Lição 11 – O espírito humano e as disciplinas cristãs
TEXTO ÁUREO
“Porque o
exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa,
tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.” (1Tm 4.8).
VERDADE
PRÁTICA
As
disciplinas espirituais são necessárias para o fortalecimento do espírito,
assim como os exercícios físicos para a estrutura óssea e muscular.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda — Jesus dedicou-se
ao jejum e à oração
¹ Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
² E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;
Mateus 4:1,2
Terça — Uma noite em
oração
¹² E aconteceu que naqueles dias saiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus.
Lucas 6:12
Quarta — A disciplina
de Daniel
¹⁰ Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
Daniel 6:10
Quinta — Vivendo a
verdadeira piedade nas perseguições
¹² E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.
2 Timóteo 3:12
Sexta — Homens
piedosos
² E uns homens piedosos foram enterrar Estêvão, e fizeram sobre ele grande pranto.
Atos 8:2
Sábado — Mulheres
piedosas
¹ Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra;
² Considerando a vossa vida casta, em temor.
³ O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de joias de ouro, na compostura dos vestidos;
⁴ Mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.
⁵ Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos;
1 Pedro 3:1-5
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
1 Timóteo
4.6-8,13-16.
6 — Propondo
estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as
palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.
7 — Mas
rejeita as fábulas profanas e de velhas e exercita-te a ti mesmo em piedade.
8 — Porque o
exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa,
tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.
13 —
Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá.
14 — Não
desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição
das mãos do presbitério.
15 — Medita
estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a
todos.
16 — Tem
cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo
isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.
HINOS DA HARPA CRISTÃ
1 Contra os males deste mundo,
Deus nos vale só;
Não há mal que Deus não cure,
Pois de nós tem dó.
Cristo cura, sim,
Cristo cura, sim.
Seu amor por nós é Imenso;
Ele cura, sim!
2 Derramou Seu sangue puro
P'ra remir a mim;
Quando ungido sou de azeite,
Sou curado, enfim!
3 Só noss’alma é bem segura,
Oculta em Jesus;
Ele o bálsamo da vida,
Derramou na cruz.
4 Glória a Deus! Eterna glória,
Demos-Lhe louvor;
Glória, cânticos e hosanas
Dai ao Redentor!
Autor ou Tradutor: *** Autor desconhecido
1 Bem-aventurado o que confia
No Senhor, como fez Abraão;
Ele creu, ainda que não via,
E, assim, a fé não foi em vão.
É feliz quem segue, fielmente,
Nos caminhos santos do Senhor,
Na tribulação é paciente,
Esperando no seu Salvador.
2 Os heróis da Bíblia Sagrada,
Não fruíram logo seus troféus;
Mas levaram sempre a cruz pesada,
Para obter poder dos céus,
E depois, saíram pelo mundo,
Como mensageiros do Senhor,
Com coragem e amor profundo,
Proclamando Cristo, o Salvador.
3 Quem quiser de Deus ter a coroa,
Passará por mais tribulação;
Às alturas santas ninguém voa,
Sem as asas da humilhação;
O Senhor tem dado aos Seus queridos,
Parte do Seu glorioso ser;
Quem no coração for mais ferido,
Mais daquela glória há de ter.
4 Quando aqui as flores já fenecem,
As do céu começam a brilhar;
Quando as esperanças desvanecem,
O aflito crente vai orar;
Os mais belos hinos e poesias,
Foram escritos em tribulação,
E do céu, as lindas melodias,
Se ouviram, na escuridão.
5 Sim, confia tu, inteiramente;
Na imensa graça do Senhor;
Seja de ti longe o desalento
E confia no Seu santo amor.
Aleluia seja a divisa,
Do herói e todo o vencedor;
E do céu mais forte vem a brisa,
Que te leva ao seio do Senhor.
Autor ou Tradutor: F.V Frida Vingren
1 Breve no céu, Jesus há de aparecer
Em gloriosa luz; todos O hão de ver
Naquele dia, então, eu hei de receber
De Cristo galardão; oh! que prazer!
Breve verei o bom Jesus,
E viverei em plena luz;
No lindo céu eu gozarei...
De toda a dor, por Deus, livre serei.
2 Na vinda do Senhor irei eu receber,
Do Seu eterno amor, repouso e prazer,
- Disso, meu bom Jesus, tem-me falado já
E da celeste luz de Jeová!
3 Na vinda do Senhor desfrutarei prazer,
Quando meu Salvador em glória aparecer;
Eis que Ele breve vem, os santos levará
Para a mansão de além, donde virá!
Autor ou Tradutor: P.L.M Paulo Leivas Macalão
PLANO DE
AULA
1.
INTRODUÇÃO
Nesta lição,
destacamos a importância das disciplinas espirituais como práticas
indispensáveis à vida cristã piedosa. Assim como o corpo necessita de
exercício, o espírito precisa de oração, jejum e meditação na Palavra para se
manter forte e vigilante. Veremos que a piedade, firmada em disciplinas
espirituais, é fonte de vida presente e eterna.
2.
APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos
da Lição:
I) Explicar o conceito bíblico de piedade, distinguindo entre sua
dimensão interna e externa;
II) Despertar nos alunos a consciência da
necessidade de uma prática regular e perseverante das disciplinas espirituais;
III) Conscientizar os alunos que as disciplinas espirituais são ferramentas
essenciais na batalha contra as forças do mal.
B)
Motivação:
Esta lição fortalece a vida espiritual dos crentes, ensinando que a
piedade se cultiva com práticas diárias de oração, jejum e meditação na
Palavra. Seu ensino reafirma que a comunhão com Deus exige disciplina e nos
desafia a viver uma fé prática e constante.
C) Sugestão
de Método:
Para enfatizar o segundo tópico desta lição, inicie o tópico
propondo uma reflexão sobre a dificuldade de manter uma rotina de exercícios
físicos e, em seguida, estabeleça um paralelo com a prática das disciplinas
espirituais, conforme apresentado na lição. Em seguida, promova uma reflexão
guiada com perguntas como: “Por que é tão difícil manter uma vida de oração e
jejum?” e “O que nos distrai ou nos impede de buscar a Deus diariamente?”.
Encerre com um desafio prático: cada aluno deve escolher uma disciplina
espiritual para praticar com constância durante a semana, registrando breves
anotações sobre as dificuldades e percepções vivenciadas, a fim de compartilhar
na próxima aula. Isso tornará o ensino mais participativo, aplicado e
transformador.
3. CONCLUSÃO
DA LIÇÃO
A)
Aplicação:
Precisamos avaliar nossa rotina espiritual e identificar o que tem
enfraquecido nossa vida devocional. Então, podemos estabelecer um plano simples
e realista para restaurar o hábito das disciplinas espirituais, com
perseverança e sinceridade diante de Deus.
4. SUBSÍDIO
AO PROFESSOR
A) Revista
Ensinador Cristão.
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens,
artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição
103, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios
Especiais:
Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na
preparação de sua aula: 1) O texto “A Graça da Disciplina”, localizado depois
do primeiro tópico, aprofunda o assunto “A Piedade e as Disciplinas Cristãs”;
2) O texto “O Exercício da Piedade”, ao final do segundo tópico, aprofunda o
assunto “O Desafio das Disciplinas Espirituais”.
INTRODUÇÃO
Palavra-Chave: DISCIPLINAS
I. A PIEDADE
E AS DISCIPLINAS CRISTÃS
Escrevendo a Timóteo, Paulo apresenta um paralelo entre o
exercício corporal e a piedade: “Porque o exercício corporal para pouco
aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida
presente e da que há de vir” (1Tm 4.8). O apóstolo não está desconsiderando de
forma absoluta o valor do exercício corporal. Aliás, o labor físico de Paulo
era constante em decorrência de suas longas e constantes viagens, como também
Jesus fizera (2Co 11.26; Mt 9.35). Contudo, ele enfatiza a sobre-excelência da
piedade, em cujo conceito estão as disciplinas cristãs, os exercícios
espirituais. Enquanto os exercícios corporais têm algum valor apenas para esta
vida, a piedade nos traz benefícios nesta vida e na eternidade.
2. Piedade
interna e externa.
Do grego eusebia (“eu”, bom, e sebomai, ser devoto), a
palavra piedade tem um amplo sentido espiritual e prático. Podemos
resumi-lo como sendo um conjunto de atitudes que expressam temor, respeito,
reverência e amor a Deus. Tais condutas estão ligadas a fatores internos e
externos. Ênfases exageradas no valor das obras produzem um entendimento
limitado e incorreto dessa importante virtude, como visto no Catolicismo desde
os tempos medievais. Os escribas e fariseus também davam grande valor ao
aspecto externo. Faziam longas orações, dizimavam e amavam cumprir publicamente
seus deveres religiosos, mas interiormente estavam cheios de hipocrisia e de
maldade (Mt 23.5-7, 14-23,28). A verdadeira piedade contempla as disciplinas
espirituais externas, como a oração, o jejum e a leitura das Escrituras, mas
sempre relacionadas a uma vida de sincera e profunda devoção a Deus, procurando
agradá-lo em tudo — e isso inclui um viver justo e misericordioso com o próximo
(Mt 23.23; Cl 3.23; Tg 2.14-17).
3. Piedade e
discrição.
A prática das disciplinas espirituais não combina com o
exibicionismo. Jesus advertiu seus discípulos que fossem discretos quando
orassem e jejuassem (Mt 6.5,6,16-18). Quanto ao jejum, aconselhou ações
concretas para não dar sinais de estar jejuando: “quando jejuares, unge a
cabeça e lava o rosto, para não pareceres aos homens que jejuas” (Mt 6.17,18).
O que dizer dos que proclamam seus jejuns, inclusive nas redes sociais? Como
Jesus enfatizou, se buscarmos glória humana nossa recompensa se resumirá a um
reconhecimento efêmero, sem valor algum diante de Deus. O anúncio do jejum
somente convém ser feito quando sua prática for coletiva. Ainda assim, de
preferência apenas entre as pessoas envolvidas com o propósito (Et 4.16).
O homem que
sabiamente se disciplina para a santificação compreende a necessidade de
priorizar e orar, de ser realista e confiável, e que a falha faz parte do
sucesso, mas este ímpeto vem de entender a graça. Tudo em sua vida parte da
graça de Deus — sola gratia — apenas da graça! A própria
salvação vem apenas da graça. Estávamos mortos em nossas transgressões e
pecados, cativos de forças tenebrosas, tão incapazes de salvar-nos quanto os
cadáveres. ‘Mas... Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor
com que nos amou... Porque pela graça, sois salvos, mediante a fé; e isto não
vem de vós, é dom de Deus... não de obras, para que ninguém se glorie’ (Ef
2.4,8,9, itálicos do autor). Somos salvos pela graça de Deus, seu imerecido
favor. Mesmo a melhor porcentagem de obras diminui a graça da salvação,
conforme Paulo esclareceu diretamente: ‘E é pela graça, já não pelas obras; do
contrário, a graça já não é graça (Rm 11.6).’” (HUGHES, R. Kent. Disciplinas do
Homem Cristão. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.202,203).
SINOPSE I
A verdadeira
piedade se manifesta por meio de atitudes internas e externas de devoção a
Deus, fundamentadas em disciplinas espirituais como oração, jejum e leitura da
Palavra.
AUXÍLIO DE
VIDA CRISTÃ
“A GRAÇA DA
DISCIPLINA
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1. A
analogia do corpo.
II. O
DESAFIO DAS DISCIPLINAS ESPIRITUAIS
Não é fácil manter uma rotina de exercícios físicos. Quanto
menos se exercita, menos se quer exercitar. E quanto mais tempo parado, pior
fica. A retomada costuma ser um processo doloroso e geralmente impõe
limitações, impedindo que se alcance um estado ideal de mobilidade. Assim
acontece também na vida espiritual. Quanto menos oramos, jejuamos e lemos a
Bíblia, menos queremos fazê-lo. E a vida espiritual vai se enfraquecendo. Os
movimentos vão se tornando mais lentos e curtos. Há risco de atrofia e
paralisia. O escritor aos Hebreus adverte: “Portanto, tornai a levantar as mãos
cansadas e os joelhos desconjuntados” (Hb 12.12). A linguagem é metafórica, mas
às vezes a fraqueza do espírito é tão profunda que é sentida no corpo. A Bíblia
nos recomenda reagir! (Jl 3.10; 1Co 16.13).
2. Apatia,
engano e pecado.
A diminuição da prática da oração, do jejum e da meditação nas
Escrituras causa a perda de discernimento e sensibilidade espiritual. As
crenças profundamente bíblicas, antes consolidadas, aos poucos vão se tornando
superficiais até serem substituídas por “filosofias e vãs sutilezas” (Cl 2.8),
que normalizam o que antes era pecado (1Jo 3.7,8). Cristãos e igrejas são
dominados pelo secularismo e ideologias de perversão, e passam a ser conduzidos
por princípios e valores do presente século (Lc 18.8; 2Pe 2.1-3). Como estão
nossas disciplinas espirituais pessoais e congregacionais?
3. Da teoria
à prática.
Muito mais que teoria, as disciplinas espirituais devem ser
praticadas por todo cristão. Reservar um tempo no início do dia para oração e
meditação nas Escrituras é fundamental. Sempre que possível, repetir a
disciplina ao longo do dia, ainda que em momentos curtos. Já de noite,
concluídas as tarefas cotidianas, voltar à leitura da Bíblia e à oração (Sl
55.17; Dn 6.10). Praticar jejuns. Manter uma frequência regular aos cultos, com
especial dedicação às reuniões de oração e consagração. Ser aluno assíduo da
Escola Dominical também é uma disciplina espiritual essencial que fortalece
toda a família. De forma complementar, devemos nos edificar com hinos sacros e
literatura cristã sadia (1Tm 4.13; 2Tm 4.13).
O apóstolo
Paulo une esta ideia de exercício necessário ou disciplina, com a vida
espiritual. Em 1 Timóteo 4.7 diz: ‘Exercita-te a ti mesmo em piedade’. O verbo
exercita-te é derivado de uma palavra grega muito antiga da qual obtemos a
palavra ginásio. Nos dias do Novo Testamento, isto se referia ao exercício e
treinamento em geral. De certo modo, Paulo está dizendo: ‘Faze ginástica com a
finalidade de obter a piedade’. Ele está exigindo um treinamento espiritual. É
este exercício espiritual que Paulo julga muito mais importante que uma
caminhada matutina pela cidade. Ele acrescenta: ‘Porque o exercício corporal
para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da
vida presente e da que há de vir (1Tm 4.8).’” (HUGHES, R. Kent. Disciplinas da
Mulher Cristã. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.12).
SINOPSE II
Manter uma
rotina espiritual exige esforço e constância, pois a negligência das
disciplinas enfraquece a fé e abre espaço para a influência do pecado e do
secularismo.
AUXÍLIO DE
VIDA CRISTÃ
“O EXERCÍCIO
DA PIEDADE
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1. As
astúcias do Maligno.
III. AS
DISCIPLINAS E A LUTA ESPIRITUAL
O cristão tem uma luta espiritual travada nas regiões
celestiais, “contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes
das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares
celestiais” (Ef 6.12). Não podemos nos descuidar, desconsiderando esta
realidade. O Inimigo é astuto e vive engendrando ciladas (Ef 6.11). Seu intento
constante é nos atingir e produzir terríveis danos em nosso espírito, alma e
corpo. De igual forma, quer atingir os que nos são queridos, principalmente
nossa família (Jo 10.10; 1Pe 5.8,9). Por isso, perseverar nas disciplinas
espirituais é essencial. Precisamos viver em constante comunhão com Cristo,
“orando em todo o tempo com toda oração e súplica no Espírito” (Ef 6.18). Só
Ele tem vida abundante para nos dar e pode nos guardar do Inimigo (Jo 10.28).
2. Evitando
as distrações.
Sabedores do quanto as disciplinas espirituais são
indispensáveis para uma vida cristã vitoriosa, devemos nos apegar a elas,
agindo com prudência na administração de nosso tempo (Ef 5.15,16). Para isso, é
preciso evitar as distrações, das quais atualmente o celular é a principal. Tem
se tornado uma compulsão acessar as redes sociais: ver mensagens no WhatsApp,
abrir o Instagram ou o Facebook ou assistir a um vídeo no Youtube — às vezes
até mesmo nos templos em pleno culto! É a chamada dependência digital, que
cresce a cada dia. Quando menos se percebe, o celular está à mão, mesmo sem
qualquer propósito útil ou necessário. Que o Senhor nos guarde de todo vício!
O exercício
das disciplinas espirituais é fundamental para nos fortalecer e nos dar poder
contra as forças das trevas (Lc 10.19,20; Mc 16.17,18). Assim como as
necessidades físicas, nosso espírito precisa ser alimentando diariamente e por
toda a vida (1Ts 5.17; 1Pe 2.2,3).
1. O que é
piedade?
Do grego
eusebia (“eu”, bom, e “sebomai”, ser devoto), a palavra piedade tem um amplo
sentido espiritual e prático. Podemos resumi-lo como sendo um conjunto de
atitudes que expressam temor, respeito, reverência e amor a Deus.
2. Quais as
principais disciplinas espirituais?
A oração, o
jejum e a leitura das Escrituras.
3. O que
Jesus recomendou sobre a prática das disciplinas espirituais?
A prática
das disciplinas espirituais não combina com o exibicionismo. Jesus advertiu
seus discípulos que fossem discretos quando orassem e jejuassem (Mt 6.5,6;
16-18).
4. Qual o
perigo da diminuição das disciplinas espirituais?
Quanto menos
oramos, jejuamos e lemos a Bíblia, menos queremos fazê-lo. E a vida espiritual
vai se enfraquecendo.
5. Que
relação tem as disciplinas com a luta espiritual do cristão?
O Inimigo é
astuto e vive engendrando ciladas (Ef 6.11). Seu intento constante é nos
atingir e produzir terríveis danos em nosso espírito, alma e corpo. De igual
forma, quer atingir os que nos são queridos, principalmente nossa família (Jo
10.10; 1Pe 5.8,9). Por isso, perseverar nas disciplinas espirituais é
essencial.
SINOPSE III
As
disciplinas espirituais fortalecem o cristão contra as astutas investidas do
Inimigo e devem ser praticadas com vigilância e resistência às distrações do
mundo atual.
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CONCLUSÃO
REVISANDO O
CONTEÚDO
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SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
O ESPÍRITO
HUMANO E AS DISCIPLINAS CRISTÃS
Pb. Rogério Faustino
Neweb

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