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LIÇÃO 5 - PROTEÇÃO CONTRA A PREGUIÇA

TEXTO PRINCIPAL
“O preguiçoso não assará a sua caça, mas o bem precioso do homem é ser diligente.” (Pv 12.27)

RESUMO DA LIÇÃO
A preguiça nos paralisa, mas o trabalho e a diligência nos fazem perseverar.

LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Pv 6.6-11 O exemplo da formiga.
⁶ Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio. 
 Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador, 
 Prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento. 
 Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? 
¹⁰ Um pouco a dormir, um pouco a tosquenejar; um pouco a repousar de braços cruzados; 
¹¹ Assim sobrevirá a tua pobreza como o meliante, e a tua necessidade como um homem armado.
Provérbios 6.6-11

TERÇA – Pv 24.30-34 O mau exemplo de um preguiçoso.
³⁰ Passei pelo campo do preguiçoso, e junto à vinha do homem falto de entendimento,
³¹ Eis que estava toda cheia de cardos, e a sua superfície coberta de urtiga, e o seu muro de pedras estava derrubado.
³² O que eu tenho visto, o guardarei no coração, e vendo-o recebi instrução.
³³ Um pouco a dormir, um pouco a cochilar; outro pouco deitado de mãos cruzadas, para dormir,
³⁴ Assim te sobrevirá a tua pobreza como um vagabundo, e a tua necessidade como um homem armado.
Provérbios 24.30-34

QUARTA – Pv 26.13-16 Uma ironia a respeito da preguiça.
¹³ Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas.
¹⁴ Como a porta gira nos seus gonzos, assim o preguiçoso na sua cama.
¹⁵ O preguiçoso esconde a sua mão ao seio; e cansa-se até de torná-la à sua boca.
¹⁶ Mais sábio é o preguiçoso a seus próprios olhos do que sete homens que respondem bem.
Provérbios 26.13-16

QUINTA – Dn 6.10-13 A importância de uma rotina saudável.
¹⁰ Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
¹¹ Então aqueles homens foram juntos, e acharam a Daniel orando e suplicando diante do seu Deus.
¹² Então se apresentaram ao rei e, a respeito do edito real, disseram-lhe: Porventura não assinaste o edito, pelo qual todo o homem que fizesse uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, por espaço de trinta dias, e não a ti, ó rei, fosse lançado na cova dos leões? Respondeu o rei, dizendo: Esta palavra é certa, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar.
¹³ Então responderam ao rei, dizendo-lhe: Daniel, que é dos filhos dos cativos de Judá, não tem feito caso de ti, ó rei, nem do edito que assinaste, antes três vezes por dia faz a sua oração.
Daniel 6.10-13

SEXTA – 2 Ts 3.10-12 É preciso se dedicar ao trabalho.
¹⁰ Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.
¹¹ Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs.
¹² A esses tais, porém, mandamos, e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão.
2 Tessalonicenses 3.10-12

SÁBADO – Rm 12.11 Não pode faltar zelo e fervor na vida cristã.
¹¹ Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;
Romanos 12.11

OBJETIVOS
COMPREENDER a advertência bíblica contra a preguiça:
MOSTRAR as consequências da preguiça,
SABER como podemos nos proteger da preguiça.

INTERAÇÃO
Professor(a), nesta lição, estudaremos a respeito da preguiça. Veremos, à luz do texto bíblico que serve de leitura bíblica em classe o que realmente é a preguiça, pois é importante fazer uma distinção entre o que é e o que não é preguiça. Também veremos como podemos prevenir a preguiça. Que, nesta oportunidade, você incentive os jovens para que tenham senso de responsabilidade com a alimentação e o sono, bem como o estabelecimento de uma rotina saudável.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), escreva no quadro as palavras “diligência” e “preguiça”. Em seguida explique que o livro de “Provérbios” deixa claro que a diligência, estar disposto a trabalhar arduamente e a fazer o melhor em qualquer trabalho, é uma parte vital de um viver sábio. Trabalhamos arduamente não para nos tornarmos ricos, famosos ou admirados, mas para servir a Deus com o melhor de nós durante a nossa vida” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD. p. 867). Depois, mostre o quadro abaixo e enfatize as consequências da preguiça em nossa vida.
 

OS PREGUIÇOSOS

REFERÊNCIA

Empobrecem logo

Pv 10.4

Dormem durante a colheita

Pv 10.5

São um aborrecimento

Pv 10.26

São ociosos

Pv 12.11

Desperdiçam bons recursos

Pv 12.27

Tem dificuldades por toda a vida

Pv 15.19

 
Adaptado da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal Rio de Janeiro, CPAD, p. 867

TEXTO BÍBLICO
Provérbios 6.6-11
⁶ Vai ter com a formiga, ó preguiçoso: olha para os seus caminhos e sê sábio.
⁷ A qual, não tendo superior, nem oficial, nem dominador.
⁸ Prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento.
⁹ Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono?
¹⁰ Um pouco de sono, um pouco tosquenejando, um pouco encruzando as mãos. para estar deitado
¹¹ Assim te sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado.

Provérbios 24-30-34
³⁰ Passei pelo campo do preguiçoso e junto à vinha do homem falto de entendimento.
³¹ E eis que toda estava cheia de cardos e a sua superfície, coberta de urtigas, e a sua parede de pedra estava derribada.
³² O que tendo eu visto, o considerei e, vendo-o, recebi instrução.
³³ Um pouco de sono, adormecendo um pouco, encruzando as mãos outro pouco, para estar deitado.
³⁴ Assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade como um homem armado.

Provérbios 26.13-16
¹³ Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho: um leão está nas ruas
¹⁴ Como a porta se revolve nos seus gonzos, assim o preguiçoso, na sua cama.
¹⁵ O preguiçoso esconde a mão no seio: enfada-se de a levar à sua boca.
¹⁶ Mais sábio é o preguiçoso a seus olhos do que sete homens que bem respondem.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos a advertência do Livro de Provérbios quanto à preguiça. Veremos que a Palavra de Deus tem muito a nos ensinar a respeito do assunto. Assim, à luz da explicação do texto bíblico que serve de leitura bíblica em classe, conceituaremos a preguiça, faremos uma distinção entre o que ela é e o que não é. Finalmente, refletiremos algumas formas básicas de se prevenir a respeito da preguiça. Que haja zelo e fervor em nossos corações no lugar da preguiça!

I- UMA ADVERTÊNCIA CONTRA A PREGUIÇA

1- Informações iniciais. 
O Livro de Provérbios tem diversas advertências de caráter prático na vida dos jovens. No capitulo 6. dentre muitas advertências (vv.1-19). priorizaremos a advertência contra a preguiça (vv.6-11). Correlacionaremos esta seção com a de Provérbios 24.30-34 ( ³⁰ Passei pelo campo do preguiçoso, e junto à vinha do homem falto de entendimento, ³¹ Eis que estava toda cheia de cardos, e a sua superfície coberta de urtiga, e o seu muro de pedras estava derrubado. ³² O que eu tenho visto, o guardarei no coração, e vendo-o recebi instrução. ³³ Um pouco a dormir, um pouco a cochilar; outro pouco deitado de mãos cruzadas, para dormir, ³⁴ Assim te sobrevirá a tua pobreza como um vagabundo, e a tua necessidade como um homem armado.que traz uma admoestação contra o preguiçoso.) Também, ampliaremos essa advertência bíblica por meio de um retrato irônico que o sábio faz a respeito do preguiçoso.

2- Provérbios 6.6-11. 
A advertência contra a preguiça em Provérbios 6 traz, na verdade, o estímulo à prática das virtudes da diligência e do trabalho, uma vez que a preguiça contraria a ambos. Por isso, o sábio se volta para a natureza e, por meio da observação da formiga, ele ensina lições de diligência e do trabalho. As formigas nos ensinam zelosa organização, mesmo que não tenha um chefe (vv.6.7), ela nos ensina uma dimensão muito consciente do tempo de trabalho e descanso bem recompensado (v.8). O sábio pergunta ao preguiçoso a fim de que ele faça uma autorreflexão de sua condição (v.9). E, ao final da seção, arremata: a pobreza se abaterá inesperadamente sobre o preguiçoso (vv.10.11).

3- Provérbios 24.30-34; 26.13-16. 
Provérbios 24.30-34 traz a observação do sábio a respeito do campo do preguiçoso. E o que ele contempla: total desordem e ausência de diligente (vv.30,31). Diante da reflexão desse quadro, o sábio arremata mais uma vez (v.32): a pobreza virá sobre o preguiçoso de forma inesperada. Em Provérbios 26.13-16 ( ¹³ Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas. ¹⁴ Como a porta gira nos seus gonzos, assim o preguiçoso na sua cama. ¹⁵ O preguiçoso esconde a sua mão ao seio; e cansa-se até de torná-la à sua boca. ¹⁶ Mais sábio é o preguiçoso a seus próprios olhos do que sete homens que respondem bem.) o sábio faz uma ironia a respeito das “desculpas do preguiçoso” contra ser diligente e trabalhador: “um leão está no caminho, um leão está nas ruas” (v.13). O preguiçoso não levanta da cama, não tem a coragem de levar à mão a boca (vv.14.15) e, ainda, diante de sete pessoas que respondem bem, ele se acha sábio, dono da verdade, ou seja, o preguiçoso entra num processo de negação (v.16)

PENSE! 
Que consequência material a preguiça traz de maneira inesperada?

PONTO IMPORTANTE! 
Uma delas é a pobreza.

SUBSÍDIO 1
“Muitas pessoas vivem com a impressão de que o trabalho é uma maldição Alguns até mesmo tentam citar as Escrituras, para respaldar a sua posição de que o trabalho é a triste consequência do pecado de Adão, no jardim do Éden. Errado! Antes mesmo que o pecado entrasse no mundo, antes que a desobediência de Adão sujeitou o mundo as consequências do pecado, e quando a inocência total ainda prevalecia, Deus deu à humanidade a tarefa de cultivar o jardim, encher o mundo e governar a terra (Gn 128: 215). O trabalho não é uma maldição Ao contrário, é um dom de Deus. Ele deu à humanidade a honra de se tornar o seu vice regente sobre a terra. A Queda da Humanidade, no entanto, transformou o trabalho em esforço. A maldição que se seguiu ao pecado também está por trás dos conflitos – as irritações que parecem espinhos que agora frustram o trabalho de uma pessoa O trabalho, em si mesmo, é um privilégio. É também um desafio à indolência, uma resposta à monotonia, uma oportunidade para o crescimento e desenvolvimento pessoal, e um lugar digno para investir as energias. E, talvez o mais importante, o trabalho atende as nossas necessidades físicas”. (Adaptado de SWINDOLL, Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 149)

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II- A PREGUIÇA E SUAS CONSEQUÊNCIAS

1- Conceituando a preguiça. 
De maneira geral, preguiça tem a ver com aversão ao trabalho, um estado de prostração, morosidade e lentidão. Do ponto de vista psicológico, tem a ver com uma indisposição crónica para realizar atividades corriqueiras, pode se revelar como aversão à ideia de disciplina e ordem e também, pode ser um sintoma que revela um problema orgânico. Além disso, com a preguiça, é possível desencadear sentimentos como tédio, melancolia e, a partir de uma combinação de fatores orgânicos e ambientais, a depressão. Quem nunca sentiu aquele sentimento de vazio ao tomar consciência da perda do tempo por causa de uma prostração causada pela preguiça? Quando esse estado se torna crônico, até mesmo a saúde é afetada.

2- O que não é preguiça? 
É muito importante ressaltar aqui o que não é preguiça. Descansar não é preguiça (Gn 2.2 - ² E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.). Muito pelo contrário, é um princípio bíblico que, se ignorado, levará o ser humano à exaustão física e mental. Também não podemos confundir a preguiça com causas orgânicas. Às vezes o que muitos entendem por preguiça tem a ver com ausência de nutrientes provenientes de uma alimentação pouco saudável. ou ausência do tempo necessário de um sono reparador ou, até mesmo. uma disfunção química na produção de hormônio em nosso organismo que tenha a ver com disposição e vitalidade. Portanto, nem tudo é preguiça!

3- A preguiça paralisa seu desenvolvimento. 
A preguiça, contra a qual a Bíblia adverte, paralisa o desenvolvimento espiritual, afetivo, académico e profissional do jovem. Ela liquida o senso da responsabilidade na vida. Ora, se entrarmos num modo mórbido de inatividade, infelizmente, sofreremos consequências sérias em nossa vida. Por exemplo, a nossa vida devocional depende do senso de responsabilidade em manter certa disciplina (Dn 6.10-13 - ¹⁰ Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer. ¹¹ Então aqueles homens foram juntos, e acharam a Daniel orando e suplicando diante do seu Deus. ¹² Então se apresentaram ao rei e, a respeito do edito real, disseram-lhe: Porventura não assinaste o edito, pelo qual todo o homem que fizesse uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, por espaço de trinta dias, e não a ti, ó rei, fosse lançado na cova dos leões? Respondeu o rei, dizendo: Esta palavra é certa, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar. ¹³ Então responderam ao rei, dizendo-lhe: Daniel, que é dos filhos dos cativos de Judá, não tem feito caso de ti, ó rei, nem do edito que assinaste, antes três vezes por dia faz a sua oração.). Nossa disposição para o relacionamento social tem a ver com investir atenção e tempo com o próximo. Atingir o objetivo de passar em um concurso importante, ou vestibular, a fim de entrar em uma boa universidade tem a ver em manter o foco para atingir o objetivo. O sucesso profissional depende da disposição em fazer o melhor sempre. A preguiça, como uma disposição mórbida, sabota tudo isso. Não por acaso, no Novo Testamento, o apóstolo Paulo exorta sobre não ficar ocioso e trabalhar para comer o próprio pão (2 Ts 3.10-12 -  ¹⁰ Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também. ¹¹ Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs. ¹² A esses tais, porém, mandamos, e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão.) e não faltar zelo e fervor na vida (Rm 12.11 - ¹¹ Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;). O que lemos em Provérbios 6. 24 e 26 está alinhado com o que o apóstolo Paulo ensinou e com a realidade da vida.

PENSE! 
O que a preguiça pode paralisar?

PONTO IMPORTANTE! 
Nosso desenvolvimento espiritual, afetivo, acadêmico e profissional.

SUBSÍDIO 2
Professor(a), explique aos alunos que “de todas as passagens das Escrituras que tratam do assunto da preguiça, as mais eloquentes são os dizeres de Salomão. Entre as palavras que ele usou, preguiçoso parece ser a sua favorita. Não há como evitar isso: a preguiça se concentra nos obstáculos, nas desculpas que se agigantam à frente de uma tarefa. As pessoas que são preguiçosas não conseguem arregaçar as mangas e mergulhar no trabalho. No entanto, se perambulamos demais ao redor do trabalho, te sobreviverá a tua pobreza como um ladrão, para que nunca possa fazer nada. Às vezes, é melhor simplesmente mergulhar e começar a trabalhar.” (Adaptado de SWINDOLL Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro: CPAD. 2013. p. 149)

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III- PROTEGENDO-SE CONTRA A PREGUIÇA

1- Desenvolvendo o senso de responsabilidade. 
Não há um passo a passo para vencer a preguiça. Contudo, construir um senso de responsabilidade é um bom início. Ele tem a ver com a clareza do propósito de sua vida. Você conseguiria responder qual o propósito da sua vida? O senso de responsabilidade tem a ver com a consciência que temos da vocação da nossa vida. De acordo com isso é que teremos motivação para levantar todo dia a fim de fazer alguma coisa. De acordo com Provérbios 6, o preguiçoso não tem motivação para se levantar (Pv 6.9,10 - ⁹ Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? ¹⁰ Um pouco a dormir, um pouco a tosquenejar; um pouco a repousar de braços cruzados;, cf. 24.33 - ³³ Um pouco a dormir, um pouco a cochilar; outro pouco deitado de mãos cruzadas, para dormir, ). Assim, algumas perguntas assertivas podem ser feitas a nós mesmos para criar esse senso de responsabilidade: “Qual é o propósito da minha vida?” “O que eu desejo que Deus pense ao meu respeito?” “Que legado quero deixar para as pessoas com as quais eu me relaciono?Que senso de responsabilidade o do apóstolo Paulo: “Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!” (1 Co 9.16).

2- Cuidando do corpo. 
Com o senso de responsabilidade estabelecido, agora devemos fazer a manutenção do nosso corpo para executar a nossa responsabilidade. Uma coisa que geralmente nos descuidamos na juventude é com o nosso corpo e com a alimentação, condicionamento físico e o sono. Se não nos alimentarmos bem e de maneira saudável, não teremos os nutrientes adequados para dar conta da nossa responsabilidade (At 27.33-38 - ³³ E, entretanto que o dia vinha, Paulo exortava a todos a que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais, e permaneceis sem comer, não havendo provado nada. ³⁴ Portanto, exorto-vos a que comais alguma coisa, pois é para a vossa saúde; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós. ³⁵ E, havendo dito isto, tomando o pão, deu graças a Deus na presença de todos; e, partindo-o, começou a comer. ³⁶ E, tendo já todos bom ânimo, puseram-se também a comer. ³⁷ E éramos ao todo, no navio, duzentas e setenta e seis almas. ³⁸ E, refeitos com a comida, aliviaram o navio, lançando o trigo ao mar.). Também se não cuidarmos do nosso condicionamento físico teremos problemas físicos e falta de mobilidade para dar conta de uma rotina (Ef 5.29 - ²⁹ Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;). Também não é possível dormir tarde, acordar cedo e render bem ao longo do dia. É impossível! O sono é precioso para a nossa recuperação após um dia de trabalho e de estudo (1 Rs 19.5.6 - ⁵ E deitou-se, e dormiu debaixo do zimbro; e eis que então um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te, come. ⁶ E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se.). Por isso, alimente-se de maneira saudável, trate de seu condicionamento físico e durma num horário regular em que o seu corpo descanse e se restabeleça para uma nova rotina. Seu corpo agradecerá e sua mente ficará mais leve. A preguiça faz pesar o corpo e a mente.

3- Cultivando uma rotina saudável. 
Observe a natureza! O exemplo da formiga, visto em Provérbios 6, mostra-nos como seu ritmo e tempo são harmoniosos. Olhe para as 4 estações outono, inverno, primavera e verão! Independentemente do que ocorra no mundo, esse ciclo acontecerá. Devemos aprender com a natureza. Ora, a rotina não é para nos oprimir, pelo contrário, é para nos dar maior liberdade para escolher as melhores opções que estão diante de nós. Nenhum atleta chega ao objetivo sem uma rotina. Nenhum escritor publica um livro sem uma rotina básica. Nenhum artista desenha uma tela sem uma rotina que se enquadre à sua realidade. Lembremo-nos que o primeiro capítulo de Gênesis mostra um Deus que trabalhou com rotina (Gn 1.2 - ² E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.). Em Números, Ele ensinou o seu povo a se organizar e desenvolver uma rotina (Nm 1.2 - ² Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais, conforme o número dos nomes de todo o homem, cabeça por cabeça;). A rotina é um grande antídoto contra a preguiça e Deus espera que nos organizemos, por meio de uma rotina saudável, tanto por dentro quanto por fora.

PENSE! 
Com o que podemos relacionar o senso de responsabilidade?

PONTO IMPORTANTE! 
Podemos relacionar com o propósito de vida

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CONCLUSÃO

O livro de Provérbios revela muitas advertências contra a preguiça. Que nesta oportunidade, tomamos como convite da Palavra de Deus para o nosso bem-estar. Cuidemos do nosso senso de responsabilidade, da nossa alimentação e do sono, bem como do estabelecimento de uma rotina saudável. Esses cuidados são iniciativas sábias para prevenir a preguiça e, consequentemente, desenvolvermos a nossa vida sob o ponto de vista espiritual, afetivo, académico e profissional.

HORA DA REVISÃO

1- Qual é a principal advertência de Provérbios que estudamos?
A advertência contra a preguiça

2- Segundo a lição, conceitue a palavra preguiça.
De maneira geral., preguiça tem a ver com aversão ao trabalho, um estado de prostração, morosidade e lentidão.

3- O que não é preguiça?
Descansar não é preguiça (Gn 2.2).

4- Com o que o senso de responsabilidade tem a ver?
Ele tem a ver com a clareza do propósito de sua vida.

5- O que podemos destacar no exemplo da formiga em Provérbios 6?
O exemplo da formiga, visto em Provérbios 6, mostra-nos como seu ritmo e tempo são harmoniosos.

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Pb. Rogério Faustino
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