TEXTO PRINCIPAL
“Tudo tem o seu tempo
determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” (Ec 3.1)
RESUMO DA LIÇÃO
Entre o chamado de Davi e o
início de seu reinado houve um grande espaço de tempo no qual ele pôde ser
preparado por Deus para tal missão.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – O jovem Davi
é ungido.
¹³ Então Samuel tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi; então Samuel se levantou, e voltou a Ramá.
1 Samuel 16.13
TERÇA – Davi,
experimentado, finalmente é rei.
³ Também vieram todos os anciãos de Israel ao rei, a Hebrom, e Davi fez com eles aliança em Hebrom, perante o Senhor; e ungiram a Davi rei sobre Israel, conforme a palavra do Senhor pelo ministério de Samuel.
1 Crônicas 11.3
QUARTA –Tudo tem o tempo
certo.
³ Porque a visão é ainda para o tempo determinado, mas se apressa para o fim, e não enganará; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará.
Habacuque 2.3
QUINTA – O tempo e o modo
para todo propósito.
⁶ Porque para todo o propósito há seu tempo e juízo; porquanto a miséria do homem pesa sobre ele.
Eclesiastes 8.6
SEXTA – Davi cresceu,
pois Deus era com ele.
⁶ E partiu o rei com os seus homens a Jerusalém, contra os jebuseus que habitavam naquela terra; e falaram a Davi, dizendo: Não entrarás aqui, pois os cegos e os coxos te repelirão, querendo dizer: Não entrará Davi aqui.
⁷ Porém Davi tomou a fortaleza de Sião; esta é a cidade de Davi.
⁸ Porque Davi disse naquele dia: Qualquer que ferir aos jebuseus, suba ao canal e fira aos coxos e aos cegos, a quem a alma de Davi odeia. Por isso se diz: Nem cego nem coxo entrará nesta casa.
⁹ Assim habitou Davi na fortaleza, e a chamou a cidade de Davi; e Davi foi edificando em redor, desde Milo para dentro.
¹⁰ E Davi ia, cada vez mais, aumentando e crescendo, porque o Senhor Deus dos Exércitos era com ele.
2 Samuel 5.6-10
SÁBADO – O clamor e o
tempo certo.
³ Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes.
Jeremias 33.3
OBJETIVOS
SABER que Davi teve que enfrentar
longos anos de espera e preparação de preparação para receber as promessas de
Deus;
RESSALTAR o tempo de Deus em
nossas vidas;
COMPREENDER que a nossa caminhada
é também um tempo de aprendizagem.
INTERAÇÃO
Prezado (a) professor (a), na
lição deste domingo descobrimos que Davi foi chamado para uma missão muito
especial, porém foi preciso um longo preparo até que pudesse, finalmente,
iniciar o seu reinado em Israel Foi um tempo de muito aprendizado, sempre orientado
sob a direção divina. O filho de Jessé conseguiu viver o Kairós e, ao longo
desse “treinamento”, permaneceu convencido de que tudo estava sob o controle do
Senhor. Que possamos seguir o exemplo deixado por Davi e, no tempo certo, viver
os planos de Deus para as nossas vidas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor (a), comece o primeiro
tópico da lição fazendo a seguinte pergunta: ‘Basta, na obra do Senhor, ter a
promessa, o sonho e o chamado?” Ouça os alunos com atenção e incentivo à
participação de todos. Depois, explique que Davi foi ungido pelo profeta Samuel
ainda na adolescência e era perfeitamente natural que muito ainda precisasse
ser aprendido e amadurecido por ele. Não basta a promessa (Js 1.1-9), o sonho
(Gn 37.5-10) e o chamado (1Sm 16.1-13), é preciso que posturas após as
promessas, sonhos e chamados sejam colocados sob nossas perspectivas; faz-se
necessário que nos permitamos ser trabalhados pelo Senhor (Sl 18.30-35). Ao
olharmos as histórias de Josué. José e Davi podemos perceber o quanto eles
aprenderam a partir da visão inicial de suas caminhadas: nenhum se lançou em
sua missão sem cuidadosamente compreender quais seriam suas ações no processo.
TEXTO BÍBLICO
1 Samuel 24.4-8
⁴ Então, os homens de Davi lhe
disseram: Eis aqui o dia do qual o Senhor te diz Eis que te dou o teu inimigo
nas tuas mãos, e far-lhe-ás como te parecer bem a teus olhos E declarou-se Davi
e. mansamente, cortou a orla do manto de Saul.
⁵ Sucedeu, porém, que. depois, o
coração doeu a Davi, por ler cortado a orla do manto de Saul:
⁶ e disse aos seus homens: O
Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, ao ungido do Senhor,
estendendo eu a minha mão contra ele, pois é o ungido do Senhor.
⁷ E. com estas palavras. Davi
conteve os seus homens e não lhes permitiu que se levantassem contra Saul e
Saul se clamasse da caverna e intrometeu-se no seu caminho.
⁸ Depois, também Davi se
declarou, e saiu da caverna, e se reuniu por detrás de Saul. dizendo: Rei. meu
senhor! E, olhando Saul para trás. Davi se inclinou com o rosto em terra e se
prostrou.
INTRODUÇÃO
Estamos diante de um fator muito
importante para que tudo aconteça da melhor forma possível: o tempo. O tempo é
um dos melhores professores, porém precisamos entender as palavras por ele
escolhidas para nos ensinar. O Senhor escolheu e ungiu Davi para uma grande
missão. Para tal, era necessário muito aprendizado nas mais diversas áreas da
vida. Não foram momentos simples, mas o homem segundo o coração de Deus soube
esperar e deixar ser moldado para cumprir os propósitos divinos.
I- LONGOS ANOS DE ESPERA E DE
PREPARO
1- Na espera, aprendizado.
Davi
foi ungido pelo profeta Samuel ainda na adolescência e era perfeitamente
natural que muito ainda precisava ser aprendido e amadurecido por ele. As
tarefas por ele desempenhadas no campo eram, em complexidade, muito distantes
das que um dia assumiria ao sentar-se no trono de Israel. No entanto, ali no
campo com as ovelhas ele já era aquele que é mencionado como “o homem segundo o
coração de Deus” (1 Sm 13.14 - ¹⁴ Porém agora não subsistirá o teu reino; já tem buscado o Senhor para si um homem segundo o seu coração, e já lhe tem ordenado o Senhor, que seja capitão sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou. ; At 13.22 - ²² E, quando este foi retirado, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual também deu testemunho, e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, homem conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade.). Não basta a promessa (Js 1.1-9), o
sonho (Gn 37.5-10 - ⁵ Teve José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais. ⁶ E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado: ⁷ Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava, e também ficava em pé, e eis que os vossos molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho. ⁸ Então lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso ainda mais o odiavam por seus sonhos e por suas palavras. ⁹ E teve José outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que tive ainda outro sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim. ¹⁰ E contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai, e disse-lhe: Que sonho é este que tiveste? Porventura viremos, eu e tua mãe, e teus irmãos, a inclinar-nos perante ti em terra?) e o chamado (1 Sm 16.1-13), é preciso que posturas após as
promessas, sonhos e chamados sejam colocados sob nossas perspectivas: faça-se
necessário nos permitirmos ser obras pelo Senhor (Sl 18.30-35 - ³⁰O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; é um escudo para todos os que nele confiam. ³¹ Porque quem é Deus senão o Senhor? E quem é rochedo senão o nosso Deus? ³² Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho. ³³ Faz os meus pés como os das cervas, e põe-me nas minhas alturas. ³⁴ Ensina as minhas mãos para a guerra, de sorte que os meus braços quebraram um arco de cobre. ³⁵ Também me deste o escudo da tua salvação; a tua mão direita me susteve, e a tua mansidão me engrandeceu.). Ao olharmos as
histórias de Josué, José e Davi podemos perceber o quanto é necessário ser
desenvolvido a partir da visão inicial de suas caminhadas, nenhum lançado-se em
sua missão sem cuidadosamente compreender quais serão suas ações no processo. O
Senhor nos chama, mas também nos convoca ao preparo, ao amadurecimento e ao
tempo de relacionamento com o divino em uma caminhada crescente de intimidade e
comunhão.
2- Quando a “vitória” não vem do
Senhor.
Como são grandes as nossas lutas, não é mesmo? Há momentos em que, já
cansados da caminhada, nos deparamos com imagens revigorantes e oportunidades
imperdíveis que parecem ser a resposta de nossas orações. Porém, precisamos
cuidar para que não confundamos oásis com miragens, nem vitórias do Senhor com
armadilhas do Inimigo. Para tanto, precisamos estar sempre focados na direção
divina. Davi passou exatamente por essa situação, porém o seu coração pertencia a Deus e não se deixou levar pelas aparências (1 Sm 24). Saul, em sua caçada a
Davi, entrou em uma caverna. Lá achou que estava em segurança e reservado dos
olhares alheios. Porém, Davi também estava lá com os seus homens que lhe
disseram palavras tentadoras: “Hoje é o dia do qual o Senhor lhe falou – ‘Eis
que eu entrego o seu inimigo nas suas mãos, e você fará com ele o que bem
quiser”. Palavras aparentemente boas, mas mascaravam uma grande armadilha. Após
cortar um pedaço das vestes de Saul, já fora da caverna, Davi jurou lealdade ao
rei, reafirmou sua fidelidade e prometeu segurança para com a casa do velho
monarca. Como é fácil achar que diante de oportunidades “imperdíveis”, estamos
presenciando uma “vitória” enviada por Deus. Mas assim como foi com Davi,
precisamos ser sensíveis à vontade do Senhor.
3- Duas mortes, dois filhos.
O
Monte Gilboa foi o palco de muito sangue derramado: no mesmo dia lá tombaram o
rei Saul e seus três filhos, Jônatas, Abinadabe e Malquisua, seu escudo e suas
tropas. Diante desse fim trágico, a postura de Davi foi mais uma demonstração de
sua integridade e distinção. O senso comum levaria muitos a comemorar a morte
do perseguidor e a possibilidade de alcançar o trono tão almejado, mas não foi
assim com o homem segundo o coração de Deus. O lamento de Davi pelas mortes de
Saul e Jônatas é para nós um grande exemplo de fidelidade aos planos do Senhor
e reconhecimento da relevância da honra. Jônatas era seu amigo e o pranto foi
genuíno. Saul era o seu rei e o ungido do Senhor. Davi não dançou, não revelou,
não serviu um banquete, pelo contrário, chorou muito, compôs um cântico de
honra (2 Sm 1.17-27) e não permitiu que faltassem com o respeito devido ao monarca morto (2 Sm 1.1-16).
SUBSÍDIO 1
Professor(a). neste primeiro
tópico, reforce a ideia de que é bom ser chamado por Deus, no entanto
precisamos nos capacitar para o serviço. Nossa dedicação ao preparo é um bom
reflexo do nosso compromisso com o Senhor. Às vezes nos deparamos com boas oportunidades,
mas que podem ser armadilhas. Por isso, é importante que sejamos sempre guiados
pela direção divina.
Escola Bíblica ︱2º Trimestre de 2025︱Jovens︱Davi
de Pastor de Ovelhas a Rei de Istael -
Fé e Ação em meio às Adversidades da Vida︱Neweb
︱Compromisso
com a Palavra
II- O TEMPO DE DEUS
1- Uma trajetória admirável.
Davi
soube esperar o tempo de Deus e foi o protagonista de uma trajetória admirável
e inspiradora. Desde o dia em que foi ungido pelo profeta Samuel até o dia em
que começou o seu reinado, viveu uma caminhada de muita paciência, aprendizado
e serviço. Esses três fatores foram essenciais e, caso não se fizessem
presentes, com certeza não teríamos o mesmo resultado: a paciência o fez se
desenvolver no tempo certo (Gl 6.9 - ⁹ E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. ); o aprendizado lhe permitiu adquirir
habilidades necessárias à missão que assumiria (Sl 119.73 - ⁷³ As tuas mãos me fizeram e me formaram; dá-me inteligência para entender os teus mandamentos.): o serviço lhe deu a
prática necessária para desenvolver a excelência. Diante da fidelidade ao
Senhor. Davi foi abençoado e teve uma trajetória belíssima: filho dedicado e
servo fiel; pastor de ovelhas zeloso, corajoso ao defender seu rebanho;
matador de gigante; músico virtuoso e cheio do Espírito; embora fugitivo em
terra estranha, fiel ao seu rei e ao seu povo; zeloso pelo ungido do Senhor;
bondoso com as casas de Saul e Jônatas; restaurador das leis transgredidas iniciando
um tempo de maior devoção; rei por quarenta anos unificando as tribos de
Israel; conquistador de sete nações inimigas, traz com muito zelo a arca para
Jerusalém; fortalece e expande o exército de Israel; viabiliza a prosperidade
no reino e prepara o caminho para o seu filho, Salomão.
2- O reino que não terá fim.
Ungido pelo Senhor, Davi foi um rei que se destacou na história por sua
integridade, por praticar uma gestão assertiva, pela dependência divina e
viabilizar uma relevância de Israel sobre os demais reinos da época. Além disso,
confiou na promessa divina de um reino que não teria fim (Lc 1.32-33 - ³² Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; ³³ E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.): o Reino
de Deus. Deus distribuiu uma aliança com Davi (2 Sm 7.16 - ¹⁶ Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre.) onde prometeu que o
seu reino seria firmado para sempre. Essa aliança tornou-se um marco na
história daquele povo e manteve vívida a esperança na vinda do Messias (Is
9.6-7 - ⁶ Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. ⁷ Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto.). Participante da descendência de Davi (Rm 1.3 - ³ Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,), o Messias estabeleceria
o reino que não teria fim (Mt 21.9 - ⁹ E a multidão que ia adiante, e a que seguia, clamava, dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! ) e, na plenitude dos tempos, tal promessa se
concretizou (Gl 4.4-5 - ⁴ Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, ⁵ Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.). A Palavra de Deus nos traz diversas verdades sobre o
Reino de Deus: que já está presente e que não veio de forma alarmante (Lc
17.20-25 - ²⁰ E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior. ²¹ Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós. ²² E disse aos discípulos: Dias virão em que desejareis ver um dos dias do Filho do homem, e não o vereis. ²³ E dir-vos-ão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali. Não vades, nem os sigais; ²⁴ Porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do homem no seu dia. ²⁵ Mas primeiro convém que ele padeça muito, e seja reprovado por esta geração.); o descreve como justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14.17 - ¹⁷ Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.);
também o descreve como um império eterno que jamais passará (Dn 7.14 - ¹⁴ Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.); e o apresenta
como eterno com domínio sobre todas as gerações (Sl 145.13 - ¹³ O teu reino é um reino eterno; o teu domínio dura em todas as gerações.).
3- Um nome a ser lembrado.
Algo
que precisa ser destacado em nossa cosmovisão é o fato de que toda a honra e
glória pertence ao nosso Deus (Sl 115.1 - ¹ Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade. ). Como é bom saber que o principal
propósito de nossas vidas é glorificar ao nosso Senhor. Todas as coisas foram
por Ele criadas e sem que sua ação nada existisse. Diante de nossos esforços
pessoais e projetos, quer sejam de âmbito privado ou coletivo, somos por vezes
mencionados e celebrados Mas jamais esqueçamos de que o que há de mais precioso
em nós é fruto dos propósitos do Senhor se cumprindo em nossas vidas. Tudo o
que fazemos deve glorificar a Deus (1 Co 10.31 - ³¹ Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus. ). Estabelecida a condição acima,
veja algo admirável na vida de Davi: Alguns nomes foram tão normativos em
reuniões quanto o do belemita. Após tantos séculos e milênios de história, é
praticamente impossível fazermos uma lista com os nomes mais respeitados e
deixarmos de fora o nome Davi.
Escola Bíblica ︱2º Trimestre de 2025︱Jovens︱Davi
de Pastor de Ovelhas a Rei de Istael -
Fé e Ação em meio às Adversidades da Vida︱Neweb
︱Compromisso
com a Palavra
III- NA CAMINHADA. TEMPO DE
APRENDIZADO
1- Kairós e Chronos.
Essas duas
palavras de origem grega nos ajudam a compreender a dimensão de tempo. Em uma
tradução simples para o português. ambos significam tempo. Porém, no sentido
bíblico, são bem distintos: Chronos faz referência ao tempo subordinado ao
relógio, quantitativo, que é marcado a partir dos movimentos de translação e
movimentos da Terra. É o tempo que nos orienta na organização do nosso
cronograma diário, mensal, anual e assim por diante. Já Kairós é o “tempo
oportuno” e possui uma natureza qualitativa apontando para o momento adequado
de determinado evento/experiência dentro dos propósitos divinos. Duas passagens bíblicas que nos
ajudam a entender esse conceito foram vividas por Jesus e seus discípulos: em
um momento o Mestre afirma “a minha hora ainda não chegou” (Jo 7.6), logo mais
declara "a minha hora chegou” (Jo 12.23). Não há contradição, em um momento
encontramos o Chronos. no outro, o Kairós.
2- Por que Deus demora tanto para
agir?
Por vezes, nos momentos mais difíceis, fazemos essa pergunta: “até
quando?” Em nosso entendimento limitado, podemos até achar que já é o momento
de passarmos para as próximas etapas. No entanto, há o tempo certo para tudo.
Deus nunca chega na hora certa (2 Pe 3.9 - ⁹ O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.). Davi, ungido ainda na sua
adolescência, só foi realizado pela promessa já aos trinta anos de idade.
Parece claro para nós que ele foi preparado para tal obra, porém olhamos a
partir do ponto de vista de Davi passando pelas provas, perseguições,
incompreensões, aberturas e dificuldades. Com certeza, o Chronos foi bem
impiedoso com o nosso futuro rei Que bom que para ele o Kairós falou muito mais
alto.
3- Como é bom estar no tempo de
Deus.
Quando nos permitimos estar no tempo de Deus, somos agraciados com as
vitórias decorrentes desse processo. Há tempo para todas as coisas (Ec 3.1 - ¹ Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. ).
convidamos-nos a alegrar diante dessa verdade, o tempo de Deus é sempre
perfeito (2 Sm 22.31 - ³¹ O caminho de Deus é perfeito, e a palavra do Senhor refinada; e é o escudo de todos os que nele confiam. ). Existem momentos em que o Senhor trabalha em nossas
vidas, e essa ação requer uma dimensão temporal que sai do simples controle do
relógio e passa para a dinâmica do amadurecimento na caminhada. É o Kairós nos
envolvemos em uma ação de desenvolvimento pleno, para tanto, convidamos-nos a
entregar de coração.
SUBSÍDIO 3
Professor (a), explique aos
alunos que cronos é a duração, trairás é a oportunidade Nós serenamente medimos
o cronos com relógios e calendários; perdemos-nos arrebatadamente no Kairós por
nos apaixonarmos ou saltarmos na fé Se somos dominados por uma sensação de
cronos. o futuro é fonte de ansiedade, sangrando energia do presente ou
deixando-nos descontentes com o presente Mas se somos dominados por uma
sensação de Kairós. O futuro é fonte de expectativa que verte energia no
presente Uma obsessão com os cronos — horários rígidos, esquemas de atividades
cuidadosamente planejadas — é uma defensiva planejada contra o Kairós de Deus,
os inesperados descontrolados ministérios da graça”.
Escola Bíblica ︱2º Trimestre de 2025︱Jovens︱Davi
de Pastor de Ovelhas a Rei de Istael -
Fé e Ação em meio às Adversidades da Vida︱Neweb
︱Compromisso
com a Palavra
CONCLUSÃO
Davi foi chamado para uma missão
muito especial, porém foi preciso um longo preparo até que pudesse, finalmente.
iniciar o seu reinado em Israel Foi um tempo de muito aprendizado, sempre
conduzido sob a direção divina. O filho de Jessé conseguiu viver o Kairós e, ao
longo desse “treinamento”, esperar convencido de que tudo estava sob o controle
do Senhor. Que possamos seguir o exemplo deixado por Davi e, no tempo certo,
viver os planos de Deus para as nossas vidas.
HORA DA REVISÃO
1- Qual foi a ocorrência de Davi
ao saber da morte de Saul?
Davi não dançou, não convidou,
não serviu um banquete, pelo contrário, chorou muito, compôs um cântico de
honra e não permitiu que faltassem com o respeito devido à monarca morta.
2- Aponte três fatores essenciais
ao aprendizado de Davi.
Paciência, aprendizado e serviço
A paciência o fez se desenvolver no tempo certo, o aprendizado que lhe foi
permitido adquirir habilidades para superar a missão que assumiria; o serviço
deu a prática necessária para desenvolver a excelência.
3- Como a Palavra de Deus nos
apresenta o Reino de Deus?
Como um reino que já está
presente e que não veio de forma alarmante o descrito como justiça, paz e
alegria no Espírito Santo também o descrito como um império eterno que jamais
passará; e apresenta como eterno com domínio sobre todas as gerações.
4- Qual a diferença entre Chronos
e Kairós?
Chronos faz referência ao tempo
subordinado ao relógio, quantitativo. E o tempo que nos orienta na organização
do nosso cronograma diário, mensal, anual e assim por diante Kairós é o “tempo
de Deus” e possui uma natureza qualitativa apontando para o momento oportuno de
determinado evento/experiência dentro dos propósitos divinos.
5- Quais variantes devem ser
levadas em conta no tempo Kairós?
A imaturidade e o despreparo, a
incredulidade e a desobediência humana.
Escola Bíblica ︱2º Trimestre de 2025︱Jovens︱Davi
de Pastor de Ovelhas a Rei de Istael -
Fé e Ação em meio às Adversidades da Vida︱Neweb
︱Compromisso
com a Palavra
Pb. Rogério Faustino
︱Escola
Bíblica ︱2º
Trimestre de 2025︱ Compromisso com a Palavra
ARQUIVOS:
Comentários
Postar um comentário