TEXTO PRINCIPAL
"Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes." (1 Tm 6.8)
RESUMO DA LIÇÃO
O contentamento com o Senhor vem em nossa vida à medida que deslocam os o olhar do que é terreno para o que é eterno.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA - Fp 4.11,12 O contentamento revela maturidade.
"Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes." (1 Tm 6.8)
O contentamento com o Senhor vem em nossa vida à medida que deslocam os o olhar do que é terreno para o que é eterno.
SEGUNDA - Fp 4.11,12 O contentamento revela maturidade.
¹¹ Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
¹² Sei estar abatido, e sei também te0-23cer necessidade.
Filipenses 4.11,12
TERÇA - l Tm 6.8 O contentamento
revela o que é importante.
⁸ Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
1 Timóteo 6.8
QUARTA - Mc 7.20-23 Linguagem
coerente com a ação.
²⁰ Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.
²¹ Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
²² Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
²³ E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.
Mateus 7.20-23
QUINTA - Hb 10.34-36 O
contentamento é para quem coloca o coração no que é eterno.
³⁴ Porque também vos compadecestes das minhas prisões, e com alegria permitistes o roubo dos vossos bens, sabendo que em vós mesmos tendes nos céus uma possessão melhor e permanente.
³⁵ Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão.
³⁶ Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa
Hebreus 10.4-36
SEXTA - Sl 103.2 O contentamento
é para quem reconhece os benefícios do Senhor.
² Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios.
Salmo 103.2
SÁBADO - Fp 1.3,4 O contentamento
e a gratidão a Deus.
³ Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós,
⁴ Fazendo sempre com alegria oração por vós em todas as minhas súplicas,
Filipenses 1.3,4
OBJETIVOS
APRESENTAR as características daquilo que nos Leva ao contentamento;
RECONHECER que precisamos valorizar o que há de mais profundo;
CONSCIENTIZAR de que precisamos proteger nosso contentamento.
Professor(a), nesta lição veremos que aqueles que se encontram contentes com o Senhor vivem uma vida mais Leve, agradável e satisfatória diante dos problemas que se apresentam. Por essa razão, seus alunos precisam aprender que o contentamento gera uma paz indizível no coração que, na maioria das vezes, é inexplicável. Ressalte que a sabedoria nos leva a deixar o estilo de vida insatisfeito, por um estilo que não perde tempo com murmurações e críticas. A capacidade de se contentar em Deus é uma "arma" que a Bíblia coloca em nossas mãos diante de uma cultura em que viver de maneira insatisfeita, utilizemos essa "arma".
Professor(a), converse com os alunos explicando que “muitas pessoas sofrem da mais contagiosa de todas as doenças. A Síndrome de ‘Se pelo menos'. Os germes do descontentamento podem infectar uma única pessoa e então dominar toda uma comunidade, afetando todos os aspectos da vida — físico, mental, emocional e espiritual. A seguir, está uma lista de algumas declarações pronunciadas por aqueles afetados pela Síndrome de ‘Se pelo menos': Se pelo menos eu tivesse mais dinheiro... Se pelo menos eu conseguisse tirar melhores notas... Se pelo menos tivéssemos uma casa melhor... Se pelo menos eu não tivesse tido uma educação tão ruim... Se pelo menos ela tivesse continuado namorando comigo... Se pelo menos o nosso pastor fosse um pregador mais forte... Discuta com os alunos a lista e pergunte se gostariam de acrescentar mais alguma declaração. Conclua enfatizando o cuidado que temos de ter com essa perigosa “síndrome". Adaptado de SW INDOLL, Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD. 2013, p. 102.
Provérbios 15.14-17
¹⁴ O coração sábio buscará o conhecimento, mas a boca dos tolos se apascentará de estultícia.
¹⁵ Todos os
dias do aflito são maus, mas o de coração alegre tem um banquete contínuo.
¹⁶ Melhor é o pouco com o temor do Senhor do que um grande tesouro onde há inquietação.
¹⁶ Melhor é o pouco com o temor do Senhor do que um grande tesouro onde há inquietação.
¹⁷ Melhor é a comida de
hortaliça onde há amor do que o boi gordo e, com ele, o ódio.
Provérbios 16.8
⁸ Melhor é o pouco com justiça do que a abundância de colheita com injustiça.
Provérbios 17.1
¹ Melhor é um bocado seco e com ele a tranquilidade do que a casa cheia de vítimas, com contenda.
É possível trocar um estilo de
vida indignado e insatisfeito, por um estilo de que não perca tempo com murmurações
e críticas? Na lição desta semana, veremos que é possível adotar um estilo de
vida mais maduro, discreto e moderado por intermédio do contentamento. A
capacidade de se contentar em Deus é uma grande arma que a Bíblia coloca em
nossas mãos diante de uma cultura em que viver de maneira indignada e
insatisfeita parece ser a regra.
1. A moderação em Provérbios.
⁸ Melhor é o pouco com justiça do que a abundância de colheita com injustiça.
¹ Melhor é um bocado seco e com ele a tranquilidade do que a casa cheia de vítimas, com contenda.
INTRODUÇÃO
I - CARACTERÍSTICAS QUE NOS LEVAM AO CONTENTAMENTO
O que os capítulos de Provérbios desta lição trazem como ensinamento e a respeito
da capacidade de vivermos um estilo de vida moderado em que o que é material
não seja mais importante do que os valores profundos revelados pela Palavra de
Deus. Assim sendo, o temor do Senhor vale muito mais que as riquezas (Pv
15.16); o amor é mais precioso que um luxuoso banquete (Pv 15.17); a justiça é
mais valorosa que a riqueza conquistada de maneira injusta (Pv 16.8); uma
refeição simples, com tranquilidade e paz, é melhor que uma casa abastada cheia
de contenda e brigas (Pv 17.1). Provérbios nos ensina a viver de acordo com 0
que verdadeiramente importa.
2. O temor do Senhor e o amor
valem mais.
Provérbios 15.14-17 retoma a busca da sabedoria como a maneira
sensata de viver. Aqui, é sábio aquele que tem o coração cheio de conhecimento
(v.14) pois, consequentemente, seu coração também desfrutará de alegria (v.15).
Assim, uma pessoa que tem o coração com conhecimento e alegria na presença de
Deus, saberá discernir que a aquisição de bens materiais nem sempre significa
conquistar a felicidade. Ela também saberá pesar entre "o pouco com o
Temor do Senhor” e “um grande tesouro com inquietação” (v.16). Não tenha dúvida
de que ela escolherá o pouco com o temor do Senhor, essa pessoa saberá pesar
entre “a comida com hortaliça onde há amor” entre “0 boi gordo e, com ele, o
ódio” (v.17). Não tenha dúvida que ela escolherá a simplicidade em que haja o
amor. A questão aqui não é necessariamente fazer a escolha, entre um e outro,
mas compreender que há coisas mais preciosas na sabedoria divina e que,
diferentemente dos bens materiais, só o temor do Senhor e o amor podem nos levar
ao contentamento.
3. O “pouco com justiça" e a
“tranquilidade são melhores".
Provérbios 16.8 e 17.1 trazem a questão da
justiça e da paz. Dessa forma, o sábio ensina que é muito melhor ter pouco, mas
vivendo com justiça, ou seja, é melhor ser um pobre justo que ter abundância
conquistada de maneira injusta, isto é, ser um rico injusto (Pv 16.8). O sábio
também ensina que o bocado seco, ou seja, um pão velho que não pode ser
embebido num delicioso molho, acompanhado de tranquilidade e paz, é melhor que
um grande banquete em que há brigas e confusões (Pv 17.1). Aqui também não é a
questão entre escolher um ou outro, mas de saber discernir que quem sabe o que
é justiça e paz, e as observa, caminhará nesta vida com grande contentamento.
PENSE!
O que nos leva ao verdadeiro contentamento?
PONTO IMPORTANTE!
O temor do Senhor o amor, a justiça e a paz nos levam ao verdadeiro contentamento.
SUBSÍDIO 1
Professor(a), explique aos alunos que “Salomão não negligenciou o descontentamento. Em três ocasiões distintas, ele ofereceu sabedoria a todos nós, especialmente para aquelas ocasiões em que nos sentimos tentados a sentir pena de nós mesmos. Aqui estão dois exemplos: ‘Melhor é a comida de hortaliça onde há amor do que o boi gordo e, com ele, o ódio’ (15.17). ‘Melhor é um bocado seco e tranquilidade do que a casa farta de carnes e contendas' (171, ARA) A imagem de um “bocado seco" (conforme a N IV 1984) é um retrato que qualquer viajante antigo poderia apreciar. Sem o benefício de conservantes para seu alimento, os viajantes se alimentavam de pão ou algo similar à carne seca. Eles se contentavam com pouco. E mesmo em casa, durante tempos de vacas magras, o pão velho e a carne seca poderiam ser o jantar. O provérbio compara esta refeição espartana a uma “casa farta de carnes" (o significado hebraico literal). Segundo a lei e a tradição do Antigo Testamento, um sacerdote podia levar para casa, para a sua família, algumas porções do alimento não completam ente consumido no altar (Lv 10.12-14). É assim que um homem que dedicava a sua vida ao ministério sustentava a sua casa. A palavra para a morte ritual de um animal era usada, às vezes, no sentido de preparativos para um banquete, para uma mesa suntuosa, coberta com carne, legumes, pão e vinho deliciosos." (Adaptado de SWINDOLL, Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD, 2013. p. 105.)
1.O que é o Contentamento?
O que nos leva ao verdadeiro contentamento?
O temor do Senhor o amor, a justiça e a paz nos levam ao verdadeiro contentamento.
Professor(a), explique aos alunos que “Salomão não negligenciou o descontentamento. Em três ocasiões distintas, ele ofereceu sabedoria a todos nós, especialmente para aquelas ocasiões em que nos sentimos tentados a sentir pena de nós mesmos. Aqui estão dois exemplos: ‘Melhor é a comida de hortaliça onde há amor do que o boi gordo e, com ele, o ódio’ (15.17). ‘Melhor é um bocado seco e tranquilidade do que a casa farta de carnes e contendas' (171, ARA) A imagem de um “bocado seco" (conforme a N IV 1984) é um retrato que qualquer viajante antigo poderia apreciar. Sem o benefício de conservantes para seu alimento, os viajantes se alimentavam de pão ou algo similar à carne seca. Eles se contentavam com pouco. E mesmo em casa, durante tempos de vacas magras, o pão velho e a carne seca poderiam ser o jantar. O provérbio compara esta refeição espartana a uma “casa farta de carnes" (o significado hebraico literal). Segundo a lei e a tradição do Antigo Testamento, um sacerdote podia levar para casa, para a sua família, algumas porções do alimento não completam ente consumido no altar (Lv 10.12-14). É assim que um homem que dedicava a sua vida ao ministério sustentava a sua casa. A palavra para a morte ritual de um animal era usada, às vezes, no sentido de preparativos para um banquete, para uma mesa suntuosa, coberta com carne, legumes, pão e vinho deliciosos." (Adaptado de SWINDOLL, Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD, 2013. p. 105.)
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II - VALORIZE O QUE HÁ DE MAIS PROFUNDO
À luz
dos textos de Provérbios, conjugado com textos do Novo Testamento, podemos aprender
a respeito do contentamento como um tema profundamente espiritual. Na fé
cristã, o contentamento se apresenta como uma paz interna diante de
circunstâncias externas contrárias diante de nós e, ao mesmo tempo, que
apresentamos uma postura de gratidão a Deus diante dos infortúnios da vida.
Vemos esse contentamento na vida do apóstolo Paulo por meio do ensino em suas
cartas quando diz que “já aprendi a contentar-me com o que tenho"; “estou
instruído tanto a ter fatura quanto a ter fome, tanto a ter abundância como a
ter necessidade"; “tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos,
estejamos com isso contentes" (Fp 4,11,12; 1 Tm 6.8). Em Hebreus, o
escritor sagrado nos instrui a deixar a avareza, “contentando-vos com o que
tendes”, pois há uma promessa de que não seremos abandonados pelo Senhor (Hb 13
5), Só age assim quem consegue colocar a sua atenção no que é eterno diante das
inquietações terrenas.
2. Contentamento é pôr os olhos
no que é eterno.
Tanto os textos de Provérbios quanto os do Novo Testamento
mostram que nem tudo no âmbito terreno ocorre da melhor forma. Geralmente não
seremos reconhecidos pelos outros, por certo passaremos por injustiças,
certamente teremos prejuízos financeiros e os desafios a mais. Então, se
esperarmos demasiadamente grandes resultados em algo que não controlamos, e não
temos como controlar, certamente nos frustraremos. Por isso, à luz do exemplo
dos cristãos do primeiro século e, ao longo da história, temos de aprender a
colocar o nosso coração no que é eterno (Hb 10.34-36). Essa é a máxima da vida
cristã! Como vimos no primeiro tópico, o “temor do Senhor" tem valor
eterno; o amor que vem de Deus tem valor eterno; sua justiça e paz têm valor
eterno; e, por isso, quando esses valores estão dentro de nós, Deus gera um
contentamento indizível, pois nossos olhos não estão voltados para as
circunstâncias terrenas, mas “sabendo que, em vós mesmos, tendes nos céus uma
possessão melhor e permanente” (Hb 10.34).
3. O contentamento gera passividade?
Há quem critique a visão bíblica do contentamento porque ela pode gerar
passividade. Em primeiro lugar, devemos rechaçar essa crítica porque o
contentamento é um ensino evidentemente bíblico e, por isso, se torna
autoritativo para a nossa vida. Em segundo, o contentamento não é uma virtude
cristã que gera inatividade, comodismo. Pelo contrário, quem pode andar em
comodismo se levar a sério o “temor do Senhor? Quem pode andar em comodismo se
amar verdadeiramente? Quem pode ser passivo se observar a justiça, isto é, se
relacionar com o outro de maneira justa? Contentamento não é acomodação, mas
reconhecimento do que você tem e faz e, ao mesmo tempo, é estar grato a Deus
por tudo (Fp 4.11-13), sem perder a consciência de que não teremos tudo o tempo
todo.
PENSE!
O que é contentamento?
PONTO IMPORTANTE!
Uma paz interna diante das circunstâncias externas e, ao mesmo tempo, uma postura de gratidão a Deus na vida.
SUBSÍDIO 2
“O livro de Provérbios nos aconselha a encontrar prazer pessoal nas coisas que o dinheiro não pode comprar, como amor e harmonia interpessoal. A sabedoria também aponta para outra esperança intangível, que satisfaz o coração de maneiras que os bens materiais não conseguem satisfazer. Melhor é o pouco com justiça do que a abundância de colheita com injustiça (16.8). Nada obtido por meio da injustiça trará satisfação. O sábio declarou que o seu ganho honesto, ainda que menor do que poderia ter sido, lhe traria mais satisfação do que poderiam trazer as riquezas obtidas de forma ilícita. Os ricos e os pobres, aqueles que querem muito, os que têm muito e os que acham que precisam ter mais — todos precisam, igualmente, do conselho do sábio. O descontentamento raramente tem algo a ver com a condição financeira da pessoa descontente. A avareza é um câncer da atitude, provocado não por fundos insuficientes, mas por prioridades equivocadas e inapropriadas. Algumas pessoas nunca ficarão satisfeitas, não importando o quanto adquiram. O descontentamento é um ladrão que continua a nos roubar a paz e a integridade. Com muita sutileza ele sussurra: 'Mais... mais... mais..,’. (Adaptado de SWINDOLL. Charles R. Vivendo Provérbios, Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 107.)
O que é contentamento?
Uma paz interna diante das circunstâncias externas e, ao mesmo tempo, uma postura de gratidão a Deus na vida.
“O livro de Provérbios nos aconselha a encontrar prazer pessoal nas coisas que o dinheiro não pode comprar, como amor e harmonia interpessoal. A sabedoria também aponta para outra esperança intangível, que satisfaz o coração de maneiras que os bens materiais não conseguem satisfazer. Melhor é o pouco com justiça do que a abundância de colheita com injustiça (16.8). Nada obtido por meio da injustiça trará satisfação. O sábio declarou que o seu ganho honesto, ainda que menor do que poderia ter sido, lhe traria mais satisfação do que poderiam trazer as riquezas obtidas de forma ilícita. Os ricos e os pobres, aqueles que querem muito, os que têm muito e os que acham que precisam ter mais — todos precisam, igualmente, do conselho do sábio. O descontentamento raramente tem algo a ver com a condição financeira da pessoa descontente. A avareza é um câncer da atitude, provocado não por fundos insuficientes, mas por prioridades equivocadas e inapropriadas. Algumas pessoas nunca ficarão satisfeitas, não importando o quanto adquiram. O descontentamento é um ladrão que continua a nos roubar a paz e a integridade. Com muita sutileza ele sussurra: 'Mais... mais... mais..,’. (Adaptado de SWINDOLL. Charles R. Vivendo Provérbios, Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 107.)
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III - PROTEGENDO 0 SEU CONTENTAMENTO
A gratidão é um estado
permanente de reconhecimento pelas bênçãos que Deus nos concedeu. Esse
exercício de reconhecimento em atitude de louvor, oração e alegria permeiam o
sentimento de ações de graças que devem os devotar a Deus por tudo o que Ele é
e faz. Esse sentimento pode ser encontrado na vida do salmista: “Bendize, ó
minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios” (Sl
103.2); o encontramos também na vida do apóstolo dos gentios: “Dou graças ao
meu Deus todas as vezes que me lembro de vós, fazendo, sempre com alegria,
oração por vós em todas as minhas súplicas” (Fp 1.3,4). Assim, tanto o
sentimento do salmista quanto o do apóstolo dos gentios está subentendi[1]do
nos textos bíblicos de Provérbios 15, 16 e 17. Para tirar o nosso olhar de um
determinado infortúnio é necessário deslocá-lo para o que já temos, reconhecendo
isso como favor de Deus. E para fazer assim, é necessário ter uma atitude de
agradecimento pelo que temos. Portanto, ag ra d ece ra Deus e a quem nos
estendeu a mão em algum da vida, é um antídoto contra a nossa autossuficiência
e passamos a compreender que desfrutamos da graça de Deus. Essa postura
fortalece o nosso contentamento.
2. Valorize o que você já tem!
Provérbios 15, 16 e 17 nos lembra que, uma vez acompanhado com o temor do
Senhor, amor, justiça e paz, tudo o que temos na presença de Deus é bom e, por
isso, podemos valorizar cada benefício como favor de Deus, Nesse contexto, o
apóstolo Paulo nos lembra que a vontade do Senhor sempre é “boa, perfeita e
agradável” (Rm 12.2). Logo, esse exercício de valorizar o que temos como
reconhecimento do favor de Deus é como uma guarda em nossa boca, que nos impede
de murmurar, esbravejar e adotar um estilo de vida de muita reclamação
acompanhada de pouca ação e assertividade, Esse tipo de comportamento corrói o
nosso contentamento.
3. Esteja contente!
O
contentamento com o Senhor é a melhor maneira de se colocar diante dos desafios
da vida. Certamente, o apóstolo dos gentios tinha todo motivo do mundo para passar
por essa vida de maneira frustrada, amargurada e rancorosa (2 Co 11.16-33).
Entretanto, ele preferiu viver de maneira que a presença de Deus fosse o seu
contentamento. O propósito de sua vida não era de natureza terrena, mas
espiritual, celestial e eterna, ele desejava o que era humilde, revestido de
entranháveis afetos e compaixões (Rm 12.16; Fp 2.1). O desejo do apóstolo era
que sintamos o mesmo que ele sentia (Fp 2.2). Assim, quem tem esse mesmo
sentimento, não se encontra dominado pelos valores do mundo, mas pelos valores
eternos do céu. Por isso, essa pessoa é capaz de se encontrar contente com o
Senhor.
PENSE!
A gratidão é uma importante virtude para o contentamento.
PONTO IMPORTANTE!
A gratidão nos permite a estar contentes com o que temos, reconhecendo como favor de Deus.
SUBSÍDIO 3
“O dinheiro não é o problema, e a riqueza não é má. Eu tenho observado que os pobres podem ser mais materialistas que um bilionário, e os ricos podem realizar muitas coisas boas com o seu dinheiro. O coração é que tem a chave para conservar os bens materiais na perspectiva adequada. Essa chave é escolher o contentamento. Paulo cultivava um espirito satisfeito, de três maneiras especificas. Em primeiro lugar, ele procurava ativamente a obra de Deus, em todas as circunstâncias (Fp 1.12-14). Em segundo lugar, agradecia a Deus pelo que tinha, em vez de se queixar a respeito do que lhe faltava (1.3, 7; 4.11,12). Em terceiro lugar, valorizava os relacionamentos acima dos bens materiais (4,17).” (Adaptado de SWINDOLL. Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 83.)
PROFESSOR(A),
"exercício da gratidão é uma prática encorajada nas Escrituras Sagradas. Render graças a Deus é uma forma de reconhecer a sua soberania, 0 seu amor e cuidado sobre nossas vidas. A gratidão também é uma forma de o crente expressar a fé paciente em Deus e que, mesmo diante dos desafios da vida, em tudo se mostra confiante na misericórdia divina e na sua infalibilidade" (Extraído de Encorajamento, Instrução e Conselho: Alcance uma vida Feliz com o Conselho dos Salmos. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p. 125).
A gratidão é uma importante virtude para o contentamento.
A gratidão nos permite a estar contentes com o que temos, reconhecendo como favor de Deus.
“O dinheiro não é o problema, e a riqueza não é má. Eu tenho observado que os pobres podem ser mais materialistas que um bilionário, e os ricos podem realizar muitas coisas boas com o seu dinheiro. O coração é que tem a chave para conservar os bens materiais na perspectiva adequada. Essa chave é escolher o contentamento. Paulo cultivava um espirito satisfeito, de três maneiras especificas. Em primeiro lugar, ele procurava ativamente a obra de Deus, em todas as circunstâncias (Fp 1.12-14). Em segundo lugar, agradecia a Deus pelo que tinha, em vez de se queixar a respeito do que lhe faltava (1.3, 7; 4.11,12). Em terceiro lugar, valorizava os relacionamentos acima dos bens materiais (4,17).” (Adaptado de SWINDOLL. Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 83.)
"exercício da gratidão é uma prática encorajada nas Escrituras Sagradas. Render graças a Deus é uma forma de reconhecer a sua soberania, 0 seu amor e cuidado sobre nossas vidas. A gratidão também é uma forma de o crente expressar a fé paciente em Deus e que, mesmo diante dos desafios da vida, em tudo se mostra confiante na misericórdia divina e na sua infalibilidade" (Extraído de Encorajamento, Instrução e Conselho: Alcance uma vida Feliz com o Conselho dos Salmos. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p. 125).
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CONCLUSÃO
HORA DA REVISÃO
O que os capítulos de Provérbios desta lição trazem como ensinamento é a respeito da capacidade de vivermos um estilo de vida moderado em que o que é material não seja mais importante do que valores profundos revelados pela Palavra de Deus.
2. O que podemos entender como contentamento?
 luz dos textos de Provérbios, conjugado com textos do Novo Testamento, podemos aprender a respeito do contentamento como um tema profundamente espiritual.
3. Com o podem os responder à crítica de que o contentamento pode gerar passividade ?
Contentamento não é acomodação, mas reconhecimento do que você tem e faz e, ao mesmo tempo, estar grato a Deus por tudo (Fp 4.11-13). sem perder a consciência de que não teremos tudo o tempo todo.
4. O que é gratidão?
A gratidão é um estado permanente de reconhecimento pelas bênçãos que Deus nos concedeu.
A gratidão é um estado permanente de reconhecimento pelas bênçãos que Deus nos concedeu.
5. Qual é a melhor maneira de nos colocarmos diante dos desafios da vida?
O contentamento com o Senhor é a melhor maneira de se colocar diante dos desafios da vida
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