liderança e está sobrecarregado por suas responsabilidades, determine quais são as habilidades que lhe foram dadas por Deus e reveja suas prioridades; então procure outras pessoas para ajudá-lo. Se você não faz parte da liderança, saiba que tem dons que podem ser usados por Deus em várias áreas do ministério da igreja. Coloque estes dons a serviço do Mestre.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.1488).
Escola
Bíblica ︱3º Trimestre de 2025︱Adultos︱A igreja em Jerusalém:
Doutrina, comunhão e fé; a base para o crescimento da igreja em meio as
perseguições ︱Neweb ︱Compromisso com a Palavra
III. SEGUINDO OS
PRINCÍPIOS CRISTÃOS
Nas exigências das qualificações exigidas para o
exercício do diaconato, o caráter ganha ênfase: “Escolhei, pois, irmãos, dentre
vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos
quais constituamos sobre este importante negócio” (At 6.3). Aqueles que iriam
“cuidar das mesas” deveriam ser pessoas de “boa reputação”. A palavra “boa
reputação” traduz o termo grego martyreo, que significa “testemunha” ou
“mártir”, quer dizer uma pessoa autêntica, honesta, correta e que não negocia
valores para exercer a função da diaconia. Às vezes pensamos que essas
exigências eram apenas para os dias bíblicos, o que evidentemente é um
equívoco. Se para aqueles que se dedicariam apenas em “servir as mesas”, isto
é, os diáconos, era exigido “boa reputação”, então o que dizer dos pastores que
cuidam de todo o rebanho?
2. Exercitando os dons.
Essas pessoas, encarregadas da diaconia da igreja, além da
exigência de boa reputação, deviam ser cheias do “Espírito Santo e de
sabedoria” (At 6.3). Defender a boa ortodoxia, isto é, a doutrina correta, era
importante, mas incompleto. Era necessário que essas pessoas também fossem
cheias do Espírito Santo e de sabedoria. É possível uma pessoa ser ortodoxa,
eticamente irrepreensível, contudo, não ser quebrantada e nem possuir fervor
espiritual. Da mesma forma, é possível uma pessoa exercitar os dons
espirituais, contudo, não ter sabedoria nenhuma. Uma coisa não pode funcionar
sem a outra. O ideal de Deus é que o cristão viva corretamente exercitando os
dons espirituais com a sabedoria no exercício da diaconia.
SINÓPSE
III
SUBSÍDIO DIDÁTICO
REQUISITOS
DOS ESCOLHIDOS
“Essa tarefa administrativa não foi tratada de modo inconsequente. Observe os requisitos dos homens que cuidariam da distribuição dos alimentos: deveriam ter boa reputação e ser cheios do Espírito Santo e de sabedoria. As pessoas que têm grandes responsabilidades e que trabalham próximas a outras devem ter estas qualidades. Devemos procurar homens e mulheres espiritualmente sábios e maduros para liderar nossas igrejas. As prioridades dos apóstolos eram corretas. O ministério da Palavra nunca deveria ser negligenciado por causa dos fardos administrativos. Os pastores não devem tentar desempenhar todas as tarefas da igreja, e ninguém deve esperar que o façam. Ao contrário, o trabalho da igreja deve ser dividido entre os membros.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.1488).
“Essa tarefa administrativa não foi tratada de modo inconsequente. Observe os requisitos dos homens que cuidariam da distribuição dos alimentos: deveriam ter boa reputação e ser cheios do Espírito Santo e de sabedoria. As pessoas que têm grandes responsabilidades e que trabalham próximas a outras devem ter estas qualidades. Devemos procurar homens e mulheres espiritualmente sábios e maduros para liderar nossas igrejas. As prioridades dos apóstolos eram corretas. O ministério da Palavra nunca deveria ser negligenciado por causa dos fardos administrativos. Os pastores não devem tentar desempenhar todas as tarefas da igreja, e ninguém deve esperar que o façam. Ao contrário, o trabalho da igreja deve ser dividido entre os membros.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.1488).
Escola
Bíblica ︱3º Trimestre de 2025︱Adultos︱A igreja em Jerusalém:
Doutrina, comunhão e fé; a base para o crescimento da igreja em meio as
perseguições ︱Neweb ︱Compromisso com a Palavra
CONCLUSÃO
REVISANDO O CONTEÚDO
“Gregos” refere-se aos judeus helenistas, que falavam grego e tinham influência da cultura grega, enquanto “hebreus” eram judeus de fala aramaica, ligados à tradição judaica de Jerusalém.
2. Quais são as duas naturezas do conflito entre os judeus gregos e hebreus?
O conflito era de natureza cultural, devido às diferenças de idioma e costumes, e de natureza social, pois as viúvas dos helenistas estavam sendo negligenciadas na distribuição diária de mantimentos.
Não há essa contradição, onde um é mais espiritual e o outro menos. Tudo faz parte de uma única missão da Igreja.
4. Com o que a palavra “diaconia” tem a ver?
A palavra “diaconia” tem a ver mais com a função do que com a forma. Assim, em Atos 6 o que está mais em destaque é a função exercida pelos sete diáconos do que o cargo ou ofício ocupado por eles.
5. O que recebeu ênfase pelas exigências e qualificações exigidas para o diaconato?
Nas exigências das qualificações exigidas para o exercício do diaconato, o caráter ganha ênfase. Aqueles que iriam “cuidar das mesas” deveriam ser pessoas de “boa reputação”.
Escola
Bíblica ︱3º Trimestre de 2025︱Adultos︱A igreja em Jerusalém:
Doutrina, comunhão e fé; a base para o crescimento da igreja em meio as
perseguições ︱Neweb ︱Compromisso com a Palavra
Pb. Rogério Faustino
︱Escola
Bíblica ︱3º
Trimestre de 2025︱ Compromisso com a Palavra
ARQUIVOS:
PDF DO ESBOÇO DA LIÇÃO
VIDEO DO ESBOÇO DA LIÇÃO
Revista Ensinador Cristão
Estima(a) professor(a), a
paz do Senhor. A lição desta semana discorre sobre a diaconia do ponto de vista
bíblico. Diferentemente do que muitos crentes pensam na atualidade, o exercício
da diaconia não é exclusiva daqueles que têm o cargo de diácono. Antes, a
palavra diaconia tem na sua essência o significado de "serviço".
Logo, o exercício da diaconia é um dever de todos os crentes. Na igreja atual,
há uma grande discussão sobre o trabalho realizado pelos diáconos.
Infelizmente, muitos crentes diminuem a excelência do diaconato, dizendo ser
apenas um cargo com finalidades sociais ou de zeladoria. Longe de ser apenas
uma função menor, o cargo de diácono é de sublime honra, haja vista os escritos
de Atos e as epístolas pastorais apresentarem alto nível de exigência para
aqueles que desejavam exercer essa função. Vale destacar que o exercício
ministerial, seja para o cargo de diácono ou mesmo para os demais cargos, deve
ter como essência a atitude de um coração disposto a servir, sempre pensando na
edificação do Corpo de Cristo e na glorificação do Filho de Deus. De acordo com
Stanley Horton, na obra Teologia Sistemática: Um Perspectiva Pentecostal,
acerca da diakonia, "são os esforços no serviço a Cristo que continuam o
ministério encarnacional que Ele realizou e que nos ajuda a realizar. O caráter
desse ministério é servir; não imita o padrão da autoridade ou do propósito que
este mundo impõe. A essência do ministério tem sido exemplificada por Cristo de
uma vez para sempre (Mc 10.45) e, como consequência, servimos a Cristo por meio
de servir à criação que está debaixo do seu senhorio. A dimensão de serviço no ministério
leva-nos, além de divulgar as boas-novas com denodo e coragem, a participar do
desejo de Deus de alcançar de modo prático os marginalizados da sociedade. As
pessoas que não têm ninguém para pleitear a sua causa, e que se encontram
desconsideradas e abandonadas, também foram criadas à imagem de Deus. A Igreja,
revestida pelo poder do Espírito, terá de passar das palavras para as ações se
quer ver realizada os propósitos de Deus. Não poderá haver maneira de fugir
deste fato: se vamos realmente servir no ministério continuado de Jesus, esse serviço
deverá seguir o exemplo do seu ministério" (1996, p. 604). Todos fomos chamados
pelo Senhor a servir com afinco em Sua obra. Para este compromisso não há hie- rarquia,
mas disposição pronta e independente do cargo que se ocupa. Quanto maior a
posição do cargo, maior deve ser o nível de responsabilidade, comprometimento e
amabilidade no serviço. "Nada façais por contenda ou por vangloria, mas por
humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo" (Fp 2.3).
Ensinador Cristão 39
Comentários
Postar um comentário