TEXTO
ÁUREO
“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.” (Fp 4.19)
VERDADE
PRÁTICA
O sustento missionário é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos doadores.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda
– Fp 4.15 O sustento missionário deve ser executado voluntariamente e com
alegria.
¹⁵ E bem sabeis também, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente;
Filipenses 4.15
Terça – Lc 14.28 A importância de planejar financeiramente o projeto missionário.
²⁸ Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
Lucas 14.28
Quarta
– Mt 5.37 Tudo o que foi previamente acordado deve ser cumprido.
³⁷ Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.
Mateus 5.37
Quinta
– Gl 6.6; Rm 15.25-28; 1 Tm 5.18; 1 Co 9.9-14 Compreendendo de maneira plena a
importância do sustento missionário.
⁶ E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui.
Gálatas 6.6
²⁵ Mas agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos.
²⁶ Porque pareceu bem à macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém.
²⁷ Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais.
²⁸ Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá, passando por vós, irei à Espanha.
Romanos 15.25-28
¹⁸ Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário.
1 Timóteo 5.18
⁹ Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura tem Deus cuidado dos bois?
¹⁰ Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com esperança e o que debulha deve debulhar com esperança de ser participante.
¹¹ Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais?
¹² Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, e mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo.
¹³ Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar?
¹⁴ Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.
1 Coríntios 9.9-14
Sexta
– 2 Co 9.6-8 Contribuir para a obra missionária é um investimento espiritual.
⁶ E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará.
⁷ Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
⁸ E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra;
2 Coríntios 9.6-8
Sábado – Mt 6.20,21 Investir na obra missionária é ajuntar tesouros no céu.
²⁰ Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
²¹ Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
Mateus 6.20-21
🔊 Hino da Harpa Cristã 47 – Rocha Eterna
Rocha eterna, meu Jesus,
Que, por mim, na amarga cruz,
Foste morto eu meu lugar,
Morto para me salvar;
Em Ti quero me esconder,
Só Tu podes me valer.
Minhas obras, eu bem sei,
Nada valem ante a lei;
Se eu chorasse sem cessar.
Trabalhasse sem cansar,
Tudo inútil, tudo em vão!
Só em Ti há salvação.
Nada trago a Ti, Senhor!
‘Spero só em Teu amor!
Todo indigno e imundo sou,
Eis, sem Ti, perdido estou!
No Teu sangue, ó Salvador,
Lava um pobre pecador.
Quando a morte me chamar,
E ante Ti me apresentar,
Rocha eterna, meu Jesus,
Que por mim, na amarga cruz,
Foste morto em meu lugar,
Quero em Ti só me abrigar.
Autor ou Tradutor: H.M.W H. Maxwell Wrigth
🔊 Hino da Harpa Cristã 225 – Sê Valente
Na batalha contra o mal, sê valente!
Segue em marcha triunfal, sê valente!
Olha o alvo que á Jesus,
Que à vitória te conduz;
Ó não deixes tua cruz,
Sê valente!
Sê valente! Pelejando por Jesus,
Sê valente! Nunca rejeitando a cruz!
Firme sempre no amor,
Com indômito valor,
Cheio do Consolador,
Sê valente!
Se o maligno t’enfrentar, sê valente!
Lutarás sem recuar, sÊ valente!
Seja aqui, ou onde for,
Escudado no Senhor.
Mostrarás o teu valor;
Sê valente!
Co’altruísmo, com poder,sê valente!
Franco, sem o mal temer, sê valente!
Aos caídos em redor.
Manifesta-lhes o amor;
E serás um vencedor;
Sê valente!
O Evangelho a proclamar, sê valente!
No Brasil, em terra ou mar, sê valente!
Tua vida enobrecer!
Sempre com Jesus viver,
E a ti também vencer;
Sê valente!
Autor ou Tradutor: A.S Almeida Sobrinho
🔊Hino da Harpa Cristã 344 – Um Amigo Entre os Lírios
Entre os lírios, no meio dos vales
‘Stá um amigo, que é caro pra mim;
Quero segui-Lo, isento dos males,
Vê-Lo no céu, com os anjos enfim.
Meu Salvador Jesus, Ó Filho do bom Deus;
Graças por Tua luz, que veio dos Céus!
Por mim provaste a Cruz,
Por mim morreste, Jesus!
Hoje Te busco, ó vem, revelar-me
A luz divina, onde estás, meu Jesus,
Com Teu rebanho vem já a levar-me
Para o rio que vida produz.
Ouve-me agora, Jesus mui amado,
Deixa-me Teu grande amor desfrutar;
Não mais me ‘scondas Teu rosto adorado,
Pois me chamaste pra me libertar.
A voz de Cristo é pra mim mais preciosa
Que a voz dos anjos; e do sol a luz,
Não tem o brilho da face radiosa
Quando sorri meu amado Jesus.
Autor ou Tradutor: O.N Otto Nelson
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses
4.10-20
¹⁰ Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de
mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
¹¹ Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
¹² Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade.
¹³ Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
¹⁴ Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
¹⁵ E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente.
¹⁶ Porque também, uma e outra vez, me mandastes o necessário à Tessalônica.
¹⁷ Não
que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta.
¹⁸ Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.
¹⁹ O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em
glória, por Cristo Jesus.
²⁰ Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo sempre. Amém!
PLANO
DE AULA
1-
INTRODUÇÃO
A
lição desta semana traz o assunto do sustento financeiro da obra missionária.
Ela está fundamentada em Filipenses 4.10-20. Há uma comparação entre os
filipenses e os corintos que servirá como um importante ensinamento para a
compreensão contemporânea do sustento financeiro na obra missionária. Dessa
forma, estudaremos a perspectiva bíblica do sustento financeiro da obra
missionária, os princípios básicos para esse sustento financeiro e um estímulo
para se investir na obra missionária.
2-
APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A)
Objetivos da Lição:
I)
Explicar a relação da Igreja de Filipos com o sustento missionário;
II)
Elencar os princípios básicos do sustento missionário;
III)
Conscientizar a respeito da importância do investimento financeiro da obra
missionária.
B) Motivação:
Em Lucas 8.1-3 há uma disposição das mulheres em financiar o
ministério de Jesus. Tudo na obra de Deus na atualidade exige essa mesma
disposição. Assim, é muito importante desenvolver um senso coletivo de
responsabilidade financeira com a causa de Missões. Os compromissos da obra são
inúmeros e para o Evangelho chegar aos lugares ainda não alcançados requer
esforço financeiro e liberalidade.
C) Sugestão de Método:
Na última lição estudamos a relação do chamado missionário
com o campo profissional da pessoa chamada. Nesta lição, falaremos de maneira
mais específica a respeito do sustento financeiro da obra missionária. Para
iniciá-la, sugerimos a seguinte atividade: Pergunte se ela percebe como
privilégio participar do sustento financeiro da obra missionária ou não. Ouça
as respostas com atenção. Em seguida, com o propósito de unificar as
informações, exponha o tópico primeiro, enfatizando a disposição voluntária e
prazerosa dos irmãos filipenses em financiar o ministério missionário do
apóstolo Paulo.
3-
CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação:
Procure concluir a aula desta semana conscientizando a classe a
respeito da responsabilidade de ofertarmos para a causa de Missões, procurando
se informar voluntariamente com o departamento de Missões da igreja local a
respeito das necessidades financeiras.
4-
SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão.
Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 95, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B) Auxílios Especiais:
Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1)
O texto “A Coisa mais difícil: o dinheiro”, localizado após o segundo tópico,
aprofunda a reflexão a respeito da necessidade do suporte financeiro na obra
missionária;
2) O texto “Sem Medo de Sangrar”, ao final do terceiro tópico, amplia a reflexão a respeito da liberalidade com a obra missionária.
INTRODUÇÃO
O propósito desta lição é estudar, de maneira bem específica, a respeito do sustento financeiro da obra missionária no cenário atual. Iniciaremos o nosso estudo a partir da porção bíblica de Filipenses 4.10-20. Em seguida, destacamos alguns princípios básicos à luz de filipenses. Finalmente, faremos uma comparação entre o entendimento da igreja de Corinto e o da igreja de Filipos a respeito da consciência do sustento missionário, enfatizando a importância de reconhecer o sustento financeiro da obra missionária como um dever dos membros da igreja local. Que tenhamos o perfeito entendimento de que investir financeiramente na obra missionária é ajuntar tesouros na eternidade!
PALAVRA-CHAVE: sustento
I-
A IGREJA DE FILIPOS E O SUSTENTO MISSIONÁRIO
1- Paulo e a igreja de Filipos.
O texto de nossa Leitura Bíblica em Classe mostra que o apóstolo Paulo aceitou a oferta dos crentes da igreja de Filipos, que foi entregue voluntariamente ao apóstolo, de modo que serviu para o seu sustento. De fato, o apóstolo era um missionário que vivia por fé. No trecho de Filipenses 4.10-20 vemos um obreiro que havia experimentado a abundância e a escassez na vida. Quando estava a serviço do Sinédrio, ele tinha uma vida mais abastada; quando, porém, passou a ser um seguidor de Jesus, sua vida financeira não foi mais a mesma.
A cidade de Filipos na bíblia - Site Estilo Adoração
2- O privilégio de participar do sustento missionário.
À luz do exemplo da igreja de Filipos, os membros e os obreiros da igreja local têm o privilégio de serem participantes do sustento financeiro e do apoio aos missionários e suas famílias por meio da secretaria ou do departamento de Missões da igreja. Ora, os filipenses faziam isso com alegria e de maneira voluntária (Fp 4.15). Assim, conforme já estudamos, orar, interceder, acompanhar e financiar o ministério dos missionários é um privilégio específico dos membros da igreja local. Aqui, ocorre uma relação espiritual de muita confiança em que o Corpo de Cristo sustenta e apoia os obreiros transculturais.
3- Esferas de sustento missionário.
O trabalho missionário envolve muitas esferas que precisam ser financiadas economicamente. Quando uma igreja envia um missionário para determinado país, deve haver um planejamento financeiro que custeie alimentação, moradia, transporte e demais necessidades de diferentes naturezas de acordo com o contexto cultural em que o missionário e sua família estão inseridos. É uma tarefa de grande responsabilidade em que, caso não haja o cumprimento rigoroso do sustento financeiro, o trabalho missionário pode ser gravemente comprometido. Por isso, aqui, devemos relembrar de que Deus recebe a oferta que oferecemos aos missionários, e se compromete a abençoar-nos e suprir todas as nossas necessidades por causa desse investimento santo (Fp 4.18,19).
SINOPSE
I
Na relação dos crentes de Filipos com o ministério do apóstolo Paulo há um contexto de liberalidade e voluntariedade.
II
– PRINCÍPIOS BÁSICOS ACERCA DO SUSTENTO MISSIONÁRIO PELA IGREJA
1- O custo do sustento financeiro.
Antes de se lançar em qualquer projeto missionário, a igreja local deve fazer os cálculos de custos, conforme mencionado por Jesus no Evangelho de Lucas (Lc 14.28). Por exemplo, é necessário estudar o padrão de vida do país para onde o missionário será enviado. É prudente que, previamente, seja estabelecido um contrato entre a igreja e o missionário, estabelecendo todas as tratativas acordadas com o missionário e sua família, antes do envio deles (Mt 5.37). Tudo deve ser feito com muita clareza e correção. Nesse sentido, a igreja local envia e assume a responsabilidade financeira com o missionário. Esse compromisso deve ser ajustado periodicamente, de acordo com o exame criterioso dos custos da obra a ser desenvolvida, tais como: transporte do missionário até o local da atuação da obra, moradia, educação, saúde da família e tudo que esteja relacionado à instalação do missionário com sua família naquele país. Isso respaldará a obra missionária até que esta adquira condições de se autossustentar e dar assistência ao obreiro em todas as áreas de sua vida.
2- Princípios básicos do sustento missionário.
Com base no texto bíblico de
Filipenses 4.10-20, apresentamos alguns princípios básicos a respeito do
sustento missionário. Vejamos:
a)
o suporte financeiro deve ser feito de modo organizado sem ignorar a carência e
as necessidades dos missionários no campo;
b)
o sustento deve ser coletado: nas igrejas e entregue regularmente aos
missionários de um modo eficiente e responsável;
c)
o sustento de missões é uma resposta voluntária dos fiéis que, em gratidão a
Deus pela salvação, apoiam a proclamação do Evangelho e, por isso, doam
voluntariamente ofertas para sustentar os missionários enviados;
d)
o sustento deve ser mais do que o básico, deve ser amplo de acordo com a
natureza daquele trabalho missionário;
e) o sustento de missões deve ser feito de um modo constante e permanente.
3- Um apoio fiel e permanente.
O apóstolo Paulo elogiou os Filipenses pelo apoio fiel e permanente ao seu ministério (Fp 4.16). Nesse sentido, as necessidades dos missionários não podem ser ignoradas por causa da falta de um planejamento bem feito (Fp 4.15). O fato é que os missionários dependem da fidelidade dos fiéis em quem eles confiam para perseverar no apoio, oração e doação. Nesse aspecto, o desafio da igreja local não é somente enviar, mas também manter o sustento missionário, não abandonando o obreiro e sua família no campo de trabalho.
SINOPSE
II
Os princípios básicos do sustento missionário passam pelo suporte financeiro, entrega eficiente dos recursos e voluntariedade.
AUXÍLIO
MISSIOLÓGICO
“A
COISA MAIS DIFÍCIL: O DINHEIRO
Sei que os tempos são difíceis, e muitos estão lutando. Mesmo assim, em bons e maus tempos, o ensino de Jesus permanece o mesmo: ‘Onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração’ (Mt 6.21). O dinheiro é o melhor indicador de seus desejos e prioridades do coração e, talvez, o melhor lugar para começar. […] Quais são os recursos que Deus lhe deu que poderiam ser usados para causar tal impacto eterno, global e glorioso? Mesmo que você seja apenas um jovem professor com um salário modesto, você pode causar significativo impacto global e eterno. Imagine o que Deus poderia fazer, se você investir apenas parte do que Ele lhe tem dado para os propósitos, o reino e a glória dEle […] Este mundo será transformado, se Deus der a você toda a graça e coragem para fazer isso” (MATHIS, David (Ed). Cumprindo a Missão: Levando o Evangelho aos não Alcançados e aos não Engajados. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.95,96).
III
– APRENDENDO A INVESTIR NA OBRA MISSIONÁRIA
1- Igreja de Filipos x Igreja de Corinto.
Ao contrário da igreja de Corinto, a igreja de Filipos era um exemplo de generosidade missionária (Fp 4.15-19), pois como vimos, ela enviava oferta para o sustento do apóstolo Paulo. Não obstante a igreja de Corinto ter deixado um exemplo na abundância dos dons espirituais e no conhecimento das coisas de Deus (1 Co 1.4-7; 12.1-31; 2 Co 8.7; 12.7), seus membros demonstraram insensibilidade quanto ao sustento financeiro do seu missionário, o apóstolo Paulo. Infelizmente, por não ser generosa, a igreja de Corinto precisou da intervenção de outras igrejas para que o apóstolo pudesse exercer suas atividades (2 Co 11.8,9; cf. Fp 4.15). Portanto, precisamos compreender de forma plena a importância da contribuição financeira em favor da obra missionária (Gl 6.6; Rm 15.25-28; 1 Tm 5.18; 1 Co 9.9-14).
2- Tendo consciência de nosso dever.
Contudo, o apóstolo Paulo ensinou à igreja de Corinto que contribuir para a obra missionária é um investimento espiritual que Deus “credita” na “conta” dos doadores (2 Co 9.6-8). Hoje não é diferente, pois a oferta que oferecemos para o sustento missionário, o Senhor a recebe com alegria. Esse ato nos dá a certeza de que Ele irá suprir todas as nossas necessidades (Fp 4.19). Assim, investir na obra missionária é a certeza de que estamos ajuntando tesouros no céu (Mt 6.20,21).
3- Pessoas financiando a obra divina.
Em Lucas 8.1-3 um grupo de mulheres acompanhavam nosso Senhor e o serviam com seus bens, ou seja, sustentava financeiramente o ministério de Jesus e seus discípulos. Assim, a responsabilidade do financiamento para a expansão da mensagem do Reino de Deus é algo que podemos rastrear antes mesmo da origem histórica da Igreja. Isso nos revela que, apesar da impossibilidade de a maioria dos cristãos fazer missões transcultural diretamente no campo, ela pode sustentar o ministério de um missionário e, a partir dessa resolução, garantir a execução da obra Missões Transculturais. Portanto, atentemos para as palavras de Hudson Taylor, missionário inglês na china: “A obra de Deus feita segundo a vontade de Deus, jamais terá falta dos recursos de Deus”.
SINOPSE
III
A igreja de Filipos tinha a consciência do privilégio de investir no sustento financeiro do ministério do apóstolo Paulo.
AUXÍLIO
MISSIOLÓGICO
“SEM
MEDO DE SANGRAR
Para a Grande Comissão e para o cumprimento do propósito do Senhor na vida são necessários grandes sacrifícios. Precisamos do sacrifício daqueles que irão, que abrem mão do conforto, da família e do sonho americano. E precisamos do sacrifício daqueles que enviarão. Um cristão paquistanês estava andando de táxi em Nova York, o qual era dirigido por um muçulmano paquistanês. Então, perguntou curiosamente: – Como vai o reino umma? Ótimo respondeu o taxista. Os americanos têm muito medo de nós. Eles têm muito medo de sangrar. Há, sem dúvida, muitos cristãos nos Estados Unidos que têm medo de sangrar, medo de sacrificar-se e medo de perder o bem-estar em suas mais diversas formas. Só que eu também acredito que há cristãos americanos e cristãos por todo o mundo que não têm medo de sangrar e sacrificar-se por Jesus” (MATHIS, David (Ed). Cumprindo a Missão: Levando o Evangelho aos não Alcançados e aos não Engajados. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.99).
CONCLUSÃO
Nossos dízimos e ofertas são uma maneira de reconhecermos a soberania de Deus em nossa vida e é a vontade divina a salvação dos perdidos da Terra (1 Tm 2.4). Para que essa meta seja alcançada, Deus conta com cada um de seus filhos, com todos os seus dons e talentos. Deus conta com você para entrar no seleto grupo de mantenedores da obra missionária. O Senhor nosso Deus conta conosco para fazermos chegar Bíblias, literaturas e missionários aos povos que ainda não foram alcançados com a mensagem de vida eterna.
REVISANDO
O CONTEÚDO
1- O que o texto de nossa Leitura Bíblica em Classe mostra?
O texto de nossa
Leitura Bíblica em Classe mostra que o apóstolo Paulo aceitou a oferta dos
crentes da igreja em Filipos, que foi entregue voluntariamente ao apóstolo, de
modo que serviu para o seu sustento.
2- O que os membros e os obreiros da igreja local têm à luz da igreja de Filipos?
À luz do exemplo da igreja de Filipos, os membros e os obreiros da igreja local
têm o privilégio de serem participantes do sustento financeiro e do apoio aos
missionários e suas famílias por meio da secretaria ou do departamento de
Missões da igreja.
3- O que a igreja local deve fazer antes de lançar um projeto missionário?
Antes
de se lançar em qualquer projeto missionário, a igreja local deve fazer os
cálculos de custos, conforme mencionado por Jesus no Evangelho de Lucas (Lc
14.28). Por exemplo, é necessário estudar o padrão de vida do país para onde o
missionário será enviado.
4- Cite pelo menos dois princípios básicos a respeito do sustento missionário apresentado na lição.
a) O suporte financeiro deve ser feito de modo organizado sem ignorar a carência e as necessidades dos missionários no campo; b) O sustento deve ser coletado nas igrejas e entregue regularmente aos missionários de um modo eficiente e responsável.
5- Que ato nos dá a certeza de que Deus suprirá as nossas necessidades?
Contribuir para a obra missionária é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos doadores (2 Co 9.6-8). Esse ato nos dá a certeza de que Ele irá suprir todas as nossas necessidades (Fp 4.19).
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