TEXTO ÁUREO
“E, por isso, procuro sempre ter uma consciência
sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens.” (At 24.16).
VERDADE PRÁTICA
Diante da crescente degradação do padrão moral do
mundo, o cristão deve apegar-se cada vez mais à sã doutrina para ter sempre uma
boa consciência.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Fé e consciência pura devem caminhar juntas.
⁵ Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.
¹⁹ Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé.
1 Timóteo 1.5,19
⁹ Guardando o mistério da fé numa consciência pura.
1 Timóteo 3.9
Terça — Devemos nos preocupar com a consciência dos outros.
¹⁰ Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência, sentado à mesa no templo dos ídolos, não será a consciência do que é fraco induzida a comer das coisas sacrificadas aos ídolos?
¹¹ E pela tua ciência perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu.
¹² Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo.
¹³ Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.
1 Coríntios 810-13
Quarta — A consciência regula nossa conduta perante o Estado.
¹ Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus.
²Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação.
³Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a potestade? Faze o bem, e terás louvor dela.
⁴ Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal.
⁶ Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo.
⁷ Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.
Quinta — Peso de consciência compromete a oração.
²⁰ Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,
²¹ E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,
²³ Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.
Sexta — O sangue de Jesus purifica nossas consciências.
¹³ Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne,
¹⁴ Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
Hebreus 9.13,14
Sábado — Deus sonda o nosso interior e os desígnios de nosso
coração.
²³ Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos.
²⁴ E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.
¹² Quem pode entender os seus erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos.
¹³ Também da soberba guarda o teu servo, para que se não assenhoreie de mim. Então serei sincero, e ficarei limpo de grande transgressão.
Salmos 19.19,30
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 2.12-16.
¹² Porque todos os que sem lei pecaram sem lei
também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram pela lei serão julgados.
¹³ Porque os que ouvem a lei não são justos
diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados.
¹⁴ Porque, quando os gentios, que não têm lei,
fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos
são lei,
¹⁵ os quais mostram a obra da lei escrita no seu
coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer
acusando-os, quer defendendo-os,
¹⁶ no dia em que Deus há de julgar os segredos
dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.
HINOS DA HARPA CRISTÃ
126 - Bem-Aventurança do Crente
1 Bem-aventurado o que confia
No Senhor, como fez Abraão;
Ele creu, ainda que não via,
E, assim, a fé não foi em vão.
É feliz quem segue, fielmente,
Nos caminhos santos do Senhor,
Na tribulação é paciente,
Esperando no seu Salvador.
2 Os heróis da Bíblia Sagrada,
Não fruíram logo seus troféus;
Mas levaram sempre a cruz pesada,
Para obter poder dos céus,
E depois, saíram pelo mundo,
Como mensageiros do Senhor,
Com coragem e amor profundo,
Proclamando Cristo, o Salvador.
3 Quem quiser de Deus ter a coroa,
Passará por mais tribulação;
Às alturas santas ninguém voa,
Sem as asas da humilhação;
O Senhor tem dado aos Seus queridos,
Parte do Seu glorioso ser;
Quem no coração for mais ferido,
Mais daquela glória há de ter.
4 Quando aqui as flores já fenecem,
As do céu começam a brilhar;
Quando as esperanças desvanecem,
O aflito crente vai orar;
Os mais belos hinos e poesias,
Foram escritos em tribulação,
E do céu, as lindas melodias,
Se ouviram, na escuridão.
5 Sim, confia tu, inteiramente;
Na imensa graça do Senhor;
Seja de ti longe o desalento
E confia no Seu santo amor.
Aleluia seja a divisa,
Do herói e todo o vencedor;
E do céu mais forte vem a brisa,
Que te leva ao seio do Senhor.
Autor ou Tradutor: F.V Frida Vingren
388 - Canta, ó Crente
1 Canta com vida, ó crente!
Doce será Cantar!
Anda só para a frente,
Deixa o teu pesar;
Canta nas noites tristes,
Canta no sol, na luz;
O mal assim resistes:
Canta pra Jesus!
2 Canta com vida, á crente,
Alegra o coração!
Louva ao Deus clemente,
Com feliz canção!
Cheio está o mundo
De turbação e dor;
Canta o amor profundo
Do teu Salvador.
3 Canta com vida, ó crente!
Deus teu socorro é;
Guarda-te a mão potente,
Se tiveres fé.
Cristo, sim, te levanta,
Quando medroso estás,
Se confiando cantas
Seu amor veraz.
Autor ou Tradutor: P.L.M Paulo Leivas Macalão
519 - Achei Jesus, Meu Salvador
1 Achei Jesus, o meu Salvador,
De amor fiel, veraz;
Não cessarei de Lhe dar louvor,
Pois tenho a salvação e paz.
Salvo por Cristo sou,
Salvo por quem me amou!
Perfeita paz, Ele agora me traz,
Porque salvo estou!
2 Vem me guardar Sua forte mão,
De todo o vício e mal;
Vencendo vou cada tentação;
Sustém-me o braço divinal.
3 Jesus me achou, tão aflito e mal,
Sem ter consolação;
Chamou-me a Si, com amor real;
Cheguei-me e achei a salvação.
4 Da morte eterna me resgatou,
Da dura escravidão;
Na rocha eterna seguro estou;
Cantando vou, com gratidão.
Autor ou Tradutor: E.W Ernesto Wootton
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Esta lição convida seus alunos a refletirem sobre a
consciência como tribunal interior, dado por Deus, que acusa, defende e julga
nossos atos. Em meio a um mundo moralmente corrompido, esta é uma oportunidade
de destacar a importância da consciência guiada pela Palavra e pelo Espírito
Santo. Que o ensino desta semana fortaleça a fé, promova arrependimento sincero
e desperte o desejo por uma vida santa diante de Deus e dos homens.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Mostrar aos alunos a
origem da consciência humana como um senso moral dado por Deus, reconhecendo
seu papel antes e depois da Queda;
II) Ensinar que a consciência atua como um
tribunal interior, capaz de acusar ou defender, incentivando o autoexame
constante;
III) Alertar os alunos para as falhas e deformações que a
consciência pode sofrer quando não é orientada pela verdade bíblica.
B) Motivação:
É essencial fortalecer o
discernimento moral do cristão, num tempo em que os padrões do mundo tentam
silenciar a voz da consciência. À luz da Bíblia, entenderemos como manter a
consciência pura diante de Deus e dos homens.
C) Sugestão de Método:
Para ensinar o terceiro
tópico, e concluir a lição, utilize o método do estudo de caso seguido de
debate orientado. Apresente aos alunos situações reais ou hipotéticas nas quais
a consciência individual foi enganada, distorcida ou manipulada. Em seguida,
promova uma discussão bíblica com base nos textos de 1 Timóteo 4.2, Tito 1.15 e
1 Coríntios 8.7-12, destacando como a consciência pode ser deformada quando não
está submissa à Palavra de Deus. Encerre com uma reflexão em classe sobre como
manter uma consciência saudável por meio da oração, da comunhão com o Espírito
Santo e do constante estudo das Escrituras. Esse método favorece o pensamento
crítico, a aplicação prática e o engajamento ativo dos alunos.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação:
Conclua enfatizando que a
consciência, embora importante, só é confiável quando iluminada pela Palavra de
Deus e guiada pelo Espírito Santo. Ensine que, diante de qualquer acusação
interior, o cristão deve buscar perdão e purificação no sangue de Cristo.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão.
Vale a pena conhecer
essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à
Lições Bíblicas Adultos. Na edição 103, p.39, você encontrará um subsídio
especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais:
Ao final do tópico, você
encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto
“Transgressões contra a Consciência”, localizado depois do primeiro tópico,
aprofunda o assunto “Antes e depois da Queda”;
2) O texto “Também Perecerão”,
ao final do segundo tópico, aprofunda o assunto “O Funcionamento da Consciência”.
INTRODUÇÃO
Palavra-Chave: CONSCIÊNCIA
I. ANTES E DEPOIS DA QUEDA
Do grego syneidesis
(“saber com”), a consciência é uma faculdade inata, ou seja, todos nascem com ela.
É como um sensor instalado na alma humana. (Alguns teólogos consideram que seja
no espírito. Não há consenso sobre isso). É uma capacidade dada por Deus para o
homem discernir entre o certo e o errado, e, assim, orientar-se em suas
decisões. Gênesis 2.16,17 e 3.6-10 tratam da primeira manifestação da
consciência na experiência humana. Deus estabeleceu uma lei específica — a
proibição de comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal — com o
anúncio da penalidade: “no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn
2.17). O homem transgrediu e experimentou o funcionamento acusativo da
consciência: culpa, vergonha e medo.
2. O direito natural.
Todo o ser humano nasce com
um conteúdo normativo fundamental na alma, que é a lei moral, também chamada de
lei da natureza ou direito natural. No Gênesis isso é visto pela primeira vez
em Caim, que feriu o direito natural tirando a vida do próprio irmão (Gn 4.8) e
experimentou uma trágica consequência. Sua consciência o afligiu com pesada
culpa, dada a gravidade do seu pecado: “É maior a minha maldade que a que possa
ser perdoada. [...] da tua face me esconderei; e serei fugitivo e errante na
terra [...]” (4.13,14). Quando a consciência acusa, não adianta tentar se
esconder (Sl 139.7,8; Jn 1.3-12).
3. Escrita no coração.
Em Romanos 2.12-16 Paulo faz
referência à Lei mosaica, dada a Israel, e à lei moral, o direito natural,
comum a todos os homens, inclusive aos gentios, “os quais mostram a obra da lei
escrita no seu coração” (2.15). Em princípio, é com base nessa lei geral que a
consciência atua, “quer acusando-os, quer defendendo-os” (v.15). O que ocorreu
em relação aos hebreus foi a positivação do direito natural: a escrita, em
pedras, dos preceitos comuns a todos os homens, como a proibição de matar (Êx
20.13). Além disso, houve ampla regulação da vida civil (direito de propriedade
e direito de família, por exemplo: Êx 22; Dt 24) e o estabelecimento de leis
cerimoniais (Lv 1 — 7). Antes da codificação do direito natural pela lei
mosaica, outras sociedades antigas tinham seus regramentos. Os principais eram
os códigos mesopotâmicos de Ur-Nammu (2070 a.C.), Lipit-Ishtar (1850 a.C.) e
Hamurabi (1792-1750 a.C.), o mais conhecido deles. O que há de bom nas
imperfeitas leis humanas é inspirado na Lei moral escrita no coração de todos
os povos.
SINOPSE I
A consciência foi dada por Deus como senso moral
inato, mas sofreu distorções após a Queda.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
"TRANSGRESSÕES CONTRA A CONSCIÊNCIA"
“As pessoas não serão condenadas por aquilo que
desconhecem, mas pela atitude que demonstraram em relação ao que sabem. Aqueles
que conhecem a Palavra de Deus e sua Lei, serão julgados de acordo. Os que
jamais viram uma Bíblia, mas sabem discernir entre o certo e o errado, serão
julgados pelas transgressões que cometeram contra a própria consciência. A Lei
de Deus está inscrita nas pessoas. [...] Aqueles que viajarem para outros
países, poderão encontrar evidências da Lei moral de Deus em cada cultura e
sociedade. Por exemplo, em todas elas o assassinato é proibido, embora esta Lei
tenha sido transgredida em todas.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de
Janeiro: CPAD, 2022, p.1555).
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II. O FUNCIONAMENTO DA CONSCIÊNCIA
A consciência
funciona como um órgão de acusação ou defesa, mas também exerce função
judicante (Sl 51.3). Gênesis 3.7 diz que tão logo Adão e Eva pecaram “foram
abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus”. O verbo “conhecer”,
yada, traduz o apontamento negativo feito pela consciência, reprovando a
conduta do primeiro casal. Antes do pecado, conheciam somente o bem, e viviam
em plena alegria e paz (Gn 2.25). Ao pecarem, a consciência ecoou na alma, como
uma voz secreta e incômoda (Gn 3.7-10). Às vezes essa experiência é de dor no
coração, como aconteceu com Davi após contar o povo (2Sm 24.10). Uma
consciência pesada produz males ao espírito, à alma e ao corpo (Sl 31.9,10;
32.1-5; 38.1-8).
2. Vãs justificativas.
A expressão “foram abertos
os olhos” (Gn 3.7) também significa experimentação imediata da malícia, antes
inexistente em Adão e Eva. Ao ouvirem a voz do Criador, se esconderam com medo.
Deus dirigiu uma pergunta retórica a Adão: “Quem te mostrou que estavas nu?
Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?” (Gn 3.11). Não houve
uma resposta direta. Impossibilitado de negar seu pecado, Adão fez o que se
tornaria comum ao ser humano: tentou se justificar, certamente buscando aplacar
a consciência: “A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e
comi” (Gn 3.12). Eva seguiu o mesmo caminho, culpando a serpente (Gn 3.13).
Tentativas como estas são meros placebos. A consciência é implacável e não cede
a vãs formulações humanas, ainda que teológicas, como as inclusivas (Rm
1.18-27; 2Tm 4.3). A confissão e o afastamento do pecado são o remédio para a
alma (Sl 41.4; Pv 28.13; Tg 5.16).
3. O debate no tribunal.
A consciência é como um
tribunal que julga condutas, aprovando-as ou reprovando-as. Atua em relação ao
presente (At 23.1), passado (1Co 4.4; 2Sm 24.10) e futuro (1Sm 24.6; At 24.16).
Funciona interagindo com as demais faculdades da alma, principalmente os
pensamentos e os sentimentos (Rm 2.15; 9.1; 1Co 8.12). A consciência costuma
entrar em longos debates com os pensamentos, que a questionam e aprofundam a
análise das ações. Esse processo gera na mente um exame interior, uma
investigação pessoal (1Co 11.28), com o objetivo de alcançar um veredicto
favorável — o testemunho de uma consciência limpa (2Co 1.12). Em casos assim, mesmo que acusações externas
prevaleçam, como ocorria com Paulo em Cesareia, há paz interior em função da
consciência estar sem ofensa (At 24.1-16). Então, há descanso para a alma.
SINOPSE II
A consciência atua como um tribunal interior que
acusa, defende e julga nossas atitudes diante de Deus e dos homens.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
“TAMBÉM PERECERÃO"
III. A CONSCIÊNCIA É FALÍVEL
A Bíblia menciona
consciências defeituosas: cauterizada (insensível ao pecado) (Ef 4.19; 1Tm
4.2), fraca (legalista) (1Co 8.7-12) e contaminada ou corrompida (Tt 1.15).
Para a consciência funcionar bem, é preciso estar corretamente educada e
cuidada à luz da genuína Palavra de Deus, no Espírito Santo (1Tm 1.5,19; Rm
9.1). Todo desequilíbrio é perigoso. A insensibilidade leva à complacência com
o pecado, mas a hipersensibilidade produz extremismo, onde tudo é pecado. E é
nesse campo que agem as seitas, manipulando e aprisionando almas incautas, como
faziam os falsos mestres do primeiro século (Cl 2.16-23).
2. Deus, o Supremo-Juiz.
Apesar de sua grande
importância no exercício de juízo moral, o pronunciamento da consciência não
tem valor absoluto ou definitivo. Como disse Paulo: “Porque em nada me sinto
culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o
Senhor” (1Co 4.4). Devemos sempre nos submeter humildemente a Deus, ainda que
nossa consciência não nos acuse. Somente Ele, o Supremo-Juiz, pode sondar nosso
interior e expor os mais profundos desígnios de nosso coração, mesmo os que nos
sejam ocultos (Sl 139.23,24; 19.12,13). Às vezes nos consideramos corretos e
precisamos ser confrontados para reconhecer nossos pecados. Davi permaneceu
insensível e rigoroso até ser repreendido através do profeta Natã (2Sm
12.1-13). Pedro precisou ouvir o canto do galo (Lc 22.54-62). Pecados do
espírito, como soberba e orgulho, são os que mais se escondem (Pv 16.18).
SINOPSE III
A consciência pode ser corrompida ou enganada, e só
funciona corretamente quando guiada pela Palavra e pelo Espírito Santo.
CONCLUSÃO
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REVISANDO O CONTEÚDO
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ARQUIVOS:
REVISTA ENSINADOR CRISTÃO
A CONSCIÊNCIA: O TRIBUNAL INTERIOR
Por último, o apóstolo menciona que somos
transformados pela renovação do nosso entendimento. Conforme discorre Lawrence
O. Richards, na obra Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento(CPAD),
“a palavra usada aqui para ‘entendimento’ é nous, e não deve ser confundida com
‘conhecimento’ nem com ‘razão’. O que Paulo tem em mente é expresso mais
apropriadamente como ‘perspectiva’ ou ‘modo de pensamento’. Os crentes devem
resistir às pressões exercidas pelo mundo para nos conformar com seu modo de
pensamento, e em vez disso ter cada uma de nossas perspectivas sobre as
questões da vida renovada e transformada. A única maneira de você ou eu
podermos fazer a vontade de Deus é reconhecê-la. E nós só podemos reconhecer a
vontade de Deus se aprendermos a ver as questões da vida a partir da
perspectiva de Deus. Que grande dádiva é a Escritura. E que grande dádiva é o
Espírito, que usa a Palavra para renovar nosso entendimento e transformar nossa
vida” (2007, p.317).
A consciência do homem sem Deus fica entenebrecida.
Graças a Deus pelo Evangelho de Jesus, que nos trouxe a luz da verdade. Acerca
disso, o apóstolo João enfatizou que devemos andar na luz, e “se andarmos na
luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de
Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1Jo 1.7). Permaneçamos
nessa luz!
Pb. Rogério Faustino
Neweb

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