TEXTO
PRINCIPAL
“Não temas,
pois, tu, meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis
que te livrarei das terras de longe [...].” (Jr 30.10).
RESUMO DA LIÇÃO
O amor de
Deus pelo seu povo é incondicional e podemos vê-lo não somente na correção dos
hebreus, mas também em sua ação fiel de restaurá-los.
LEITURA DA
SEMANA
SEGUNDA — Deus faz uma
aliança com Abrão.
¹ Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
² E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.
³ E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
⁴ Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã.
⁵ E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e chegaram à terra de Canaã.
⁶ E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até ao carvalho de Moré; e estavam então os cananeus na terra.
⁷ E apareceu o Senhor a Abrão, e disse: À tua descendência darei esta terra. E edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.
⁸ E moveu-se dali para a montanha do lado oriental de Betel, e armou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente, e Ai ao oriente; e edificou ali um altar ao Senhor, e invocou o nome do Senhor.
⁹ Depois caminhou Abrão dali, seguindo ainda para o lado do sul.
Gênesis 12.1-9
TERÇA — Os
livramentos Deus em favor do seu povo.
¹ Abençoaste, SENHOR, a tua terra; fizeste voltar o cativeiro de Jacó.
² Perdoaste a iniqüidade do teu povo; cobriste todos os seus pecados. (Selá.)
³ Fizeste cessar toda a tua indignação; desviaste-te do ardor da tua ira.
⁴ Torna-nos a trazer, ó Deus da nossa salvação, e faze cessar a tua ira de sobre nós.
⁵ Acaso estarás sempre irado contra nós? Estenderás a tua ira a todas as gerações?
⁶ Não tornarás a vivificar-nos, para que o teu povo se alegre em ti?
⁷ Mostra-nos, Senhor, a tua misericórdia, e concede-nos a tua salvação.
⁸ Escutarei o que Deus, o Senhor, falar; porque falará de paz ao seu povo, e aos santos, para que não voltem à loucura.
⁹ Certamente que a salvação está perto daqueles que o temem, para que a glória habite na nossa terra.
¹⁰ A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram.
¹¹ A verdade brotará da terra, e a justiça olhará desde os céus.
¹² Também o Senhor dará o que é bom, e a nossa terra dará o seu fruto.
¹³ A justiça irá adiante dele, e nos porá no caminho das suas pisadas.
Salmos 85.1-13
QUARTA — Deus não tem
prazer no sofrimento.
³² Pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão, segundo a grandeza das suas misericórdias.
³³ Porque não aflige nem entristece de bom grado aos filhos dos homens.
Lamentações 3.32,33
QUINTA — Não despreze
a correção divina.
⁵ E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, E não desmaies quando por ele fores repreendido;
⁶ Porque o Senhor corrige o que ama,E açoita a qualquer que recebe por filho.
⁷ Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?
⁸ Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.
⁹ Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?
¹⁰ Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.
¹¹ E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.
Hebreus 12.5-11
SEXTA — Deus promete
restaurar o seu povo.
¹¹ A voz de gozo, e a voz de alegria, a voz do esposo e a voz da esposa, e a voz dos que dizem: Louvai ao Senhor dos Exércitos, porque bom é o Senhor, porque a sua benignidade dura para sempre; dos que trazem ofertas de ação de graças à casa do Senhor; pois farei voltar os cativos da terra como ao princípio, diz o Senhor.
Jeremias 33.11
SÁBADO — O caminho do
arrependimento.
⁴ Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.
⁵ Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.
Apocalipse 2.4,5
OBJETIVOS
DESTACAR a
aliança de Deus com o seu povo;
RESSALTAR o
caráter de Deus e a restauração de seu povo;
MOSTRAR o
caminho e os resultados da restauração divina.
INTERAÇÃO
Professor(a),
nesta lição veremos a importância da oração, seguida de gratidão e arrependimento
como meio de alcançar o perdão e a restauração em qualquer área da vida. Vamos
refletir a respeito do compromisso de Deus com Judá. Compromisso esse
fundamentado no caráter do Senhor. Deus pode e deseja restaurar o que se
quebrou e promover renovação espiritual, ainda hoje.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor(a),
converse com seus alunos e explique que “os capítulos 30 — 33 contém profecias
sobre a futura restauração e redenção (isto é, salvação, renovação de
propósitos e relacionamento com Deus) tanto de Israel (o Reino do norte) como
de Judá (o Reino do sul). As profecias de Jeremias se aplicam ao retorno, no
futuro próximo, dos judeus do exílio na Babilônia e aos eventos no futuro
distante no fim da era presente, quando Cristo voltará à Terra (após o período
da Tribulação) para reinar com o seu povo sobre todas as nações (veja Ap 20).
Jeremias garante aos judeus que haviam sido deportados para a Babilônia e que
estavam enfrentando um futuro aparentemente sem esperança, que o povo escolhido
de Deus não se tornaria extinto. Um remanescente (isto é, uma porção das
pessoas fiéis) duraria, e através deste remanescente Deus realizaria os seus
propósitos para o mundo”. (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de
Janeiro: CPAD, p.944).
TEXTO
BÍBLICO
Jeremias
30.8-11
⁸ Porque
será naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de
sobre o teu pescoço e quebrarei as tuas ataduras; e nunca mais se servirão dele
os estranhos,
⁹ mas
servirão ao SENHOR, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei.
¹⁰ Não
temas, pois, tu, meu servo Jacó, diz o Senhor, nem te espantes, ó Israel porque
eis que te livrarei das terras de longe, e a tua descendência, da terra do seu
cativeiro: e Jacó tornará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem
o atemorize.
¹¹ Porque
eu sou contigo, diz o SENHOR, para te salvar, porquanto darei fim a todas as
nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas
castigar-te-ei com medida e, de todo, não te terei por inocente.
Jeremias 31.7-17
⁷ Porque
assim diz o SENHOR: Cantai sobre Jacó, com alegria; exultai por causa do Chefe
das nações; proclamai, cantai louvores e dizei: Salva, Senhor, o teu povo, o
resto de Israel.
⁸ Eis que
os trarei da terra do Norte e os congregarei das extremidades da terra; e, com
eles, os cegos, os aleijados, as mulheres grávidas e as de parto juntamente; em
grande congregação, voltarão para aqui.
⁹ Virão
com choro, e com súplicas o levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por
caminho direito, em que não tropeçarão; porque eu sou um pai para Israel, e
Efraim é o meu primogênito.
¹⁰ Ouvi a
palavra do SENHOR, ó nações, e anuncia-a nas ilhas de longe, e dizei: Aquele
que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor, ao seu rebanho
¹¹ Porque
o SENHOR resgatou a Jacó e o livrou das mãos do que era mais forte do que ele.
¹² Hão de
vir, e exultarão na altura de Sião, e correrão aos bens do SENHOR: o trigo, e o
mosto, e o azeite, e os cordeiros, e os bezerros; e a sua alma será como um
jardim regado, e nunca mais andarão tristes.
¹³ Então,
a virgem se alegrara na dança, e também os jovens e os velhos; e tornarei o seu
pranto em alegria, e os consolarei, e transformarei em regozijo a sua tristeza.
¹⁴ E
saciarei a alma dos sacerdotes de gordura, e o meu povo se fartará dos meus
bens, diz o SENHOR.
¹⁵ Assim
diz o SENHOR: Uma voz se ouviu em Ramá, lamentação, choro amargo; Raquel chora
seus filhos, sem admitir consolação por eles, porque já não existem.
¹⁶ Assim
diz o SENHOR: Reprime a voz de choro, e as lágrimas de teus olhos, porque há
galardão para o teu trabalho, diz o Senhor; pois eles voltarão da terra do
inimigo.
¹⁷ E há
esperanças, no derradeiro fim, para os teus descendentes, diz o SENHOR, porque
teus filhos voltarão para o teu país.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos o arrependimento como um dos meios pelos quais Deus viria restaurar Judá, completa e perfeitamente.
I. A ALIANÇA
DE DEUS COM O SEU POVO
De acordo com o Dicionário Bíblico Wyclitfe, aliança “é um acordo
entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão presentes: partes,
condições, resultados e garantias”. Em Êxodo 19.3-6 estes quatro elementos
estão presentes, observe: Deus fala ao seu povo (v.3); a condição para a
manutenção da aliança seria a obediência (v.5); como resultados e garantias,
Deus afirma que Israel pertenceria somente a Ele e lhe serviria como uma nação
sacerdotal (vv.5,6). À semelhança
do caráter de Deus, a sua aliança é eterna, perfeita e imutável (Is 54.10),
assim também é a sua aliança. A aliança de Deus com o seu povo é sustentada
pela sua fidelidade (Dt 7.9) e a sua misericórdia e prometida aos que guardarem
esta aliança (Sl 103.17,18).
2. A aliança
de Deus no Antigo Testamento.
De acordo com as Escrituras, a aliança de Deus
com a humanidade ocorre tanto de forma condicional quanto incondicional. Na
aliança condicional, como o próprio termo designa, as promessas divinas estão
condicionadas à obediência humana aos seus preceitos, afinal, elas são
acompanhadas da conjunção “se”, reafirmando o seu caráter condicional. A
relação com Israel é um exemplo dessa natureza condicional da aliança de Deus
(Êx 15.26; Dt 28.1,2). Esta aliança está firmada, única e exclusivamente, no
caráter perfeito e eterno de Deus, por isso, ela é inviolável. Além de
apresentar o desenvolvimento das alianças de Deus com a humanidade, o Antigo
Testamento antevê e anuncia a Nova Aliança (Is 61.8,9; Ez 37.21-28), cumprida cabalmente
em Cristo (Mt 26.28,29). Conclui-se, portanto, que os profetas tiveram
participação na comunicação da aliança eterna de Deus com a humanidade.
3. A nova
aliança e o profeta Jeremias.
Os capítulos 30 a 33 do livro de Jeremias compõem
uma seção na qual Deus reforça o seu cuidado para com o seu povo,
prometendo-lhe restauração e reafirmando a sua fidelidade com a sua palavra em
relação à sua aliança com o seu povo. As palavras
de Deus por meio de Jeremias nesta seção levaram o povo a — no mínimo, pensar —
em um tempo para além de seus dias, pois o profeta falou a respeito de um tempo
novo, de uma nova aliança (Jr 31.31-34), apontando a respeito de Jesus Cristo,
a quem ele chama de “renovo de justiça” (33.15). A
restauração do povo nos dias de Jeremias representava, naquele momento, a
libertação do cativeiro, mas para isso, eles deveriam compreender o pacto
eterno de Deus com a humanidade.
“Aliança.
Pacto, concerto ou acordo (heb. berit). A palavra correspondente do NT é
diatheke, definida como ‘disposição legal de bens pessoais’. A aliança é
algo que une as partes ou obriga uma parte à outra. Embora existam implicações
legais associadas à aliança, o aspecto relacional da aliança não deve ser
negligenciado. Uma aliança é mais bem entendida como uma relação com as
legalidades relacionadas. O casamento, por exemplo, é uma aliança que
estabelece e define um relacionamento. Isso talvez explique por que Deus
escolheu do âmbito dos relacionamentos entre os humanos a metáfora da aliança
para estabelecer e comunicar a sua intenção nos relacionamentos divino-humanos. Algumas
alianças são entre pessoas de posição social igual (tratados de paridade); outras
são entre um senhor e um servo (tratados de suserania), entre nações, entre
clãs e entre marido e mulher (Ml 2.14). ‘Cortar uma aliança’ em qualquer nível
da sociedade implica um compromisso solene com um relacionamento. A relação de
aliança mais significativa no material bíblico é entre o Senhor Deus e a
humanidade. A singularidade da relação de aliança de Israel com Jeová em
contraste com todas as nações vizinhas é estabelecida com base em Deuteronômio
32.8,9. Embora Jeová tenha dado às nações a sua herança, Ele selecionou Israel
para o seu próprio cuidado pessoal. Ele estabeleceu uma relação com a nação
independente e anterior à associação da nação com a sua terra. A aliança é um
tema dominante que dá coesão à estrutura do AT e distingue a história de
Israel.” (Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pp.32,33).
SUBSÍDIO I
Escola Bíblica ︱4º Trimestre de 2025︱Jovens︱Exortação, Arrependimento e Esperança – O Ministério Profético de Jeremias ︱Neweb ︱Compromisso com a Palavra
1. Justiça
divina.
II. O
CARÁTER DE DEUS E A RESTAURAÇÃO DE SEU POVO
Os atributos de Deus, isto é, as suas qualidades, dizem respeito ao seu
caráter que, de acordo com as Escrituras, são conhecidos através de suas obras
(Sl 19.1,2). A relação do cuidado de Deus com o seu povo permite conhecer parte
de seu caráter, como se vê a sua justiça, a sua fidelidade e o seu amor na
promessa que fez de restaurar seu povo que estava no cativeiro Babilônico. A Bíblia
apresenta Deus e a sua justiça, como eternos (Sl 119.142; Is 40.28). A justiça
do Senhor não anula outros atributos como, por exemplo, o seu amor, a sua
bondade e misericórdia, antes, os acentuam. A justiça divina foi uma das bases
sobre as quais Deus garantiu que restauraria o seu povo que estava cativo na
Babilônia, pois, se por um lado a esperança e a alegria despontaram no
horizonte de Judá (Jr 31.7-14), por outro, os seus erros não deixariam de ser
corrigidos (Jr 30.11).
2.
Fidelidade divina.
Diante da destruição de Jerusalém e da condição de Judá como
cativo em Babilônia, Jeremias testemunhou e definiu as misericórdias do Senhor,
reconhecendo o seu caráter protetor, a sua natureza eterna e a sua capacidade
renovadora (Lm 3.21,22). As misericórdias do Senhor florescem em ambientes de
destruição e de perdas, pois elas se fundamentam em sua fidelidade. A fidelidade
de Deus se sustenta no fato de que Ele não pode negar-se a si mesmo. Ao falar
por intermédio de Jeremias a respeito da restauração de Judá, podemos ver o seu
caráter e, consequentemente, sua fidelidade. Ele se apresenta como Pai (Jr
31.9), como o Pastor que conduz o seu povo (Jr 31.10); Ele é também o
Resgatador (Jr 31.11), o Consolador (Jr 31.13) e a fonte que sacia o seu povo
(Jr 31.14).
3. Amor
divino.
Todas as obras de Deus, inclusive a disciplina aplicada, partem e
fundamentam-se em seu amor que, em hipótese alguma, anula a sua justiça (Hb
12.6). Deus demonstrou o seu eterno e perfeito amor por Judá, mesmo enquanto
estava os disciplinando, primeiro porque o seu propósito era o de corrigi-los,
depois porque não deixou de renovar a certeza de sua presença, do seu cuidado e
de que, no tempo previsto seriam restaurados (Jr 30.10,11). Deus demonstrou
cuidado especial com os mais fragilizados e necessitados (Jr 31.8), além de ter
se colocado como Pai de seu povo (Jr 31.9). A restauração de Judá, portanto,
foi fundamentada no amor de Deus, à semelhança de sua justiça e de sua
fidelidade.
SUBSÍDIO II
III. O
CAMINHO E OS RESULTADOS DA RESTAURAÇÃO DIVINA
Deus já havia garantido que Babilônia não seria
habitação permanente de seu povo, pelo contrário, havia um tempo estabelecido
por Ele mesmo e que, cumprindo este tempo, restauraria o seu povo (Jr 29.10).
Ao renovar as promessas de restauração do seu povo, o Senhor apresentou a
oração como um dos principais recursos de restauração, ou ainda, como o meio
pelo qual a vontade de Deus é cumprida (Jr 31.7). Tanto a sequência do texto,
quanto Jeremias 30.8-11 mostram que Deus havia anunciado que salvaria o seu
povo.
2. Gratidão
e arrependimento.
A gratidão e o arrependimento são virtudes valiosíssimas do
ponto de vista bíblico e doutrinário. De um lado, João Batista advertiu os
ouvintes de seus dias a produzirem “frutos dignos de arrependimento” (Mt 3.8);
por outro lado, o apóstolo Paulo ensinou que as “petições sejam em tudo
conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças” (Fp
4.6). Ser grato é reconhecer a própria limitação e acentuar o valor do outro. A
gratidão é a atitude de uma pessoa que reconhece que não chegaria aonde chegou
se não fosse auxiliado por alguém. A ingratidão foi um dos motivos pelos quais
Judá foi levado cativo, por isso, a sua restauração visava levar este povo a
reconhecer ao Senhor, servindo-o com inteireza de coração (Jr 30.8,9).
3. Os frutos
da restauração.
O sofrimento de Judá no cativeiro babilônico foi tão elevado
que o texto fala de choro, lamento e tristeza (Jr 30.9). Além disso, este
sofrimento é representado poeticamente pelo choro de Raquel pelos seus filhos
que são levados à Babilônia (Jr 31.15). Os futuros
gritos de alegria (Jr 31.7) seriam fruto da promessa de que o povo seria
liberto do cativeiro. Além da alegria exuberante, o povo seria beneficiado com:
a salvação (Jr 30.11), a liberdade (Jr 30.8,10; 31.16,17), com o descanso e o
refrigério, representados na expressão “águas tranquilas e o caminho direito”
(Jr 30.10; 31.9). Deus prometeu fartura de alimento e restauração de seu povo a
partir daqueles poucos que ainda estavam na Babilônia (Jr 30.8; 31.12),
incluindo os “cegos, os aleijados, as mulheres grávidas e as de parto”, sem
deixar de se dirigir aos sacerdotes.
Professor(a),
explique aos alunos que o capítulo 31 de Jeremias “é sobre a restauração de
Israel em geral (vv.2-22) — e Judá especificamente (vv.23-26) — na Terra
Prometida. (Judá era o Reino do sul de um Israel dividido, e foi governado por
reis da descendência de Davi. Deus tinha prometido a Davi que ele sempre
reteria uma porção do reino. Jesus Cristo por fim viria através da tribo, isto
é, da descendência de Judá). No futuro, o povo de Deus iria outra vez viver
junto em união com a sua bênção (vv.27-30). Após assegurar-lhes deste
reagrupamento, Jeremias revela que Deus estabeleceria uma aliança nova e melhor
(o ‘acordo de vida’ envolvendo a oportunidade de ter um relacionamento pessoal
com Deus). Esta nova aliança seria estabelecida pelo seu Filho, Jesus Cristo, e
envolveria mais do que apenas as Leis e as promessas do Antigo Testamento. O
novo caminho de Deus daria total perdão dos pecados e o poder espiritual para
viver pelos seus mandamentos”. (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio
de Janeiro: CPAD, p.934).
SUBSÍDIO III
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PENSE!
De que forma Judá alcançaria os frutos da restauração do cativeiro babilônico?
PONTO IMPORTANTE!
Deus indicou a oração, a gratidão e 0 arrependimento como os meios pelos quais Judá alcançaria a restauração completa que só O Senhor poder ia operar.
CONCLUSÃO
HORA DA
REVISÃO
De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, aliança “é um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão presentes partes, condições, resultados e garantias”.
2. Segundo a lição, o que sustentava a aliança de Deus com seu povo?
3. O que é uma aliança condicional?
Na aliança condicional, como o próprio termo designa, as promessas divinas estão condicionadas à obediência humana aos seus preceitos, afinal, elas são acompanhadas da conjunção “se”, reafirmando o seu caráter condicional.
4. Como a Bíblia apresenta Deus e a sua justiça?
A Bíblia apresenta Deus e a sua justiça, como eternos.
5. Em que foi fundamentada a restauração de Judá?
A restauração de Judá, portanto, foi fundamentada no amor de Deus, à semelhança de sua justiça e de sua fidelidade.
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