TEXTO
PRINCIPAL
“Eis que
hoje ponho diante de vós a bênção e a maldição: a bênção, quando ouvirdes os
mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que hoje vos mando.” (Dt 11.26).
RESUMO DA
LIÇÃO
O cerco
babilônio contra Jerusalém foi o resultado da desobediência e rebeldia do povo
contra o Senhor.
LEITURA DA
SEMANA
SEGUNDA — O que desvia
os ouvidos da Lei.
⁹ O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.
Provérbios 28.9
TERÇA — Os reinados
de Joacaz, Jeoaquim e Zedequias.
¹ Então o povo da terra tomou a Jeoacaz, filho de Josias, e o fez rei em lugar de seu pai, em Jerusalém.
² Tinha Jeoacaz a idade de vinte e três anos, quando começou a reinar; e três meses reinou em Jerusalém,
³ Porque o rei do Egito o depôs em Jerusalém, e condenou a terra à contribuição de cem talentos de prata e um talento de ouro.
⁴ E o rei do Egito pôs a Eliaquim, irmão de Jeoacaz, rei sobre Judá e Jerusalém, e mudou-lhe o nome em Jeoiaquim; mas a seu irmão Jeoacaz tomou Neco, e levou-o para o Egito.
⁵ Tinha Jeoiaquim vinte e cinco anos de idade, quando começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do Senhor seu Deus.
⁶ Subiu, pois, contra ele Nabucodonosor, rei de babilônia, e o amarrou com cadeias, para o levar a babilônia.
⁷ Também alguns dos vasos da casa do SENHOR levou Nabucodonosor a babilônia, e pô-los no seu templo em babilônia.
⁸ Quanto ao mais dos atos de Jeoiaquim, e as abominações que fez, e o mais que se achou nele, eis que estão escritos no livro dos reis de Israel e de Judá; e Joaquim, seu filho, reinou em seu lugar.
⁹ Tinha Joaquim a idade de oito anos, quando começou a reinar; e reinou três meses e dez dias em Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do Senhor.
¹⁰ E no decurso de um ano enviou o rei Nabucodonosor, e mandou trazê-lo a babilônia, com os mais preciosos vasos da casa do SENHOR; e pôs a Zedequias, seu irmão, rei sobre Judá e Jerusalém.
¹¹ Tinha Zedequias a idade de vinte e um anos anos, quando começou a reinar; e onze anos reinou em Jerusalém.
¹² E fez o que era mau aos olhos do Senhor seu Deus; nem se humilhou perante o profeta Jeremias, que falava da parte do Senhor.
¹³ Além disto, também se rebelou contra o rei Nabucodonosor, que o tinha ajuramentado por Deus. Mas endureceu a sua cerviz, e tanto se obstinou no seu coração, que não se converteu ao Senhor Deus de Israel.
¹⁴ Também todos os chefes dos sacerdotes e o povo aumentavam de mais em mais as transgressões, segundo todas as abominações dos gentios; e contaminaram a casa do Senhor, que ele tinha santificado em Jerusalém.
2 Crônicas 36.1-14
QUARTA — A queda de
Jerusalém.
¹⁵ E o Senhor Deus de seus pais, falou-lhes constantemente por intermédio dos mensageiros, porque se compadeceu do seu povo e da sua habitação.
¹⁶ Eles, porém, zombaram dos mensageiros de Deus, e desprezaram as suas palavras, e mofaram dos seus profetas; até que o furor do Senhor tanto subiu contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve.
¹⁷ Porque fez subir contra eles o rei dos caldeus, o qual matou os seus jovens à espada, na casa do seu santuário, e não teve piedade nem dos jovens, nem das donzelas, nem dos velhos, nem dos decrépitos; a todos entregou na sua mão.
¹⁸ E todos os vasos da casa de Deus, grandes e pequenos, os tesouros da casa do SENHOR, e os tesouros do rei e dos seus príncipes, tudo levou para babilônia.
¹⁹ E queimaram a casa de Deus, e derrubaram os muros de Jerusalém, e todos os seus palácios queimaram a fogo, destruindo também todos os seus preciosos vasos.
²⁰ E os que escaparam da espada levou para babilônia; e fizeram-se servos dele e de seus filhos, até ao tempo do reino da Pérsia.
²¹ Para que se cumprisse a palavra do Senhor, pela boca de Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados; todos os dias da assolação repousou, até que os setenta anos se cumpriram.
2 Crônicas 36.15-21
QUINTA — Deus resiste
ao soberbo.
⁶ Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
Tiago 4.6
SEXTA — A oração de
Daniel e a profecia de Jeremias.
¹ No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus,
² No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos.
³ E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza.
⁴ E orei ao Senhor meu Deus, e confessei, e disse: Ah! Senhor! Deus grande e tremendo, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos;
Daniel 9.1-4
SÁBADO — Deus e as
intenções dos corações.
¹³ E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.
Hebreus 4.13
OBJETIVOS
COMPREENDER
que o ministério profético de Jeremias se deu em um tempo diferente do nosso;
DESTACAR o
início do cerco babilônico e as suas causas;
MOSTRAR que
prevenir é mais sábio do que remediar.
INTERAÇÃO
Na lição
deste domingo, veremos que a situação de Judá era crítica. Jerusalém estava
sitiada (32.1), mas Jeremias sabia que Deus estava pronto para acompanhá-los. O
Senhor não abandonaria seu povo. O profeta declarou que os planos do Senhor são
perfeitos e que depois de um tempo no cativeiro, eles retornariam à sua terra.
O Senhor faria uma nova aliança com seu povo e todos veriam sua bondade. Caso
você, professor(a), esteja enfrentando uma situação crítica em alguma área da
sua vida, creia que “bom é o Senhor para os que se atém a ele, para a alma que
o busca. Bom é ter esperança e aguardar em silêncio a salvação do Senhor” (Lm
3.25,26).
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor(a),
converse com os alunos e explique que “Jeremias predisse o exílio babilônico,
mas também previu um dia em que Deus restauraria os exilados. Deus traria de
volta os exilados de Judá e Israel, reunificando a nação. Aparentemente, eles
viriam de todas as partes e de todas as nações. Formariam uma grande multidão,
incluindo até aqueles que normalmente seriam incapazes de viajar, como os
cegos, os coxos e as mulheres grávidas prestes a dar à luz (31.7,8). Esta
grandiosa libertação seria como um ‘segundo êxodo’ que empalideceria a primeira
libertação do Egito. A chegada de Israel/Judá a Sião daria início a uma era de
ouro, com redenção eterna e bênção inigualáveis, asseguradas pela perfeita
obediência do povo a Deus em uma nova aliança eterna” (LAHAYE, Tim.
Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.190).
TEXTO
BÍBLICO
Jeremias
21.1-14
¹ A
palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor, quando o rei Zedequias lhe
enviou a Pasur, filho de Malquias, e a Sofonias, filho de Maaseias, o
sacerdote, dizendo:
² Pergunta, agora, por nós, ao SENHOR, porque Nabucodonosor, rei de Babilônia,
guerreia contra nós; bem pode ser que o Senhor opere conosco segundo todas as
suas maravilhas e o faça retirar-se de nós.
³ Então,
Jeremias lhes disse: Assim direis a Zedequias.
⁴ Assim
diz o SENHOR, o Deus de Israel: Eis que virarei contra vós as armas de guerra
que estão nas vossas mãos, com que vós pelejais contra o rei de Babilônia e
contra os caldeus, que vos têm cercado fora dos muros; e ajuntá-los-ei no meio
desta cidade.
⁵ E eu
pelejarei contra vós com mão estendida, e com braço forte, e com ira, e com
indignação, e com grande furor.
⁶ E
ferirei os habitantes desta cidade, assim os homens como os animais; de grande
pestilência morrerão.
⁷ E,
depois disto, diz o Senhor, entregarei Zedequias, rei de Judá, e seus servos, e
o povo, e os que desta cidade restarem da pestilência, e da espada, e da fome
na mão de Nabucodonosor, rei de Babilônia, e na mão de seus inimigos, não os
poupará, nem se compadecera, nem terá misericórdia.
⁸ E a este
povo dirás: Assim diz o SENHOR: Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e
o caminho da morte.
⁹ O que
ficar nesta cidade há de morrer à espada, ou a fome, ou da pestilência; mas o
que sair e se render aos caldeus, que vos têm cercado, viverá e terá a sua vida
por despojo.
¹⁰ Porque
pus o rosto contra esta cidade para mal e não para bem, diz o Senhor; na mão do
rei de Babilônia se entregará, e ele queimará a fogo.
¹¹ E à
casa do rei de Judá dirás: Ouvi a palavra do SENHOR!
¹² Ó casa
de Davi, assim diz o SENHOR: Julgai pela manhã justamente e livrai o espoliado
da mão do opressor; para que não saia o meu furor como fogo e se acenda, sem
que haja quem o apague, por causa da maldade de vossas ações.
¹³ Eis que
eu sou contra ti, ó moradora do vale, ó rocha da campina, diz o SENHOR; contra
vós que dizeis: Quem descerá contra nós? Ou: Quem entrará nas nossas moradas?
¹⁴ E eu
vos visitarei segundo o fruto das vossas ações, diz o SENHOR; e acenderei o
fogo no seu bosque, que consumirá a tudo o que está em redor dela.
INTRODUÇÃO
I.
CONHECENDO A HISTÓRIA
O ministério profético de Jeremias se deu em um tempo
díspar do nosso, por isso é importante conhecer alguns pontos históricos que
são indispensáveis para uma compreensão melhor de suas profecias. Precisamos
conhecer a respeito dos reis que ascenderam ao trono e os que foram destituídos
deles. Um desses reis foi Josias. Ele reinou sobre Judá por volta do ano
(aproximado) de 641 a 640 a.C. Em seguida veio Joacaz, que reinou somente três
meses (2Rs 23.31). Em seu lugar veio Jeoaquim que governou durante 11 anos (2Rs
23.36), seguido de Joaquim que reinou somente três meses (2Rs 24.8) e,
finalmente Zedequias que reinou 11 anos (2Rs 24.18).
2. As duas
primeiras invasões.
A invasão da Babilônia a Jerusalém nas datas preditas pelo
profeta só pode ser bem compreendida considerando as três invasões. A primeira
invasão se deu por volta do ano 605 a.C., sob o reinado de Jeoaquim que, por
ação do rei do Egito, foi posto rei de Judá no lugar de seu irmão Jeoacaz (2Cr
36.1-5). Jeoaquim é o rei que, dentre outras atitudes, rejeitou a mensagem de
Deus (Jr 36.1-26) e por isso foi duramente repreendido pelo Senhor, com a
promessa de que seria destruído (Jr 36.27-32). É nesta primeira invasão que o
profeta Daniel e os seus amigos são levados à Babilônia (Dn 1.1-4). A segunda
invasão ocorreu durante o reinado de Joaquim, por volta do ano 597 a.C., na
qual além dos utensílios da Casa do Senhor, também foram levados o rei, sua
mãe, os príncipes, os seus oficiais e os ferreiros e artífices, contabilizando
o número de dez mil presos, incluindo o profeta Ezequiel (2Rs 24.8-17; Ez
1.1-3).
3. A
terceira invasão.
Depois do rápido e trágico governo de Joaquim (2Cr 36.9),
Nabucodonosor estabeleceu Zedequias como rei de Judá (2Cr 36.10,11). Zedequias
não agradou a Deus e nem se submeteu à sua Palavra (2Cr 36.12) e sua arrogância
o levou a se rebelar contra Nabucodonosor (2Cr 36.13). O seu mau governo
contribuiu com o aumento do pecado do povo (2Cr 24.14). Deus havia
falado, cerca de 150 anos antes de Zedequias que, tanto as riquezas de Judá
quanto os seus filhos seriam levados para a Babilônia (Is 39.6,7). Ao longo
deste tempo, o Senhor enviou profetas, chamando o povo ao arrependimento para
escaparem deste mal, mas a dureza de seus corações culminou com a destruição de
Jerusalém (2Cr 36.15-21).
SUBSÍDIO I
Professor(a), dê início ao tópico perguntando o que os alunos conhecem a respeito do rei Zedequias. Ouça-os com atenção e depois explique que ele “foi o último rei de Judá. Chamado ‘Matanias’ ao nascer, ele era o filho mais novo de Josias e Hamutal (2Rs 24.18; Jr 1.3). Zedequias recebeu outro nome quando Nabucodonosor colocou-o no trono e fê-lo ajuramentar em uma aliança diante de Deus (2Cr 36.13). Ele tinha vinte e um anos quando recebeu o trono, depois que Nabucodonosor depôs o seu sobrinho Joaquim. Reinou nove anos e depois se rebelou contra Nabucodonosor, e a guerra seguiu-se por dois anos. Também se recusou a seguir as diretrizes do profeta Jeremias (2Cr 36.12). Zedequias foi considerado ‘mau aos olhos do Senhor’, bem como os partidos governantes de sacerdotes e oficiais durante o seu reinado”. (Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.509).
II. O INÍCIO
DO CERCO E AS SUAS CAUSAS
As mensagens do profeta Jeremias, de advertência, exortação e
chamado ao arrependimento, não despertaram a consciência cauterizada daquele
povo. Diante da rejeição divina, Judá ficou exposta, pois Zedequias rebelou-se
contra o rei de Babilônia, resultando na invasão e na destruição de Jerusalém
pelos babilônios (2Rs 24.20; 25.1-4). O povo não só rejeitou a mensagem dos
profetas, mas também os maltratou, ao ponto de não haver remédio para tal
situação (2Cr 36.15,16).
2. Boa ação,
más intenções.
Deus falou ao seu povo dizendo: “Eu, o SENHOR, esquadrinho o
coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo os seus
caminhos e segundo o fruto das suas ações”. (Jr 17.10). Este texto descreve a
relação entre intenção do coração e a prática, reafirmando que para Deus, tanto
a motivação quanto a obra são igualmente importantes, afinal Deus conhece
pensamentos e intenções.No início da
invasão babilônica em Jerusalém é possível identificar duas boas ações do rei
Zedequias: consultou ao Senhor por intermédio do profeta Jeremias (Jr 21.1,2) e
buscou socorro em Deus (Jr 37.1-3). No entanto Jeremias diz que: “Mas nem ele,
nem os seus servos, nem o povo da terra deram ouvidos à palavra do SENHOR”
[...] (37.2). Essa verdade revela que as motivações do rei não estavam
alinhadas às suas ações, e isso não agradou a Deus e confirmou a ausência de
genuíno arrependimento.
3. Falta de
arrependimento.
As palavras “se tu voltares, então, te trarei, e estarás diante
da minha face” (Jr 15.19) reflete a ênfase do ministério de Jeremias, pois, por
meio dele Judá foi chamado ao arrependimento. Fica evidente que arrepender-se é
o mesmo que voltar-se para Deus e estar diante dEle em dependência e humildade,
virtudes que o rei Zedequias e o povo não possuíam e nem as buscavam. Como um
homem que diante da repreensão não se curva, assim Judá se comportou diante das
palavras do Senhor, nem mesmo diante da iminente invasão babilônica foi incapaz
de se arrepender. A vaidade, a arrogância e a autoconfiança marcaram a postura
do povo diante do risco que o cercava. Sendo assim, a falta de arrependimento
foi a causa principal e central da invasão e destruição de Jerusalém.
SUBSÍDIO II
“Zedequias enviou dois sacerdotes para perguntar a Jeremias se Deus faria com que Nabucodonosor se retirasse (vv.1-3). Por intermédio do profeta, Deus declarou um enfático ‘Não’. Na verdade, o próprio Deus lutaria contra Judá e entregaria o seu povo aos seus inimigos. Toda a sua resistência provou ser inútil. A profecia de Jeremias se cumpriu literalmente em 586 a.C. (cf. 52.9-11,24-27). Os filhos de Zedequias foram assassinados diante dele, pelo rei da Babilônia. Em seguida, o inimigo cegou os olhos de Zedequias e o levou acorrentado à Babilônia, onde ele morreu humilhado (39.5-7). Jeremias profetizou ao povo que se eles não se submetessem ao juízo anunciado de Deus, e não se entregassem aos babilônios, morreriam na cidade. Jeremias profetiza à família real de Judá, indicando que Deus havia esperado que eles administrassem justiça ao povo. Como eles haviam promovido o mal e não haviam feito nada pelo povo que estava oprimido, a ira de Deus — a sua ira e o seu juízo justificado — arderiam contra eles, como fogo.” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, p.933).
Escola Bíblica ︱4º Trimestre de 2025︱Jovens︱Exortação, Arrependimento e Esperança – O Ministério Profético de Jeremias ︱Neweb ︱Compromisso com a Palavra
III.
PREVENIR É MAIS SÁBIO DO QUE REMEDIAR
Diante da iminente invasão dos babilônicos em Jerusalém, há
uma significativa mudança, pois, antes disso Jeremias era visto indo até o rei
e ao povo para entregar-lhes a mensagem de Deus, mas agora é o rei quem envia
representantes ao profeta, a fim de consultá-lo (Jr 21.1,2). Certamente havia
esperança em Zedequias de que teria uma resposta positiva vinda do profeta,
contudo, a resposta divina pôs fim a toda esperança, aliás, eles esperavam ter
o Senhor como aliado, mas o que tiveram de ouvir foi: “Eu pelejarei contra vós
com mão estendida, e com braço forte, e com ira, e com indignação, e com grande
furor” (Jr 21.5). Além da palavra de que Deus seria contra Judá, o rei teve que
ouvir a notícia de que a Babilônia seria o instrumento contra eles, ao ponto de
Nabucodonosor ser chamado pelo próprio Deus de seu “servo” (Jr 27.6). Este foi
o drama vivido pelo profeta Habacuque que, inicialmente levantou questões a
respeito da instrumentalização dos caldeus contra Judá, ainda que a partir de
sua experiência com Deus, a sua visão tenha mudado, vindo a clamar por mudanças
em sua obra (Hc 1).
2.
Aprendendo com a história.
A história ensina, tanto pelo exemplo a ser seguido
pelos que acertaram, como também em alertar para que erros do passado não sejam
repetidos no presente, evitando assim a destruição no futuro. Paulo encorajou
Timóteo a seguir os seus ensinamentos e a deixar os maus exemplos de lado (2Tm
3.10-17), assim como Jesus usou o erro do passado como advertência para os seus
discípulos (Lc 17.32). Toda a
Bíblia é fonte de ensino, sendo assim, olhar para a história é uma das formas
de se corrigir erros, evitar desvios e cumprir a sua missão com fidelidade. A
igreja na atualidade precisa atentar, com temor e reverência, para os erros de
Israel e as suas tristes consequências, em especial para aquilo que causou a
indignação divina e resultou na sua permissão da invasão babilônica em
Jerusalém. A igreja dos dias atuais deve orar e combater a mornidão espiritual
e o pecado.
3. Obras a
serem lembradas.
Jeremias sabia da importância das boas lembranças como fonte
renovadora da esperança da nação (Lm 3.21). Ele conclamou o povo a que se
lembrasse das obras gloriosas que Deus realizou ao longo de sua história, mas
em vão, pois o povo não lhe deu ouvidos (Jr 2). Embora com o
coração distante de Deus, o rei Zedequias enviou dois mensageiros, para
consultarem o profeta Jeremias sob o argumento de que, possivelmente, o Senhor
operaria as suas obras poderosas em favor de seu povo, com base nos seus feitos
passados (Jr 21.2). Como se percebe, não houve sinceridade nas palavras do rei.
No entanto, o uso da lembrança das obras do Senhor reforça a ideia de que este
é um recurso importante a ser utilizado pelo povo de Deus. Alguns Salmos
convocam o povo se lembrar de um passado marcado pelas grandes Obras do Senhor
(Sl 105; 106; 107; 111). A igreja da
atualidade é convidada a lembrar-se sempre das grandes obras que Deus realizou
em sua história, e a clamar por restauração naquilo que a Palavra mostrar ser
necessário (Sl 74.77,79,80).
PENSE!
Como a triste realidade de Judá pode cooperar com a igreja na atualidade.
PONTO IMPORTANTE!
Deus usa os meios que deseja favor de seu propósito e a igreja deve aprender com a história, lembrar-se dos feitos do Senhor e. quando necessário, humilhar-se clamando por restauração
CONCLUSÃO
HORA DA
REVISÃO
1. Quais são as três invasões babilônicas em Jerusalém?
PDF DO ESBOÇO DA LIÇÃO
VIDEO DO ESBOÇO DA LIÇÃO
Pb. Rogério Faustino
Neweb

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