TEXTO ÁUREO
“E para os judeus houve luz, e
alegria, e gozo, e honra.” (Et 8.16)
VERDADE PRÁTICA
O Senhor é poderoso para
transformar trevas em luz, tristeza em alegria, angústia em júbilo, humilhação
em honra.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Et 8.7,8 O decreto do
rei Assuero não podia ser revogado.
⁷ Então disse o rei Assuero à
rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis que dei a Ester a casa de Hamã, e a ele
penduraram numa forca, porquanto estendera as mãos contra os judeus.
⁸ Escrevei, pois, aos judeus,
como parecer bem aos vossos olhos, em nome do rei, e selai-o com o anel do rei;
porque o documento que se escreve em nome do rei, e que se sela com o anel do
rei, não se pode revogar.
Ester 8.7,8
Terça – Dn 6.8,15 Essa é a lei
dos Medos e dos Persas que remonta ao rei Assuero.
⁸ Agora, pois, ó rei, confirma a
proibição, e assina o edito, para que não seja mudado, conforme a lei dos medos
e dos persas, que não se pode revogar.
¹⁵ Então aqueles homens foram
juntos ao rei, e disseram-lhe: Sabe, ó rei, que é lei dos medos e dos persas
que nenhum edito ou decreto, que o rei estabeleça, se pode mudar.
Daniel 6.8,15
Quarta – Et 9.20-28 O
estabelecimento da Festa de Purim, uma festa comemorativa de livramento.
²⁰ E Mardoqueu escreveu estas
coisas, e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias
do rei Assuero, aos de perto, e aos de longe,
²¹ Ordenando-lhes que guardassem
o dia catorze do mês de Adar, e o dia quinze do mesmo, todos os anos,
²² Como os dias em que os judeus
tiveram repouso dos seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza em
alegria, e de luto em dia de festa, para que os fizessem dias de banquetes e de
alegria, e de mandarem presentes uns aos outros, e dádivas aos pobres.
²³ E os judeus encarregaram-se de
fazer o que já tinham começado, como também o que Mardoqueu lhes tinha escrito.
²⁴ Porque Hamã, filho de
Hamedata, o agagita, inimigo de todos os judeus, tinha intentado destruir os
judeus, e tinha lançado Pur, isto é, a sorte, para os assolar e destruir.
²⁵ Mas, vindo isto perante o rei,
mandou ele por cartas que o mau intento que Hamã formara contra os judeus, se
tornasse sobre a sua cabeça; pelo que penduraram a ele e a seus filhos numa
forca.
²⁶ Por isso àqueles dias chamam
Purim, do nome Pur; assim também por causa de todas as palavras daquela carta,
e do que viram sobre isso, e do que lhes tinha sucedido,
²⁷ Confirmaram os judeus, e
tomaram sobre si, e sobre a sua descendência, e sobre todos os que se
achegassem a eles, que não se deixaria de guardar estes dois dias conforme ao
que se escrevera deles, e segundo o seu tempo determinado, todos os anos.
²⁸ E que estes dias seriam
lembrados e guardados em cada geração, família, província e cidade, e que esses
dias de Purim não fossem revogados entre os judeus, e que a memória deles nunca
teria fim entre os de sua descendência.
Ester 9.20-28
Quinta – Et 10.3 Mardoqueu é
engrandecido como o segundo maior do reino.
³ Porque o judeu Mardoqueu foi o
segundo depois do rei Assuero, e grande entre os judeus, e estimado pela
multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo, e proclamando a
prosperidade de toda a sua descendência.
Ester 10.3
Sexta – 1 Co 10.31 Tudo o que
fizermos deve ser feito para a glória de Deus.
³¹ Portanto, quer comais quer
bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.
1 Coríntio 10.31
Sábado – Gn 1.27; 2.15-18 Deus
chama homens e mulheres para serem relevantes no mundo.
²⁷ E criou Deus o homem à sua
imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Genesis 1.27
¹⁵ E tomou o Senhor Deus o homem,
e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.
¹⁶ E ordenou o Senhor Deus ao
homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente,
¹⁷ Mas da árvore do conhecimento
do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres,
certamente morrerás.
¹⁸ E disse o Senhor Deus: Não é
bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.
Genesis 2.15-18
HINOS DA HARPA CRISTÃ
Almeida Sobrinho
1 Grata nova Deus proclama
Hoje, ao mundo pecador!
Doce nova revelada,
Lá na cruz do Salvador;
Cego e desviado, o homem,
Dos caminhos do Senhor,
Desconhece e desconfia
Deste Deus, o Deus de amor.
Grata nova, doce nova,
Vem dos lábios do Senhor;
Escutai com alegria:
“Deus é luz, Deus é amor”.
2 Com ofertas e obras mortas,
Sacrifícios sem valor,
Enganado, pensa o homem,
Propiciar Seu Criador,
Meios de salvar-se inventa;
Clama, roga em seu favor,
A supostos mediadores,
Desprezando o Deus de amor.
3 Luz divina, resplandece!
Mostra ao triste pecador,
Que na cruz estão unidos
A justiça e o amor.
Fala aos corações feridos,
Mostra-te, Deus Salvador;
E sem fim, proclamaremos:
“Deus é luz! Deus é amor!”
Hoje, ao mundo pecador!
Doce nova revelada,
Lá na cruz do Salvador;
Cego e desviado, o homem,
Dos caminhos do Senhor,
Desconhece e desconfia
Deste Deus, o Deus de amor.
Grata nova, doce nova,
Vem dos lábios do Senhor;
Escutai com alegria:
“Deus é luz, Deus é amor”.
2 Com ofertas e obras mortas,
Sacrifícios sem valor,
Enganado, pensa o homem,
Propiciar Seu Criador,
Meios de salvar-se inventa;
Clama, roga em seu favor,
A supostos mediadores,
Desprezando o Deus de amor.
3 Luz divina, resplandece!
Mostra ao triste pecador,
Que na cruz estão unidos
A justiça e o amor.
Fala aos corações feridos,
Mostra-te, Deus Salvador;
E sem fim, proclamaremos:
“Deus é luz! Deus é amor!”
Samuel Nyström
1 Vem a Jesus; ó perdido,
Vem a Jesus como estás;
O sangue na cruz vertido,.
Dar-te-á graça e paz.
Vem a Jesus, sem demora;
ó crê no Filho de Deus!
Ele te salva agora,
Quer te guiar para o céu.
2 Por que demoras ainda,
Dar tua vida a Jesus?
Eis quando tudo aqui finda,
Qual há de ser tua luz?
3 O mundo quer enganar-te,
Para a tua alma perder,
Triste será a tua parte;
Além t’espera o sofrer.
4 As horas passam depressa,
Nunca jamais as terás
Quando a tua vida aqui cessa,
Onde tua alma estará?
5 Portas abertas aos libertos
No céu de luz sempre estão;
Eis que os anjos assertos
A ver tua entrada estarão!
Vem a Jesus como estás;
O sangue na cruz vertido,.
Dar-te-á graça e paz.
Vem a Jesus, sem demora;
ó crê no Filho de Deus!
Ele te salva agora,
Quer te guiar para o céu.
2 Por que demoras ainda,
Dar tua vida a Jesus?
Eis quando tudo aqui finda,
Qual há de ser tua luz?
3 O mundo quer enganar-te,
Para a tua alma perder,
Triste será a tua parte;
Além t’espera o sofrer.
4 As horas passam depressa,
Nunca jamais as terás
Quando a tua vida aqui cessa,
Onde tua alma estará?
5 Portas abertas aos libertos
No céu de luz sempre estão;
Eis que os anjos assertos
A ver tua entrada estarão!
Paulo Leivas Macalão
1 Anelo eu ouvir a voz do
meu bom Salvador,
Seus ditos um banquete são, banquete de amor
Qual o maná celestial, vigor me dão também,
Me trazem sempre instrução do Mestre de Belém.
As palavras do Senhor,
São palavras de vigor,
Me ensinam, me guiam,
Me trazem a luz, as palavras de Jesus.
2 Só as palavras de Jesus infundem-me valor,
Afastam do meu coração os males e a dor.
A mansidão do Salvador me fazem conhecer,
O gozo divinal do céu me trazem ao meu ser.
3 Em todo tempo meu Jesus, palavras me dirá,
Nas provas elas são meu bem, sua voz me alentará,
Minh’alma nelas tem a paz, quem pode me turbar,
Jesus me dá real festim me chama pra cear.
4 Lugar não há. nem haverá no mundo de horror.
Em que o perdido tenha paz a não ser no Senhor
Pois, as palavras que nos diz, são fonte de poder,
Pra todo pobre pecador, que humilhado crer.
Seus ditos um banquete são, banquete de amor
Qual o maná celestial, vigor me dão também,
Me trazem sempre instrução do Mestre de Belém.
As palavras do Senhor,
São palavras de vigor,
Me ensinam, me guiam,
Me trazem a luz, as palavras de Jesus.
2 Só as palavras de Jesus infundem-me valor,
Afastam do meu coração os males e a dor.
A mansidão do Salvador me fazem conhecer,
O gozo divinal do céu me trazem ao meu ser.
3 Em todo tempo meu Jesus, palavras me dirá,
Nas provas elas são meu bem, sua voz me alentará,
Minh’alma nelas tem a paz, quem pode me turbar,
Jesus me dá real festim me chama pra cear.
4 Lugar não há. nem haverá no mundo de horror.
Em que o perdido tenha paz a não ser no Senhor
Pois, as palavras que nos diz, são fonte de poder,
Pra todo pobre pecador, que humilhado crer.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ester 8.4-8
⁴ E estendeu o rei para Ester o
cetro de ouro. Então, Ester se levantou, e se pôs em pé perante o rei,
⁵ e disse: Se bem parecer ao rei,
e se eu achei graça perante ele, e se este negócio é reto diante do rei, e se
eu lhe agrado aos seus olhos, escreva-se que se revoguem as cartas e o intento
de Hamã, filho de Hamedata, o agagita, as quais ele escreveu para lançar a
perder os judeus que há em todas as províncias do rei.
⁶ Por que como poderei ver o mal
que sobrevirá ao meu povo? E como poderei ver a perdição da minha geração?
⁷ Então, disse o rei Assuero à
rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis que dei a Ester a casa de Hamã, e a ele
enforcaram numa forca, porquanto quisera pôr as mãos sobre os judeus.
⁸ Escrevei, pois, aos judeus,
como parecer bem aos vossos olhos e em nome do rei, e selai-o com o anel do
rei; porque a escritura que se escreve em nome do rei e se sela com o anel do
rei não é para revogar.
Ester 9.29-31
²⁹ Depois disso, escreveu a
rainha Ester, filha de Abiail, e Mardoqueu, o judeu, com toda a força, para
confirmarem segunda vez esta carta de Purim.
³⁰ E mandaram cartas a todos os
judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras de
paz e fidelidade,
³¹ para confirmarem estes dias de
Purim nos seus tempos determinados, como Mardoqueu, o judeu, e a rainha Ester
lhes tinham estabelecido e como eles mesmos já o tinham estabelecido sobre si e
sobre a sua semente, acerca do jejum e do seu clamor.
Ester 10.1-3
¹ Depois disto, pôs o rei Assuero
tributo sobre a terra e sobre as ilhas do mar.
² E todas as obras do seu poder e
do seu valor e a declaração da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei engrandeceu,
porventura, não estão escritas no livro das crônicas dos reis da Média e da
Pérsia?
³ Porque o judeu Mardoqueu foi o
segundo depois do rei Assuero, e grande para com os judeus, e agradável para
com a multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo e trabalhando pela
prosperidade de toda a sua nação.
PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Como introdução desta última
lição, sugerimos que você faça uma pequena revisão a partir de uma comparação
entre Rute e Ester. Ao longo deste trimestre estudamos dois livros bíblicos que
levam o nome de duas mulheres importantes na história da salvação. Essas duas
mulheres cumpriram papéis relevantes na história de tão grande salvação
revelada em Cristo Jesus. Em seguida, informe que a última lição do trimestre
aborda o grande livramento que Deus deu ao seu povo, garantido assim, o
percurso histórico da salvação.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Explicar o pedido de direito
de defesa do povo judeu e a concessão do rei;
II) Discutir as boas notícias da
rainha Ester para o seu povo;
III) Conscientizar a respeito do
papel da mulher cristã para ser relevante no mundo.
B) Motivação:
Muitos desejam honras e, até
mesmo riquezas, como inspiração em personagens como Ester e Mardoqueu.
Entretanto, poucos estão dispostos a pagar o preço alto de chegar aonde Deus
deseja que nos encontremos. Por exemplo, Mardoqueu, exaltado pelo rei, o serviu
fielmente por longos anos e, ao mesmo tempo, suportou o ódio e a soberba de
Hamã. Quem está disposto a desenvolver essa maturidade no contexto do mundo
moderno?
C) Sugestão de Método:
Para concluir esta lição,
correlacione o estabelecimento da Festa de Purim com a necessidade de marcamos
em nossa memória as ações de Deus ao longo de nossa vida. Use o Auxílio
Bibliológico “Purim”, relacione na lousa as palavras “MEMÓRIA” e “PROVIDÊNCIA”.
Em seguida, pergunte aos alunos se eles têm o costume de comemorar momentos
como grandes presentes de Deus em suas vidas quer individual quer na família.
Estimule aos alunos a refletirem como é importante estimularmos a nossa memória
para reconhecermos a ação de Deus em nossa história.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação:
Quando Deus intervém na história
com frequência Ele trabalha com a participação humana para realizar seus
propósitos. Que nos achemos fiéis e sensíveis para ser instrumento de Deus para
que sua vontade se cumpre na vida de alguém!
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão.
Vale a pena conhecer essa revista
que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições
Bíblicas Adultos. Na edição 98, p.42, você encontrará um subsídio especial para
esta lição.
B) Auxílios Especiais:
Ao final do tópico, você
encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto
“Que Revogasse a Maldade”, ao final do segundo tópico, aprofunda a reflexão a
respeito do decreto que garantisse o direito de defesa dos judeus; 2) O texto
“Purim”, localizado depois do terceiro tópico, aprofunda o estabelecimento da
Festa de Purim como memorial do povo judeu.
INTRODUÇÃO
O drama dos judeus nos dias do
rei Assuero estava chegando ao fim. O rei editou um decreto concedendo o
direito de defesa para as comunidades judaicas de todas as províncias persas.
Ester agiu como difusora de boas-novas e Mardoqueu foi engrandecido em todo o
império.
Palavra-chave: Boas Novas
I – O PEDIDO DE DEFESA AOS
JUDEUS E A CONCESSÃO DO REI
1- A humildade de Ester e sua
súplica.
Assuero foi devidamente informado
da gravidade do decreto redigido por Hamã e assinado com seu anel. No dia 13 do
décimo segundo mês, o mês de adar (entre fevereiro e março de nosso
calendário), os inimigos dos judeus poderiam matá-los em todas as 127 províncias
do extenso Império Persa. O que poderia ser feito para evitar esse extermínio
em massa? De maneira reverente e com toda humildade, Ester suplicou ao rei que
revogasse sua ordem, pondo fim ao intento de Hamã. Assuero fez ver à rainha que
já havia tomado as medidas que estavam ao seu alcance, como o enforcamento de
Hamã, mas que não poderia revogar o decreto assinado (Et 8.7,8 - ⁷ Então disse
o rei Assuero à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis que dei a Ester a casa
de Hamã, e a ele penduraram numa forca, porquanto estendera as mãos contra os
judeus.⁸ Escrevei, pois, aos judeus, como parecer bem aos vossos olhos, em nome
do rei, e selai-o com o anel do rei; porque o documento que se escreve em nome
do rei, e que se sela com o anel do rei, não se pode revogar. ). Havia, ainda,
um desafio para os judeus. Confiar em Deus não nos isenta de fazer a nossa
parte (Js 1.3-9).
2- Segurança jurídica.
Apesar de todos os aspectos
tirânicos, autoritários e excêntricos dos reis da Pérsia, como o próprio
Assuero, havia um limite para suas ações: o império da lei dos medos e persas.
Dario, pai de Assuero, viveu uma experiência parecida e não violou a norma.
Mesmo estimando muito a Daniel, não pode livrá-lo da cova dos leões (Dn 6.8,15
- ⁸ Agora, pois, ó rei, confirma a proibição, e assina o edito, para que não
seja mudado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar. ¹⁵
Então aqueles homens foram juntos ao rei, e disseram-lhe: Sabe, ó rei, que é
lei dos medos e dos persas que nenhum edito ou decreto, que o rei estabeleça,
se pode mudar.). Em qualquer nação, todos devem estar sujeitos às leis (Rm 13.1
- ¹ Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há
potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por
Deus.). Jesus deu-nos esse exemplo (Mt 22.17-21). Em países democráticos, como
o Brasil, todos os aspectos da vida pública e privada são regrados por um
ordenamento jurídico, sob uma Constituição, que a todos vincula. Isso é
necessário para que haja previsibilidade e segurança jurídica. Nenhuma pessoa
ou Poder está acima da Constituição Federal. Ninguém pode agir de modo a
violá-la. As alterações constitucionais possíveis somente podem ser feitas pelo
Parlamento, onde atuam os representantes eleitos pelo povo. Essa, pelo menos, é
a moldura constitucional. Oremos pelas autoridades de nosso país (1 Tm 2.1,2 -
¹ Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações,
intercessões, e ações de graças, por todos os homens; ² Pelos reis, e por todos
os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em
toda a piedade e honestidade;).
3- O direito de defesa.
Assuero não podia revogar seu
decreto, mas emitiu outro; uma espécie de contraordem, que permitia aos judeus
exercerem seu direito de defesa diante de seus inimigos, no dia assinalado no
decreto anterior (Et 8.8-13). O texto nos faz entender que havia, em todo o
reino, grupos sistematicamente hostis aos judeus (Et 8.11,13 - ¹¹ Nelas o rei
concedia aos judeus, que havia em cada cidade, que se reunissem, e se
dispusessem para defenderem as suas vidas, e para destruírem, matarem e
aniquilarem todas as forças do povo e da província que viessem contra eles,
crianças e mulheres, e que se saqueassem os seus bens, ¹³ E uma cópia da carta
seria divulgada como decreto em todas as províncias, e publicada entre todos os
povos, para que os judeus estivessem preparados para aquele dia, para se
vingarem dos seus inimigos.; 9.1,2,5 - ¹ E, no duodécimo mês, que é o mês de
Adar, no dia treze do mesmo mês em que chegou a palavra do rei e a sua ordem
para se executar, no dia em que os inimigos dos judeus esperavam assenhorear-se
deles, sucedeu o contrário, porque os judeus foram os que se assenhorearam dos
que os odiavam. ² Porque os judeus nas suas cidades, em todas as províncias do
rei Assuero, se ajuntaram para pôr as mãos naqueles que procuravam o seu mal; e
ninguém podia resistir-lhes, porque o medo deles caíra sobre todos aqueles
povos. ⁵ Feriram, pois, os judeus a todos os seus inimigos, a golpes de espada,
com matança e com destruição; e fizeram dos seus inimigos o que quiseram.). Não
era, portanto, uma vingança gratuita e indiscriminada. A ordem foi enviada para
todas as províncias e produziu muita alegria entre os judeus e temor em todos
os povos. Muitos chegaram a se tornar judeus (Et 8.17 - ¹⁷ Também em toda a
província, e em toda a cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem,
havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e dias de folguedo; e muitos,
dos povos da terra, se fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha caído
sobre eles.). No dia da pretendida matança, aconteceu o contrário do que
esperavam os inimigos: os judeus se assenhorearam deles, inclusive ajudados
pelos nobres e todos os maiorais das províncias, que haviam ouvido falar de
Mardoqueu e o temiam (Et 9.1-4). Somente na cidadela de Susã foram mortos 500
homens, incluindo os dez filhos de Hamã. Setenta e cinco mil em todo o reino
persa (Et 9.11-16). No dia seguinte, mais 300 mortos na cidade de Susã (Et 9.15
- ¹⁵ E reuniram-se os judeus que se achavam em Susã também no dia catorze do
mês de Adar, e mataram em Susã trezentos homens; porém ao despojo não
estenderam a sua mão.).
SINÓPSE I
A rainha Ester suplica
humildemente a segurança jurídica para exercer o direito de defesa.
Escola Bíblica ︱3º
Trimestre de 2024︱Adultos︱O
Deus que governa o mundo e cuida da família – Os ensinamento divinos nos livros
de Rute e Ester para a nossa geração ︱Neweb ︱Compromisso
com a Palavra
II – A RAINHA ESTER
ESCREVE BOAS NOTÍCIAS PARA O SEU POVO
1- A comemoração dos judeus.
O dia 14 do décimo segundo mês
foi de grande festa para os judeus de todo o Império Persa. O sentimento de
alívio pelo grande livramento tomou conta do povo judeu e precisava ficar
marcado. Mardoqueu registrou os fatos e escreveu cartas para os judeus de todas
as províncias, instituindo uma festa comemorativa, a Festa de Purim. Hamã havia
lançado sorte (pur) para matar os judeus no dia 13. Agora, o dia 14 seria
estabelecido como um dia de festa, um feriado nacional a ser inscrito na
história judaica, para comemorar o livramento que Deus dera ao povo judeu (Et
9.20-28).
2- A carta e o decreto de Ester.
Depois da primeira carta enviada
por Mardoqueu, Ester e o primo escreveram uma segunda carta, confirmando a
instituição da Festa de Purim, com dois dias de duração. Era a primeira vez que
a rainha Ester se dirigia ao seu povo. Ao sair de sua pena, a instituição da
festa estava fundamentada, agora, em um decreto real (Et 9.32 - ³² E o mandado
de Ester estabeleceu os sucessos daquele Purim; e escreveu-se no livro.). A
festa entrou definitivamente no calendário judeu e é comemorada até os dias de
hoje.
3- A exaltação de Mardoqueu.
Assuero conhecia Mardoqueu, mas
não sabia de seu parentesco com a rainha Ester até a denúncia dos malfeitos de
Hamã. Ester 8.1 diz que foi naquele dia que Mardoqueu compareceu à presença do
rei, “porque Ester revelou que ele era seu parente” (NAA). Assuero deu a
Mardoqueu o anel que havia dado a Hamã, e Ester o pôs sobre a casa do agagita
(Et 8.2 - ² E tirou o rei o seu anel, que tinha tomado de Hamã, e o deu a
Mardoqueu. E Ester encarregou Mardoqueu da casa de Hamã.). Mas ainda não era
tudo. Depois da morte dos inimigos dos judeus, Assuero engrandeceu ainda mais a
Mardoqueu, pondo-lhe como o segundo maior do reino; posição que era ocupada por
Hamã (Et 10.3 - ³ Porque o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero,
e grande entre os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, procurando o
bem do seu povo, e proclamando a prosperidade de toda a sua descendência.). O
relato bíblico encerra com um testemunho notável de Mardoqueu: ele foi um homem
público exemplar e próspero, trabalhando para o bem de todo o seu povo. O
propósito de Deus é usar seus servos em todas as áreas da vida. Tudo o que
fizermos deve ser feito para a glória de Deus (1 Co 10.31 - ³¹ Portanto, quer
comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de
Deus.).
SINÓPSE II
A rainha Ester emite uma carta e
um decreto para os judeus exercerem o direito de defesa.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
“QUE
REVOGASSE A MALDADE
Embora Hamã tenha sido enforcado
como resultado da intervenção de Deus em favor do seu povo (7.10), a ordem
original do rei de destruir todos os judeus ainda estava em vigor. Nem mesmo o
próprio rei poderia reverter o decreto oficial (v.8). No entanto, em resposta
ao pedido de Ester, um segundo decreto foi promulgado, dando aos judeus o
direito de lutar em sua própria defesa no dia estipulado para a sua destruição
(vv. 9-17). Embora Deus certamente possa salvar as pessoas sem a nossa ajuda,
quase sempre Ele prefere trabalhar com a nossa fiel participação para realizar
os seus propósitos e livrar as pessoas do poder e da influência do mal. Nesta
situação, o resgate de Israel foi resultado de atividade de Deus combinada com
seus fiéis seguidores (veja Fp 2.12-13)” (Bíblia de Estudo Pentecostal: Edição
Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.843).
Escola Bíblica ︱3º
Trimestre de 2024︱Adultos︱O
Deus que governa o mundo e cuida da família – Os ensinamento divinos nos livros
de Rute e Ester para a nossa geração ︱Neweb ︱Compromisso
com a Palavra
III – A MULHER É CHAMADA
POR DEUS PARA SER RELEVANTE NO MUNDO
1- Uma mulher notável.
Mardoqueu e Ester exerceram um
papel de altíssima relevância no Império Persa, principalmente em relação ao
povo judeu. Para isso, não foi preciso disputa ou inversão de papéis. Ester
chegou ao cargo de rainha sob profundo respeito, obediência e honra ao primo
Mardoqueu, que lhe havia criado como filha. Na condição de rainha, soube ser
humilde, prudente e muito equilibrada. A forma como se dirigia e honrava
Assuero contrastava com a atitude irreverente de Vasti. A firmeza moral de
Ester fez dela uma mulher notável. Ela entendeu o propósito de Deus para sua
vida.
2- A banal “guerra dos sexos”.
Deus não entra em disputas
banais, como a tal “guerra dos sexos”, que visa instilar ódio e aversão entre
homens e mulheres. O Criador nos fez macho e fêmea, com constituição e papéis
distintos, os quais estão claramente revelados nas Escrituras (Gn 1.27 - ²⁷ E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o
criou; homem e mulher os criou.; 2.15-18). No final, julgará a todos conforme
as leis perfeitas e justas que estabeleceu. Deus não é afetado por
partidarismos e ideologias sexistas. Por isso, chama homens e mulheres para
serem relevantes no mundo. A mulher tem muito a contribuir no reino de Deus e
no bem-estar de toda a sociedade.
3- O contexto cristão.
Além das mulheres da Bíblia,
diversas mulheres exerceram papéis importantes em toda a história da Igreja,
tais como: Catarina von Bora, Susannah Wesley, Sarah Kalley, Corrie ten Boom e
Ruth Graham. No contexto assembleiano: Celina Martins Albuquerque, Lina
Nyström, Zélia Brito, Frida Vingren, Signe Carlson, Elisabeth Nordlund,
Florência Silva Pereira, Albertina Bezerra Barreto, Ruth Doris Lemos, Wanda
Freire Costa, dentre tantas outras. Muitas mulheres notáveis permanecem em
atuação em solo brasileiro e em todo o mundo.
SINÓPSE III
A firmeza moral da rainha Ester é
uma inspiração para a mulher cristã do século XXI.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
“PURIM
Mardoqueu estabeleceu a Festa de
Purim (cf. vv. 20,23), uma festividade de dois dias que comemorava a maneira
como Deus havia salvado o seu povo do terrível plano de Hamã de aniquilar a
raça dos judeus.
(1) A festa recebeu o nome de
‘Purim’ em referência à maneira como Hamã usou ‘pur’ (heb, ‘sorte, porção’;
como se lançasse dados ou sortes) para determinar o dia em que os judeus
deveriam ser destruídos (veja 3.7, nota).
(2) Purim nos lembra que Deus
pode anular os planos e as circunstâncias das pessoas. Os seus atos não são
aleatórios nem sem propósito. O povo de Deus nunca deve se considerar vítima
desamparada ou impotente do destino ou do acaso. Em vez disso, eles devem ser
fortes na fé de que Deus tem um plano significativo para cada vida – um
propósito que se encaixa perfeitamente no objetivo supremo de salvar as pessoas
e trazê-las a um relacionamento pessoal com Ele. Devemos assumir uma posição de
defesa de Deus, como fizeram Mardoqueu e Ester” (Bíblia de Estudo Pentecostal:
Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.846).
CONCLUSÃO
Com alegria e gratidão estamos
concluindo o estudo dos livros de Rute e Ester. Acima do papel humano visto
nestas histórias, a providência divina é contemplada do começo ao fim. O Deus
que tudo provê continua agindo em favor de seu povo.
Escola Bíblica ︱3º
Trimestre de 2024︱Adultos︱O
Deus que governa o mundo e cuida da família – Os ensinamento divinos nos livros
de Rute e Ester para a nossa geração ︱Neweb ︱Compromisso
com a Palavra
REVISANDO O CONTEÚDO
1- Que impedimento havia para
Assuero revogar o decreto que permitia o extermínio dos judeus?
Assuero não podia revogar seu
decreto por causa do limite estabelecido pelo império da lei dos medos e
persas.
2- Qual a importância de todos
estarem sujeitos às leis?
Isso é necessário para que haja
previsibilidade e segurança jurídica.
3- Qual a saída encontrada para
livrar os judeus?
Assuero não podia revogar seu
decreto, mas emitiu outro; uma espécie de contraordem, que permitia aos judeus
exercerem seu direito de defesa diante de seus inimigos, no dia assinalado no
decreto anterior (Et 8.8-13).
4- O que foi estabelecido para
comemorar o livramento do povo judeu?
Mardoqueu registrou os fatos e
escreveu cartas para os judeus de todas as províncias, instituindo uma festa
comemorativa, a Festa de Purim.
5- Como Mardoqueu foi exaltado e
que exemplo nos deixa?
Assuero deu a Mardoqueu o anel
que havia dado a Hamã, e Ester o pôs sobre a casa do agagita (Et 8.2). Assuero
engrandeceu ainda mais a Mardoqueu, pondo-lhe como o segundo maior do reino;
posição que era ocupada por Hamã (Et 10.3). Com Mardoqueu aprendemos que o
propósito de Deus é usar seus servos em todas as áreas da vida. Tudo o que
fizermos deve ser feito para a glória de Deus (1 Co 10.31).
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Pb. Rogério Faustino
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