TEXTO ÁUREO
“Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.” (Is 53-4)
“Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.” (Is 53-4)
VERDADE PRÁTICA
Jesus é o Médico dos médicos e não há enfermidade que Ele não possa curar.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 3.1-7,22-24 O pecado é a causa das doenças.
¹ Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?
² E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
³ Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
⁴ Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
⁵ Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
⁶ E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
⁷ Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
Gênesis 3.1-7
²² Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente,
²³ O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado.
²⁴ E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.
Gênesis 3.22-24
Terça – Rm 3.9-12 O pecado
corrompeu toda a natureza humana
⁹ Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma, pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado;
¹⁰ Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.
¹¹ Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus.
¹² Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.
Romanos 3.9-12
Quarta – Gn 6.3,13; 2 Pe 2.5 Com
o tempo, o homem passou a viver menos
³ Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.
¹³ Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra.
Gênesis 6.3,13
⁵ E não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, a oitava pessoa, o pregoeiro da justiça, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;
2 Pedro 2.5
Quinta – Sl 90.10 O salmista
mostra a expectativa de vida mais curta
¹⁰ Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando.
Salmo 90.10
Sexta – Rm 8.23 Aguardamos a
redenção plena do nosso corpo
²³ E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.
Romanos 8.23
Sábado – Hb 13.8; Mc 5.35-43
Jesus não mudou, Ele cura sim
⁸ Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.
Hebreus 13.8
³⁵ Estando ele ainda falando, chegaram alguns do principal da sinagoga, a quem disseram: A tuafilha está morta; para que enfadas mais o Mestre?
³⁶ E Jesus, tendo ouvido estas palavras, disse ao principal da sinagoga: Não temas, crê somente.
³⁷ E não permitiu que alguém o seguisse, a não ser Pedro, Tiago, e João, irmão de Tiago.
³⁸ E, tendo chegado à casa do principal da sinagoga, viu o alvoroço, e os que choravam muito e pranteavam.
³⁹ E, entrando, disse-lhes: Por que vos alvoroçais e chorais? A menina não está morta, mas dorme.
⁴⁰ E riam-se dele; porém ele, tendo-os feito sair, tomou consigo o pai e a mãe da menina, e os que com ele estavam, e entrou onde a menina estava deitada.
⁴¹ E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talita cumi; que, traduzido, é: Menina, a ti te digo, levanta-te.
⁴² E logo a menina se levantou, e andava, pois já tinha doze anos; e assombraram-se com grande espanto.
⁴³ E mandou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e disse que lhe dessem de comer.
Marcos 5.35-43
HINOS DA HARPA CRISTÃ
7 - Cristo Cura Sim!Autor Desconhecido
1 Contra os males deste
mundo,
Deus nos vale só;
Não há mal que Deus não cure,
Pois de nós tem dó.
Deus nos vale só;
Não há mal que Deus não cure,
Pois de nós tem dó.
Cristo cura, sim,
Cristo cura, sim.
Seu amor por nós é Imenso;
Ele cura, sim!
2 Derramou Seu sangue puro
P'ra remir a mim;
Quando ungido sou de azeite,
Sou curado, enfim!
3 Só noss’alma é bem segura,
Oculta em Jesus;
Ele o bálsamo da vida,
Derramou na cruz.
4 Glória a Deus! Eterna glória,
Demos-Lhe louvor;
Glória, cânticos e hosanas
Dai ao Redentor!
S.N Samuel Nyström
1 Jesus no Calvário, por
mim sofreu
A morte da maldição;
Minh’alma ganhou, com o sangue Seu
O preço da redenção.
Do alto da cruz, Jesus exclamou:
“Consumado está”, ao espírito rendeu;
O sangue verteu, a me expiou,
Unindo-me ao povo Seu.
A morte da maldição;
Minh’alma ganhou, com o sangue Seu
O preço da redenção.
Do alto da cruz, Jesus exclamou:
“Consumado está”, ao espírito rendeu;
O sangue verteu, a me expiou,
Unindo-me ao povo Seu.
2 Na cruz do Calvário, a cédula foi
Cravada que Ele riscou.
O véu se rasgou, a porta se abriu,
Aberta p’ra Deus ficou.
Sobre a cruz eu morri, com Cristo Jesus;
O meu “ego” falaz sobre o lenho levou.
A noite fugiu, e raiou a luz!
Por Cristo eu salvo estou.
O véu se rasgou, a porta se abriu,
Aberta p’ra Deus ficou.
Sobre a cruz eu morri, com Cristo Jesus;
O meu “ego” falaz sobre o lenho levou.
A noite fugiu, e raiou a luz!
Por Cristo eu salvo estou.
3 Na cruz do Calvário, ao mundo morri;
Aqui um estranho fiquei;
Não vivo mais eu, com Cristo me uni;
Que vida excelsa achei!
O Cordeiro de Deus minh’alma nevou;
O sangue pascoal a culpa tirou,
O destruidor minh’alma passou, S.N.
Em Cristo liberto estou.
Não vivo mais eu, com Cristo me uni;
Que vida excelsa achei!
O Cordeiro de Deus minh’alma nevou;
O sangue pascoal a culpa tirou,
O destruidor minh’alma passou, S.N.
Em Cristo liberto estou.
Autor desconhecido
1 Um dom real Deus
despertou
Nos seus fiéis - Dom de curar!
Toda a doença Deus sarou,
E sara ainda e vai sarar;
Por Jesus, por Jesus,
Nos seus fiéis - Dom de curar!
Toda a doença Deus sarou,
E sara ainda e vai sarar;
Por Jesus, por Jesus,
Oh! Não falhou, nem vai falhar!
Oh! Que riqueza divinal,
Eu gozo já por fé e luz,
Por visão triunfal,
Mais gozarei com meu Jesus!
2 És cego? Crê, que tu verás,
És mudo? Crê, que vais falar;
És surdo? Crê que ouvirás,
És coxo? Crê, que vais andar;
Fé em Deus, fé em Deus,
Crê que Jesus te vai curar!
3 De que sofreis? Dos rins, pulmões?
De febre, gripe, ou coração?
De tosse, nervos, ou lesões?
De pele, dentes, defluxão?
Sarareis, sarareis,
Pelo poder da oração!
4 Deixai as capas e vereis,
As maravilhas do Senhor!
Tirai a pedra e gozareis
As grandes bênçãos do amor!
Fé em Deus, Fé em Deus,
A quem rendemos o louvor!
5 Quando a doença a nós vem ter,
Em Deus devemos confiar,
Pois Jesus Cristo tem poder,
Pra num momento nos curar;
Glória a Deus, glória a Deus.
Que é poderoso pra sarar.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Isaías 53.1-5
Isaías 53.1-5
¹ Quem deu crédito à nossa
pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?
² Porque foi subindo como
renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem
formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que 0
desejássemos.
³ Era desprezado e o mais
indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um
de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso
algum.
⁴ Verdadeiramente, ele tomou
sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o
reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
⁵ Mas ele foi ferido pelas
nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a
paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.
Mateus 8.14-17
¹⁴ E Jesus, entrando na casa de
Pedro, viu a sogra deste jazendo com febre.
¹⁵ E tocou-lhe na mão, e a
febre a deixou; e levantou-se e serviu-os.
¹⁶ E, chegada a tarde,
trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles
os espíritos e curou todos os que estavam enfermos,
¹⁷ para que se cumprisse o que
fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas
enfermidades e levou as nossas doenças.
Tiago 5.14,15
¹⁴ Está alguém entre vós
doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite
em nome do Senhor;
¹⁵ E a oração da fé salvará o
doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão
perdoados.
PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
Na lição deste domingo estudaremos a respeito da promessa da cura divina. Jesus realizou uma obra completa de salvação no Calvário, e a cura divina faz parte dela. No plano divino, o Senhor sempre desejou curar o seu povo, por isso Ele se apresentou no Antigo Testamento como o Jeová Rafa. No Novo Testamento, segundo Stanley Horton, “as curas divinas são parte integral do Evangelho”. O livramento das enfermidades nos é provido na expiação, e é privilégio de todos os crentes.” A obra de Cristo no Calvário nos garante salvação, cura e libertação. O nosso Senhor não mudou, por isso podemos orar, confiando em seu poder para sarar as enfermidades do nosso corpo e da nossa alma. Jesus Cristo cura sim!
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Explicar biblicamente as promessas da cura divina;
II) Compreender qual a origem e as consequências das doenças no mundo;
III) Conscientizar de que Cristo cura sim.
B) Motivação:
O plano da salvação
não somente nos trouxe a redenção, mas também a promessa da cura para o nosso
corpo. Segundo o profeta Isaías, Jesus levou sobre si as nossas dores e “pelas
suas pisaduras fomos sarados”, por isso diante das enfermidades do nosso tempo
ou de um diagnóstico ruim e difícil, não desanime. Tenha fé e creia que Cristo
não mudou e Ele tem poder para curar. Não importa o diagnóstico, palavra final
será sempre a dEle em nossas vidas. As enfermidades podem ser muitas e
difíceis, mas não são maiores que o nosso Deus, por isso, confie nEle.
C) Sugestão de Método:
Professor(a), a temática da lição deste domingo é uma excelente oportunidade
para resgatar a tradição da intercessão em favor dos que estão enfermos.
Convide seus alunos a intercederem pelas pessoas enfermas da igreja e da
família. Separe um período de cinco minutos para que cada um interceda, em
classe, pelas pessoas que estão doentes e serão alvo da oração intercessora.
Peça que cada aluno, no decorrer da semana, dedique-se a continuar orando em
favor dos pedidos apresentados. Há uma promessa de cura da parte do Senhor para
nós, mas precisamos fazer a nossa parte que é colocar-nos de joelhos e
interceder! Fica como sugestão a oportunidade de os alunos relatarem os
testemunhos quando a bênção da cura tiver sido alcançada.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação:
A) Aplicação:
A lição de hoje é
uma excelente oportunidade para você e os alunos refletirem a respeito da cura
divina. Mostre que em seu ministério terreno Jesus curou muitas pessoas e
depois de sua partida os seus apóstolos também realizaram curas. Diga que
quando o homem coxo viu Pedro e João entrando no Templo, ele lhes pediu uma
esmola. Mas eles ofereceram àquele homem algo ainda maior e melhor: a salvação
e a cura no nome de Jesus Cristo. Precisamos de “Pedro e João” em nossos dias;
pessoas que oram e pregam com ousadia engrandecendo o nome de Jesus Cristo.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão.
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e
subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 99, p.39, você
encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais:
Ao final
do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua
aula:
1) O texto ao final do segundo tópico, expande a reflexão a respeito da origem das enfermidades, ao mesmo tempo que procura responder aos críticos da doutrina da Cura Divina com a explicação bíblica da profecia de Isaías 53;
2) O texto ao final do terceiro tópico, mostra que embora Cristo cure, não devemos dar ênfase a ela em detrimento do anúncio do Evangelho, destacando que a salvação sempre foi a prioridade do ministério do Senhor.
1) O texto ao final do segundo tópico, expande a reflexão a respeito da origem das enfermidades, ao mesmo tempo que procura responder aos críticos da doutrina da Cura Divina com a explicação bíblica da profecia de Isaías 53;
2) O texto ao final do terceiro tópico, mostra que embora Cristo cure, não devemos dar ênfase a ela em detrimento do anúncio do Evangelho, destacando que a salvação sempre foi a prioridade do ministério do Senhor.
INTRODUÇÃO
Na Cruz do Calvário, o Senhor
Jesus realizou uma obra completa de salvação. Essa obra, efetivada por Ele, nos
autoriza a clamar pela Cura Divina. Nesta lição, veremos que, no plano divino,
o Senhor nosso Deus desejou curar o seu povo para o alívio do sofrimento. Esse
plano ocorreu de maneira poderosa no ministério de Jesus, sendo consumado no
poder da obra do Calvário. Jesus Cristo cura sim!
PALAVRA CHAVE: Cura Divina
I – A PROMESSA BÍBLICA DA CURA DIVINA
A profecia bíblica de Isaías 53 apresenta o Senhor Jesus como o
Messias, o Cristo de Deus que foi pregado na Cruz do Calvário para a nossa
redenção (Is 53.1-3 - ¹ Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR? ² Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. ³ Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.). Dessa forma, a obra do Calvário foi operada de maneira
completa, perfeita e plena, de modo que, além de ser redimido e liberto do
império do pecado, o salvo também recebe cura das doenças por causa da obra do
Calvário (Is 53.4,5 - ⁴ Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. ⁵ Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.). Sim, o nosso Senhor Jesus sofreu em nosso lugar tanto o
sofrimento físico quanto espiritual e, por isso, a obra de Salvação é completa.
Além disso, o evangelista confirma o cumprimento da profecia de Isaías no
ministério de Jesus (Mt 8.17 - ¹⁷ Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças.). Por isso, podemos afirmar que Jesus salva e
cura.
2- O cumprimento profético no ministério de Jesus.
O texto bíblico de Mateus 8.14-17 apresenta o Senhor Jesus
curando a sogra de Pedro. Em seguida, Ele recebe endemoninhados e enfermos,
expulsando os demônios de quem estava escravizado pelos espíritos imundos e
curando os enfermos que se encontravam diante dEle. O evangelista Mateus se
referiu a esse episódio da seguinte forma: “para que se cumprisse o que fora
dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e
levou as nossas doenças” (Mt 8.17). Esse relato mostra que o Plano de Salvação
de Deus levava em conta também a cura divina dos enfermos.
3- Os ministros são chamados a orar e ungir os enfermos.
Ao longo do Novo Testamento, os apóstolos, os demais
líderes e a Igreja Primitiva criam no poder curador do Senhor Jesus, de modo
que o povo de Deus esperava receber a cura por meio da oração, acompanhada de
unção com o azeite por parte dos ministros da igreja e, se fosse o caso, também
acompanhada de confissão de pecados (Tg 5.14,15 - ¹⁴ Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; ¹⁵ E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.). Assim, cabe como
responsabilidade dos ministros de Deus ungir os enfermos com azeite e orar com
fé por eles. Quantos testemunhos mostram que o Senhor Jesus ainda cura, pois se
trata de uma obra consumada no Calvário!
SINOPSE I
A obra de Cristo no Calvário foi operada de maneira completa, perfeita e plena, de modo que, além de ser redimido e liberto do império do pecado, o salvo também recebe a promessa da cura divina.
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II – ORIGEM E CONSEQUÊNCIAS DAS DOENÇAS NO
MUNDO
A origem das doenças e suas trágicas consequências remontam ao ato de
desobediência dos nossos primeiros pais, conforme relatado em Gênesis 3. O
pecado do ser humano fez com que as enfermidades surgissem, acompanhada de dor,
sofrimento e morte. Por isso, conforme apresentamos no primeiro tópico, a
doutrina bíblica da Cura Divina tem como a base a obra do Calvário, pois, de
acordo com a Bíblia, a verdadeira causa do advento das doenças é o pecado (Gn
3.1-7,22-24 - ¹ Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? ² E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, ³ Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. ⁴ Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. ⁵ Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. ⁶ E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. ⁷ Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. ²² Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente, ²³ O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado. ²⁴ E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.).
2- A consequência do advento da doença.
O pecado corrompeu todas as áreas da natureza humana (Rm 3.9-12 - ⁹ Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma, pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; ¹⁰ Como está escrito:Não há um justo, nem um sequer. ¹¹ Não há ninguém que entenda;Não há ninguém que busque a Deus. ¹² Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis.Não há quem faça o bem, não há nem um só.).
Assim, uma das principais consequências do pecado, bem como do advento das
doenças, foi a diminuição do tempo de vida do ser humano. A Bíblia revela que
Adão viveu 930 anos; Sete, 912 anos; Enos, 905 anos; a idade de outros
importantes personagens bíblicos foi com o tempo, diminuindo (Gn 5.1-32). Ao
anunciar o Dilúvio para Noé, Deus demarcou o limite da vida humana aos 120 anos
(Gn 6.3,13 - ³ Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos. ¹³ Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra.; 2 Pe 2.5 - ⁵ E não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, a oitava pessoa, o pregoeiro da justiça, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios; ). O Salmo 90 afirma uma expectativa de vida mais curta: “A
duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam
a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e
nós voamos”. (Sl 90.10). O fato é que com o pecado e o advento das doenças o ser
humano teve o tempo de sua vida diminuído.
3- A proliferação de doenças.
Ao
longo da história humana, presenciamos a proliferação de diversas doenças.
Basicamente, podemos classificá-las em duas ordens de existências: a física e a
mental. De ordem física, temos as doenças cardíacas, a diabetes, o câncer,
dentre outras, que ceifam muitas vidas. De ordem mental, temos o Alzheimer, a
depressão (que gera suicídio), diversos outros transtornos e demências. Essas e
outras doenças afetam muitos de nossos irmãos em Cristo, pois os crentes não
estão imunes a elas. Infelizmente, muitos incautos são ludibriados com falsas
promessas de curas e, por isso, não procuram ajuda médica e, o que poderia ser
tratado, acaba se agravando. É importante pontuar que a Palavra de Deus ensina
que o nosso corpo ainda não foi plenamente redimido (Rm 8.23 - ²³ E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.). Por isso, não é
incompatível orar por cura e, também, ao mesmo tempo, buscar auxílio dos
médicos. Isso nada tem a ver com falta de fé, mas com o zelo de quem é templo
do Espírito Santo (1 Co 6.19 - ¹⁹ Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?).
SINOPSE II
As doenças tiveram sua origem na Queda. Elas são uma consequência direta do pecado.
AUXÍLIO TEOLÓGICO
Professor(a), dê início ao tópico fazendo a seguinte pergunta: “Qual a origem das doenças?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação ativa de todos. Em seguida explique que as enfermidades têm origem na Queda, todavia nem toda enfermidade é consequência de algum pecado como acreditavam os amigos de Jó. Explique que “os críticos da doutrina bíblica da cura divina não compreendem todo o alcance e significado da obra expiatória de Cristo. O sofrimento de Cristo foi por nós, em nosso lugar e em nosso favor. Em Isaías 53, o Servo de Javé experimenta rejeição e sofrimento, ‘não como consequência de sua própria desobediência, mas em favor de outros’. Qual o resultado? Ele leva a efeito a cura do povo de Deus mediante as ‘suas pisaduras’. A afirmação de que os sofrimentos de Jesus trazem cura àqueles que sofrem fica estabelecida sobre um sólido fundamento teológico” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 519).
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III – JESUS CRISTO CURA SIM
Desde Êxodo 15, podemos perceber Deus se revelando com poder
curador. No deserto com Israel, Ele atuou como o Médico do seu povo. A
declaração divina “eu sou o Senhor, que te sara”. (Êx 15.26) deixa patente o plano
de Deus em curar pessoas, trazer alívio em suas doenças e sofrimentos. Esse
plano divino fica muito claro no ministério de Jesus que, depois de curar
pessoas, “teve grande compaixão delas” (Mt 9.35,36).
2- Jesus cura.
O mesmo Senhor
Jesus que curou nos Evangelhos é o mesmo que cura hoje. Ele tem o poder
curador. Nosso Senhor “é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13.8). O
Jesus que curou a mulher do fluxo de sangue (Mt 9.19-22), cura hoje; o Jesus
que curou o cego de Jericó (Mc 14.46-52), cura sim; o Jesus que levantou a
filha de Jairo (Mc 5.35-43), levanta qualquer ser humano de sua enfermidade. O
poder de Jesus por intermédio do Espírito Santo, está presente na vida da
Igreja de Cristo para curar toda e qualquer enfermidade.
3- O que podemos fazer para receber a Cura Divina?
Há alguns princípios bíblicos que devem acompanhar a
vida de quem deseja experimentar a cura divina. Na Palavra de Deus, vemos que é
preciso crer que Jesus pode curar, é preciso confiar no poder de Jesus (Mt
7-12). Também aprendemos na Bíblia que devemos pedir aos líderes da igreja
local que orem por nós, ungindo-nos com o azeite (Tg 5.14-16). Não deixemos de
perseverar na fé e em oração, pois nem sempre o nosso tempo é o tempo de Deus
(Lc 18.1-8). Finalmente, não deixe de procurar auxílio médico, quer para
tratamento, quer para confirmar a cura divina recebida; pois quer usando e
abençoando os médicos, quer curando de maneira sobrenatural, Cristo cura sim.
SINOPSE III
A Cura Divina faz parte do Plano Redentor de Deus. O Senhor Jesus ainda cura.
AUXÍLIO BÍBLICO
Professor(a), explique que Cristo continua curando na atualidade, mas “um dos grandes perigos da ênfase excessiva na cura é que ela pode eclipsar o Evangelho no evangelismo. Esse perigo também pode ter influenciado a ordem de Jesus para que as pessoas curadas mantivessem segredo. Como Stephen Short coloca: ‘Jesus não queria que as pessoas viessem a Ele apenas para receber benefícios físicos’. Muitos não cristãos vão às reuniões cristãs principalmente a fim de satisfazer alguma necessidade física ou material. Uma vez que eles vêm, partilhamos o Evangelho com eles. Mas descobri que é muito difícil eles fazerem, em seu pensamento, a transição das necessidades sentidas para o Evangelho. Ouvem nossa explicação do Evangelho e talvez até mesmo a aceitem, mas, em seu íntimo, quando pensam no Cristianismo e nós cristãos, imaginam o seguinte: Esse é um lugar no qual minhas necessidades físicas e materiais são satisfeitas. Por isso, eles têm dificuldade em realmente ouvir o Evangelho, embora ele seja transmitido claramente a eles” (FERNANDO, Ajith. Ministério Dirigido por Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp. 212,213).
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CONCLUSÃO
REVISANDO O CONTEÚDO
A profecia bíblica de Isaías 53 apresenta o Senhor Jesus como o Messias, o Cristo de Deus que foi pregado na Cruz do Calvário para a nossa redenção (Is 53.1-3).
2- Como o evangelista Mateus se referiu ao episódio em que Jesus curou enfermos em Mateus 8?
O evangelista Mateus se referiu a esse episódio da seguinte forma: “para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (Mt 8.17).
3- O que aconteceu como consequência do pecado do ser humano?
O pecado do ser humano fez com que as enfermidades surgissem, acompanhadas de dor, sofrimento e morte.
4- Cite uma das principais consequências do pecado e do advento das doenças.
Uma das principais consequências do pecado, bem como do advento das doenças, foi a diminuição do tempo de vida do ser humano.
5- Cite alguns princípios que devem acompanhar a nossa vida para experimentarmos a cura divina.
Confiar no poder Jesus (Mt 7-12);
pedir aos líderes da igreja local que orem por nós, ungindo-nos com o azeite
(Tg 5.14-16); perseverar na fé e em oração (Lc 18.1-8); não deixar de procurar
auxílio médico, quer para tratamento quer para confirmar a cura divina
recebida.
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