TEXTO
PRINCIPAL
“Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa, como Isaque.” (Gl 4.28).
RESUMO DA
LIÇÃO
Pela fé em Jesus Cristo, somos filhos de Deus e descendência de Abraão.
LEITURA DA
SEMANA
SEGUNDA — Gl 4.21 Para seguir a Lei, ao menos leia-a.
“Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa, como Isaque.” (Gl 4.28).
Pela fé em Jesus Cristo, somos filhos de Deus e descendência de Abraão.
SEGUNDA — Gl 4.21 Para seguir a Lei, ao menos leia-a.
TERÇA — Gl 4.22 Dois filhos, um escravo e outro livre.
QUARTA — Gl 4.24 Filhos da servidão.
QUINTA — Gl 4.28 Filhos da promessa.
SEXTA — Gl 4.29 Os Filhos da promessa são perseguidos.
SÁBADO — Gl 5.1 Não se coloque debaixo de servidão.
EXPLICAR o argumento que Paulo utilizou para mostrar aos gálatas a diferença entre ser escravo e ser livre;
COMPREENDER as diferenças entre ser filho da escrava e da livre;
MOSTRAR a solução encontrada para o filho da escrava.
Professor(a), você está gostando do estudo da Carta aos Gálatas? Como seus alunos estão reagindo às exposições? Vamos prosseguir com o estudo e nesta lição estudaremos a respeito da história apresentada por Paulo sobre Ismael e Isaque, os dois filhos de Abraão. Paulo utiliza como exemplo os filhos do patriarca para discorrer a respeito da escravidão e da liberdade, onde a escravidão é a perda da liberdade e da identidade. Veremos que o apóstolo se esforçou para que os gálatas compreendessem que a liberdade que receberam em Jesus estava sendo colocada em risco por conta da decisão deles de se sujeitarem aos ensinos dos judaizantes. Eles deveriam compreender que, em Cristo, eram livres da guarda da Lei.
Professor(a), reproduza o esquema abaixo e utilize-o para enfatizar o que dispomos como descendência de Adão (escravos) e como filhos de Deus (livres em Cristo).
Ruína;
Pecado;
Morte;
Separação de Deus;
Desobediência;
Punição;
Lei.
COMO FILHOS DE DEUS (LIVRES EM CRISTO)
Salvação;
Justiça;
Vida eterna;
Relacionamento com Deus;
Obediência;
Libertação;
Graça.
TEXTO BÍBLICO
²¹ Dizei-me vós, os que quereis estar debaixo da lei: não ouvis vós a lei?
²² Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre.
²³ Todavia, o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas o que era da livre, por promessa,
²⁴ o que se entende por alegoria; porque estes são os dois concertos, um do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar.
²⁵ Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos.
²⁶ Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós;
A lição desta semana é a respeito da história apresentada por Paulo sobre Ismael e Isaque, os dois filhos de Abraão. Ele fala da escravidão e da liberdade, representadas pelos dois filhos, onde a escravidão é a perda da liberdade e da identidade. Os gálatas deveriam compreender que a liberdade que receberam em Jesus estava sendo colocada em risco por conta da decisão deles, de se sujeitarem aos ensinos dos judaizantes.
1- Paulo se vale da história.
A fim de reforçar seu argumento, o apóstolo mostra aos
gálatas a diferença entre ser escravo e ser livre. Ele começa com a seguinte
pergunta: “Dizei-me vós, os que quereis estar debaixo da lei: não ouvis vós a
lei” (v.1)? Em outras palavras, “Já que vocês querem viver debaixo da Lei, ao
menos vejam o que ela diz”. Então ele partilha a história dos dois filhos de
Abraão. A Palavra de Deus nos informa que Abraão teve diversos filhos além de
Isaque e Ismael (Gn 25.1-7), mas somente os dois primeiros são utilizados por
Paulo para realizar a comparação necessária. Esses dois filhos e suas histórias
estão imersos em um contexto específico, a saber, Ismael nasceu de um arranjo
social, e Isaque, da promessa de Deus. No tocante à origem social, um era
escravo, e o outro livre, pois a mãe de Ismael era uma serva de Sara, ao passo
que Isaque era filho da esposa de Abraão, uma mulher livre.
2- O
significado de ser escravo.
No mundo do primeiro século, no Império Romano, a
escravidão era bem conhecida. Milhões de pessoas foram feitas escravas por
causa de guerras, de dívidas, ou porque nasceram filhos de escravos. O escravo
era simplesmente uma pessoa que não tinha direito sobre a própria vida. Sua
vida e morte residiam nas mãos do seu proprietário. Trabalhavam sem direito ou
garantia alguma, até à morte, ou, em alguns casos, até que o seu senhor lhe
concedesse a liberdade, sendo que, neste caso, o escravo agora livre, passava a
ser chamado de liberto. Os gálatas conheciam bem essa realidade. Os anos de
dominação dos romanos mostravam a vocação que tinham de dominação e de sujeição
dos povos conquistados. As tropas romanas situadas nas diversas metrópoles do
império estavam lá para lembrar quem eram os senhores e quem eram os vassalos.
3- A busca
pela liberdade.
Paulo se utiliza da história de Abraão para ilustrar o que os
gálatas precisavam saber. Ele é chamado de pai da fé, mas é dele que também
procedem os judeus. O patriarca era casado com Sara, e a promessa de ser uma
grande nação foi dada a ambos, não somente a Abraão. A genética repassada do
patriarca aos seus descendentes seguia uma linha de muitos séculos, onde, por
vezes, os hebreus se viram dominados por outros povos. Eles sabiam a
importância de serem livres, e no primeiro século não desfrutavam ainda de
plena liberdade.
SUBSÍDIO 1
“Paulo usa eventos históricos reais para mostrar a diferença entre o antigo concerto e o novo Agar (que teve o primeiro filho de Abraão, Ismael, que não era o filho da promessa de Deus, veja Gn 16) representa o antigo concerto, estabelecido no Monte Sinai (v.25; veja Êx 19.2; 20.1-17). Os filhos de Agar são como aqueles que agora vivem sob o modo de vida do antigo concerto e ‘nasceram segundo a carne’ (v.23). Em outras palavras, eles representam aqueles que não são ‘nascidos do Espírito’ (Jo 3.8). Sara, a esposa de Abraão, que deu à luz Isaque, o filho da promessa de Deus (veja Gn 21.1-7), representa o novo concerto. Em um sentido espiritual, os seus filhos são os verdadeiros filhos de Deus, gerados ‘segundo o Espírito’ (v.29)”. (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.1631).Bíblia digital
II- O FILHO
DA CARNE E O FILHO DA PROMESSA
1- A carne e seu filho.
“Paulo usa eventos históricos reais para mostrar a diferença entre o antigo concerto e o novo Agar (que teve o primeiro filho de Abraão, Ismael, que não era o filho da promessa de Deus, veja Gn 16) representa o antigo concerto, estabelecido no Monte Sinai (v.25; veja Êx 19.2; 20.1-17). Os filhos de Agar são como aqueles que agora vivem sob o modo de vida do antigo concerto e ‘nasceram segundo a carne’ (v.23). Em outras palavras, eles representam aqueles que não são ‘nascidos do Espírito’ (Jo 3.8). Sara, a esposa de Abraão, que deu à luz Isaque, o filho da promessa de Deus (veja Gn 21.1-7), representa o novo concerto. Em um sentido espiritual, os seus filhos são os verdadeiros filhos de Deus, gerados ‘segundo o Espírito’ (v.29)”. (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.1631).Bíblia digital
1- A carne e seu filho.
A comparação que Paulo faz com referência a Ismael, o primeiro filho
de Abraão, como sendo o resultado não da fé ou da promessa, mas como sendo um
arranjo de uma decisão baseada em um pensamento humano diante da impaciência. A
ideia partiu de Sara, que seguiu um costume de sua época, em que uma escrava
poderia dar um filho ao seu senhor. Ninguém poderia negar que Ismael era filho
de Abraão. Entretanto, ele representa um arranjo humano, uma forma de antecipar
a realização da promessa de Deus. Sempre teremos dificuldades quando tentarmos
ajudar Deus a cumprir o que Ele, de bom grado, nos prometeu. Hagar enquanto
estava grávida desprezou sua senhora, e depois Sara ordenou que Hagar fosse
embora. Ambas se irritaram e competiram, e Abraão estava nesse fogo cruzado.
Uma criança nasceu, mas não segundo a vontade de Deus. Paulo vai, por analogia,
dizer que Ismael é o filho gerado pela carne. Ele não faz essa declaração com
desprezo, pois seu objetivo é exemplificar aos gálatas a diferença entre
confiar na carne e confiar na promessa de Deus.
2- A
promessa e seu filho.
Isaque foi chamado de “filho da promessa”. Apesar da
incapacidade de Abraão e Sara de poderem experimentar a paternidade e a
maternidade durante décadas, Deus lhes havia feito uma promessa. Abraão seria
pai de uma multidão de pessoas, e Sara, a mãe. Sara deu a ideia a Abraão de
tomar uma escrava para ser mãe, mas, mesmo assim, Deus não retirou o que havia
dito para com a esposa de Abraão, pois a fidelidade do Eterno é inquestionável.
Ismael podia ser o mais velho biologicamente, mas ele não estava vinculado à
promessa de Deus. Isaque foi dado a Abraão e Sara como garantia de que Deus
cumpre o que promete. É à descendência de Isaque, e não de Ismael, que os
crentes seriam associados.
3- O escravo
persegue o livre.
A Palavra de Deus nos diz que no momento da cerimônia em que
Isaque, o filho da promessa, foi desmamado, Ismael zombou dele (Gn 21.8.9). Da
mesma forma que Hagar quando engravidou zombou de Sara, Ismael o faz com
Isaque. Aqui temos duas lições. A primeira é a do exemplo: crianças aprendem
com o que veem e ouvem dos pais. Elas simplesmente reproduzem as atitudes dos
pais, mesmo sem entender completamente o que fazem. A segunda lição é a de que
quem tem liberdade dentro de casa pode ser perseguido por quem não a tem. Foi o
que aconteceu com os gálatas. Nasceram livres, mas estavam sendo colocados
debaixo de servidão pelo discurso dos judaizantes. A cena ocorrida séculos
antes estava se repetindo. Os judaizantes também tinham ouvido o Evangelho
primeiro, mas por se prenderem a aspectos da Lei mosaica, esqueciam do seu verdadeiro
Messias, Jesus, e se colocavam sob escravidão mais uma vez. E agora, estavam
induzindo os gentios nesse mesmo caminho.
III- A
SOLUÇÃO PARA ESSE CONFLITO
1- Lança fora a escrava e seu filho.
1- Lança fora a escrava e seu filho.
Sara ofereceu Hagar a Abraão para que ela pudesse
ser mãe. Abraão não questionou a ideia da esposa. Hagar engravidou e desprezou
Sara, que mandou a escrava embora. Hagar encontrou um anjo no caminho que a
ordenou que voltasse para se humilhar diante de Sara. Todos, exceto o anjo,
agiram sem pensar.
2- Somos filhos
da livre.
Ao qualificar Ismael como filho da carne, Deus não lhe privou de
bênçãos, mas não deu a ele as mesmas que deu a Isaque (Gn 21.13). As palavras
de Sara nos mostram a consequência de uma inimizade, e ao mesmo tempo, uma
solução para os gálatas: Eles deveriam lançar fora os judaizantes e seus
ensinos, e viverem como verdadeiros filhos de Abraão segundo a promessa de
Deus. Por qual motivo? Os gálatas eram, da mesma forma que Isaque, filhos da
promessa: “De maneira que, irmãos, somos filhos não da escrava, mas da livre”
(Gl 4.31).
3- Não
tornem a ser escravizados.
Paulo nos dá duas ordens aqui: Estejam firmes na sua
liberdade, e não se coloquem debaixo de servidão. Na primeira observação, ele
ordena que a liberdade que receberam em Cristo seja defendida a todo custo. Na
segunda, ele aponta que era possível os gálatas serem escravizados, não por uma
força militar externa, ou como despojo de guerra, ou por causa de uma dívida,
coisas comuns para a escravidão naquela época. O que Paulo mostra é que os
gálatas estavam se sujeitando voluntariamente à perda da liberdade. Por isso
ele diz que eles não se sujeitem à escravidão que a Lei e os judaizantes
estavam lhes imprimindo.
SUBSÍDIO 2
Professor(a), explique que receber a Lei de Deus foi um dos aspectos mais importantes da experiência dos judeus.
CONCLUSÃO
A comparação que Paulo faz sobre Ismael e Isaque foi esclarecedora para os gálatas e o deve ser também para nós. Pode haver dois filhos, mas só um era de acordo com a promessa. Em Jesus, somos filhos da promessa de Deus a Abraão, e não dependemos da Lei para ser conduzidos a Deus. Por fim, cabia aos gálatas entenderem que não deveriam se colocar debaixo de um jugo de servidão, pois deixariam de ser livres em Cristo para serem servos da carne.
HORA DA
REVISÃO
1- Quais os dois filhos de Abraão que Paulo cita aos gálatas?
Ismael e Isaque.
Professor(a), explique que receber a Lei de Deus foi um dos aspectos mais importantes da experiência dos judeus.
A comparação que Paulo faz sobre Ismael e Isaque foi esclarecedora para os gálatas e o deve ser também para nós. Pode haver dois filhos, mas só um era de acordo com a promessa. Em Jesus, somos filhos da promessa de Deus a Abraão, e não dependemos da Lei para ser conduzidos a Deus. Por fim, cabia aos gálatas entenderem que não deveriam se colocar debaixo de um jugo de servidão, pois deixariam de ser livres em Cristo para serem servos da carne.
1- Quais os dois filhos de Abraão que Paulo cita aos gálatas?
Ismael e Isaque.
2- Quem era o filho da promessa, Ismael ou Isaque?
Isaque era o filho da promessa.
3- De quem foi a ideia de Abraão ter um filho com Hagar?
A ideia foi de Sara, esposa de Abraão.
4- Quais as duas lições que aprendemos com a história de Hagar e Sara?
A primeira é a do exemplo: crianças aprendem com o que veem e ouvem dos pais. A segunda lição é a de que quem tem liberdade dentro de casa pode ser perseguido por quem não a tem. Foi o que aconteceu com os gálatas.
5- O que Deus disse a Abraão a respeito de Hagar e Ismael?
“Porém Deus disse a Abraão: Não te pareça mal aos teus olhos acerca do moço e acerca da tua serva: em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua semente. Mas também do filho desta serva farei uma nação, porquanto é tua semente” (Gn 21.12,13).
Comentários
Postar um comentário