“ O mesmo
Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. ” () .
VERDADE
PRÁTICA
Além do seu
testemunho em nosso espírito, o Espírito Santo envelhece no íntimo do nosso ser
intercedendo, edificando e proporcionando o seu fruto.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda — Rm
1.9
Servindo a
Deus no espírito
Terça — 2Co
7.13
Recebendo
refrigeração no espírito
Quarta — 1Co
6.17
Um mesmo
espírito com o Senhor
Quinta — 1Co
6,20
Glorificando
a Deus no espírito
Sexta — 1Co
14.14
Línguas
estranhas: o espírito ora bem
Sábado — Ef
3.16
Fortalecidos
pelo Espírito no homem interior
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 8.14-16
14 — Porque
todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
15 — Porque
não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor,
mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
16 — O mesmo
Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
1 Coríntios 14.14
14 — Porque,
se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento
fica sem fruto.
Gálatas 5.22,23
22 — Mas o
fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, segurança,
fé, mansidão, temperança.
23 — Contra
essas coisas não há lei.
HINOS
SUGERIDOS
75
131
227
PLANO DE
AULA
1.
INTRODUÇÃO
A Palavra de
Deus nos revela a profunda comunhão entre o espírito humano e o Espírito de
Deus. Através dos fundamentos bíblicos e da experiência pentecostal, podemos
contemplar como o Espírito Santo desperta, guia, edifica e frutifica na vida do
crente. Que esta aula seja marcada pela edificação e sensibilidade à ação do
Espírito.
2.
APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos
da Lição: 
I) Ensinar como o Espírito Santo inicia e fundamenta a vida
espiritual, despertando a consciência, gerando fé, ensinando as verdades
divinas; 
II) Mostrar como o Espírito Santo atua na comunicação com Deus e no
auxílio ao crente, testemunhando a filiação divina e intercedendo em seu favor; 
III) Enfatizar como o Espírito Santo edifica o crente através da oração em
línguas e produz as virtudes do Fruto do Espírito, que representam o ápice da
vida cristã.
B)
Motivação: 
A obra multifacetada do Espírito Santo em nosso ser, desde a
conversão até a santificação diária, capacita-nos para uma vida cristã
autêntica e frutífera. Quando estudamos um tema como este, a nossa fé é
fortalecida e a comunhão com Deus é revigorada.
C) Sugestão
de Método: 
Para enfatizar o ensino do terceiro tópico, sugerimos que você faça
uma breve exposição sobre a oração em línguas como um recurso de edificação espiritual
que opera no espírito do crente, mesmo sem o entendimento intelectual. Em
seguida, abra espaço para testemunhos breves (se protegidos para a classe)
sobre como a oração em línguas ou outras manifestações do Espírito têm
edificado suas vidas, focando na edificação interior e na comunhão com Deus. Em
seguida, prossiga com uma atividade prática para explorar o “Fruto do
Espírito”: peça para três ou cinco alunos escolham uma ou duas virtudes (amor,
gozo, paz etc.). Eles deverão discutir como essa virtude se manifesta no dia a
dia do cristão e apresentar um breve exemplo ou caso prático. Encerre com um
convite à prática de “viver e andar no Espírito”, buscando a manifestação
dessas virtudes em suas vidas.
3. CONCLUSÃO
DA LIÇÃO
A)
Aplicação: 
A lição nos convida a buscar diariamente uma comunhão mais profunda
com o Espírito Santo, permitindo que Ele guie, ensine e produza em nossas vidas
o verdadeiro fruto que glorifica a Cristo, refletindo as bênçãos da vida
cristã. Ao fazermos isso, nossa fé se fortalece no Senhor.
4. SUBSÍDIO
AO PROFESSOR
A) Revista
Ensinador Cristão. 
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens,
artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos . Na edição
103, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios
Especiais: 
Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na
preparação de sua aula: 1) O texto “O Novo Relacionamento com Deus”, localizado
depois do primeiro tópico, aprofunda o assunto “A Obra Inicial do Espírito”; 2)
O texto “O Espírito nos Auxilia”, ao final do segundo tópico, aprofunda o
assunto “Testemunho, Intercessão e Edificação”.
INTRODUÇÃO
Palavra-Chave: COMUNHÃO
I. A OBRA
INICIAL DO ESPÍRITO
A ação do Espírito Santo começa em nossa consciência,
despertando-a da culpa pelo pecado, e apontando para a necessidade de perdão.
Jesus falou sobre essa obra de convencimento: “E, quando ele vier, convencerá o
mundo do pecado, e da justiça, e do juízo” (Jo 16.8). Ainda no espírito humano,
o Espírito de Deus remove a incredulidade, produzindo fé através da Palavra (Rm
10.17; Ef 2.8), o que também atinge as faculdades da alma (Rm 10.9,10).
Opera-se, então, a regeneração, o nascimento “da água e do Espírito” (Jo 3.5).
O espírito que estava “morto” (separado de Deus) é vivificado; recebe uma nova
vida, vinda de Deus (Ef 2.1). Esse novo homem, o homem espiritual, obtém uma
mente renovada e passa a viver guiado pelo Espírito de Deus. Assim, uma pessoa
que ainda não foi transformada por Deus, ou seja, o homem natural, não consegue
entender as coisas que vêm do Espírito de Deus. Para ela,essas coisas parecem
sem sentido, como se fossem loucura. Isso acontece porque só é possível
compreender essas verdades por meio da ação do Espírito (1Co 2.14,15).
 
 2. A
pedagogia do Espírito. 
A regeneração é o início de uma nova dimensão de vida.
Uma nova vida, agora espiritual, em comunhão com o Espírito de Deus: “Mas nós
não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que
pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus” (1Co 2.12). Paulo
refere-se ao papel pedagógico do Espírito, que nos ensina as coisas espirituais
(2.13), como Jesus havia prometido: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo,
que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos farás lembrar
de tudo quanto vos tenho dito” (Jo 14.26). Portanto, não podemos nos conformar
com uma mente carnal, que pensa conforme os padrões deste mundo, cheia de vozes
iníquas que querem nos influenciar, como filosofias, ideologias e “novas”
teologias (Cl 2.8).
 
 3. A
renovação da mente. 
Devemos viver em constante contato com o Espírito de Deus,
para que, com uma mente sempre renovada, aproveitemos a sabedoria divina,
necessárias para nosso viver diário (Rm 12.2). Para isso, é fundamental uma
vida de consagração total (Rm 12.1), da qual fazemos parte a oração e a leitura
das Escrituras, disciplinas espirituais das quais tratamos na lição anterior
(Tg 1.5,6; Sl 119.105). Não há área de nossa vida sobre qual o Espírito não
tenha uma direção segura. Ele pode nos guiar em toda a verdade (Jo 16.13).
Ouçamos o Espírito!
 
 4. Voz e
luz. 
Quando tiramos tempo para ouvir o Espírito, Ele fala de muitas maneiras ao
íntimo de nosso ser: traz sabedoria e revelação (Ef 1.17), esclarece questões
duvidosas (At 15.28) e gera entendimento e paz (Rm 8.14). Ele — o Espírito de
Deus — ilumina os olhos do nosso coração (Ef 1.18). Nesse texto, coração (
kardia ) significa “homem interior”. Portanto, a expressão de Paulo contempla o
espírito humano, que, entrelaçado com a alma e inseparável dela, são esses
“olhos” — o centro da percepção espiritual — através dos quais recebemos
iluminação do Espírito para compreendermos as verdades divinas, fundamentais
para esta vida e para a vida eterna: “para que saibais qual seja a esperança da
sua vocação e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos” (Ef 1.18).
  
SINOPSE I
O Espírito
Santo desperta a consciência, gera fé e renova a mente, ensinando e guiando o
crente para uma vida espiritual.
AUXÍLIO
BIBLIOLÓGICO
“O NOVO
RELACIONAMENTO COM DEUS
AMPLIANDO O
CONHECIMENTO
“REGENERAÇÃO
II.
TESTEMUNHO, INTERCESSÃO E EDIFICAÇÃO
Romanos 8 é riquíssimo quanto ao tema da função
do espírito humano na comunicação com Deus. Tratando da vida do cristão — a
vida no Espírito —, Paulo menciona a adoção espiritual, que é testificada pelo
Espírito Santo ao espírito do crente regenerado: “O próprio Espírito confirma
ao nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.16). Essa comunicação entre o
Espírito de Deus e o espírito humano traz verdade e segurança em Cristo, o que
somente pode ser compreendido por meio da fé. Por isso, Paulo orava pelos
efésios, para que Cristo habitasse, pela fé, em seus corações e desejos
compreender e conhecer o amor de Cristo, “que excede todo o entendimento” (Ef
3.19).
Ainda em Romanos 8 vemos Paulo tratando de outra ação do
Espírito de Deus junto ao espírito humano: a intercessão em nosso favor
(vv.26,27). Essa ação permite que, muito além do nosso intelecto, haja uma
profunda súplica diante do Pai, perfeitamente sintonizada com “a intenção do
Espírito [...] que segundo Deus intercede pelos santos” (Rm 8.2,27). Isso nos
lembra do ensino de Paulo aos Efésios, sobre a amplitude da ação divina em
nosso favor, que não se limita ao que pedimos ou pensamos, mas é conforme a
presença do Espírito em nós (Ef 3.20). O Senhor sempre nos surpreende com o seu
extraordinário agir! Uma das razões disso, certamente, é a ação do Espírito no
processo de intercessão. Ele prescruta nosso interior para muito além de nossa
compreensão, seguro em nosso espírito. Como Salomão escreveu: “O espírito do
ser humano é a lâmpada do Senhor, a qual examina o mais profundo do seu ser”
(Pv 20.27 — NAA ).
  
Como
cristão, você não depende de seus recursos para lidar com os problemas. Mesmo
quando não tive as palavras certas para orar, o Espírito Santo ora com e por
você, e Deus responde. Com o Espírito o ajudando a orar, você não precisa ter
recebimento de se aproximar de Deus. Peça ao Espírito Santo para interceder por
você segundo a vontade de Deus. Então, quando levar seus pedidos ao Pai, confie
que Ele sempre faz o melhor. [...] Mas essa promessa não é para todos, é apenas
para aqueles que amam a Deus e são chamados por Ele; é somente para aqueles a
quem o Espírito Santo convenceu de receber a Cristo. Tais pessoas têm uma nova
perspectiva, uma nova maneira de pensar.” ( Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.1566).
 1. O
espírito ora bem. 
SINOPSE II
O Espírito
Santo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus e intercede em
nosso favor de maneira profunda e além do nosso entendimento.
AUXÍLIO
BIBLIOLÓGICO
“O ESPÍRITO
NOS AUXILIA
III. EDIFICAÇÃO
E FRUTO DO ESPÍRITO
A ação do Espírito de Deus na esfera do espírito humano é
vista também na Carta aos Coríntios, quando Paulo ensina sobre as línguas
estranhas: “Porque, se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora bem, mas
o meu entendimento fica sem fruto” (1Co 14.14). As línguas estranhas são
articuladas segundo o Espírito de Deus (1Co 12.7-11). Quando oramos em línguas,
portanto, oramos segundo o Espírito. Esse processo de união espiritual atinge o
propósito perfeito divino (“o meu espírito ora bem”). O espírito ora bem, mas
nosso intelecto não compreende a mensagem. Mesmo assim somos edificados (1Co
14.4). Paulo não apenas orava, mas também cantava em línguas (1Co 14.15). Que
desfrutamos mais desse extraordinário recurso de edificação espiritual,
aperfeiçoando nosso espírito na comunhão do Espírito de Deus. Ainda que não
entendamos com a mente, o nosso interior é fortalecido com poder. Falar em
línguas é um presente divino que renova nossa fé.
 
 2. O ápice
da vida cristã. 
Outra obra maravilhosa do Espírito Santo no crente é a produção
das obras dedicadas a Paulo em Gálatas 5.22. Chamadas de fruto do Espírito,
representam o ápice da vida cristã e envolvem nosso ser por inteiro. O espírito
do convertido é santificado pelo Espírito de Deus dia após dia: “haveis sido
santificados [...] pelo Espírito do nosso Deus” (1Co 6.11). A obra do “Espírito
de santificação” (Rm 1.4) vai progredindo e o crente passa, cada vez mais, a
expressar amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, paciência,
fidelidade, mansidão e domínio próprio (1Co 12.31; 13.1-13). Isso é viver e
andar no Espírito (Gl 5.25).
  
  
 É Cristo
quem proporciona essa profunda comunhão do espírito humano com o Espírito de
Deus. Como Paulo afirma: “o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito”
(1Co 6.15-17). Por isso, não nos enganemos: quando o Espírito de Deus envelhece
em nós Ele sempre glorifica a Cristo (Jo 16.14).
  
 1. Como se
dá a obra inicial do Espírito Santo em nós?
 A ação do
Espírito Santo começa em nossa consciência, despertando-a da culpa pelo pecado,
e apontando para a necessidade de perdão.
  
 2. O que é a
pedagogia do Espírito? 
 Paulo
refere-se ao papel pedagógico do Espírito, que nos ensina as coisas espirituais
(2.13), como Jesus havia prometido: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo,
que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos farás lembrar
de tudo quanto vos tenho dito” (Jo 14.26).
  
 3. Como se
dá o processo de intercessão do Espírito?
 Essa ação
permite que, muito além do nosso intelecto, haja uma profunda súplica diante do
Pai, perfeitamente sintonizada com “a intenção do Espírito [...] que segundo
Deus intercede pelos santos” (Rm 8.26,27).
  
 4. Qual a
importância da oração em línguas?
 Quando
oramos em línguas, portanto, oramos segundo o Espírito. Esse processo de união
espiritual atinge o propósito perfeito divino (“o meu espírito ora bem”).
  
 5. O que é
viver e andar no Espírito?
 A obra do
“Espírito de santificação” (Rm 1.4) vai progredindo e o crente passa, cada vez
mais, a expressar amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, paciência,
fidelidade, mansidão e domínio próprio (1Co 12.31; 13.1-13). Isso é viver e
andar no Espírito (Gl 5.25).
  
SINOPSE III
A oração em
línguas edifica o espírito, e o Espírito Santo produz virtudes que representam
o ápice da vida cristã, como amor, gozo e paz.
CONCLUSÃO
REVISANDO O
CONTEÚDO
REVISTA ENSINADOR CRISTÃO
O ESPÍRITO
HUMANO E O ESPÍRITO DE DEUS

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