Lição 13 – Preparando o corpo, a alma e o espírito para a eternidade

 

 TEXTO ÁUREO

“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” (Fp 3.20).

VERDADE PRÁTICA

Na vinda de Jesus nosso corpo abatido será transformado em um corpo glorioso, e, como um ser integral, habitaremos para sempre com Ele no Céu.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — A purificação da alma
²² Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro; 
1 Pedro 1:22

Terça —  Chamado divino e santificação em toda a maneira de viver
¹⁵ Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; 
1 Pedro 1:15

Quarta — Sem santificação ninguém verá a Deus
¹⁴ Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; 
Hebreus 12:14
 
Quinta —  Santificação para a vinda de Cristo
³ E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro. 
1 João 3:3

Sexta — A santificação posicional em Cristo
¹² Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz; 
Colossenses 1:12

Sábado — A santificação progressiva
¹ Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus. 
2 Coríntios 7:1

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Tito 2.11-14; 1 Pedro 1.13-16
Tito 2
¹¹ Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
¹²  ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente,
¹³ aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,
¹⁴ o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
 
1 Pedro 1
¹³ Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo,
¹⁴  como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância;
¹⁵  mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver,
¹⁶  porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.
 
Desprezando toda a dor eu vou a cantar,
E o Calvário, ao pecador, sempre apontar;
Flechas traspassaram-me, padeci gran dor;
Mas Jesus, minha luz, fez-me vencedor.

A face adorada de Jesus verei,
Com a grei amada, no céu estarei,
Na mansão dourada, hinos vou cantar
A Jesus, minha luz, que me quis salvar!

2 Pode a noite escura ser ao servir Jesus,
Mas clamando, com poder brilhará a luz;
Podem os laços de Satan, todos, me cercar,
Mas Jesus, pela cruz, faz-me triunfar!

3 Quando estou a contemplar a montanha além,
Onde a luta a governar, está Jesus também,
Que estende a Sua mão sobre nós dali;
Sei assim, que por mim, Cristo vela aqui.

4 Se entre as ondas estou sem luz, quase a perecer,
Meu Piloto é Jesus, pode me valer;
O meu barco guia bem pelo bravo mar,
Sim, Jesus me conduz, posso sossegar!

Autor ou Tradutor: P.L.M Paulo Leivas Macalão
Soldados somos de Jesus
E campeões do bem, da luz;
Nos exércitos de Deus,
Batalhamos pelos céus,
Cantando, vamos combater.
O vil pecado e seu poder;
A batalha ganha está;
A vitória Deus nos dá.

Breve vamos terminar a batalha aqui,
E p ‘ra sempre descansar com Jesus ali;
Todos os que são fiéis ao bom Capitão,
Hão de receber lauréis como galardão.

2 Levai o escudo, sim, da fé,
Pois a peleja dura é,
Mas promessa temos nós
De jamais lutarmos sós.
- As flechas do mal não temer,
Mas combater até vencer,
Olham os campeões p’ros céus,
A vitória vem de Deus.

3 Se alguém cansado se encontrar,
Sem forças para pelejar,
O Senhor quer te ajudar
A vitória alcançar;
O mal vencendo avançai,
E hinos a Jesus cantai,
E da salvação falai;
Almas ao Senhor levai.

Autor ou Tradutor: E.K Eufrosine Kastberg
Tudo nos mostra que Cristo já volta;
Breve Jesus voltará!
Já deste mundo o mar se revolta;
Breve Jesus voltará.

Breve virá, breve virá,
Breve Jesus voltará.

2 Cristão, acorda, Sua vinda é certa:
Breve Jesus voltará!
Pra recebê-Lo estás bem alerta?
Breve Jesus voltará

3 Crente proclama para os pecadores:
Breve Jesus voltará!
Não haverá mais tristezas nem dores:
Breve Jesus voltará.

4 Consola o coração que lhe clama,
Breve Jesus voltará!
Pra Suas bodas o bom Rei nos chama:
Breve Jesus voltará.

Autor ou Tradutor: H.N Hebert Nordlund

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Chegamos ao encerramento de mais um trimestre abençoado, no qual exploramos a integralidade do ser humano à luz da Palavra de Deus. Nesta última lição, somos desafiados a refletir sobre a preparação do corpo, da alma e do espírito para a eternidade, com ênfase na santificação e na esperança da volta de Cristo. Que esta aula seja marcada pela edificação e pela renovação da fé de seus alunos.
 
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: 
I) Levar os alunos a compreenderem que a esperança escatológica é fundamental para uma vida de santificação integral, ou seja, corpo, alma e espírito; 
II) Alertar os alunos sobre os desvios das teologias modernas que enfraquecem a santificação e a esperança na volta de Cristo; 
III) Ensinar que a santificação deve abranger todo o ser — corpo, alma e espírito — como preparação contínua para a vinda de Jesus.
 
B) Motivação: 
Esta lição nos mostra que é essencial despertar nos alunos o compromisso com uma vida de santificação integral, isto é, do corpo, da alma e do espírito. Ela reforça a esperança escatológica como fundamento da fé cristã e prepara o crente para a eternidade com Deus. Para isso, todas as dimensões da natureza devem ser preservadas para o Arrebatamento da Igreja.
 
C) Sugestão de Método: 
Sugerimos, para o fechamento da lição e do trimestre, uma roda de conversa com os alunos, incentivando cada um a compartilhar brevemente o que mais impactou seu coração ao longo do trimestre e como eles pretendem aplicar esses ensinamentos na vida cristã diária. Em seguida, você pode resumir os principais temas abordados nas lições, destacando a unidade entre corpo, alma e espírito segundo a perspectiva bíblica. Para concluir, sugerimos um momento de oração intercessória, consagrando a Deus todo o ser dos alunos, reafirmando o compromisso com a santificação e renovando a esperança na volta de Cristo.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: 
Desafie os alunos a viverem diariamente em santificação, conscientes de que corpo, alma e espírito pertencem ao Senhor, mantendo-se firmes na esperança da volta de Cristo e comprometidos com uma fé cristã prática.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. 
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 103, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
 
B) Auxílios Especiais: 
Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Santificação no Novo Testamento”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda o assunto “Preservando a Esperança Escatológica”; 2) O texto “Vos Santifique em Tudo”, ao final do terceiro tópico, aprofunda o assunto “Conservando Espírito, Alma e Corpo”.

INTRODUÇÃO

Ao longo deste trimestre fizemos uma jornada de estudos acerca do homem, a obra prima da Criação. Buscamos conhecer a vontade Deus para o nosso ser como um todo: espírito, alma e corpo, pois, como enfatiza nossa Declaração de Fé, o homem é uma unidade na pluralidade e uma pluralidade na unidade. Nesta lição concluiremos enfatizando o propósito da santificação na perspectiva da Doutrina Bíblica das Últimas Coisas.
 
Palavra-Chave: SANTIFICAÇÃO

I. PRESERVANDO A ESPERANÇA ESCATOLÓGICA

1. O alvo celestial. 
Um dos fatores essenciais para a preservação de uma vida de santificação integral é a esperança escatológica, o anseio pela Eternidade com Deus. Diversos textos bíblicos relacionam a santidade com a vinda de Cristo, de modo a conscientizar os crentes da necessidade de um viver santo (Hb 12.14; 2Pe 3.11-14). Sabendo disso, Satanás sempre repete a estratégia adotada desde o Éden: busca confundir a mente do ser humano e desviá-lo da perspectiva estabelecida pelo Criador (Gn 3.4,5). O conceito mais comum de pecado é “errar o alvo”. A nova vida em Cristo é uma correção de alvo. Visa tirar-nos da limitada e miserável perspectiva meramente terrena e finita, e nos sintonizar com um propósito celestial e eterno (Cl 1.3-5).
 
2. Oposições à visão celestial. 
Jesus enfrentou terríveis oposições durante seu ministério, a começar pelas tentações do Diabo, que queria mudar o propósito do Messias e confiná-lo aos limites das conquistas terrenas (Mt 4.8-10). Respondendo a Pilatos, o Mestre enfatizou: “O meu Reino não é deste mundo” (Jo 18.36). O apóstolo Paulo travou grandes combates com opositores que insistiam em reduzir o Evangelho a temas e questões temporais. Aos Coríntios ele advertiu acerca dos que não criam na ressurreição dos mortos, um engano que limitaria a eficácia da fé cristã a esta finita vida (1Co 15.12): “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (15.19).
 
3. Inimigos da cruz de Cristo. 
Aos Filipenses, Paulo combateu os que pensavam somente nas coisas terrenas: “O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas” (Fp 3.19). Eram inimigos da Cruz de Cristo (Fp 3.18). Diante disso, o apóstolo proclamou: “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3.20,21). Há ensinos semelhantes aos Colossenses (Cl 2; 3) e aos Tessalonicenses (1Ts 4.13).
 
SINOPSE I

A esperança na eternidade com Cristo fortalece a santificação e mantém o crente focado no propósito celestial.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
SANTIFICAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO

“No Novo Testamento, a santificação não é retratada como um processo lento de abandono ou desistência do pecado, pouco a pouco, mas é apresentada como um ato definido e decisivo pelo qual o crente — pela graça de Deus — é libertado do controle de Satanás e rompe claramente com o pecado (isto é, tudo o que ofende, se opõe e desafia a Deus e não corresponde aos seus padrões) para viver por Deus e para Deus (Rm 6.18; 2Co 5.17; Ef 2.4-6; Cl 3.1-3). Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo de uma vida inteira, pelo qual um seguidor de Cristo continua a mortificar as tendências pecaminosas do corpo (Rm 8.1-17; veja Rm 8.13, nota), é transformado progressivamente para que seja mais semelhante a Jesus (2Co 3.18), cresça em graça (2Pe 3.18), exercite maior amor por Deus e pelos outros (Mt 22.37-39; 1Jo 4.7,8,11,20,21; veja Mc 12.30, nota) e satisfaça os propósitos de Deus para a sua vida.” (Bíblia de Estudo Pentecostal — Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.2350).

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II. PERIGOS DE TEOLOGIAS MODERNAS

1. Um cristianismo secularizado. 
Vivemos o perigo de um cristianismo secular, reduzido a pautas e militâncias ideológicas, sociais, políticas e econômicas, enfrentadas por expedientes meramente humanos (Lc 17.26-30; 18.1-8; 2Co 10.4,5). Assiste-se à difusão de uma “teologia pública” que não confronta o pecado. Que confunde e empobrece o sentido de relevância da fé, enfraquecendo a missão da Igreja. Sob o pretexto de levá-la para a arena pública, atua para tirá-la da arena espiritual. Enquanto mais secularismo, menos poder. Jesus espera que conservemos entre nós os verdadeiros sinais que devem seguir os que crerem: expulsão de demônios, novas línguas, maravilhas e curas divinas (Mc 16.17,18). E tudo isso na perspectiva e expectativa da Eternidade.
 
2. Falsos discursos. 
O cristianismo moderno corre um sério risco de ser marcado, em parte, mais por discurso que prática (Tg 1.22). Isso ganha uma amplitude ainda maior em tempos de comunicação tão volátil. Oriundas de canais mais voltados à cultura e intelectualidade, são muitas as vozes “cristãs” que criticam toda e qualquer tradição, ignorando seus fundamentos. Como pentecostais clássicos, devemos nos precaver de teologias modernas alheias à realidade do crente em seu cotidiano; em seu bairro ou comunidade rural, e permanecer crendo, praticando e pregando um Evangelho simples, porém, integral e poderoso: Jesus salva, cura, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará. Quando se perde o senso da iminente volta de Jesus, compromete-se o valor da santificação (1Jo 3.3).
 
3. Prosperidade, existencialismo e engajamento cultural. 
Ao longo da história do Cristianismo, não poucos ventos teológicos vieram e se foram. A própria Teologia da Prosperidade, uma das mais recentes, já não causa o mesmo impacto de quando surgiu. Reduzir a esperança cristã a conquistas terrenas leva a frustrações, além de conduzir a uma visão meramente existencial. Foi o que Paulo concluiu diante dos que, em Corinto, negavam o caráter escatológico da fé cristã. O apóstolo não os poupou. Chamando-os de “bestas feras”, ironizou: “Comamos e bebamos, que amanhã morreremos” (1Co 15.32). Acautelemo-nos também da cosmovisão cristã inspirada na escatologia calvinista-amilenista, que, descrendo no Arrebatamento da Igreja e em um Milênio literal, enfatiza o engajamento político e cultural para a redenção dos sistemas humanos, e não a proclamação do Evangelho para a salvação dos pecadores. A pregação bíblica é: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados” (At 3.19).
 
SINOPSE II

Teologias seculares e distorcidas enfraquecem a missão da Igreja e desviam o foco da santificação e da volta de Cristo.

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III. CONSERVANDO ESPÍRITO, ALMA E CORPO

1. Prontos para o retorno de Cristo. 
Em 1 Tessalonicenses 5.23 Paulo apresenta a santificação intimamente ligada ao propósito da eternidade. Em uma epístola que eminentemente trata da volta de Jesus, o apóstolo dedica o último capítulo para abordar exatamente a obra da santificação. Do versículo 12 ao 22, refere-se aos deveres do cristão em sua vida pessoal e comunitária, concluindo com uma enfática advertência: “Abstende-vos de toda aparência do mal” (1Ts 5.22). Na sequência, aborda a obra divina no processo de santificação: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23). O desejo do apóstolo era que, uma vez santificados, os tessalonicenses permanecessem conservados em santificação, prontos para o retorno de Cristo.
 
2. Uma santificação completa. 
Conscientes de nossa imperfeição e de que ainda habita em nós uma natureza carnal, devemos desejar e buscar constantemente nos aperfeiçoar em santificação (Ap 22.11). Uma santificação completa, na qual parte alguma de nosso ser fique de fora; nem mesmo nossos afetos, pensamentos e intenções (Mt 5.8). Tudo em nós deve ser santificado; no espírito, na alma e no corpo. Por nossa própria força isso é impossível, mas pelos meios da Graça Divina isso é plenamente possível. Que vivamos desfrutando de uma profunda convicção de nossa salvação, anelando pela vinda de Cristo. Se algo faltar, não nos esqueçamos: o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado (1Jo 1.7).
 
SINOPSE III

A santificação deve abranger todo o ser do crente como preparo integral para a vinda do Senhor.
 
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
“VOS SANTIFIQUE EM TUDO

Paulo conclui esta epístola com uma oração pelos cristãos de Tessalônica, pedindo que Deus continue a operar em cada aspecto de seu ser — espírito, alma e corpo —, desenvolvendo-os, purificando-os e preparando-os para os seus propósitos. Todo o seu ser deveria ser preservado para Deus e ‘conservad[o] irrepreensíve[l]’ (veja 2.10, nota) até a volta de Jesus. Observe que eles não conseguiriam isto por seus próprios esforços, mas ‘Fiel é o que vos chama, o qual [Deus] também o fará’ (v.24).” (Bíblia de Estudo Pentecostal — Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.2236).

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CONCLUSÃO

Pela graça de Deus estamos concluindo mais um trimestre. Vivemos neste mundo, mas não pertencemos a ele (Jo 17.14). Que, como peregrinos e forasteiros, jamais percamos o anseio pela Eternidade com Deus (1Pe 2.11). Enquanto aqui estivermos, vivamos na inteira dependência do Senhor Jesus. Cheguemo-nos diariamente a Ele com inteira certeza de fé, confiados em seu sacrifício por nós na cruz do Calvário. Purificados no espírito, na alma e no corpo, permaneçamos firmes (Hb 10.19-23). “Nossa esperança é sua vinda!” (Hino 300 da Harpa Cristã).

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Qual a relação entre santificação e esperança escatológica?
Um dos fatores essenciais para a preservação de uma vida de santificação integral, é a esperança escatológica, o anseio pela Eternidade com Deus.

2. Qual a estratégia satânica em relação à eternidade?
Satanás sempre repete a estratégia adotada desde o Éden: busca confundir a mente do ser humano e desviá-lo da perspectiva estabelecida pelo Criador (Gn 3.4,5).

3. Como se caracteriza o cristianismo secular?
Vivemos o perigo de um cristianismo secular, reduzido a pautas e militâncias ideológicas, sociais, políticas e econômicas, enfrentadas por expedientes meramente humanos (Lc 17.26-30; 18.1-8; 2Co 10.4,5).

4. Cite alguns perigos de teologias modernas.
Cristianismo secularizado, falso discursos, prosperidade, existencialismo e engajamento cultural.

5. Por que temos que nos acautelar da cosmovisão calvinista-amilenista?
Acautelemo-nos também da cosmovisão cristã inspirada na escatologia calvinista-amilenista, que, descrendo no arrebatamento da Igreja e em um Milênio literal, enfatiza o engajamento político e cultural para a redenção dos sistemas humanos e não a proclamação do Evangelho para a salvação dos 
 pecadores.

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ARQUIVOS:

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REVISTA ENSINADOR CRISTÃO
PREPARANDO O CORPO, A ALMA E O ESPÍRITO PARA A ETERNIDADE

Estamos concluindo mais um trimestre. Nesta última lição, estudaremos sobre o preparo do crente para encontrar com o Senhor na eternidade. O alvo final do crente é a vida com Cristo na eternidade e, para tanto, precisa enfrentar as oposições e inimigos cruéis que surgem ao longo da trajetória. Essas oposições se manifestam por meio das teologias modernas, falsos ensinos, modismos e narrativas que surgem na intenção de fragilizar o compromisso da igreja com o Evangelho puro e simples. Em contrapartida, a ausência de uma teologia bem fundamentada, cristocêntrica e com propósito na eternidade, tem resultado na pregação de um Evangelho empobrecido, sem poder do Espírito e secularizado.
Diante desse cenário, aqueles que almejam preservar a sã doutrina precisam conhecer os fundamentos doutrinários que regem a nossa fé (2Tm 3.15). Para tanto, a Declaração de Fé trata-se de um importante documento elaborado pelas lideranças da Assembleia de Deus com vistas a ajudar milhares de irmãos a compreenderem esses fundamentos. Vale ressaltar que tais fundamentos doutrinários têm como origem a Palavra de Deus. Conhecê-los profundamente fortalece a igreja a não ceder aos caprichos daqueles que querem negociar valores e princípios da nossa fé que são inegociáveis. Há, por exemplo, muitos que negam a atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. Há quem negue também a necessidade da santificação do espírito, da alma e do corpo por meio da perseverança da fé. A oração de Paulo revela uma petição para que o Deus de paz nos conserve plenamente irrepreensíveis para a vinda do Senhor Jesus Cristo (1Ts 5.23).
Sobre a santidade, adoração e liturgia, nossa Declaração de Fé das Assembleias de Deus (CPAD) afirma: “A santificação é obra do Espírito Santo na vida do crente regenerado e se dá de forma tanto instantânea como progressiva. Ela é um requisito para a vida cristã, pois Deus é Santo e puro. Ela é possível a todos os crentes, pois Jesus se ofereceu em sacrifício para nos oferecer a salvação e santificar a sua igreja: ‘para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela Palavra’ (Ef 5.26). A santidade divina é um atributo comunicável admirável, e implica separação de tudo o que é pecaminoso e impuro e exclusividade de vida para o serviço e adoração a Deus, por parte daqueles que foram alcançados pelo Evangelho. Ela é vista como um requisito para que se veja a Deus na eternidade: ‘Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor’ (Hb 12.14)”. (2025, pp.137,138). Neste mundo, precisamos perseverar na fé e na santidade, comprometidos com a ética cristã, para estarmos preparados para a Volta do Senhor Jesus.

Pb. Rogério Faustino 
Neweb 


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