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Lição 08: Uma Igreja que enfrenta os seus problemas

TEXTO ÁUREO
“Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.” (At 6.3).

VERDADE PRÁTICA
Uma igreja cheia da sabedoria do Espírito age sabiamente para resolver conflitos de relacionamentos.

LEITURA DIÁRIA
Segunda
— Identificando a natureza dos conflitos.
¹ Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
² E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. 
Atos 6:1,2

Terça — Resolvendo conflitos na esfera da igreja.
⁵ Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos? 
1 Coríntios 6:5

Quarta — Pacificando todos os tipos de conflitos.
⁹ Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; 
Mateus 5:9

Quinta — Gentileza, paciência e habilidades para evitar os conflitos.
²⁴ E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; 
2 Timóteo 2:24

Sexta — Servindo uns aos outros para prevenir os conflitos.
¹³ Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. 
Gálatas 5:13

Sábado — O valor de sábios conselhos na resolução de conflitos.
¹⁰ Da soberba só provém a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria. 
Provérbios 13:10

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 6.1-7
.
¹ Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
² E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.
³ Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.
⁴ Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.
⁵ E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia;
⁶ e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.
⁷ E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé
.

46 - Um Pendão Real

1 Um pendão real vos entregou o Rei
A vós, soldados Seus;
Corajosos, pois, em tudo o defendei,
Marchando para os céus.

Com valor! Sem temor!
Por Cristo prontos a sofrer!
Bem alto erguei o Seu pendão,
Firmes sempre, até morrer!

2 Eis formados já os densos batalhões
Do grande usurpador!
Declarei-vos, hoje, bravos campeões;
Avante sem temor.

3 Quem receio sente no seu coração,
E fraco se mostrar,
Não receberá o eterno galardão,
Que Cristo tem pra dar.

Pois sejamos, todos, a Jesus leais,
E a Seu real pendão;
Os que na batalha sempre são fiéis,
Com Ele reinarão.

Autor ou Tradutor: H.M.W H. Maxwell Wrigth

304 - A Face Adorada de Jesus

Desprezando toda a dor eu vou a cantar,
E o Calvário, ao pecador, sempre apontar;
Flechas traspassaram-me, padeci gran dor;
Mas Jesus, minha luz, fez-me vencedor.

A face adorada de Jesus verei,
Com a grei amada, no céu estarei,
Na mansão dourada, hinos vou cantar
A Jesus, minha luz, que me quis salvar!

2 Pode a noite escura ser ao servir Jesus,
Mas clamando, com poder brilhará a luz;
Podem os laços de Satan, todos, me cercar,
Mas Jesus, pela cruz, faz-me triunfar!

3 Quando estou a contemplar a montanha além,
Onde a luta a governar, está Jesus também,
Que estende a Sua mão sobre nós dali;
Sei assim, que por mim, Cristo vela aqui.

4 Se entre as ondas estou sem luz, quase a perecer,
Meu Piloto é Jesus, pode me valer;
O meu barco guia bem pelo bravo mar,
Sim, Jesus me conduz, posso sossegar!

Autor ou Tradutor: P.L.M Paulo Leivas Macalão

372 - Vencerá

1 Quem possui a Cristo, nEle firme está,
Achará poder para o mal combater;
Porque Suas promessas Ele cumprirá.
Quem está em Cristo, sempre há de vencer.

Vencerá, vencerá, por Seu sangue vencerá;
Vencerá, vencerá, sempre vencerá;
Pois Jesus que impera, novas forças dá;
E quem nEle espera sempre vencerá.

2 Em qualquer batalha, não desmaiará;
Do poder das trevas há de triunfar;
Deus lhe dará forças, nunca falhará;
Porque Jeová combate em seu lugar.

3 Entre os inimigos, mui audaz será,
Quem unido a Cristo nunca vacilar.
Em Jesus firmado, luz espargirá;
A luz do Evangelho para os libertar.

Autor ou Tradutor: A.S Almeida Sobrinho

PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Nesta lição, aprenderemos como a igreja primitiva enfrentou e solucionou conflitos internos, destacando a importância da diaconia no serviço cristão. O crescimento da igreja trouxe desafios sociais e culturais, mas os apóstolos, guiados pelo Espírito Santo, instituíram diáconos para auxiliar no cuidado dos necessitados sem comprometer a pregação da Palavra e a prática da oração no ministério. Veremos que a igreja deve equilibrar sua missão espiritual e social, reconhecendo que ambos os aspectos são essenciais. Que possamos refletir sobre a importância do serviço cristão e como podemos aplicá-lo em nossa igreja local.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: 
I) Analisar as naturezas cultural e social dos conflitos enfrentados pela igreja primitiva e sua relevância para a igreja atual; 
II) Explicar a importância da organização e da distribuição de funções dentro da igreja para equilibrar as responsabilidades espirituais e sociais; 
III) Aplicar os princípios bíblicos de caráter, sabedoria e serviço na vida cristã e na atuação ministerial.

B) Motivação: 
A igreja não está isenta de desafios, mas a forma como lida com eles revela seu compromisso com a vontade de Deus. Assim como a igreja primitiva enfrentou conflitos culturais e sociais, também enfrentamos desafios que exigem sabedoria e serviço. A solução encontrada pelos apóstolos demonstra que o equilíbrio entre oração, ensino e assistência social é essencial. Devemos refletir: como temos contribuído para a unidade e o crescimento da igreja?

C) Sugestão de Método: 
Para iniciar a lição de forma envolvente, você pode utilizar o método da problematização. Pode começar perguntando à classe: “Quais tipos de conflitos podem surgir dentro da igreja?” e anotar as respostas no quadro. Em seguida, deve incentivar a classe a refletir sobre como esses conflitos podem afetar a comunhão e o crescimento espiritual. Após essa introdução, pode relacionar a discussão ao texto bíblico de Atos 6.1-7, mostrando como a igreja primitiva enfrentou desafios semelhantes. Essa abordagem desperta o interesse dos alunos e os prepara para compreender a importância da diaconia e da sabedoria na resolução de problemas na igreja.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: 
Assim como a igreja primitiva enfrentou desafios com sabedoria e serviço, devemos agir com amor e compromisso, promovendo a unidade e cuidando uns dos outros para a glória de Deus.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. 
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 102, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: 
Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 
1) O texto “Equilíbrio Ministerial”, localizado depois do segundo tópico, aprofunda o assunto a respeito do equilíbrio que devemos ter nos ministérios de caráter espiritual e social; 
2) No final do terceiro tópico, o texto “Requisitos dos Escolhidos” analisa o processo de escolha dos diáconos, extraindo lições para o nosso tempo.

INTRODUÇÃO


Nesta lição, exploraremos a diaconia bíblica, um ministério essencial de serviço na igreja, que nos ensina sobre o serviço ao próximo. A Bíblia nos mostra que a Igreja, mesmo em seus primórdios, enfrentava desafios, mas a busca por soluções em Deus era fundamental. A criação do ministério dos diáconos não foi para estabelecer uma hierarquia, mas para organizar o serviço social na Igreja, mostrando que todos os líderes são chamados a servir. O que realmente importa no Reino de Deus é a disposição em servir, independentemente do cargo ou tarefa, pois o serviço é a essência do trabalho na igreja.

Palavra-Chave: DIACONIA

I. A IDENTIFICAÇÃO DOS CONFLITOS


1. Conflito de natureza cultural. 
Lucas cita um conflito entre os “gregos” e “hebreus” (At 6.1a). A referência neste texto aos “gregos” está relacionada aos judeus helenistas, isto é, que haviam emigrado para outros países e que, por conta disso, falavam somente a língua grega. Por outro lado, o termo “hebreus” era uma referência aos judeus de Jerusalém que se comunicavam principalmente em hebraico (aramaico). Havia, portanto, uma barreira de natureza cultural por conta da língua. Essa barreira cultural trouxe um conflito de relacionamento entre os crentes da primeira igreja. Isso fez com que os apóstolos, logo após tomarem conhecimento do problema, buscassem uma solução. Eles não podiam deixar a igreja de Jerusalém se desintegrar por conta de barreira de natureza cultural. A unidade da igreja não pode ser ameaçada por conflito de qualquer natureza.

2. Conflito de natureza social. 
Lucas explica que em razão daquela diferença cultural, “as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano” (At 6.1b). Aqui fica evidente a natureza social do problema — as viúvas de fala grega estavam sendo negligenciadas na distribuição diária. O conflito se instalou e precisava de solução. Fica em evidência que a igreja não é só um organismo, ela também é uma organização. Ela tem sua esfera espiritual, mas também social. Era, portanto, essa parte social que estava em desequilíbrio e precisava de cuidados.

3. Qual é a prioridade? 
É muito comum a ideia de que o cristão deve cuidar apenas da esfera espiritual e negligenciar a social. Cria-se dessa forma um entendimento nada bíblico de que a primeira deve ser privilegiada e a segunda, negligenciada. Assim, por exemplo, um evento musical recebe grande atenção porquanto mexe com as emoções, enquanto um trabalho social numa igreja local carente conta com poucas adesões. Negligenciar os mais necessitados é um dos pecados denunciados tanto no Antigo Testamento (Is 58.6) quanto no Novo Testamento (Mt 25.35-38). Não podemos ignorar a situação social dos menos favorecidos e pensar que, dessa forma, estamos adorando a Deus em espírito e em verdade.

SINÓPSE I


A igreja primitiva enfrentou desafios internos que exigiram sabedoria para manter a unidade.

Escola Bíblica 3º Trimestre de 2025AdultosA igreja em Jerusalém: Doutrina, comunhão e fé; a base para o crescimento da igreja em meio as perseguições Neweb Compromisso com a Palavra

II. A DELEGAÇÃO DE TAREFAS


1. O ministério da oração e da Palavra. 
Diante do conflito, os apóstolos perceberam que a parte da comunidade que estava sendo negligenciada precisava de cuidados. Contudo, eles também perceberam que não poderiam resolver um problema criando outro. Cuidar dos mais necessitados era uma missão urgente da igreja, mas os ministérios da oração e pregação da Palavra de Deus também o eram (At 6.4). Tanto a parte social como a devocional e evangelística fazem parte de uma única missão da Igreja. Poderíamos dizer que são os dois lados de uma mesma moeda. Cuidar dos necessitados é importante, igualmente importante é a oração e a evangelização.

2. Não há conflito entre tarefas. 
Não podemos ler Atos 6 como se o ministério da oração e da pregação estivessem em oposição com o ministério de serviço social. Não há essa contradição, onde um é considerado mais espiritual e o outro menos. Tudo faz parte de uma única missão da Igreja. Assim, se a igreja ora e prega, mas não cuida dos necessitados, ela falha em sua missão. Da mesma forma, se a igreja se torna apenas um centro social, negligenciando a oração e a pregação, ela perde a sua essência, deixa de ser Igreja de Cristo e, por isso, também falha em sua missão.

3. A Diaconia. 
O parecer dos apóstolos foi que eles constituíssem pessoas habilitadas sobre o que eles denominaram de “este importante negócio” (At 6.3). É, portanto, uma referência ao “serviço” ou “diaconia”, identificado no versículo 3 como “servir” as mesas (At 6.3). A palavra “diaconia” tem a ver mais com a função do que com a forma. Assim, em Atos 6 o que está mais em destaque é a função exercida pelos sete diáconos do que o cargo ou ofício ocupado por eles. O contexto favorece esse entendimento. Contudo, essa narrativa bíblica fundamenta a instituição do diaconato cristão. Outrossim, devemos enfatizar aqui que a diaconia era vista pelos apóstolos como um “importante” negócio, ou seja, algo necessário à igreja. Esse entendimento apostólico contradiz o que muitos pensam atualmente a respeito do serviço da diaconia. Infelizmente, há os que enxergam um diácono como um obreiro de classe inferior. Mas no contexto bíblico, a diaconia é um serviço especial onde somente pessoas especiais, isto é, com as qualificações bíblicas exigidas, podem trabalhar.

SINÓPSE II


Os apóstolos instituíram diáconos para equilibrar o ministério da pregação da Palavra, da oração e do serviço social.

AUXÍLIO VIDA CRISTà   


 EQUILÍBRIO MINISTERIAL
“À medida que a Igreja Primitiva crescia, suas necessidades aumentavam. Uma delas era organizar a distribuição de alimentos para os pobres. Os apóstolos precisavam concentrar-se na pregação; então escolheram diáconos para administrar o programa alimentar. Cada cristão tinha uma função vital a desempenhar na igreja (ver 1Co 12). Se você já ocupa uma posição de liderança e está sobrecarregado por suas responsabilidades, determine quais são as habilidades que lhe foram dadas por Deus e reveja suas prioridades; então procure outras pessoas para ajudá-lo. Se você não faz parte da liderança, saiba que tem dons que podem ser usados por Deus em várias áreas do ministério da igreja. Coloque estes dons a serviço do Mestre.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.1488).

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III. SEGUINDO OS PRINCÍPIOS CRISTÃOS


1. Privilegiando o caráter. 
Nas exigências das qualificações exigidas para o exercício do diaconato, o caráter ganha ênfase: “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio” (At 6.3). Aqueles que iriam “cuidar das mesas” deveriam ser pessoas de “boa reputação”. A palavra “boa reputação” traduz o termo grego martyreo, que significa “testemunha” ou “mártir”, quer dizer uma pessoa autêntica, honesta, correta e que não negocia valores para exercer a função da diaconia. Às vezes pensamos que essas exigências eram apenas para os dias bíblicos, o que evidentemente é um equívoco. Se para aqueles que se dedicariam apenas em “servir as mesas”, isto é, os diáconos, era exigido “boa reputação”, então o que dizer dos pastores que cuidam de todo o rebanho?

2. Exercitando os dons. 
Essas pessoas, encarregadas da diaconia da igreja, além da exigência de boa reputação, deviam ser cheias do “Espírito Santo e de sabedoria” (At 6.3). Defender a boa ortodoxia, isto é, a doutrina correta, era importante, mas incompleto. Era necessário que essas pessoas também fossem cheias do Espírito Santo e de sabedoria. É possível uma pessoa ser ortodoxa, eticamente irrepreensível, contudo, não ser quebrantada e nem possuir fervor espiritual. Da mesma forma, é possível uma pessoa exercitar os dons espirituais, contudo, não ter sabedoria nenhuma. Uma coisa não pode funcionar sem a outra. O ideal de Deus é que o cristão viva corretamente exercitando os dons espirituais com a sabedoria no exercício da diaconia.

SINÓPSE III


A escolha dos diáconos seguiu critérios espirituais, destacando caráter, fé, compromisso cristão e fervor espiritual.

SUBSÍDIO DIDÁTICO       


REQUISITOS DOS ESCOLHIDOS
“Essa tarefa administrativa não foi tratada de modo inconsequente. Observe os requisitos dos homens que cuidariam da distribuição dos alimentos: deveriam ter boa reputação e ser cheios do Espírito Santo e de sabedoria. As pessoas que têm grandes responsabilidades e que trabalham próximas a outras devem ter estas qualidades. Devemos procurar homens e mulheres espiritualmente sábios e maduros para liderar nossas igrejas. As prioridades dos apóstolos eram corretas. O ministério da Palavra nunca deveria ser negligenciado por causa dos fardos administrativos. Os pastores não devem tentar desempenhar todas as tarefas da igreja, e ninguém deve esperar que o façam. Ao contrário, o trabalho da igreja deve ser dividido entre os membros.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.1488).

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CONCLUSÃO


Aprendemos nesta lição a importância do serviço cristão. A igreja “espiritual” é também social. Devemos nos dedicar tanto ao ministério da oração e pregação como também à assistência ao mais necessitados. A igreja que cuida da alma também deve cuidar do corpo. Deus não é glorificado na desgraça de ninguém. Se há um necessitado em nosso meio, e há, devemos considerar os princípios bíblicos ensinados nessa passagem das Escrituras para alcançá-lo. Assim, a igreja cresce como Igreja de Deus e o Senhor é glorificado.

REVISANDO O CONTEÚDO


1. Quais são as referências de “gregos” e “hebreus”?
“Gregos” refere-se aos judeus helenistas, que falavam grego e tinham influência da cultura grega, enquanto “hebreus” eram judeus de fala aramaica, ligados à tradição judaica de Jerusalém.

2. Quais são as duas naturezas do conflito entre os judeus gregos e hebreus?
O conflito era de natureza cultural, devido às diferenças de idioma e costumes, e de natureza social, pois as viúvas dos helenistas estavam sendo negligenciadas na distribuição diária de mantimentos. 

3. Há contradição entre as esferas espiritual e social?
Não há essa contradição, onde um é mais espiritual e o outro menos. Tudo faz parte de uma única missão da Igreja.

4. Com o que a palavra “diaconia” tem a ver?
A palavra “diaconia” tem a ver mais com a função do que com a forma. Assim, em Atos 6 o que está mais em destaque é a função exercida pelos sete diáconos do que o cargo ou ofício ocupado por eles.

5. O que recebeu ênfase pelas exigências e qualificações exigidas para o diaconato?
Nas exigências das qualificações exigidas para o exercício do diaconato, o caráter ganha ênfase. Aqueles que iriam “cuidar das mesas” deveriam ser pessoas de “boa reputação”.

Escola Bíblica 3º Trimestre de 2025AdultosA igreja em Jerusalém: Doutrina, comunhão e fé; a base para o crescimento da igreja em meio as perseguições Neweb Compromisso com a Palavra
Pb. Rogério Faustino Escola Bíblica 3º Trimestre de 2025 Compromisso com a Palavra

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PDF DO ESBOÇO DA LIÇÃO
VIDEO DO ESBOÇO DA LIÇÃO

Revista Ensinador Cristão
Estima(a) professor(a), a paz do Senhor. A lição desta semana discorre sobre a diaconia do ponto de vista bíblico. Diferentemente do que muitos crentes pensam na atualidade, o exercício da diaconia não é exclusiva daqueles que têm o cargo de diácono. Antes, a palavra diaconia tem na sua essência o significado de "serviço". Logo, o exercício da diaconia é um dever de todos os crentes. Na igreja atual, há uma grande discussão sobre o trabalho realizado pelos diáconos. Infelizmente, muitos crentes diminuem a excelência do diaconato, dizendo ser apenas um cargo com finalidades sociais ou de zeladoria. Longe de ser apenas uma função menor, o cargo de diácono é de sublime honra, haja vista os escritos de Atos e as epístolas pastorais apresentarem alto nível de exigência para aqueles que desejavam exercer essa função. Vale destacar que o exercício ministerial, seja para o cargo de diácono ou mesmo para os demais cargos, deve ter como essência a atitude de um coração disposto a servir, sempre pensando na edificação do Corpo de Cristo e na glorificação do Filho de Deus. De acordo com Stanley Horton, na obra Teologia Sistemática: Um Perspectiva Pentecostal, acerca da diakonia, "são os esforços no serviço a Cristo que continuam o ministério encarnacional que Ele realizou e que nos ajuda a realizar. O caráter desse ministério é servir; não imita o padrão da autoridade ou do propósito que este mundo impõe. A essência do ministério tem sido exemplificada por Cristo de uma vez para sempre (Mc 10.45) e, como consequência, servimos a Cristo por meio de servir à criação que está debaixo do seu senhorio. A dimensão de serviço no ministério leva-nos, além de divulgar as boas-novas com denodo e coragem, a participar do desejo de Deus de alcançar de modo prático os marginalizados da sociedade. As pessoas que não têm ninguém para pleitear a sua causa, e que se encontram desconsideradas e abandonadas, também foram criadas à imagem de Deus. A Igreja, revestida pelo poder do Espírito, terá de passar das palavras para as ações se quer ver realizada os propósitos de Deus. Não poderá haver maneira de fugir deste fato: se vamos realmente servir no ministério continuado de Jesus, esse serviço deverá seguir o exemplo do seu ministério" (1996, p. 604). Todos fomos chamados pelo Senhor a servir com afinco em Sua obra. Para este compromisso não há hie- rarquia, mas disposição pronta e independente do cargo que se ocupa. Quanto maior a posição do cargo, maior deve ser o nível de responsabilidade, comprometimento e amabilidade no serviço. "Nada façais por contenda ou por vangloria, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo" (Fp 2.3).

Ensinador Cristão 39

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