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Lição 10 – Espírito — O amago da vida humana

 TEXTO ÁUREO

“Peso da Palavra do Senhor sobre Israel. Fala o Senhor, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele.” (Zc 12.1).

VERDADE PRÁTICA

Uma vez livre, nossa alma recebe vida espiritual e dirige nosso corpo para adorar e servir ao Criador.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Há um espírito no homem
⁸ Na verdade, há um espírito no homem, e a inspiração do TodoPoderoso o faz entendido.
Jó 32.8
 
Terça — A graça no espírito
²⁵ A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito. Amém.
Filemon 1.25
 
Quarta — Humilde de espírito
¹⁸ A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.
¹⁹ Melhor é ser humilde de espírito com os mansos, do que repartir o despojo com os soberbos.
Provérbios 16.18,19

Quinta — Fervorosos no espírito
¹¹ Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;
Romanos 12.11

Sexta — A oração de Estêvão
⁵⁹ E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.
Atos 7.59

Sábado — O Senhor seja com o teu espírito
²² O Senhor Jesus Cristo seja com o teu espírito. A graça seja convosco. Amém
2 Timóteo 4.22

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Gênesis 2.7
⁷ E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.

Eclesiastes 12.7
⁷ e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.

Zacarias 12.1
¹ Peso da Palavra do Senhor sobre Israel. Fala o Senhor, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele.
 
João 4.24
²⁴ Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.

HINOS DA HARPA CRISTÃ

Neweb Harpa Cristã - Compromisso com o louvor cristão

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PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Nesta lição, refletiremos sobre o espírito humano como o âmago da vida, segundo a revelação bíblica. Veremos como essa parte da natureza humana, recebida de Deus, nos permite verdadeira comunhão com o Criador. Aprofundaremos a distinção entre espírito e alma, e destacaremos o papel do espírito humano na santificação e adoração. Que o Espírito Santo nos conduza nesta preciosa reflexão.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: 
I) Expor que o espírito humano foi concedido diretamente por Deus como parte essencial da natureza humana, capacitando o ser humano a ter comunhão com o Criador; 
II) Enfatizar que o pecado pode enraizar-se no espírito, gerando atitudes como soberba e inveja; 
III) Mostrar que a regeneração espiritual é a base para uma vida de adoração genuína, vivida “em espírito e em verdade”.
 
B) Motivação: 
Estudar sobre o espírito humano nos ajuda a compreender nossa verdadeira essência como seres criados para a comunhão com Deus. Esse ensino fortalece a fé ao mostrar como a regeneração interior impacta a santificação e a adoração.
 
C) Sugestão de Método: 
Para reforçar o ensino do primeiro tópico, inicie uma leitura pausada e expressiva de Gênesis 2.7, destacando o momento em que Deus sopra o fôlego da vida no homem. Em seguida, promova uma reflexão com a classe, perguntando: “O que diferencia o ser humano das demais criaturas?”. Incentive os alunos a refletirem sobre a singularidade do espírito humano e sua origem divina. Use recursos visuais, como um desenho que represente corpo, alma e espírito, para ilustrar a tríplice composição do ser humano. Finalize esse reforço, desafiando os alunos a pensar como estão nutrindo sua comunhão com Deus, que habita e fala ao nosso espírito.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: 
Essa lição nos convida a reconhecer a importância de manter o espírito sensível à presença de Deus, buscando diariamente a santificação e cultivando uma vida de adoração sincera e íntima com o Senhor.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. 
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 103, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
 
B) Auxílios Especiais: 
Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Alertas Contra Distorções do Ensino Tricotomista”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda o assunto “O Sopro Divino: A Concessão do Espírito”; 2) O texto “A Restauração da Imagem de Deus”, ao final do terceiro tópico, aprofunda o assunto “Espírito, Pecado e Santificação”.
 
INTRODUÇÃO

Já estudamos a respeito do corpo e da alma. Nesta lição estudaremos acerca do espírito. Veremos como nos foi comunicado pelo Criador. Trataremos de sua divisão em relação à alma e sua importância para nossa comunhão com Deus, em santificação e adoração.
 
Palavra-Chave: ESPÍRITO
 
I. O SOPRO DIVINO: A CONCESSÃO DO ESPÍRITO
 
1. O fôlego da vida. 
Feito de uma matéria pré-existente, o pó da terra, o corpo humano estava inerte até receber o sopro divino (o fôlego da vida), ato pelo qual Deus deu ao homem o espírito e o tornou alma vivente (Gn 2.7). Até então, toda a Criação havia sido feita mediante o emprego de ordens verbais: “Haja”, “Ajuntem-se”, “Produza” (Gn 1.3-11). O homem, contudo, recebeu vida por uma comunicação especial: o elemento espiritual soprado por Deus. A matéria recebeu vida espiritual consciente, constituída de espírito e alma. O espírito é a parte imaterial através da qual estabelecemos nossa comunhão com o Criador. A vida que o espírito recebe de Deus é por Ele transmitida à alma. Esta, por sua vez, a expressa por meio do corpo. Portanto, o espírito é o âmago, a parte mais profunda e íntima do ser humano, entranhado com a alma e inseparável dela.
 
2. A singularidade do espírito. 
Alma e espírito são mencionados ao longo do Antigo e do Novo Testamento como componentes imateriais distintos. Zacarias 12.1 diz que Deus “forma o espírito do homem dentro dele”. Jó faz referência ao corpo (representado pela boca), ao espírito e à alma (Jó 7.11). Há, também, o bem conhecido texto de Eclesiastes 12.7: “e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu”. O retorno do espírito para Deus se dá junto com a alma, consciente das ações humanas, boas ou más (Lc 16.22-25; Ap 20.4). Neste texto, como em outros, ruah, o termo hebraico para “espírito”, é representativo dos dois elementos espirituais (Gn 45.27; Sl 146.4; 1Sm 30.12). Da mesma sorte, em diversas passagens nephesh (alma) é tomada pelo todo imaterial (Gn 35.18; 1Rs 17.21).
 
3. A tênue divisão. 
No Novo Testamento, 1 Tessalonicenses 5.23 e Hebreus 4.12 se destacam em relação à distinção entre alma e espírito, pois os mencionam expressamente sem qualquer aparência sinonímica. O segundo texto, aliás, refere-se à tênue divisão que há entre os dois componentes imateriais e é acessada sobrenaturalmente pela Palavra de Deus, que penetra até o mais íntimo de nosso ser, onde alma e espírito estão entretecidos. Conclui-se, portanto, que apesar das discussões teológicas a respeito da composição tríplice (espírito, alma e corpo), as Escrituras Sagradas fazem claras referências às três partes, distinguindo-as.
 
SINOPSE I

Deus concedeu ao ser humano o fôlego da vida, tornando-o um ser espiritual com capacidade de comunhão com o Criador.
 
AUXÍLIO TEOLÓGICO
ALERTAS CONTRA DISTORÇÕES DO ENSINO TRICOTOMISTA

“Textos bíblicos que parecem apoiar o tricotomismo incluem 1 Tessalonicenses 5.23, onde Paulo pronuncia a bênção: ‘E todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo’. Em 1 Coríntios 2.14 — 3.4, Paulo refere-se aos seres humanos como sarkikos (literalmente: ‘carnal’ 3.1,3), psuchikos (literalmente: ‘segundo a alma’, 2.14) e pneumatikos (literalmente: ‘espiritual’, 2.15). Esses dois textos parecem demonstrar de forma ostensiva três componentes elementares. Vários outros textos parecem distinguir alma e espírito (1Co 15.44; Hb 4.12). O tricotomismo é bastante popular nos círculos conservadores. H. O. Wiley, porém, indica que erros podem ocorrer quando seus vários componentes ficam fora de equilíbrio. Os gnósticos, antigo grupo religioso sincretista que adotava elementos tanto do paganismo quanto do Cristianismo, sustentavam que, se o espírito emanava de Deus, era imune ao pecado. Os Apolinarianos, grupo herético do século IV condenado por vários concílios eclesiásticos, acreditavam que Cristo possuía corpo e alma, mas que o espírito humano fora substituído pelo Logos divino. Placeu (1596-1655 ou 1665), da Escola de Samur, na França, ensinava que somente o pneuma era criado diretamente por Deus. A alma, dizia, era mera vida animal e perecia com o corpo.” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, pp.248,249).

II. ESPÍRITO, PECADO E SANTIFICAÇÃO

1. Pecados do espírito. 
Existem pecados do corpo, como a prostituição, e da alma, como os maus pensamentos. Mas também existem pecados do espírito, como o orgulho, a soberba, a vanglória, a arrogância e a inveja (Pv 16.18; 1Tm 3.6). Estes costumam ser piores que os pecados do corpo. Sutis (e às vezes ocultos!), os pecados do espírito causam terríveis males (Pv 15.25). Além de prejudicar seus autores, afetam e destroem muitos relacionamentos (Tg 3.13-16). Certas expressões pecaminosas da alma e do corpo, como iras, disputas e maledicências, geralmente são reflexos de pecados do espírito (Ne 4.1-8). Em alguns casos não é difícil percebê-los. Sambalate, Tobias e seus asseclas não contiveram sua soberba e inveja, mas Neemias permaneceu firme, redobrando a vigilância e a oração. Diante de capciosas e sistemáticas oposições, precisamos ter prudência e resiliência, sem nos abalar (Rm 12.21).
 
2. Raízes do pecado. 
Em 1 Tessalonicenses 5.23, Paulo trata do processo de santificação que deve atingir o ser humano por inteiro. A ordem por ele apresentada — espírito, alma e corpo — não nos parece aleatória. O ato de criação se deu do material para o imaterial (Gn 2.7), mas a Redenção se dá do espiritual para o físico (1Pe 1.23; Rm 8.23). É no imaterial, que a Bíblia geralmente chama de “coração”, que o pecado fica enraizado (Mt 15.19). Por isso, a verdadeira santificação acontece de dentro para fora (Ez 36.26,27; Rm 8.10-13; Gl 5.22). A falta dessa compreensão leva ao legalismo, além de representar grave distorção da Doutrina da Graça, pela confiança nas próprias obras (Mt 23.25-28; Ef 2.8-10).
 
3. Vencendo o pecado. 
A força do pecado arraigado em nosso espírito somente é vencida quando deixamos de confiar em nós mesmos, e dependemos inteiramente da graça de Deus e seu poder salvador e santificador (Rm 6.14; Hb 10.10). Como ensina Paulo, “a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, nos livrou da lei do pecado e da morte” (Rm 8.2). O que é impossível à força humana torna-se possível mediante o poder divino operante em nós (Rm 8.3,4). Revestir-se de mansidão e humildade, no modelo de Cristo, é essencial para uma vida espiritual saudável e frutífera (Fp 2.3-8). A arrogância sequer deveria ser nominada entre nós. Quando contendas — inclusive públicas — são feitas “em nome de Cristo” é porque ainda não compreendemos o que é o verdadeiro Cristianismo: “ao servo do Senhor não convém contender” (2Tm 2.24). Purifiquemo-nos de todos os pecados (inclusive do espírito) pelos meios da Graça, “aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2Co 7.1).

SINOPSE II

O pecado pode enraizar-se no espírito, e a verdadeira santificação começa no interior, pela ação transformadora da graça de Deus.
 
III. REGENERAÇÃO E ADORAÇÃO

1. O Novo Nascimento. 
A vitória sobre o pecado começa necessariamente com a experiência espiritual do Novo Nascimento, ato divino operado em nosso interior que nos outorga um espírito regenerado (Jo 3.5-8; Ef 2.1-6). Isso era incompreensível para Nicodemos e seu padrão religioso, assim como é para os que desejam mostrar aparência de piedade sem terem experimentado o sobrenatural processo de Regeneração (2Tm 3.5). Com espírito altivo, resistem à verdade e negam a inerrância e a infalibilidade da Bíblia, considerando sua mensagem ultrapassada. Interpretam as Escrituras conforme seus desejos já estabelecidos (2Tm 2.8; 4.3). Não podemos ter comunhão com os tais (1Tm 6.1-5; 2Tm 2.5).
 
2. Em espírito e em verdade. 
A compreensão da imprescindível obra do novo nascimento operada em nosso interior é fundamental também para uma vida correta de adoração. Assim como Nicodemos, a mulher samaritana expressou um entendimento religioso limitado ao visível, apontando o Monte Gerizim, conhecido lugar de adoração de seus pais (Jo 4.20). Uma vida espiritual sadia não se fundamenta em misticismos, mas em uma comunhão com Deus segundo as Escrituras (Jo 7.38).
 
3. Um espírito quebrantado. 
O Pentecostalismo Clássico sempre foi despido de crenças e práticas alheias às Escrituras, buscando sempre refletir o autêntico cristianismo bíblico. Como Jesus ensinou à samaritana, “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.24). A verdadeira e pura adoração nasce de um espírito quebrantado, em simplicidade, sem pretensão de louvor ou glória humana (Sl 51.17; 2Co 11.3).
 
SINOPSE III

A regeneração espiritual é essencial para uma adoração autêntica, que nasce de um espírito quebrantado e alinhado com a verdade bíblica.

AUXÍLIO TEOLÓGICO
A RESTAURAÇÃO DA IMAGEM DE DEUS

“A respeito da imagem moral de Deus nos seres humanos, ‘Deus fez ao homem reto’ (Ec 7.29). Até mesmo os pagãos, que não possuem conhecimento da Lei escrita de Deus, conservam uma Lei moral escrita por Ele em seus corações (Rm 2.14,15). Em outras palavras, somente os seres humanos possuem a capacidade de sentir o que é certo e errado, bem como o intelecto e a vontade necessários para escolher entre eles. Por esta razão, os seres humanos são chamados livres agentes morais. Diz-se também que possuem autodeterminação. Efésios 4.22-24 parece indicar que a imagem moral de Deus, embora não completamente erradicada na Queda, foi afetada negativamente até certo ponto. Para ter restaurada a imagem moral ‘em verdadeira justiça e santidade’, o pecador precisa aceitar a Cristo e se tornar uma nova criação.” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.260).
 
CONCLUSÃO

Âmago da vida humana, o espírito nos foi dado por Deus para que mantenhamos comunhão com Ele. Não deixemos que os cuidados da vida nos façam esquecer de que somos seres espirituais. Desfrutar da presença divina fortalece o espírito, alegra a alma e nos enche de vigor para enfrentar os desafios cotidianos em nossa jornada ao Céu.
 
REVISANDO O CONTEÚDO

1. Que ato divino demonstra a doação do espírito ao ser humano?
Feito de uma matéria pré-existente, o pó da terra, o corpo humano estava inerte até receber o sopro divino (o fôlego da vida), ato pelo qual Deus deu ao homem o espírito e o tornou alma vivente (Gn 2.7).
 
2. Quais os principais textos neotestamentários que mencionam a tríplice composição humana?
No Novo Testamento, 1 Tessalonicenses 5.23 e Hebreus 4.12 se destacam em relação à distinção entre alma e espírito, pois os mencionam expressamente sem qualquer aparência sinonímica.

3. Existem pecados do espírito? Cite exemplos.
Mas também existem pecados do espírito, como o orgulho, a soberba, a vanglória, a arrogância e a inveja (Pv 16.18; 1Tm 3.6).

4. Onde ficam enraizados os pecados?
É no imaterial, que a Bíblia geralmente chama de “coração”, que o pecado fica enraizado (Mt 15.19).
 
5. Como vencer a força do pecado?
A força do pecado arraigado em nosso espírito somente é vencida quando deixamos de confiar em nós mesmos e dependemos inteiramente da graça de Deus e seu poder salvador e santificador (Rm 6.14; Hb 10.10).
 
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
ESPÍRITO — O ÂMAGO DA VIDA HUMANA

Nesta lição, veremos outra particularidade do interior humano. Assim como esboçamos o corpo e a alma nas lições anteriores, o espírito também constitui a tríplice formação humana. Semelhante à alma, que precisa ser cuidada a fim de que a nossa afetividade e racionalidade estejam santificados para Deus, nosso espírito também carece de estar em profunda comunhão e unidade com o Espírito de Deus. O espírito é a parte do interior humano, pelo qual, podemos ter contato com o sobrenatural divino. Essa distinção da alma pode ser notada de maneira mais clara quando oramos ou expressamos adoração a Deus. Nosso interior sente a presença do Espírito Santo e recebemos o seu fortalecimento espiritual, por exemplo, ao término de um culto. Essa experiência é uma evidência notável de que o nosso ser é constituído não apenas de corpo e alma, mas também do espírito que carece de fortalecimento e revestimento (Ef 6.10,11; Cl 3.10).
Vale destacar que nosso Senhor mencionou que os verdadeiros adoradores são aqueles que adoram em “espírito e em verdade” (cf. Jo 4.23,24). Note que a verdadeira e pura adoração é percebida de maneira transparente pelo Espírito de Deus ao sondar o nosso interior, a saber, o nosso espírito e, portanto, não há nada que possamos ocultar aos seus olhos. Assim sendo, não há como ocultar quem somos em nosso mais íntimo interior. Por essa razão, uma adoração verdadeira só pode ser oferecida por aqueles que já experimentaram do novo nascimento.
Conforme discorre o Comentário Bíblico Pentecostal — Novo Testamento (CPAD), “[...] o significado de ‘maneira verdadeiramente espiritual diz respeito à natureza do crente que Jesus criou pelo Espírito. O nascido de novo assume a natureza espiritual de Deus, e assim tem a capacidade de comunicar-se e comungar com Deus. Num estado não-regenerado, ninguém entende o ensino de Jesus, que é de cima. Além do mais, a afirmação ‘Deus é espírito’ do versículo 24 alude à essência de Deus, mas indica que Deus é de natureza espiritual. Para que as pessoas se comuniquem com Ele, elas também têm de ter uma natureza semelhante.” (Volume 1, 2003, pp.512,513). Nessa perspectiva, podemos entender que o nosso espírito também precisa ser santificado e consagrado a Deus. Qualquer crente que almeja servir a Deus com sinceridade e verdade, precisa abster o seu espírito de qualquer distração que o faça perder de vista a adoração completa a Deus. Afinal de contas, o Senhor não divide a sua glória com ninguém (Is 42.8). Que o nosso espírito, alma e corpo sejam dedicados com exclusividade para adorar a Deus (1Ts 5.23).

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