TEXTO
PRINCIPAL
“Para que
sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma
geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no
mundo.” (Fp 2.15).
RESUMO DA
LIÇÃO
Deus usou os
recabitas como um exemplo de fidelidade aos seus princípios, para advertir
Judá.
LEITURA DA
SEMANA
SEGUNDA — A origem dos
recabitas
⁵⁵ E as famílias dos escribas que habitavam em Jabez foram os tiratitas, os simeatitas e os sucatitas; estes são os queneus, que vieram de Hamate, pai da casa de Recabe.
1 Crônicas 2.55
TERÇA — ¹⁸ A diferença
entre o justo e o ímpio
Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve.
Malaquias 3.18
QUARTA — Apartar-se
da iniquidade o que profere o nome de Cristo
¹⁹ Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade.
2 Timóteo 2.19
QUINTA — Se desvie da
tortuosidade
²⁴ Desvia de ti a falsidade da boca, e afasta de ti a perversidade dos lábios.
Provérbios 4.24
SEXTA — É da vontade
de Deus a nossa santificação
¹ Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais.
² Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus.
³ Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação;
⁴ Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;
⁵ Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.
⁶ Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos.
⁷ Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.
⁸ Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.
⁹ Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros;
¹⁰ Porque também já assim o fazeis para com todos os irmãos que estão por toda a macedônia. Exortamo-vos, porém, a que ainda nisto aumenteis cada vez mais.
¹¹ E procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado;
¹² Para que andeis honestamente para com os que estão de fora, e não necessiteis de coisa alguma.
1 Tessalonicenses 4.1-12
SÁBADO — Tenha um
coração sincero
² Portar-me-ei com inteligência no caminho reto. Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero.
Salmos 101.2
OBJETIVOS
MOSTRAR quem
são os recabitas;
REFLETIR a
respeito do exemplo de vida de Jeremias e dos recabitas;
RECONHECER o
nosso chamado à santidade.
INTERAÇÃO
Professor(a),
a lição deste domingo é um convite para nós vivermos em santidade e fidelidade
a Deus. Veremos que o comportamento de Judá, assim como de alguns crentes da
atualidade, não refletia a sua identidade como povo de Deus. Contudo, os
recabitas se tornaram um exemplo de fidelidade e santidade. Essas são virtudes
que agradam a Deus independente dos tempos e da cultura. A santidade traz a
presença de Deus para a nossa vida e não há nada melhor do que a presença
divina em nós.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor(a),
sugerimos que você reproduza o quadro abaixo e utilize-o para mostrar aos
alunos o contraste existente entre os recabitas e os israelitas. Destaque que a
obediência aos preceitos divinos deve ser eterna.
RECABITAS - ISRAELITAS
Mantinham os votos feitos a um líder humano. - Quebraram a aliança com o Todo-Poderoso.
Obedeciam às leis que tratavam de questões temporais. - Se recusaram a obedecer às leis divinas.
Obedeceram por duzentos anos. - Desobedeceu por centenas de anos
Seriam recompensados. - Seriam castigados.
Adaptado da Bíblia de Estudos Aplicaçào PessoaL CPAD p 1000
TEXTO
BÍBLICO
Jeremias
35.1-14.
¹ Palavra
que do Senhor veio a Jeremias, nos dias de Jeoaquim, filho de Josias, rei de
Judá, dizendo:
² Vai à
casa dos recabitas, e fala com eles, e leva-os à Casa do SENHOR, a uma das
câmaras, e dá-lhes vinho a beber.
³ Então,
tomei a Jazanias, filho de Jeremias, filho de Habazinias, e a seus irmãos, e a
todos os seus filhos, e a toda a casa dos recabitas;
⁴ e os
levei à Casa do SENHOR, à câmara dos filhos de Hanã, filho de Jigdalias, homem
de Deus, que está junto à câmara dos príncipes, que está sobre a câmara de
Maaseias, filho de Salum, guarda do vestíbulo;
⁵ e pus
diante dos filhos da casa dos recabitas taças cheias de vinho e copos e
disse-lhes: Bebei vinho.
⁶ Mas eles
disseram: Não beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos
mandou, dizendo: Nunca bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos;
⁷ não
edificareis casa, nem semeareis semente, não plantareis, nem possuireis vinha
alguma, mas habitareis em tendas todos os vossos dias, para que vivais muitos
dias sobre a face da terra em que vós andais peregrinando.
⁸ Obedecemos, pois, à voz de Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, em tudo quanto
nos ordenou, de maneira que não bebemos vinho em todos os nossos dias, nem nós,
nem nossas mulheres, nem nossos filhos, nem nossas filhas;
⁹ nem
edificamos casas para nossa habitação, nem temos vinha, nem campo, nem semente,
¹⁰ mas
habitamos em tendas. Assim, ouvimos e fizemos conforme tudo quanto nos mandou
Jonadabe, nosso pai.
¹¹ Sucedeu, porém, que, subindo Nabucodonosor, rei da Babilônia, a esta terra,
dissemos: Vinde, e vamo-nos a Jerusalém, por causa do exército dos caldeus e
por causa do exército dos siros; e assim ficamos em Jerusalém.
¹² Então,
veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo:
¹³ Assim
diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Vai e dize aos homens de Judá e
aos moradores de Jerusalém: Porventura, nunca aceitareis instrução, para
ouvirdes as minhas palavras? — diz o SENHOR.
¹⁴ As
palavras de Jonadabe, filho de Recabe, que ordenou a seus filhos que não
bebessem vinho, foram guardadas, pois não beberam até este dia; antes, ouviram
o mandamento de seu pai; a mim, porém, que vos tenho falado a vós, madrugando e
falando, vós não me ouvistes.
INTRODUÇÃO
I. OS
RECABITAS
Segundo o Dicionário Bíblico Baker, os recabitas são “uma família
ou, talvez, uma ordem, que tem as suas origens em Jonadabe (2Rs 10), um filho
queneu ou descendente de Recabe (veja 1Cr 2.55), cujos integrantes são zelosos
pelo Senhor”. Eles são citados no capítulo 35 do livro de Jeremias como exemplo
para Judá. O profeta, mediante a orientação do Senhor, usa esse grupo com a
finalidade de proferir uma mensagem ao povo de Judá. No entanto, pouco se sabe
sobre a origem deste grupo, mas o que se sabe é suficiente para chamar a
atenção, principalmente pelo compromisso que tinham com o seu modo de viver que
receberam de seus patriarcas.
2. Como
viviam os recabitas.
Eles levavam uma vida simples e isso se deu porque Recabe,
seu líder-fundador, estabeleceu limites com a intenção de protegê-los da
imoralidade. Eles habitavam em tendas e viviam como peregrinos, andando pela
terra, daí porque não construíam, não plantavam e nem cultivavam vinhas (Jr
35.7). A maneira de
viver deles era fruto de uma decisão pessoal a partir de seu líder. Não era uma
exigência de Deus, já que o seu povo recebeu promessas de que na Terra
Prometida teria casas bem construídas, plantações em abundância, bens dos mais
diversos e fartura de alimento (Dt 6.11,12; 7.13). A vida dos recabitas se
assemelha, em certa medida, com a vida dos nazireus, pois também viviam em
abstinência de vinho e com hábitos que os distinguiam da maioria das pessoas
(Jz 6; Jz 13.4-7; 1Sm 1.11).
3. Os
recabitas e os seus valores.
A identificação dos valores dos recabitas passa,
em primeiro lugar, por relembrar, ordenadamente, daquilo que eles abriram mão
em cumprimento à ordem de seu líder-fundador. Já sabemos que os recabitas não
bebiam vinho, não construíam casas e não plantavam vinhas. Deus não exigiu que
este grupo vivesse dessa forma, esta atitude parece exagerada e sem propósito.
Contudo, no que se refere a não beber vinho, essa comunidade estava obedecendo
a voz de seu líder em uma orientação de sabedoria e que não desonrava a Deus. Quanto
a não construir casas, eles demonstraram desapego às coisas transitórias desta
vida. Inquestionavelmente,
essas atitudes estiveram pautadas em valores que fundamentavam a vida dos
recabitas, tais como: obediência; limites a serem observados; vida separada e
prevenir-se para não agir imoralmente e não cair na idolatria. Estes valores
contribuíram para que Jeremias tomasse esta comunidade como exemplo de
fidelidade e de advertência a Judá.
“O pai de
Jonadabe e fundador da família dos recabitas. Recabe pode ter sido de uma das
famílias de queneus que entraram na Palestina com os israelitas (1Cr 2.55). Nos
dias do reino dividido, Recabe determinou que a causa da apostasia e da
imoralidade do povo era a cultura palestina, e comandou seus filhos a voltarem
ao seu antigo modo nômade de vida com toda sua simplicidade. Nos dias de Jeú,
Jonadabe, o líder dos recabitas, auxiliou aquele rei em sua destruição ao culto
a Baal (2Rs 10.15,23). Nos dias de Jeremias, o profeta usou os recabitas como uma
lição objetiva. Ele os levou até a Casa do Senhor, e lhes ofereceu vinho. Eles
recusaram por causa de sua lealdade para com o seu ancestral Recabe, e sua
ordem. Jeremias usou a fidelidade deles como uma censura à infidelidade de
Israel para com o Senhor. Por causa de sua fidelidade, o Senhor lhes prometeu:
‘Nunca faltará varão... que assista perante a minha face todos os dias’ (Jr
35.19). Diz-se que Rab Judah registrou que as filhas recabitas se casaram com
os levitas, e assim esta linda promessa foi cumprida. Hegessippus disse que
‘sacerdotes recabitas’ intercederam por Tiago, o irmão do Senhor Jesus Cristo,
mas não conseguiram salvar sua vida. Malquias, ‘o
filho de Recabe’, reparou a Porta do Monturo de Jerusalém sob o governo de
Neemias (Ne 3.14). Ele pode ter sido o líder dos recabitas depois do exílio.”
(Dicionário Bíblico Wyclitfe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.1653).
SUBSÍDIO I
II. JEREMIAS
E OS RECABITAS
Em obediência à ordem divina, Jeremias levou “os da casa
dos recabitas” à “Casa do Senhor, à câmara dos filhos de Hanã” (Jr 35.1-4).
Sobre Hanã, a mesma referência bíblica informa que Jigdalias foi o seu pai,
além de dizer que ele foi “homem de Deus” o que aponta para a possibilidade de
ele ter sido um profeta e que a sua câmara ficava “junto à câmara dos
príncipes”, o que se leva a crer ter sido ele uma pessoa de grande influência e
que respeitava o ministério de Jeremias (1Sm 2.27; 9.6,8,10; 1Rs 12.22). Frente à
proposta do profeta para que eles tomassem vinho, os recabitas não só
rejeitaram, como reafirmaram o compromisso com os ensinamentos de seu
líder-fundador, sem deixar de mencionar que estavam em Jerusalém de passagem,
isto é, não tinham nenhuma intenção de fazer alianças duráveis (vv.6-11).
Depois disto, o texto informa que Jeremias recebeu a mensagem de Deus a ser
transmitida a Judá com base nesse episódio (vv.12-15), seguido da promessa de
Deus aos recabitas pela sua fidelidade (vv.16-19). Essa estrutura do texto
refere-se à atitude de Jeremias em usar a fidelidade dos recabitas como exemplo
para Judá.
2. O exemplo
dos recabitas.
O exemplo dos recabitas é mais um ato simbólico do ministério de
Jeremias e, naturalmente possui alguns elementos que, além de importantes, são
também muito bem empregados no texto bíblico. No entanto, mais importante que o
seu aspecto literário, é identificar a motivação e o propósito de Deus, e
consequentemente do profeta já que ele estava sob a sua ordem (Jr 35.1,2). É possível
perceber o propósito no uso do exemplo dos recabitas. Deus já vinha usando os
profetas para falar a Judá há algum tempo, mas sem mudança alguma em suas
atitudes, como se vê nas expressões: “vós não me ouvistes [...] mas não
inclinastes os ouvidos, nem me obedecestes a mim [...] mas este povo não me
obedeceu [...] pois lhes tenho falado, e não ouviram; e clamei a eles, e não
responderam” (vv.14-17). Deus também mostrou a fidelidade dos recabitas em
contraste à indiferença de Judá diante da sua Palavra, com o propósito de
ativar a consciência de seu povo, sob a promessa de não o tirar de sua terra
(v.15).
3. A
mensagem.
Ao ressaltar a fidelidade dos recabitas, Jeremias acentuou a
desobediência do povo de Judá. Ali estava, diante de todo o povo, um exemplo
vivo da fidelidade de um grupo às ordens de seu líder, já morto há cerca de
dois séculos, contrastando com a infidelidade de Judá frente ao Deus vivo e
Todo-Poderoso. Enquanto os
recabitas guardavam, com diligência, uma tradição humana, o povo de Judá
desprezava a Lei do Eterno. Portanto, a mensagem é a de arrependimento, não
destoando das demais que já havia transmitido e nem das que ainda transmitiria.
A expressão “convertei-vos” aponta para o conteúdo da mensagem, enquanto
“madrugando” indica a urgência, a seriedade e a insistência de Deus com o seu
povo (v.15). Sendo assim,
o tema central neste ato simbólico a partir do exemplo dos recabitas, é a
infidelidade de Judá e o seu chamado ao arrependimento. Entretanto, os ouvidos
e o coração fechados não contribuíram para que o povo se arrependesse, vindo
então o juízo, ainda que mensagem tenha sido anunciada (v.17).
“Os
recabitas permaneceram leais às suas convicções, recusando-se a desobedecer às
regras estabelecidas pelo seu ancestral. (1) Jonadabe
tinha dado estas regras para que os seus descendentes pudessem manter um estilo
de vida simples, separados dos Ímpios cananeus e evitando o modo maligno de
vida que os israelitas haviam adotado como resultado de sua constante rebelião
e incredulidade para com Deus. A abstinência de vinho os ajudava a evitar a
imoralidade da adoração a Baal, a qual envolvia frequentemente a embriaguez e o
comportamento lascivo. As outras restrições praticadas pelos recabitas os
ajudavam a escapar das influências da degradação espiritual, moral e social em
sua própria nação. (2) Embora
algumas das regras dos recabitas não precisem ser seguidas pelos cristãos hoje,
seu objetivo de permanecerem separados das crenças e comportamentos maus e
iníquos ainda deve ser o objetivo dos verdadeiros servos de Cristo. Como
Jonadabe, os pais devem ter padrões para os seus filhos que os ajudem a se
manter fiéis a Deus e à sua Palavra. 35.19 — A
fidelidade dos recabitas ao seu antepassado seria recompensada. Eles sempre
teriam descendentes que serviriam a Deus. Todos os servos de Cristo que permanecerem
leais aos padrões, convicções e princípios piedosos por respeito a Deus, à
igreja e aos pais, receberão a bênção e as recompensas de Deus.” (Bíblia de
Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.955).
SUBSÍDIO II
III. UM
CHAMADO À SANTIDADE
Santidade é aquilo que é próprio do que é santo. Quando relacionada
a Deus, a santidade é um de seus atributos, geralmente relacionado ao aspecto
moral, embora as suas implicações sejam muito mais amplas. A santidade
diz respeito também ao que ou a quem está próximo de Deus, como o seu povo que,
além de ser convocado a viver em santidade e denominado como “nação santa” (1Ts
5.23; 1Pe 2.9). Santidade é a qualidade de alguém que se entrega sem reservas a
Deus e para Ele vive de forma exclusiva, com vistas a agradá-lo.
2. Santidade
como fruto da fidelidade.
Santidade e fidelidade são virtudes que o Espírito
Santo desenvolve na vida do crente. Mas qual a relação entre santidade e
fidelidade? O termo fidelidade vem do latim fidelis e diz respeito a quem é
fiel, leal, constante, consistente e comprometido com algum compromisso
assumido. Os recabitas são um bom exemplo de fidelidade, pois, diante da oferta
feita por Jeremias para que eles tomassem vinho, eles preferiram manter-se
firmes em seguir o compromisso de honrarem a diretriz de um líder que já não
estava entre eles (Jr 35.8). Daniel, o
profeta, também serve como um exemplo de que a fidelidade é a base sólida de
uma vida construída no propósito de honrar a Deus com uma vida de santidade,
pois, no mesmo contexto de Jeremias, nos dias do rei Jeoaquim, junto de outros
nobres, ele foi levado à Babilônia e, longe de sua terra, teve a possibilidade
de se contaminar com as suas iguarias. Entretanto, decidiu firmemente não o
fazer, mantendo-se fiel a Deus e em santidade (Dn 1.1-8).
3. A
santidade que abençoa.
Depois de mostrar o contraste entre a fidelidade dos
recabitas e a infidelidade de Judá, o Senhor vaticinou o mal que viria sobre o
seu povo e o bem que faria aos filhos de Jonadabe (Jr 35.17-19). A fidelidade e
a vida separada dos recabitas atraiu a atenção de Deus que garantiu a
perpetuação deste povo, somada à promessa de que os seus descendentes
assistiriam em sua presença (v.19). Deus quer
que o seu povo seja santo e aos que fazem a sua vontade têm a promessa de que
permanecerão para sempre (1Ts 4.3; 1Jo 2.17). Portanto, a santidade e a
fidelidade agradam a Deus e permitem que os crentes sejam beneficiados com as
bênçãos divinas.
“No sentido
bíblico, a palavra ‘santificação’ relaciona-se diretamente com as palavras
hebraicas e gregas para designar ‘santo’. Apesar da ênfase contínua de muitos
escritores de que ‘santo’ fala de separação e que ‘ser santo’ significa ‘ser
separado’, os termos bíblicos são relacionais e falam principalmente de
pertencimento. ‘Ser santo’ (santificado) significa ‘pertencer a Deus’; a
separação segue-se apenas quando se estabelece a exclusividade do
relacionamento. A gradação
do sacerdócio do AT em níveis de santidade que capacitava a entrada e o serviço
em menor ou maior intensidade da presença de Deus, ressalta ainda mais essa
qualidade dinâmica da santidade. Embora todo o povo de Israel fosse santo
(pertencente ao Senhor Deus), os sacerdotes desfrutavam de um grau mais alto de
santidade do que o israelita comum. Nos cargos dos sacerdotes, o sumo sacerdote
passava por rituais mais rígidos de consagração, visto que somente ele poderia
ministrar na presença mais intensa de Deus (Lv 16.1-17). Os
israelitas comuns possuíam um nível mais baixo de santidade que os levitas e os
sacerdotes, mas podiam, individualmente, adquirir maior nível de santidade
através da obediência. Além disso, votos especiais — como o do nazireu, por
exemplo — aumentavam a qualidade do israelita comum como santo.” (Adaptado de
Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.451).
SUBSÍDIO III
CONCLUSÃO
HORA DA
REVISÃO
Escola Bíblica ︱4º Trimestre de 2025︱Jovens︱Exortação, Arrependimento e Esperança – O Ministério Profético de Jeremias ︱Neweb ︱Compromisso com a Palavra
ARQUIVOS:
PDF DO ESBOÇO DA LIÇÃO
VIDEO DO ESBOÇO DA LIÇÃO
Pb. Rogério Faustino
Neweb

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