” Os sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente.’ (Dn 12.3)
RESUMO DA LIÇÃO
Deus é o Soberano da história e no final de todas as coisas trará juízo aos ímpios e libertará o seu povo fiel.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – 1 Pe 5.8; Ef 6.12 Levando o mundo espiritual a sério.
¹⁶ E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.
Apocalipse 16.16
EXPLICAR como se deu a preparação de Daniel para receber a mensagem final:
CONHECER a revelação do futuro dada ao profeta;
ENTENDER como será a Batalha do Armagedom e as últimas coisas.
INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a), estamos chegando ao final do estudo do livro de Daniel. Agora, Daniel, com mais de oitenta anos de idade, vive um momento singular em sua vida. Nesse contexto, os judeus haviam obtido permissão para retornar à Terra Prometida, é natural supor que ele, com esse anseio em seu coração, considerasse a possibilidade de retornar a Jerusalém. No entanto, por razões desconhecidas, permaneceu na Babilônia. Nesse ponto crucial, Deus ainda tinha uma última revisão para transmitir a seu dedicado servo, e essa revelação foi registrada nos capítulos 10 a 12. Assim, nesse derradeiro estudo, somos conduzidos à conclusão da missão profética de Daniel. Este homem, amado no céu, está encerrando a carreira de fé e o seu testemunho público. Nessa oportunidade, relembre aos seus alunos a desafiadora, porém triunfante, jornada do jovem servo de Deus que cresceu e amadureceu na Babilônia, sempre com o coração guardado, Sua vida continua a nos inspirar a manter uma fidelidade inabalável até o fim.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Caro(a) professor(a), com a graça de Deus, chegamos ao final de mais um trimestre. Esperamos que as Lições tenham implantado nos corações de seus alunos a esperança de que Jesus voltará a qualquer momento e que vale a pena ser fiel até o fim. Na lição de hoje, estudaremos os últimos três capítulos do livro de Daniel, Reproduza o quadro abaixo com a síntese do conteúdo da profecia final.
CAPÍTULO |
TEMA |
RESUMO |
10 |
Visão do Homem Vestido de Linho |
Daniel tem uma visão de um homem vestido de linho com um cinto de
ouro. – O homem fala sobre seu conflito espiritual com o prÍncipe da Pérsia |
11 |
Profecia sobre os Reis do Norte e do Sul. |
Profecia detalhada sobre os reis do Norte e do Sul e seus conflitos. –
Descreve alianças, traições e um rei que se exaltará sobre os deuses. Termina
com referências ao fim dos tempos e a vitória de Deus. |
12 |
O Tempo do Fim e a Ressurreição |
Continua com a mensagem do tempo do fim. Menciona a ressurreição dos
mortos e o “Livro da Vida”. Daniel é instruído a fechar e selar o Livro até o
tempo do fim. |
¹ E, naquele tempo, se levantará Miguel o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro,
² E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno.
³ Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente.
⁴ E tu, Daniel fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.
⁵ E eu, Daniel olhei, e eis que estavam outros dois, um desta banda, à beira do rio, e o outro da outra banda, a beira do rio.
⁶ E ele disse ao homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio: Que tempo haverá até ao fim das maravilhas?
⁷ E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a sua mão direita e a sua mão esquerda ao céu e jurou, por aquele que vive eternamente, que depois de um tempo, de tempos e metade de um tempo, e quando tiverem acabado de destruir o poder do povo santo, todas essas coisas serão cumpridas.
⁸ Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso, eu disse: Senhor meu, qual será o fim dessas coisas?
⁹ E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim.
¹⁰ Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão.
¹¹ E, desde o tempo em que o contínuo sacrifício for tirado e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias.
¹² Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias.
¹³ Tu, porém, vai até ao fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias.
INTRODUÇÃO
I- PREPARANDO-SE PARA
RECEBER A MENSAGEM DO CÉU
Como qualquer ser humano, Daniel tinha os seus momentos de aflição e tristeza (10.2 - ² Naqueles dias eu, Daniel, estive triste por três semanas.). Ninguém é tão forte que não possa se abater. A razão do seu abatimento tinha a ver possivelmente com a interrupção da reconstrução do Templo e da cidade de Jerusalém naquela ocasião (Ed 1-3: 4.4.5 - ⁴ Todavia o povo da terra debilitava as mãos do povo de Judá, e inquietava-os no edificar. ⁵ E alugaram contra eles conselheiros, para frustrarem o seu plano, todos os dias de Ciro, rei da Pérsia, até ao reinado de Dario, rei da Pérsia.). O povo voltou, mas a restauração plena ainda não havia acontecido. O conhecimento desse fato levou o profeta a angústia da alma, por causa do amor que nutria por sua nação. Em vez de reclamar da situação ou murmurar contra Deus, ele entrou em vigília e jejuou durante três semanas (10.3 - ³ Alimento desejável não comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com ungüento, até que se cumpriram as três semanas.). Daniel era um profeta de lágrimas!
Em resposta à sua busca, um ser celestial cheio de esplendor se apresenta a Daniel (vv. 5,6 - ⁵ E levantei os meus olhos, e olhei, e eis um homem vestido de linho, e os seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz; ⁶ E o seu corpo era como berilo, e o seu rosto parecia um relâmpago, e os seus olhos como tochas de fogo, e os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido; e a voz das suas palavras era como a voz de uma multidão.). As suas descrições são parecidas com as que o apóstolo João e o profeta Ezequiel tiveram (Ap 1.12-20, Ez 1.26 - ²⁶ E por cima do firmamento, que estava por cima das suas cabeças, havia algo semelhante a um trono que parecia de pedra de safira; e sobre esta espécie de trono havia uma figura semelhante a de um homem, na parte de cima, sobre ele.) Para muitos exegetas bíblicos, isto seria uma teofania, a manifestação do próprio Filho de Deus. Diante da imagem imponente, os companheiros de Daniel fogem de medo e ele fica só. Seu corpo se enfraquece, desfalecendo com o rosto em terra. A glória divina é demais para o frágil ser humano suportar. O profeta, no entanto, experimenta a consolação. Recebe o amparo celestial e palavras de encorajamento (vv. 11-12 - ¹¹ E me disse: Daniel, homem muito amado, entende as palavras que vou te dizer, e levanta-te sobre os teus pés, porque a ti sou enviado. E, falando ele comigo esta palavra, levantei-me tremendo. ¹² Então me disse: Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras.). Quem é amado no céu, quando prostrado e fraco, recebe ajuda do Senhor.
3- A batalha nas regiões celestiais.
Daniel é informado de que a mensagem de resposta à sua oração foi resistida pelo príncipe do reino da Pérsia (v. 13 - ¹³ Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia.). Nossos principais teólogos ensinam que não se trata de um príncipe terreno, mas um anjo maligno que obedece a Satanás. Foi somente após a ajuda do arcanjo Miguel na batalha espiritual que a resposta chegou. A referência a Miguel como “um dos primeiros príncipes” mostra que existe uma organização e ordem angelical, através de graduações que revelam níveis de autoridade. Fica evidente que o que acontece na terra tem implicação nas regiões celestiais. Enquanto a visão ateísta e naturalista enxerga somente o plano físico e material, o crente pentecostal sobretudo, tem a convicção de que existe uma realidade invisível onde as maiores batalhas são travadas. Por isso, devemos levar a sério o mundo espiritual (1 Pe 5.8 - ⁸ Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;), sabendo que a nossa luta não é contra a carne e o sangue (Ef 6.12 - ¹² Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.).
Professor(a), inicie o tópico com a seguinte pergunta: “Qual o significado do termo Armagedom?” Ouça os alunos com atenção e explique que ‘o termo Armagedom’ vem da língua hebraica. Har è a palavra para montanha ou ‘colina Mageddon provavelmente diz respeito às ruínas da antiga cidade de Megido, que fica acima do Vale de Esdrelom no norte de Israel, onde os exércitos do mundo se reunirão. De acordo com a Bíblia, grandes exércitos do oriente e do ocidente se reunirão nesta planície. O Anticristo derrotou os exércitos do sul, pelo fato de estes ameaçarem o seu poder, e destruirá uma Babilônia reconstruída a leste – antes de finalmente voltar às suas forças para Jerusalém a fim de dominá-la e destruí-la Quando ele e seus exércitos marcharam contra Jerusalém. Deus entrará em ação e Jesus Cristo voltará para resgatar o seu povo, Israel. O Senhor, com seu exército angelical, destruirá os exércitos, capturarà o Anticristo e o Falso Profeta e lançá-los-á no lago de fogo (Ap 19:11-21). Quando o Senhor voltar, o poder e domínio do Anticristo terão fim. Charles Dyer afirma ‘Daniel, Joel e Zacarias identificam Jerusalém como o local onde ocorrerá a batalha final entre Cristo e o Anticristo. Os três predizem que Deus interferira na história do seu povo e destruirá o exército do Anticristo em Jerusalém. Zacarias profetiza que a batalha terá um fim quando o Messias voltar a terra e seus pés tocarem o Monte das Oliveiras. Esta batalha será concluída com a segunda vinda de Jesus. A campanha do Armagedom – na verdade, em Jerusalém – será um dos acontecimentos mais desapontadores da história. Com exércitos tão gigantescos reunidos em ambos os lados, seria de se esperar um confronto épico entre o bem e o mal. Não importa, todavia, quão poderoso alguém é na terra. Ninguém é páreo para o poder de Deus (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro CPAD, 2008 pp.7475)
II- A REVELAÇÃO DO
FUTURO
O objetivo da revelação a Daniel era dar-lhe conhecimento sobre o que haveria de acontecer ao povo de Deus (v. 14 - ¹⁴ Agora vim, para fazer-te entender o que há de acontecer ao teu povo nos derradeiros dias; porque a visão é ainda para muitos dias.). Essa perspectiva do futuro se estende não apenas aos anos imediatamente posteriores, mas até ao fim do mundo. A revelação será detalhada nos capítulos 11 e 12. Enfraquecido pelo que havia visto e ouvido. Daniel é tocado e fortalecido três vezes (vv.16-19). Afinal, o Deus que move nações e reis, demonstra um incrível cuidado com aqueles que são fiéis a Ele. Por fim, Daniel fica sabendo que a guerra não havia acabado (vv. 20,21 - ²⁰ E ele disse: Sabes por que eu vim a ti? Agora, pois, tornarei a pelejar contra o príncipe dos persas; e, saindo eu, eis que virá o príncipe da Grécia. ²¹ Mas eu te declararei o que está registrado na escritura da verdade; e ninguém há que me anime contra aqueles, senão Miguel, vosso príncipe.).
No capítulo 11. Deus revela eventos que estavam para acontecer no futuro imediato de Israel. Eles se desdobram no período interbíblico, ou seja, entre o Antigo e o Novo Testamentos, e envolve uma sucessão de reis que vai de Ciro até o desmoronamento do reino de Alexandre Magno, (o rei valente – v.3 - ³ Depois se levantará um rei valente, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver.). Contemplam profecias sobre a Síria e Egito e suas guerras envolvendo os judeus (vv. 5-35). incluindo Antíoco Epifânio ( o homem vil – v.21 - ²¹ Depois se levantará em seu lugar um homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real; mas ele virá caladamente, e tomará o reino com engano.), torturador de Israel de quem tratamos anteriormente. A passagem descreve minuciosamente intrigas políticas, alianças e conflitos militares ao longo dos séculos seguintes. Em razão da riqueza dos detalhes proféticos, muitos chegaram a questionar a data do livro de Daniel, como se tivesse sido escrito posteriormente aos fatos históricos. Contudo, a predição de eventos históricos centenas de anos antes da sua ocorrência mostra que a Palavra de Deus não cai por terra.
3- O futuro remoto.
Do versículo 36 em diante, temos o futuro remoto de Israel, o “tempo de angústia de Jacó" (Jr 30.7 - ⁷ Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante; e é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela.). Conforme John Lennox, este capítulo também foi escrito para avisar as pessoas no futuro (da perspectiva de Daniel sobre o perigo de interpretar erroneamente os sinais dos tempos e pensar que o tempo do fim chegou quando não chegou. Este é um erro muito frequente dentre aqueles que usam a doutrina das últimas coisas como um recurso especulativo e sensacionalista. O fato é que a passagem mostra um quadro profético do futuro Anticristo e sua atuação, especialmente contra o povo escolhido de Deus. Será um grande líder mundial com poder político e bélico (vv. 36-38 - ³⁶ E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito. ³⁷ E não terá respeito ao Deus de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a deus algum, porque sobre tudo se engrandecerá. ³⁸ Mas em seu lugar honrará a um deus das forças; e a um deus a quem seus pais não conheceram honrará com ouro, e com prata, e com pedras preciosas, e com coisas agradáveis.) que procurará destruir Israel.
III- ARMAGEDOM E AS
ÚLTIMAS COISAS
O tempo do fim (11.40 - ⁴⁰ E, no fim do tempo, o rei do sul lutará com ele, e o rei do norte se levantará contra ele com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nas suas terras e as inundará, e passará.) aponta para o período da Tribulação, que é a Septuagésima Semana do texto de Daniel 9.27. No final deste período, os exércitos do Anticristo se reunirão para destruir Israel no vale do Armagedom (Ap 16.16 - ¹⁶ E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.). Esta batalha, sem precedentes na história, será um enfrentamento bélico espiritual que se dará na derradeira etapa da Septuagésima Semana de Daniel. Terá como palco as montanhas de Megido. Israel não terá condições de vencer pelas armas humanas.
Daniel deve ter sentido alívio e conforto ao ouvir o restante da profecia no capítulo 12. Após ter uma noção do período sombrio da Grande Tribulação e do tempo de angústia, ele fica sabendo que Deus enviará o arcanjo Miguel para proteger o povo de Israel durante a batalha final. Esta revelação tem o seu paralelo com Apocalipse 12.7-8 - (⁷ E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; ⁸ Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus.). Sobretudo, o grande general é Cristo (Mt 24.15-31). Deus dará livramento ao seu povo quando ele reconhecer que Jesus é o Messias (Ez 37). O Senhor, à frente do exército celestial, em cavalos brancos, vencerá o Anticristo e o Falso Profeta e os lançará no Lago de Fogo (2 Ts 2.8 - ⁸ E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;: Ap 19.20 - ²⁰ E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre.) e os exércitos inimigos serão destruídos (Zc 14.12 - ¹² E esta será a praga com que o Senhor ferirá a todos os povos que guerrearam contra Jerusalém: a sua carne apodrecerá, estando eles em pé, e lhes apodrecerão os olhos nas suas órbitas, e a língua lhes apodrecerá na sua boca.)
3- A ressurreição dos mortos.
A declaração do verso 2 (² E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.) do capítulo 12 refere-se à ressurreição dos justos e dos injustos, em consonância com outras passagens das Escrituras (Jo 5.29 - ²⁹ E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.; At 24.15 - ¹⁵ Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos.). De acordo com a nossa Declaração de Fé, elas se darão em momentos distintos. Os justos, cujos nomes estão no Livro da Vida, serão ressuscitados por ocasião da volta de Cristo (1 Ts 4.16 - ¹⁶ Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.), para a vida eterna. Essa é uma esperança gloriosa do cristão (1 Co 15.20-24). A ressurreição dos injustos se dará após o Milênio (Ap 20.5 - ⁵ Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição.), para a eterna condenação.
4- Concluindo a missão profética.
Em suas palavras finais, o mensageiro celestial diz para Daniel cerrar as palavras e selar o livro, até ao fim do tempo (v.4 - ⁴E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará.). Para os costumes da época, selar um livro era uma forma de dar credibilidade pública, uma garantia da sua veracidade. Logo, o selo da palavra profética assegurava que a revelação era dada por Deus, para que as gerações seguintes pudessem confiar e entender. Isso explica a declaração de que muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará (v. 4). A passagem não se refere ao crescimento da ciência e da tecnologia, mas ao conteúdo expresso da profecia de Daniel. E por causa dela que hoje, ao estudarmos as Escrituras, nosso conhecimento se expande pela graça de Deus. Após perguntar ao homem vestido de linho sobre o tempo em que aquelas coisas aconteceriam, e de humildemente reconhecer que não havia entendido a resposta enigmática que lhe fora dada (vv. 6-8 - ⁶ E ele disse ao homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio: Quando será o fim destas maravilhas? ⁷ E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, o qual levantou ao céu a sua mão direita e a sua mão esquerda, e jurou por aquele que vive eternamente que isso seria para um tempo, tempos e metade do tempo, e quando tiverem acabado de espalhar o poder do povo santo, todas estas coisas serão cumpridas. ⁸ Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso eu disse: Senhor meu, qual será o fim destas coisas?), o ser celestial diz para Daniel prosseguir. Afinal, tais palavras teriam o seu cumprimento. Deus fará a sua obra no meio dos homens. Podemos não saber ao certo o tempo exato de cada ocorrência futura, mas podemos confiar no Senhor. Por isso, é bem-aventurado aquele que espera, pois descansará!
PENSE!
A ressurreição dos mortos é uma esperança dos cristãos
PONTO IMPORTANTE!
A Batalha do Armagedom será um enfrentamento bélico espiritual que se dará na derradeira etapa da septuagésima Semana de Daniel.
CONCLUSÃO
HORA DA REVISÃO
Foi resistida pelo príncipe do reino da Pérsia (v. 13).
2- Segundo nossos principais teólogos, quem é o príncipe do reino da Pérsia?
Um anjo maligno que obedece a Satanás
3- De acordo com a nossa Declaração de Fé, como se dará a ressurreição dos mortos?
Os justos serão ressuscitados por ocasião da volta de Cristo (1Ts 4.16), para a vida eterna. A ressurreição dos injustos se dará após o milėnio (Ap 20.5), para a eterna condenação
4- O que será a Batalha do Armagedom?
5- Na época de Daniel, o que significava selar um livro?
Era uma forma de dar credibilidade pública, uma garantia da sua veracidade.
Escola Bíblica ︱3º Trimestre de 2024︱Jovens︱Na cova do leões – O exemplo de fé e coragem de Daniel para o testemunho cristão em nossos dias︱Neweb ︱Compromisso com a Palavra
Pb. Rogério Faustino
Escola Bíblica ︱3º Trimestre de 2024︱
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